Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, eu escolhi essa data para finalizar essa fic porque pra mim é sempre uma nova chance para se seguir em frente quando completamos mais um ano de vida. Se me contassem hoje como seria essa historia no momento em que comecei, acho que poderíamos ter um final totalmente diferente e não falo da historia e sim da vida, mas não estamos aqui pra falar de mim né!!!! Eu só queria agradecer a cada uma de vocês que estiveram aqui comigo em cada linha e em cada palavra, eu sou muito feliz e serei ainda mais assim como vocês, meus amores, aqui deixo mais um fim mais um legado de amor e espero que vocês sejam felizes com esse final como eu fui fazendo essa historia.



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— Você também vai me renegar? - João o olhava ir.

Max o olhou e sorriu.

— Foi você quem nos deixou há muito tempo!!! - olhou a família que ele tinha construído. - Eu ligo quando quiser ver a minha irmã!!!

João deixou que as lágrimas viessem quando viu o carro sair com seus filhos e ele se arrependeu amargamente se recordando das palavras da filha. "Você não terá uma primeira e nem uma última chance"... João já tinha ido preparado para a rejeição dos filhos ou pelo achava que estava preparado, mas na verdade nunca estávamos preparados para ser renegados por nossos próprios filhos.

Ele sabia que tinha errado, mas ele queria uma chance, uma última chance que fosse, mas tinha recebido o desprezo de sua própria filha a quem ele tinha feito mais mal na vida, ele não tinha perdão e não o merecia, mas ele queria ser um pai melhor ele queria poder provar que era outra pessoa, mas já era tarde demais. Norma o tocou no braço e o chamou para irem embora e ele apenas voltou para pegar suas coisas que ficaram sobre a mesa e pegou a água que tinha comprado e dali se foi com o coração destroçado por suas próprias escolhas e ações.

(...)

Quando o carro de Victória parou em frente a casa, Maria não aguentou mais e saiu correndo pelo meio do pastos, Victória até tentou ir atrás dela, mas Max a segurou dizendo que ela precisava ficar um pouco sozinha e ela mesmo como coração apertado querendo ir atrás de sua menina mais não foi. Maria correu muito em meio às lágrimas e quase não conseguia ver para onde estava indo até que tropeçou em uma pedra e foi de barriga no chão.

— Aaiiii. - falou num soluço.

— A princesa precisa de ajuda? - a voz soou.

Maria tentou levantar mais a dor passou por seu corpo todo e Frederico a pegou nos braços como se fosse uma criança, ela se agarrou a ele e chorou mais ainda deitada em seu ombro. Frederico a tinha visto correr em desespero e achou melhor ir atrás dela, sabia que para ela estar daquele modo tudo tinha dado errado, ou melhor, não podia dar certo com um pai como João.

Ele não tinha se manifestado diante da decisão deles mesmo ficando chateado, Frederico sabia que eles precisavam estar cara a cara com João e por isso não fez nenhuma cena, apenas ficou em completo silêncio. Ele caminhou com sua menina até uma fonte que tinha ali e sentou com ela em suas pernas e a olhou, tinha os joelhos machucados e ele sorriu se lembrando de um passado não tão distante assim.

— Há anos atrás você veio correndo até mim e machucou a perna do mesmo jeito!!! - começou a falar. - Eu disse pra você que não era pra ficar correndo daquele jeito e você se lembra o que disse pra mim? - a queria calma.

Maria o soltou e levantou a cabeça o olhando nos olhos, o rosto marcado pelas lágrimas e os olhos inchados pelo choro era o único que se via naquele rosto lindo que ela tinha, ele levou a mão a seu rosto limpando e deu um meio sorriso para sua menina.

— Você se lembra?

— E-eu disse que você não me amava e que era pra comprar um cavalo e colocar no meu lugar!!! - soluçou mais enquanto respirava.

Ele riu mais ainda.

— Vê se pode uma coisa dessas!!! - não aguentou a risada.

— Mas você é o único que me ama... - falou sentida. - O único que é meu pai, que cuidou de mim, que me amou e o único que eu quero por perto!!! - disse com certeza. - Aquele homem nunca vai ser nada meu, ele é um monstro. - o apertou em seus braços.

Frederico sabia que ela sofria desde que tinham contado a verdade para ela, Maria tinha exigido saber como tinha ido parar nos braços de Frederico e eles sem escapatória contaram a ela como tinha se passado e desde então ela andava um pouco mais calada.

— Eu sempre vou te amar porque você é a luz dos meus olhos a menina que me salvou!!! - acariciava as costas dela. - Deixa o papai limpar esse joelho, está doendo?

Ela se afastou de novo e negou com a cabeça o fazendo rir, ele pegou o lenço do bolso e o molhou jogando água na perna dela que o observava cuidar de sua perna, ela olhou a mão e também tinha machucado. Frederico cuidou da perna dela e logo da mão e ela não mais chorou, ele sorriu para ela tocando seu rosto e disse com certeza.

— Você é amada e não só por mim, sua mãe e seus irmãos amam você e você nunca pode esquecer-se disso!! - beijou seu rosto. - Lembre-se que nunca vamos comprar um cavalo pra por em seu lugar!!!

Ela teve que rir do que ele dizia e o beijou muito dando a ele todo o amor que sempre tinha recebido e ele também deu a ela todo o amor que tinha para ela. Eles ficaram ali conversando por um tempo e ela contou como tinha sido o encontro e ele apenas ouviu sem dizer nada, depois ele a levou para casa nos braços e ela adorou aquele chamego todo.

Victória quando os viu entrar se preocupou com a filha e ele a sentou no sofá beijou a boca de seu e sentou ao lado dela.

— O que aconteceu meu amor? - tocou o rosto dela.

— Eu só cai!! - suspirou.

— Ela está bem, queria só um carinho e acabou caindo. - brincou piscando para ela.

Victória puxou sua menina para seus braços e os dois a agarraram e beijaram muito, não precisava de palavras, apenas o amor se fazia necessário naquele momento. Max que estava com os gêmeos comendo na cozinha logo veio e os viu ali agarrado e se manifestou querendo também e os menores correram até eles e pararam diante do machucado de Maria.

— É dodói? - Bernardo falou.

— Sim... - ela falou com calma agarrada na mãe.

Laura sorriu e com o dedo tocou bem em cima do machucado dela e Maria pulou a fazendo rir mais ainda.

— É dodói!!! - falou sacana.

— Minha filha, não seja maldosa com sua irmã. - Victória a corrigiu.

Maria a puxou para seus braços e a encheu de beijos fazendo com que ela gargalhasse mais ainda e Bernardo também quis colo e ela o puxou, mas ele acabou por bater em sua perna a fazendo gemer de dor. Frederico e Victória se preocuparam com ela e queriam pegar as crianças, mas ela não permitiu e disse que estava tudo bem mesmo sentindo arder, Max também se juntou naquele momento gostoso e eles ficaram rindo e brincando com as crianças que só faziam rir.

Eles eram uma família e mesmo com tantos problemas os rodeando, eles eram felizes e conseguiam driblar qualquer obstáculo juntos. Maria do Carmo chegou ali com um sorriso bem grande e os viu.

— Hein que ta faltando alguém aí!!!

Eles gritaram o nome dela e ela correu para eles se jogando e a risada foi solta, por que nada é mais importante do que o amor de família, amigos e pessoas que nos fazem bem. Nem sempre temos uma primeira, segunda ou até mesmo uma última chance, mas todo sacrifício é válido quando se ama e se quer uma pessoa a seu lado.

João não foi digno de uma última chance, mas Cristina sim e ela iria batalhar todos os dias para ser uma grande mãe e seria muito feliz ao lado da única pessoa que lhe importava: Maria. Eles ficaram ali se amando e sorrindo porque era disso que eles precisavam sempre!!!

FIM!FIM!FIM!


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