Prisioneira do Passado! escrita por Débora Silva
Já no escritório Victoriano e Loreto estavam sentados conversando quando Loreto diz:
— Você sabe onde Inês esteve durante aquele ano todo em que ela te largou? - Victoriano o olhou não gostando daquele assunto.
— Ela precisou ir! - foi tudo que ele respondeu.
— Victoriano, se me permite dizer com toda confiança que temos um no outro! - ele se arrumou na cadeira. - Você nunca ficou curioso por saber com quem ela foi? Pois todos diziam naquela época que ela te trocou por outro e mesmo assim você anos depois casou-se com ela.
— Eu a amo e Inês nasceu para ser minha e se não for não vai ser de mais ninguém! - foi rude e Loreto percebeu ali que seus planos seriam um pouco mais complicados de se realizar.
— Eu penso que se uma mulher é destinada a nós ela nunca deve ir! - falou querendo as reações de Victoriano.
— Todos nós temos um passado, Loreto! - tomou mais de seu copo. - Inês, não é diferente e agora ela é minha e vai ser assim para sempre!
— Você fala com se fosse o dono dela! - era uma clara reclamação, mas Victoriano não percebeu.
— Eu falo porque eu sou! - naquele momento a porta se abriu e Inês entrou com a filha nos braços. - Algum problema? - se levantou de imediato.
— O almoço está servido, eu… Eu só vim avisar! - falou com receio de ter atrapalhado eles.
Victoriano se aproximou dela e pegou novamente a filha que deu os braços a ele e depois olhou Loreto.
— Então vamos almoçar! - falou e saiu junto a Inês.
Loreto ficou a observar o modo como ele tinha dito e se comportado frente a ela e logo saiu atrás dele, sentou ao lado de Débora que o esperava com um sorriso no rosto. O almoço seguiu cheio de conversa das meninas que estavam curiosas falando de tudo ao mesmo tempo.
Inês estava incomodada e pouco falou naquele almoço e Victoriano percebeu mais não entendeu qual o motivo dela estar daquele modo, Débora olhava para Victoriano e num momento de loucura ela arrancou sua sandália e levou o pé ao membro dele que engoliu em seco aquele atrevimento dela que ria do desespero dele.
Ele levou a mão para debaixo da mesa e discretamente tirou o pé dela dali e começou a suar e pediu a Deus que aquele almoço terminasse logo de uma vez, pois não aguentaria aquela provocação e tinha medo que Inês percebesse e ficasse furiosa por algo que ele nunca deu liberdade e ainda pior ela estava ali fazendo na frente de seu marido.
— Está tudo bem, Victoriano? - Débora perguntou cínica enquanto continuava com o pé nele.
Inês olhou de imediato para ele parando de dar comida a Connie.
— E-Esta... - tinha o rosto vermelho.
— Papai, ta dodói? - Connie perguntou inocente e ele sorriu.
— A minha praga é outra! - falou sem pensar.
Cassandra que comia quieta deixou que seu garfo caísse e quando abaixou no chão viu aquela cena e nada entendeu tinha apenas sete anos e levantou encarando o pai e quando ia falar a empregada entrou dizendo que tinha uma ligação e ele se levantou dando graças a Deus e saiu depois de se desculpar. Débora com seu jeito sonso também pediu licença com a desculpa que seu telefone também tocava e saiu deixando apenas Loreto e Inês na mesa.
— Eu posso ir ver meu desenho, Inês? - Connie pediu e Inês sorriu beijando seu rosto.
— Não quer mais comida? - ela negou com a cabeça. - Então pode ir peça a Jacinta ligar para você!
Ela desceu da cadeira com a ajuda dela e Cassandra também pediu permissão para sair deixando Inês ai a mercê das palavras de Loreto que a olhou e sorriu malicioso.
— Você poderia me dar um pouco de comida na boca também o que acha? - ela o olhou e se levantou no mesmo momento e ele levantou atrás e a segurou puxando para ele.
— Me solta! - sentia tanto medo.
Loreto cheirou o pescoço dela que o empurrou querendo se soltar tinha nojo dele e de suas mãos.
— Você cheira a sexo... - chupou o pescoço dela. - Eu quero você de novo Inês! - ele a puxou para um dos cômodos a arrastando enquanto ela tentava se soltar a todo custo e já dentro daquele quarto ele a prensou contra a parede beijando ela onde conseguia enquanto ela já chorava tentando se soltar.
[...]
NO ESCRITÓRIO...
Débora estava agarrada ao pescoço de Victoriano e mesmo ele resistindo a ela, ela estava ali empenhada em tê-lo, mas ele não a queria e demonstrava em suas palavras e gestos.
— Me solte! - segurava os braços dela. - Débora, não me faça ser rude com você! - falou já ficando sem paciência.
— Eu sei que me quer assim como eu quero você... - abaixou a mão e pegou em seu membro que estava semi-duro. - Olha só que esta animadinho...
Ela sorriu ardilosa, mas Victoriano suspirou era homem e ela não era nenhuma mulher feia pelo contrario era linda e tinha lá suas "qualidades" a mostra para que todos vissem, mas ele era um homem casado e jamais faria semelhante barbaridade para magoar o seu amor e com muito custo ele se soltou dela e foi para o outro lado, mas ela não iria desistir e abaixou as duas alças de seu vestido mostrando seus seios a ele que respirou fundo com a ousadia dela.
— Débora...
Débora estava disposta a tudo e se jogou novamente nos braços dele e o beijou na boca mesmo resistindo e foi nesse exato momento em que Cassandra entrou chamando pelo pai...
— Papai... - ela arregalou os olhos com aquela cena.
[...]
NO OUTRO COMODO...
Loreto rasgou a blusa de Inês que chorava e naquele momento pensou em sua filha que estava a poucos metros dali e ela ouviu o choro dela e como se uma força viesse de dentro para fora ao ver Loreto abrir suas calças e ela o chutou bem ali no meio das pernas e nem pensou apenas saiu correndo daquela sala e pegou sua filha subindo para o quarto e ali se trancou tentando controlar seu choro enquanto Ana a sentia tão nervosa que chorava junto a mãe...
[...]
— Cassandra...
Débora se virou cobrindo os seios e como pode se recompôs e Cassandra chorou vendo aquela cena e correu dali com ele indo atrás dela e Débora sorriu vitoriosa porque sabia que Inês iria ficar sabendo e esse era meio caminho andado para ela. Victoriano pegou a filha no jardim e a segurou em seus braços.
— Filha, por favor...
— Me solta! - ela esperneou nos braços dele.
— Me ouve, por favor, me ouve! - estava com o coração saltando e cheio de desespero.
— Você, não gosta mais da Inês?
Ela chorava com total desespero.
— Eu a amo minha filha! - a abraçou. - Me desculpe pelo que viu, mas não é nada do que pensa! - ele respondeu algumas perguntas dela e tentava acalmá-la.
Débora saiu do escritório e viu seu marido mancando e com cara de dor e riu mais ainda se aproximando dele.
— O que foi? Deu errado para você?
Loreto a segurou pelo braço e a olhou nos olhos.
— E pra você deu certo? - ela sorriu.
— A menina viu e com certeza sua querida Inês ira ficar sabendo!
Loreto sorriu.
— Ótimo! Agora vamos embora! - e sem se despedir de mais ninguém eles se foram deixando uma Inês desesperada e um Victoriano cheio de remorso por sua menina ter presenciado uma cena como aquela.
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