Doce Natal escrita por Marina Louise


Capítulo 5
Capítulo 5




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“Eu adoro quando você fica toda autoritária e controladora comigo.” Jane murmurou, sem fôlego, assim que seus lábios se separaram dos de Lisbon, lutando para conter um gemido quando a morena se sentou em seu quadril enquanto depositava pequenas mordidas em seu tórax. 


“Sabe, Patrick...” A agente ergueu o torso, descendo uma das mãos numa leve carícia por todo o tórax do consultor, em direção a calça que ele usava, abrindo o zíper e começando a acariciá-lo intimamente enquanto lhe lançava um olhar carregado de luxúria, e o que lhe pareceu um brilho travesso, mas ele estava tão perdido nas sensações que ela estava lhe causando que não conseguiu lê-la direito. 


“Você tem sido um menino muito malvado ultimamente.” Lisbon intensificou os movimentos, fazendo-o soltar um gemido. “Como uma Agente Federal, é minha obrigação punir meninos malvados.” Ela se inclinou, esticando a mão livre para pegar a algema, que havia guardado dentro da gaveta do criado mudo, ao lado da cama. 


“E o que é que você faz com meninos malvados, Agente Lisbon?” Ele perguntou, subindo uma das mãos por baixo da blusa dela, fazendo-a soltar um suspiro assim que seus dedos começaram a acariciar-lhe o seio direito. 


“Oh...” Ela fechou os olhos, mordendo o lábio, perdendo por um momento a linha de raciocínio com as carícias realizadas pelos dedos habilidosos dele. “Eu faço muitas coisas, Patrick.” Afirmou, recuperando-se o suficiente para pegar a mão dele que a acariciava e algemá-la a cabeceira, enquanto se levantava de cima dele e saía da cama. 


“Teresa, por favor...” Jane implorou, arfante.


“Por favor, o que, Patrick?” Ela questionou com um sorriso divertido nos lábios. 


“Não se levante, não pare de me tocar.” Ele pediu, tentando ergue-se na cama, mas sendo impedido pela mão que estava algemada. 


“Sabia que eu adoro quando você implora?” Ela se inclinou na direção dele, beijando-o, mas afastou-se assim que ele tentou aprofundar o contato entre eles. 


“Por favor, Teresa!” Jane a observou tirar as próprias roupas com o olhar carregado de desejo, e Lisbon sorriu internamente. Agora sim ela o ensinaria uma lição pelo que aprontara mais cedo, e, claro, por ter rido dela há pouco. 


“Nem pensar.” A morena sacudiu a cabeça, agora com um sorriso perverso no rosto. 


“O quê?” Jane ergueu a sobrancelha, pego completamente de surpresa. 


“Você se comportou muito mal hoje, Patrick.” Lisbon deslizou lentamente a lingerie pelas pernas, fazendo-o engolir em seco enquanto a observava. “Que tipo de policial eu seria se não te fizesse pagar pelos seus delitos?” 


“Teresa, isso não é hora pra brincadeira!” O loiro choramingou, observando-a agora totalmente despida. 


“Eu pareço estar brincando?” A morena arqueou uma sobrancelha. 


“Vamos lá, Teresa, por favor!” O consultor tornou a implorar, e Lisbon teve de se segurar para não rir ao vê-lo em tal situação: algemado e implorando desesperadamente por ela. Essa definitivamente era uma sensação muito maravilhosa, ponderou. 


“Não.” Lisbon foi taxativa. “Você também tem que aprender que todas as ações geram uma consequência, Patrick. Então, enquanto eu tomo um bom e longo banho,” Ela enfatizou, já caminhando em direção ao banheiro “Você fica aí pensando nas coisas que andou aprontando hoje.” A morena parou na porta, dando-lhe uma piscadela, antes de adentrar por completo no ambiente, sumindo de suas vistas. 


Jane jogou-se contra o travesseiro com um suspiro desanimado. Não podia acreditar que Lisbon tinha aprontado aquilo com ele. Deixá-lo ali, naquele estado, era uma tremenda de uma crueldade, pensou consigo mesmo. E o pior era que ele estava tão perdido nela e nas sensações que ela lhe causava que não havia percebido o que a agente estivera tramando. Uma diabinha, isso era o que ela era. Uma linda e sensual diabinha que acabaria causando sua morte qualquer dia dessas.

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Olhando desanimadamente para a algema, o consultor se virou, esticando o braço livre para abrir a gaveta do criado-mudo, remexendo de qualquer jeito nas partes que conseguia alcançar, a procura das chaves, mas desistiu assim que percebeu que ela as havia retirado de lá. Pelo visto sua esposa tinha planejado, e com detalhes, fazer aquilo com ele! 


Patrick fechou os olhos, tentando acalmar o próprio corpo e pensar num jeito de se soltar, soltando um grunhido de frustração assim que escutou o chuveiro sendo ligado. 


“Ah, Teresa, quando eu puser as mãos sobre você...” Murmurou para si mesmo, baixinho, olhando para a porta que ela deixara aberta. Se ela ao menos tivesse tirado suas calças e sua cueca, mas não, até nisso ela o castigara, pensou, virando-se para deitar sobre o braço não algemado numa tentativa de se sentir menos desconfortável.


Assim que alcançou seu intento, o que não era nada fácil devido a algema, o consultor pôde sentir um pequeno objeto no bolso de sua calça, e imediatamente abriu um largo sorriso ao se lembrar do clipe que sempre carregava para quando precisava escapar de situações como aquela, ou que lhe fosse preciso arrombar alguma porta. 


Rapidamente, ele deitou-se novamente de costas, e levou a mão livre até o objeto. Lisbon deveria ter aprendido a revistar seus bolsos depois de todos esses anos, pensou, com um sorriso diabólico nos lábios. Teresa que o aguardasse, porque, dessa vez, ela iria descobrir o quão vingativo ele poderia ser. 


Abrindo agilmente a algema, o loiro se levantou, despindo-se e seguindo rapidamente para o banheiro, parando sorrateiramente na porta para dar uma espiada na agente. Percebendo que a esposa estava de olhos fechados e completamente relaxada dentro da banheira, ele silenciosamente caminhou até ela, entrando na banheira, pegando-a completamente de surpresa. 


“OH, MEU DE...” Teresa sentou-se rapidamente, assustando-se ao sentir dois braços envolvendo-a pela cintura e puxando-a. 


“Não grite! Vai acordar as crianças.” Jane sussurrou, levantando uma das mãos e tapando os lábios dela, removendo-a assim que a sentiu relaxar, quando notou que o intruso era ele. 


“Patrick?” Ela reclamou, levando uma das mãos ao peito e respirando profundamente enquanto ele a olhava completamente divertido. 


“Claro que sim!” O consultor estreitou as vistas. “Por acaso você esperava outra pessoa?” Perguntou, puxando-a de forma que ficasse com as pernas em volta de sua cintura, ao mesmo tempo em que a prensava contra a borda da banheira. 


“Como... como você se soltou?” Lisbon soltou com a voz trêmula, ao sentir a ereção do loiro diretamente contra sua barriga. 


“Você não achou mesmo que aquelas algemas me deteriam, não é?” Patrick fitou-a maliciosamente, e, quando ela fez menção de lhe responder, ele continuou. “Sabe, você foi uma garota muito malvada essa noite, Teresa. Como funcionário do FBI, é minha obrigação puni-la pelos seus delitos.” Afirmou, mordendo levemente o pescoço da agente, enquanto uma de suas mãos a tocavam intimamente. 


“Pa...tri...ck!” A morena fechou os olhos, jogando a cabeça para trás, rendendo-se completamente a ele. 


“Eu nunca imaginei que você pudesse ser tão perversa.” O loiro deixou um dos dedos deslizar para dentro do interior quente e macio dela, fazendo-a soltar um longo gemido enquanto ele aumentava o ritmo das carícias até levá-la ao limite, mas retirando os dedos e interrompendo imediatamente os movimentos assim que notou que ela estava prestes a encontrar sua liberação. 


“Patrick...” Ela abriu os olhos, ofegando, assim que sentiu ele se afastar um pouco dela, parando de tocá-la. 


“Sabe qual é o segundo som que eu mais gosto de ouvir, Teresa?” Jane a questionou, o olhar completamente escurecido de desejo. 


“Não...” Lisbon murmurou, encarando-o com os olhos completamente arregalados e lutando para controlar a respiração. 


Você... implorando...” O loiro informou, pausadamente, fazendo a umidade entre as pernas da morena aumentar ainda mais. “E depois do que você aprontou, pode ter certeza, eu vou fazer você implorar a noite inteirinha !” Ele murmurou, numa voz baixa e rouca, voltando a prensá-la completamente contra a banheira, apalpando sua pele sensível em todos os lugares em que conseguia alcançar, ao mesmo tempo em que unia o corpo ao dela, inesperadamente, beijando-a enquanto iniciava um ritmo lento e torturante. E, naquele momento, Lisbon teve certeza de que ele a cobraria, e com juros, pela brincadeira que fizera mais cedo, e ela mal podia esperar para pagar cada centavo dessa dívida. 



FIM! 


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