Prisioneira do Passado! escrita por Débora Silva


Capítulo 26
#PrisioneiraDopassado - 26


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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— É isso ou eu vou casar com outro porque to cansada de dormir sozinha! - era pura provocação e depois dessas palavras ela saiu o deixando gritar por seu nome, mas ela não voltou e foi para seu carro rindo daquela situação.

Victoriano a olhou da janela sem acreditar naquela conversa, mas faria tudo que ela tinha pedido e como se ela lesse pensamentos deduzia o que ele queria fazer e ele terminou de se vestir primeiro iria ver ela na reunião e depois iria até a casa de Débora tinha uma conversa pendente e iria resolver tudo com ela e assim ele saiu de casa dez minutos depois com um único pensamento de resolver tudo, mas não contava com as surpresa que viriam no caminho...

Quando chegou ao restaurante pode ver Benigno sentado em uma das mesas e ela logo veio com duas xícaras e um sorriso no rosto aquele vestido estava sim matando ele de ciúmes e sua vontade era entrar lá e dar uma surra em Benigno e rasgar aquele vestido todo e fazer dele pano de chão enquanto fazia amor com ela enlouquecidamente sobre uma daquelas mesas como fez no reencontro deles... Eram esses os pensamentos de Victoriano naquele momento, mas não o faria ou complicaria sua vida com Inês.

Ficou ali por mais ou menos 30 minutos a olhando rir com aquele maldito homem e então saiu dali respirando pesado precisava resolver as coisas ou ela o colocaria para fora de casa. Achou melhor alugar um quarto em um hotel fora da cidade e pediu ajuda a sua secretaria para que providenciasse essa parte e assim ela o fez enquanto ele foi a uma joalheria e comprou o mais lindo dos anéis e com um sorriso no rosto seguiu para seu ultimo destino. Débora não o esperava em sua casa naquele dia e em dia algum já que todas suas ligações estavam sendo recusadas e quando ele atendia era para deixar claro que eles não tinham mais nada.

Débora estava cansada de se humilhar para ele sabia desde o começo que ele não a queria e as vezes que foram para a cama foi por muita insistência dela mesmo e mesmo assim no meio do ato ele chamava por Inês ou simplesmente ia para cama com ela porque estava bravo com algo que Inês tinha feito ou falado para ele e assim eram os momentos em que passaram juntos. Ela não mais queria servir de cama para ninguém, mas com Loreto na cidade ela seguia insistindo para com aquele relacionamento o medo daquele homem era tanto que ela nem sabia explicar.

Victoriano quando parou o carro em frente a sua casa suspirou e o sorriso de seu rosto já não mais estava em sua face e ele desceu do carro e seguiu até a porta e quando foi tocar a campainha ouviu uma gritaria vinda de dentro da casa era nítido o quanto ela estava alterada e a voz masculina também e quando ele pensou em tocar para dissipar aquela briga ele ouviu o grito dela e de coisa quebrando ele em seu instinto apenas chutou a porta que abriu no mesmo momento e ele viu Loreto mesmo quebrado estava em cima de Débora sentando porrada em sua cara.

Victoriano o tirou de cima dela e o empurrou contra a parede socando ainda mais ele onde pegou, Loreto tinha forças somente para brigar com uma mulher e não com ele que já tinha dado uma surra nele no dia anterior, o socou com tanto gosto que naquele momento as marcas de seu filho vieram em sua mente e ele socou mais e mais sem piedade poderia matá-lo se não fosse a policia chegar ali e os separar. Victoriano bufava com os policiais o segurando enquanto ele olhava Loreto no chão sangrando.

Os homens pediram que ele se acalmasse ou o levaria preso e Victoriano contou aos policias o que tinha visto e ouvido e os policiais prenderam Victoriano que já levantou ali mesmo a queixa de maus tratos contra menor e Loreto saiu da casa quase que desmaiado enquanto ele olhava Débora sentada no sofá com o olho parcialmente arroxeado o nariz sangrava e ele suspirou sentindo a mão doer e se aproximou.

— Vamos ao hospital?

Ela o olhou.

— Não precisa! Eu quero que vá embora! - não queria chorar na frente dele.

— Débora, precisamos conversar! - falou com calma e ela suspirou.

— Conversar o que? Eu sei muito bem que esta aqui para colocar um ponto final numa relação que nunca existiu, ou melhor, que somente existiu em minha cabeça porque você nunca deixou de amar aquela vaca... - falou com desdem. - Vamos encurtar o assunto e você pode ir embora porque eu não quero mais saber de você e nem dessa família! - levantou sentindo dor. - Eu estou indo embora da cidade essa mesma noite! - mostrou a saída para ele.

Victoriano suspirou estava ali para resolver as coisas decentemente, mas parecia que ela não queria então ele a olhou por uma ultima vez e caminhou para a porta e se foi era um ciclo fechado e ele esperava mesmo que ela seguisse sua vida e não atormentasse nem ele e nem Inês. Débora estava casada de ser capacho de Loreto e iria mesmo embora tentar a vida longe daquela família e principalmente de Loreto, subiu para seu quarto e foi direto para o banho precisava relaxar e ver quanto machucado tinha dos golpes de Loreto e se precisaria ir ao hospital o que ela achou necessário assim que a água caiu em seu corpo a fazendo gemer de dor e jurar acabar com Loreto era a ultima vez que ele colocaria a mão nela ou em qualquer outra mulher o castigo dele estava chegando e ela mesma iria tratar disso quando estivesse longe para não correr o risco.

Victoriano entrou no carro e depois de olhar a hora ele resolveu ir a casa de sua irmã queria saber como ela estava e o bebê também. Quando chegou foi bem recebido por ela e César que estava praticamente morando com ela o que não o agradava muito, mas ele nada disse foi educado e mimou sua irmã o quanto pode passando assim as horas...

[...]

MAIS TARDE...

Victoriano estava todo lindo e perfumado na sala rodeado dos filhos que reclamavam por terem que ficar em casa enquanto eles saiam para namorar o único que não era "reclamão" era Alejandro que sempre falava para ajudar o pai e Victoriano ria agradecendo o filho, não era merecedor de um filho tão lindo, mas ele era completamente como Inês de um coração tão puro que muito raro se via nas pessoas era igual a ele na aparência, mas o coração tinha puxado totalmente a mãe. Ele sorriu ali junto aos filhos enquanto esperava seu amor se aprontar.

— Eu quelo cem real pala num chola! - Ana falou se agarrando a ele que gargalhou.

— Antigamente os filhos pediam um real e hoje já é cem? - ele segurou ela em seus braços.

— Ela é mercenária, papai! - Constança falou rindo.

— Eu num só isso não! - deu língua.

— O que vai fazer com cem reais minha filha? - ele ria com eles como nunca.

Ana o olhou e disse bem seria.

— Vou compa um pesente pala o meu malido!

Victoriano parou de rir no mesmo momento e a encarou.

— Quer apanhar? - ela negou com a cabeça. - Eu corto a cabeça dele em, eu corto! - sabia que se Inês o ouvisse falar assim iria brigar.

Ana arregalou os olhos e tocou o rosto dele cheia de medo.

— É só um pesentinho, papai. - piscou os olhinhos tentando dobrá-lo.

Alejandro ria do jeito dela e disse pra deixar o pai ainda mais doido.

— Ana, mas vai ser pra qual dos maridos? - ela o olhou.

— Pala José, Athur e Thomas!

— É o que Ana Carolina? - ele falou sem acreditar no que ela dizia a voz era firme e ela o beijou muito.

— É pesente papai!

Alejandro gargalhou com a cara do pai assim como as meninas estavam tão felizes ali falando que nem se deram conta que Inês observava eles com um sorriso no rosto era a cena que mais deseja na vida e agora tinha de volta e coçando a garganta se fez presente.

— Meu Deus, mamãe! - Alejandro levantou e foi a ela. - A senhora está uma gata!

— Obrigada meu amor! - cheirou ele para não borrar seu batom.

Victoriano levantou com a filha nos braços e nem acreditou que pudesse estar casado com uma mulher tão linda e apenas a admirou por um momento e logo colocou a filha nos braços e chegou mais perto olhando seu vestido.

— Você não tem uma roupa que não tenha decote? - falou cheio de ciúmes e ela gargalhou.

— Obrigada, meu amor, você também está lindo! - o puxou pela roupa e o cheirou. - Lindo e cheiroso!

Victoriano a segurou pela cintura e pode sentir o corpo tremer de desejo por ela.

— Está linda, meu amor! - sorriu olhando aquele maldito decote. - Mas esses decotes estão me matando hoje!

Ela sorriu mais para ele era somente roupas não uma provocação a ele.

— Se despeça de nossos filhos que temos que ir! - o soltou e foi cheirando os filhos enquanto os abraçava e pedia para que eles ficassem tranquilos em sua ausência e depois de minutos ali e Victoriano dando cem reais a cada um eles saíram rumo a uma noite maravilhosa entre eles...


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