Until the end (Em Hiatus) escrita por LittleBlack


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oieee amores❤️❤️❤️
Boa leitura!!!



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3 semanas se passaram, desde os enjoos começaram surgir constantemente, e isso estava levantando suspeita de várias pessoas já que a cada duas horas eu tinha que sair correndo da sala para o banheiro, mas essa do desmaio era nova para mim. Tudo começou quando a data do último NOM’s se aproximavam, eu já não sabia o que era ter uma vida sociável, passava o tempo livre do meu dia na biblioteca sempre fazendo anotações dos mais variáveis livros, e pondo em prática assim que a noite chegava, meus turnos como monitora diminuíram e isso facilitava cada vez mais minha vida acadêmica. Até no dia em que Draco interviu:
 — Any! — me chamou calmamente — você não acha que está se cobrando demais?
 — Desculpa, falou comigo? — perguntei enquanto terminava de copiar a última palavra do texto.
 — Está vendo!? Você tem estado muito distante, e focada demais naquilo que eu tenho certeza que já sabe muito bem, então porque você faz isso?
 — Minha nota precisam ser perfeita, e você só está com ciúmes porque eu não passo mais meu tempo com você, não é? — me virei para ele.
 — Isso não tem nada haver.
 — Então quer dizer que você não gosta de passar seu tempo comigo?
 — Não…não é isso Any! Presta atenção no que eu vou te dizer está bem? — pediu Draco carinhosamente, enquanto sentou na cadeira ao meu lado — Eu adoro passar meu tempo com você, só que no momento nem eu e nem você temos estado presente na vida um do outro, e da mesma forma que eu estou sendo cobrado, você se cobra muito, e isso é pelo o seu pai, certo? — ele fez uma pausa, e eu estava já chorando feito uma criança quando se machuca, e enfim ele prosseguiu — o que eu quero dizer é, sei que agora está difícil para os dois, mas vamos esquecer isso por hoje, tudo bem?
 Ele rapidamente se levantou e começou a arrumar os materiais espalhados em cima da mesa na minha bolsa, devolvi o último livro que já estava comigo a um tempo e então saímos da biblioteca. Agradeci mentalmente por ser sábado, mas meu bom humor foi por água abaixo assim percebi o clima de rivalidade nos corredores, o que era bem comum já que o jogo da Grifinória contra a Corvinal se aproximava, as provocações só aumentava e o número de detenções também.
 — Sente saudades de jogar? — questionou Draco me trazendo novamente para a realidade.
 — Claro! Amava entrar em campo e às vezes fazer com que algum jogador fosse parar na enfermaria. Mas graças ao nosso querido capitão, não estamos mais na competição.
 Ficamos andando sem rumo pelo castelo, já estava quase na hora do almoço quando eu percebi que estava faminta. Essa fase de enjoo, mudança radical nas minhas emoções, sono em excesso e uma fome absurda, estava me deixando maluca.
 — Eu já volto! — ele disse, e logo saiu sem dar mais nenhuma explicação.
 Sem Draco por ali, fiquei sem saber o que fazer, então uma luz surgiu em minha cabeça e decidi ir conversar com meu padrinho, ele era uma das poucas pessoas com quem eu poderia confiar ali, aliás foi ele quem me viu crescer e a me ensinar as coisas mais mirabolantes que eu já aprendi na vida, me segurei para não chorar com esse pensamento.
 — Any! — Chamou-me Mia — espere.
 — Sim.
 — Quero me desculpar com você — começou ofegante da corrida — percebi que nesses últimos dias você tem estado mal, eu fui uma péssima companhia, não quero que acabamos o ano brigadas.
 — Ah, eu entendo, minha querida! Claro que eu te perdoo — Falei sorrindo por fim.
 — Sério?
 Não hesitei em abraçá-la, no primeiro momento ela estranhou mas logo retribuiu ao abraço, poderia ficar assim durante horas, me separei assim que escutei a murta berrando pelo corredor que havia tido um crime. Talvez fosse apenas uma desculpa esfarrapada a fim de chamar atenção, aliás, estamos tratando da Murta-que-geme, não é algo muito importante em se acreditar.
 — Viu sem ressentimento!
 Sai daquele corredor apressada, no entanto assim que cheguei perto dela pude escutar outra voz que me fez acreditar que era algo muito sério, meu padrinho, ele dizia encantamentos rapidamente, quase que impossível de se identificar o que ele dizia.
 — Você precisa ir ala hospitalar, talvez possamos fazer com que não fique nenhuma cicatriz, mas é só uma suposição — ele disse, em uma voz rude — e Potter, você fique aqui!
Oras, porque não adivinhei logo quem estava por trás disso tudo? Era algo muito óbvio, mas pelo tom na voz de Snape, quem quer que fosse o ferido, tinha sido bem grave. Minha curiosidade foi aumentando à medida em que os passos se aproximava.
 — Padrinho? — chamei-o — onde você está? O que aconteceu?
 — Any, fique onde você está! — ordenou ele, no mesmo instante paralisei.
 Uma parte de mim dizia para eu continuar a andar, mas outra dizia para eu sair correndo para bem longe. Da porta que levava ao banheiro masculino, Snape saiu ajudando um menino a caminhar, a camisa social dele estava coberta de sangue, sua pele parecia branca igual a um papel, as mãos tremiam, e assim que eu vi o cabelo loiro desaprendi a respirar. Minha boca ficou seca, minha visão de embasou, e a última coisa que eu vi, foi Draco escorado a parede com seu olhar desesperado.

               ••••••••••••••••••••••

— Ela já acordou?
 — Malfoy, você precisa descansar! Ela vai ficar bem assim que acordar — disse uma mulher.
 Senti a pálpebra dos meus olhos pesadas, escutar a voz do Draco tinha me acalmado profundamente, virei para o lado e me aconcheguei melhor na cama, que eu não fazia ideia de como tinha parado ali. Não demorou muito para que o sono tirasse totalmente minha consciência.
 Já estava claro quando acordei novamente, dessa vez me sentindo totalmente descansada, respirei fundo e levantei rapidamente o que fez meu mundo girar, voltei a sentar esperando que passasse logo.
 — Não sei se existe pessoa mais teimosa do que você, amor! — falou Draco, se aproximando de mim com dificuldade — está melhor?
 — Claro — menti — e como você está? Você quase me matou do coração!
 — Bem melhor, agora, volte a se deitar. Parece que você está mentindo para mim. Daqui a pouco a Madame Pomfrey vai aparecer — começou ele passando a sua mão no meu cabelo — mas ela já sabe sobre o bebê.
 — Como? — perguntei encostando minha cabeça no travesseiro, dando mais espaço para ele sentar na maca.
 — Você acha que enganaria uma medi bruxa tão fácil assim? Da mesma forma, o seu padrinho logo aparece, ele ficou furioso com tudo o que aconteceu mas quando viu você passando mal, o semblante mudou na hora. Nunca tinha visto Snape dessa forma.
 — Esse é o meu padrinho que conheço.
Vozes ecoaram dentro da ala hospitalar, voltei a deitar rapidamente, Draco começou a rir da minha situação, abri a boca para falar mas logo desisti, passei os segundos admirando seu sorriso, e acabei corando, cobri meu rosto com minha mão, senti Draco se aproximando, segurou a minha mão e me deu um selinho
 — Eu te amo muito Any! — ele sussurrou em meu ouvido.
 Draco estava tão perto que eu seria capaz de beijar ele desesperadamente, mordi meu lábio com esse pensamento, até que meu padrinho apareceu.
 — Any conversei com a Madame Pomfrey e você só vai sair daqui quando se alimentar perfeitamente, está me ouvindo? — Snape avisou.
 — Mas padrinho…— comecei e ele logo me interrompeu.
 — Sem mais Any! Você mal se alimentava bem antes, imagine agora que precisa se alimentar querendo ou não — dessa vez ele se virou para Draco — e você também precisa descansar Malfoy.
 — Concordo com ele, vá descansar — comecei enquanto segurava sua mão — eu vou ficar bem, meu amor! Prometo.
 Ele sorriu, e deu um beijo em minha bochecha. Suspirei fundo enquanto via a Madame Pomfrey trazendo meu café da manhã, assim que senti o cheiro meu estômago revirou na hora, fechei meus olhos. Isso ia ser difícil.


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Notas finais do capítulo

Posso contar um segredo??? O próximo capítulo está simplesmente incrível, acho que foi um dos capítulo mais complicados que eu escrevi, mas simplesmente amei.
E quero muito saber se vocês querem um capítulo pelo ponto de vista do Draco???
Comentem bastante pessoal, assim vocês me ajudam a não desanimar com a fanfic!!!
Amo vocês.



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