Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

"Um coração ruim não se importa com nada e nem por ninguém!"



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— Frederico, sou eu, Cristina!!!

Frederico suspirou por achar que ela estava do lado e ele tivesse que devolver a filha e disse:

— Já vou sair com ela... - olhou para Maria.

— Não precisa porque eu não vou!!! - foi direta.

— O que? - falou estranhando aquelas palavras dela.

— Isso mesmo que ouviu, eu não vou!!! - e do nada a ligação foi encerrada o deixando sem saber o que dizer a Maria ou o que pensar das palavras dela.

Frederico estava atônito com o que Cristina era capaz de fazer, mas deixar a filha? Era demais e ele colocou Maria sentada no sofá e discou o numero dela novamente, mas somente deu caixa postal e ele respirou pesado tentando entender o que ela queria com aquilo e ao olhar para a filha a viu com os olhos cheios de lágrimas.

— Ela me deixou aqui? - falou já deixando as lágrimas rolar.

— Meu amor, eu não sei o que aconteceu, mas ela deve ter um motivo. - falou sentando ao lado dela. - Eu vou descobri o que aconteceu e enquanto isso você fica aqui com papai ta? - falou todo amoroso e ela foi pro colo dele o abraçando enquanto chorava.

Frederico sentiu o corpo todo tremer e a amparou em seus braços dando a ela o conforto que necessitava naquele momento e não conseguia entender o que tinha acontecido ali, mas sabia que Cristina estava armando algo e ele iria descobrir, respirou fundo e ficou ali junto a ela sem dizer nada por longos minutos até que ela pediu para ir para o quarto e ele subiu para falar com Victória. Ela o olhou e deu um meio sorriso a ele que foi até a cama.

— Ela já foi? - deu os braços para que ele fosse deitar.

Frederico deitou junto a ela e tocou sua barriga acariciando com todo seu amor, suspirou e logo a olhou.

— Cristina não veio!!!

— O que? Como assim não veio? - arregalou os olhos.

— Ela simplesmente ligou e disse que não viria, não deu uma justificativa e apenas desligou o telefone.

Victória sentiu algo estranho naquela historia e se afastou um pouco mais dele.

— Tem algo ai Frederico, ela lutou tanto pra se esconder com sua filha e agora simplesmente não aparece para buscá-la? - passou a mão no cabelo. - Ela está armando.

— Seja o que for que ela esteja amando, ela não vai conseguir. - foi firme em suas palavras. - Ela tem mais a perder que eu ou nossa filha!!!

— Frederico, precisamos cuidar de nossas crianças ainda mais. - falou com medo. - Ela é uma cobra e eu tenho medo.

Frederico tocou o rosto de seu amor e prometeu.

— Ela não vai chegar perto de nenhum de vocês ou eu acabo com ela!!!

— Vamos falar com o advogado agora mesmo!!! - disse firme. - Ela não pode simplesmente abandonar a menina aqui e sumir, ela é uma morta viva e isso complica muito mais a situação dela.

— Vamos falar com o advogado que eu quero a guarda da minha filha. - falou certo do que queria. - Você me ajuda nisso?

Ela sorriu e o beijou na boca.

— Meu amor, ela é um pedaço seu e eu amo tudo que vem de você!!! - falou toda amorosa e ele sorriu a beijando.

— É por isso que eu te amo tanto!!! - beijou mais ela ficando parcialmente sobre seu corpo. - Amo muito... - falou cheio de desejo e beijou o seio sobre a camisola. - Como me faz falta... - deixou um pouco de lado os problemas porque sabia que viria mais dali em diante. - Eu vou chupar só um pouco ta, amor? - falou cheio de desejo e ela sorriu assentindo.

Frederico abaixou a camisola dela e com cuidado se deliciou com os seios dela, era tão perfeita e logo seus seios estariam maiores e ele ficaria ainda mais louco por não poder tocar quando os nenéns chegassem e por isso aproveitou da companhia de seu amor que gemeu sentindo o corpo todo tremer e a garganta secar com as sugadas dele. Victória abriu as pernas e o fez colocar a mão ali, se ele estava com falta ela também está e o dobro dele.

Frederico acariciou de leve a intimidade de seu amor porque sabia que ela não poderia se alterar demais e ele sentiu a mão dela dentro de sua calça e os dois se deram prazer com calma somente para saciar parcialmente o desejo dos corpos. Depois tomaram um banho sorrindo e esperaram pelos filhos que logo chegaram da escola e eles anunciaram que teriam dois irmãos e não um só, eles ficaram eufóricos e agarraram Victória a enchendo de beijo.

Ela sorriu encantada com tanto amor e até a pequena Maria do Carmo sorriu deixando que a falta da mãe fosse colocada de lado por um momento e aproveitou daquele momento de amor com sua família. Eles ficaram juntos por um longo tempo e logo Frederico e Victória foram resolver com o advogado a situação de Maria, eles deixaram bem claro que queriam a guarda da menina e que Cristina pagasse por aqueles dez anos de ausência se fingindo de morta. E o tempo se foi.

(...)

UM MÊS DEPOIS...

Victória já estava de alta e tinha voltado as suas atividades na empresa, Frederico se revezava entre a cidade e sua fazenda porque não queria ficar longe dos filhos e muito menos de Victória, o processo contra Cristina seguia e ela não tinha dado as caras ainda e isso os preocupava muito. Eles sabiam que aquele silencio todo não era boa coisa ele tinha receio de deixar os filhos sozinhos, Maria se adaptava bem na casa e eles a colocaram na mesma escola dos filhos e ela seguia sempre perguntando da mãe e Frederico tentava sempre dar a melhor resposta para que ela não sofresse tanto, mas ela sempre chorava.

Naquela tarde Victória estava em sua sala e revisava alguns papeis importantes que não poderia deixar para trás, estava concentrada que nem percebeu que a porta foi aberta com uma violência absurda e somente assim ela olhou para ela que tinha o rosto vermelho de raiva.

— Cristina... - ficou de pé no mesmo momento.

— Desgraçada!!! - rosnou indo até Victória e sentando o tapa em sua cara.

Victória não demorou nada a racionar e sentar dois tapas de volta em sua face.

— Não toque em mim!!! - Victória gritou com raiva.

Cristina no mesmo momento sacou de sua arma e apontou para ela que congelou levando a mão de imediato a barriga com medo do que viria dali, mas ela sentia que não seria nada fácil...


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