Prisioneira do Passado! escrita por Débora Silva


Capítulo 3
#PrisioneiraDoPassado - 3




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— A menina viu e com certeza sua querida Inês ira ficar sabendo!

Loreto sorriu.

— Ótimo! Agora vamos embora! - e sem se despedir de mais ninguém eles se foram deixando uma Inês desesperada e um Victoriano cheio de remorso por sua menina ter presenciado uma cena como aquela.

[...]

MAIS TARDE DAQUELE DIA...

Victoriano passou o resto do dia no escritório e as meninas com a babá, Inês dormiu a metade do dia junto a sua menina tentando acalmar todos os sentimentos dentro de si e quando a hora do jantar ela desceu junto a filha em seus braços e todos jantaram e silencio nem as meninas falaram apenas se ouvia os resmungos de Ana que não parava quieta enquanto fazia uma bagunça comendo sua papinha.

Quando o jantar terminou Inês deixou Ana com Victoriano e levou as meninas para cima e colocou o pijama e Constança e depois de beijar seus cabelos e deixar o desenho ligado ela saiu com Cassandra que estava mais caladinha.

— O que aconteceu meu amor? O jantar não estava bom? - falou assim que a colocou em cima da cama.

Cassandra respirou alto e disse:

— Inês, meu pai pode beijar outra mulher que não seja você?

Inês sentiu o coração acelerar, mas tentou responder da melhor maneira possível para entender onde ela queria chegar.

— Meu amor, ele pode beijar você e suas irmãs, ele pode sim! - colocou a blusinha do pijama.

— Não, Inês, é outra mulher... - ela tentou explicar. - Tipo a Débora que estava aqui.

Naquele momento ela parou de vestir a calça nela e a olhou nos olhos.

— O que você viu? - tentou controlar sua voz para não assustá-la.

Cassandra ergueu a perna e ela terminou de colocar a calça e ela deitou cheia de medo, Inês percebeu e sentou acariciando os cabelos dela, mas a olhava nos olhos.

— Diz... Eu não vou brigar com você! - a volta era mansa para ela.

— E nem com meu pai? - os lábios de Inês tremeram no mesmo momento.

— Nem com seu pai! - falou com muito custo.

— Eu entrei no escritório e a aquela mulher estava pelada e beijando o meu pai...

Inês não se conteve e se levantou fazendo ela se senta cheia de medo.

— Mas ele me disse que foi um mal entendido que não era para mim te contar.

Inês foi até ela e a beijou a fazendo deitar novamente e a cobriu.

— Não se preocupe que não vou brigar com ele pode dormir tranquila! - sorriu e beijou mais ela. - Eu te amo muito!

— Eu também te amo muito! - beijou Inês e depois virou de lado fechando os olhos.

Inês deixou a luz do abajur acesa e saiu apagando as outras tinha as mãos tremendo mais se controlou, passou no quarto de Ana e a viu adormecida no berço e foi direto para o quarto e ele não estava com o coração acelerado e os olhos fervendo de ódio e ela desceu encontrando apenas a luz do escritório acesa e quando se aproximou ouviu..

— Débora, não! - ele dizia e aquela foi a gota que encheu o copo e ela entrou como um furação batendo porta e ele a olhou assustado.

— Desliga agora!

— Inês...

Ele ia falar mais ela gritou de novo indo até ele.

— Desliga! - ela pegou o telefone da mão dele e jogou na parede.

— O que é isso? - estava indignado com a atitude dela. - Ficou doida mulher?

— Doido ficou você de colocar a sua amante aqui dentro de nossa casa e ainda deixar a nossa filha ver essa pouca vergonha! - falou alterada com os olhos pegando fogo.

Ele ficou branco então a filha tinha contado para ela.

— Eu posso explicar!

— Explicar o que? Que você trouxe aquela vadia para dentro de nossa casa e deixou nossa filha te ver? Eu bem ouvi o modo como ela se insinuou pra mim sobre você! - ela ofegava e o olhou ali em silencio e não aguentou sentou tapa nele onde pegou e ele a segurou pelos braços.

— Para com isso! - a sacudiu que começou a chorar.

— Eu te dei tudo todos esses cinco anos Victoriano, quantas vezes você me maltratou, me machucou com raiva e eu estou aqui porque eu te amo e agora você me trai assim com uma rameira! - disse decepcionada. - Você grita comigo quando chega bêbado e eu não posso nem te perguntar onde estava que é capaz até de me bater... - as lágrimas rolavam por seu rosto.

— Não diga uma coisa dessas, eu nunca te bateria e nem te trairia assim depois de tudo... - a segurava com força.

— Isso não é amor! - ela tentou se soltar ele estava a machucando. - Me solta!

— É amor sim! - a segurou mais junto dele. - Eu te amo toda uma vida e nunca mais vou permitir que vá embora da minha vida para ficar com outro homem como fez no passado! - ele a beijou com força e ela se soltou quase caindo no chão.

— Não vai tocar em mim depois de ter beijado aquela mulher e feito mais sei lá o que! - o olhava com o rosto banhado de lágrimas. - Eu não vou mais suportar nada de você! Eu não quero mais ser prisioneira de um passado maldito como o meu e nem vou ficar com você se continuar a ser esse homem! - soluçou. - Eu quero o meu Victoriano, o meu!

— E eu quero a minha Inês! - ia se aproximar mais ela recuou. - Eu não te traio com Débora e nem com mulher alguma, eu estou aqui mais uma vez para te pedir perdão. - ajoelhou na frente dela e a segurou pela cintura. - Eu nunca mais te machuquei... Foi só no começo do nosso casamento, mas porque ficavam dizendo coisas de você que eu não podia suportar e eu te pegava apenas isso... Eu te amo, Inês, por favor, acredita em mim. - pediu desesperado. - Eu nunca vou te trai, nunca!

Ela o olhou com os olhos vermelho e inchado de tanto chorar era prisioneira do passado tão doloroso que ela não conseguia entender como uma pessoa que diz amar machuca, humilha e faz coisas tão decepcionantes para quem jura amar que chega a ser difícil de acreditar que se exista amor puro e verdadeiro...


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