No sábado de manhã, recebi várias ligações de Alice, quando finalmente atendi ela soava um tanto desesperada. Eu a tranquilizei dizendo que tudo estava bem e que Edward estava comigo. Nós havíamos combinado de experimentar o meu vestido de madrinha para o casamento dela, junto com todas as outras mulheres que seriam madrinhas também.

Duas horas depois estava eu, na loja de noivas, no meio de um monte de mulher, eufóricas, com uma taça de champanhe na mão, rindo e se divertindo como se não houvesse amanhã. Alice analisava vestido por vestido, ela havia feito uma ótima escolha, tanto da cor quanto do modelo, se tudo ocorresse como o esperado seria o casamento mais lindo do século. Depois da sessão na loja de noivas, Esme e Alice me convidaram para ir até a mansão para um almoço, que eu aceitei de bom grado.

Carlisle havia saído com Edward, por isso estava apenas nós três. Eu contei a elas todos os detalhes do que havíamos passado desde que James invadira o apartamento de Rosalie, Esme ficou extremamente chateada por não ter sabido antes.

—Nós poderíamos ter dado todo nosso apoio a você, querida. –ela me disse.

—Eu não queria trazer um problema desses para a família de vocês, bastava o Edward. Eu sabia que não era justo com ele, mas ele se recusou a tomar atitude diferente.

Esme sorriu.

—Edward é nobre, Bella. Eu tenho muito orgulho do homem que se tornou, eu sei bem que ele não teria outra atitude a não ser essa. Ainda mais agora, que eu vejo o quanto você é importante para ele.

—Edward é muito reservado também, ele tem uma grande mania de achar que pode abraçar o mundo sozinho, raramente procura ajuda da família. –Alice revirou os olhos.

—Mas, eu estou feliz que tudo tenha acabado bem para você minha querida. –Esme disse colocando sua mão sobre a minha.

—É bom ver o quanto você foi forte também, Bella. Hoje em dia os casos de abusos de mulheres vem aumentando, e nem todas possuem a coragem para se livrar.

—Meu pai sempre me ensinou essas coisas, ainda mais depois que minha mãe nos deixou.

Nosso assunto continuou até que Edward e Carlisle se juntou a nós.

—Edward vá embora e deixe minha companhia comigo. –Alice disse fazendo beicinho.

Edward riu, e se abaixou para beijar o topo da sua cabeça. Ele cumprimentou a mãe da mesma forma.

—Olá, para você também baixinha. Como foi a tarde só das garotas?

—Estava ótima até vocês chegarem.

—Que ódio do seu irmão, Alice. –ele disse rindo. Edward se sentou ao meu lado no sofá, e beijou meus lábios suavemente.

Nós ficamos por mais algumas horas ali na mansão, depois Edward disse que teríamos que ir embora.

—Bella, você precisa vir mais vezes aqui. –Alice disse.

—Eu prometo que irei vir. –eu disse a abraçando.

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Edward havia me convidado para jantar naquela noite, ele disse que comemoraríamos as boas notícias.

Tomei uma ducha rápida e passei uma loção corporal para deixar a pele melhor. De repente enquanto me arrumava senti um nervosismo, talvez Edward sempre tivesse esse poder sobre mim afinal.

Eu coloquei uma das lingeries novas que havia comprado, e até mesmo uma cinta liga, que Alice insistira em me fazer comprar.

O vestido que Alice escolhera mais cedo no shopping para mim era realmente perfeito. Ele era justo ao meu corpo e acabava um pouco para baixo do meio da minha coxa, o decote dele dava uma visão privilegiada dos meus seios, e as mangas caiam delicadamente sobre meus braços, dando um ar elegante ao vestido e deixando meus ombros nus. E a cor dele era o preto, básico, mas elegante. Apliquei uma maquiagem que havia aprendido com Rose, o resultado não era o mesmo, mas ainda assim era bom. Sequei meu cabelo e o resultado foi os fios um pouco mais lisos que o normal. Coloquei os saltos que havia ganhado de Edward e para terminar apliquei uma quantidade boa de perfume e estava pronta.

Eu não esperei nem 5 minutos e a campainha tocou. Eu me senti muito nervosa, minhas pernas estavam tremulas e as mãos frias. Mas, ainda assim forcei os passos até a porta e a abri.

Eu suspirei. Se fosse possível hoje ele estava mais lindo que o normal e eu queria muito passar a noite inteira o admirando. Edward vestia um terno azul escuro com uma camisa preta com dois botões abertos revelando um pouco de seu peito. E aquilo só o tornava mais sexy e atraente. Me perdi no seu olhar quando ele olhou tão intensamente que parecia querer me devorar. Minha respiração ficou pesada, ele curvou a boca num sorriso sexy e deu um passo à frente fechando a porta atrás de si.

Edward me olhou de baixo a cima e depois me puxou pela cintura, deixando sua boca a centímetros da minha.

—Você está excepcionalmente linda hoje.

Era impressão minha ou a voz dele estava mais sexy também?

—Obrigada... você também está lindo.

Ele olhou para meus lábios e fez uma carranca.

—O que foi?

—Queria muito te beijar, mas se eu fizer isso vou borrar seu batom e me enterrar fundo em você até não andarmos mais.

Eu ri histérica. Estava nervosa. Edward não achou graça. Seu rosto ficou escuro e perigoso e eu dei um passo para trás.

—Acha graça, Isabella?

—Não... quer dizer...

Ele se aproximou de novo em mim e não me tocou.

—Acho melhor que não mesmo, pois eu não estou brincando.

Meu estomago se revirou de ansiedade. Edward era quente demais quando ficava na posição autoritária.

Antes de dizer qualquer outra coisa, Edward ergueu meu pulso direito e colocou uma caixa retangular de veludo nas minhas mãos.

—Abra. –ele disse com os olhos brilhando. –É para você.

Eu abri a caixa e ela me revelou uma pulseira altamente delicada. Ela era dourada e brilhava muito, reparei que era feita de várias pedrinhas pequenas de brilhante que reluziam. Eu sorri vendo o presente, era tão linda e devia significar algo. Quando olhei para seu rosto, nem a pulseira brilhava tanto quanto seus olhos verdes, nem ela era tão bonita quanto eles.

—Ah Edward... –eu joguei os braços sobre seu pescoço e o abracei. –Eu amei, muito obrigada.

—Gostou mesmo? –ele disse.

Me soltei um pouco de seu pescoço e mantive meu rosto próximo ao seu.

—Com certeza, é tão linda, mas deve valer muito, por que comprou algo tão caro? –eu franzi o cenho.

—Você não sabe se é caro. –ele deu de ombros.

—Eu imagino.

—Apenas aceite, Bella. Quando a vi não poderia imaginar em outra pessoa.

Eu suspirei e estendi meu braço e a pulseira para ele.

—Tudo bem. Coloque-a em mim. –eu disse sorrindo.

Edward tirou o pequeno cordão da caixa e colocou em meu braço, e depois ele depositou um beijo suave na costa da minha mão. Minha garganta se fechou de emoção.

—Uma joia para a joia mais valiosa. –ele disse e sorriu. –Se você vai ser a escritora mais bem sucedida dos EUA, precisa ter algo que te faça lembrar o quanto é preciosa e importante para mim.

—Edward... –eu peguei seu rosto em minhas mãos. –Obrigada pelo presente, eu sei que vale muito, mas nada no mundo vale mais para mim do que você.

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O restaurante era muito sofisticado. E romântico. Ele era decorado em tons escuros e toda a mobília era fina. Havia apenas umas luzes acesas em tom de âmbar, as mesas eram decoradas com velas e sobre nós havia alguns lustres que davam o toque final para a decoração. A mulher nos levou para a mesa reservada, mas ela não se passou despercebida por mim quando comeu Edward com os olhos. Eu bufei. Edward olhou para mim sem entender.

Ele tinha o mesmo efeito sobre todas as mulheres.

Edward agradeceu a mulher pela mesa e eu fiz cara feia. Ela saiu nos deixando a sós.

—Está tudo bem? –ele perguntou.

—Sim. Podemos pedir algo para beber?

—Claro.

Edward olhou o cardápio de vinhos e pediu um para nós que logo o garçom nos trouxe com duas taças. Ele nos serviu e Edward ficou incomodado. Logo que ele saiu eu notei a mão em forma de punho que Edward tinha sobre a mesa. Eu escorrei minha mão até encontrar a dele, e fiz caricias em formas de círculos. Ele pareceu relaxar.

—Edward? O que foi?

—Odeio quando os homens não tiram os olhos de você e da porra do seu decote.

Eu tentei puxar inconsciente o vestido, mas não tive sucesso.

—É bom que eles saibam que podem apenas olhar, por que quem vai tocar é você. Certo? –eu disse bebendo o vinho.

—Não. Eles não podem olhar.

Minha boca se curvou num sorriso.

—Você fica sexy bravo e com ciúmes, sabia?

Ele revirou os olhos e bebericou seu vinho também, eu me endireitei na cadeira.

—Me faz querer pular sobre você e bom, lamber você.

Edward quase engasgou com a bebida e depois soltou uma gargalhada.

—Céus, você tomou apenas uma taça e já está assim? –ele fingiu espanto. –Você é uma perdição de mulher, Isabella.

—Não tenho culpa se você ficou fora e eu estou com uma fome intensa de você. –disse dando de ombros.

Seu olhar ficou mais escuro ele se aproximou sobre a mesa para falar.

—Acho que nem se compara com a minha.

—Eu duvido. –disse me inclinando mais a frente, consciente que deixaria meu decote mais a vista. Passei a língua suavemente por meus lábios. Edward expirou pesado.

—Você está tentando me provocar? –ele disse entre os dentes.

—Está funcionando? –arqueei uma sobrancelha.

—Demais. –ele disse baixo.

—Acho melhor agilizarmos então para a parte que eu pulo sobre você. –eu pisquei para ele e ergui o cardápio.

Ouvi Edward bufar.

—E só para você saber, Edward, eu odeio quando as mulheres te comem com os olhos.

Ele riu e levantou seu cardápio também.

Edward em menos de um minuto já sabia o que queria e eu não fazia ideia. Estava escolhendo pelos preços, mas tudo era abusadamente caro demais.

—E então, já escolheu, Bella? –ele disse impaciente.

—Não. Me de dois minutos.

Continuei olhando. Nada na sessão de massas, pratos feitos, carnes, pizza... nossa eles tinham de tudo aqui. Olhei a sessão de saladas. E encontrei algo com um preço acessível.

—Bom, já escolhi. Vou querer a salada número 3.

Abaixei o cardápio e voltei a olhar para Edward, ele franziu o cenho.

—Que diabos Bella? Você não veio aqui para comer salada.

—E você vai me dizer o que devo comer?

—Bom, posso dizer se você não sabe escolher.

—Eu quero a salada. –insisti.

Edward olhou para o cardápio e eu sabia o que ele estava vendo.

—Bella, não me diga que você escolheu isso porque é o prato mais barato do cardápio.

—Não, eu não escolhi por isso.

Ele revirou os olhos.

—Você é péssima em mentir, não deveria mentir para um advogado. Vou escolher por você. –ele disse irritado.

Edward chamou o garçom e eu nem quis discutir.

—Dois files a chateaubriand. –ele disse seco. Era o mesmo garçom que havia trazido o vinho e seu olhar realmente estava me incomodando.

—Algo mais?

—Não, obrigado. –Edward disse firme.

O garçom assentiu com a cabeça e saiu.

—Você é dono daqui também?

—Não.

—Hum. –eu murmurei enquanto mexia com a ponta da toalha. Eu espiei Edward e ele olhava para algum canto ali. –Desculpe. –eu disse.

—Gostaria que você entendesse que eu posso pagar por isso.

—Eu entendo, só não gosto que você me banque nas coisas caras. Estou usando uma pulseira que custa mais do que meu salário do ano todo, é um pouco estranho para mim.

—Não é querendo me fazer de superior, mas não são caras para mim. –Edward fez um bico tentador.

Eu ri dele. Coloquei meus dedos sobre os de Edward, novamente.

—Desculpe, vamos esquecer isso.  

Ele suspirou.

—Tudo bem.

—Bom, aonde paramos nossa conversa quando você dormiu ontem à noite?

Edward riu.

—Ei, você também dormiu enquanto contava como foi sua semana.

—Pois é.

—Bella por falar em coisas que aconteceram essa semana... você precisa me prometer que só vai beber daquela forma se tiver uma pessoa de confiança com você. Você me disse coisas hilárias, chamou Rosalie de Rosaria, me chamou de Eduardo, sem contar com o ...

—Está bem, já chega. –eu disse o cortando. –Eu não vou mais fazer isso.

Abaixei a cabeça sentindo meu rosto corar, caramba não sabia que sentiria tanta vergonha do que aconteceu. Senti o dedo de Edward no meu queixo.

—Olhe para mim... Bella. –eu o encarei. –Não estou te repreendendo, eu fiquei feliz por você estar se divertindo, eu só fiquei preocupado quando pensei que você estava sozinha.

—Rosalie é muito mais forte para bebida do que eu.

Nós rimos juntos.

—Eu bem sei, Bella. Agora conte sobre Charlie.

Nossos pratos foram servidos e nós jantamos enquanto eu contava a ele sobre o dia com Charlie.

—Você disse a ele que irei para Forks?

—Disse sim, Edward. –eu sorri. –E ele quer te conhecer, você sabe... quer agradecer por isso, por tudo o que aconteceu.

—Não tem o que agradecer. –Edward deu de ombros.

—Me conte da sua viagem. –eu pedi.

Edward contou todos os detalhes da viagem, ele não havia feito muita coisa além de ficar manhãs e tardes, atrás de uma pilha de papeis, dentro de tribunal e atrás de testemunhas.

—Foi tão cansativa quanto imaginei, não consegui dormir mais que quatro horas por dia.

—Por que?

—Porque eu fiquei pensando em você e na sua segurança e também no caso. Os argumentos estavam acabando, mas então eu tive uma ideia que foi a chave, há uma pessoa que pode salvar meu cliente, Wench localizou a testemunha e na próxima sessão ela dará o depoimento. Nós vamos vencer. Emmett foi muito bom também.

—Fico feliz por vocês. Você é muito bom no que faz, por isso trabalha tanto. E toda aquela história de senhoras dando em cima de você?

Edward riu.

—Emmett é exagerado.

—Edward sei bem como você é lindo.

—Nem as coroas estão imunes ao meu charme. –Edward se gabou e eu cerrei os olhos.

Edward riu e puxou minha mão novamente, entrelaçando nossos dedos. Ele olhou fixamente para a pulseira que estava em meu pulso.

—Na terça quando nós estávamos saindo do restaurante que almoçamos eu passei por essa loja, e vi essa pulseira, eu sabia que tinha que comprar. Emmett comprou algo para Rosalie também.

—Sério? –eu disse curiosa.

—Não posso falar mais nada sobre.

—Edward você não faria isso comigo. Eu juro que te torturo se você não falar.

Ele riu.

—Eu não posso. Você não tem segredos com Rosalie também?

—Sim.

—Então não posso revelar esse. –ele deu de ombros.

—Eu te odeio.

—Isso é mentira. -ele disse rindo. –Você vai saber em breve, linda.

Edward pediu uma torta de chocolate para mim, porque ele me deu a certeza de que eu iria amar.

—Edward isso parece o céu em forma de torta. –ele riu. -Você jura que não quer?

—Não, eu quero outra sobremesa, se é que me entende.

Seu olhar foi tão penetrante que eu congelei. E me contorci. Porra sim...

—Mas, eu acho que você gostaria dessa.

Eu peguei um pouco da torta e dei para Edward, mas sua boca acabou se sujando, então eu me inclinei para frente para limpar com um dedo. Ele segurou meu pulso firme e colocou meu dedo dentro da sua boca. Céus. Edward mordeu de leve meu dedo e passou a língua por ele o chupando, esse movimento foi direto para meu sexo que pulsava sem parar. Eu queria aquela língua em mim.

—Para de me olhar como se fosse me comer, Bella.

—Para de chupar meu dedo como você chupa minha vagina. –eu disse baixo.

Ele gargalhou ainda segurando minha mão. Edward beijou acima dos nós do meu dedo.

—Céus mulher, você é terrível.

Ele disse soltando meu braço. Eu terminei minha sobremesa pronta para ir para casa.

—Quer dançar? –ele disse, apontando para um local que foi feito de pista de dança.

Vários casais se moviam no ritmo romântico enquanto uma mulher de voz doce cantava.

—Não, quero outra coisa.

Edward riu, ele se levantou e veio até perto de mim.

—O que está fazendo? –eu disse sentindo meu rosto corar.

—Te levando para dançar. –ele deu de ombros, estendendo a mão para mi na expectativa de eu estender a minha.

—Edward...

—Você está me fazendo passar vergonha. –ele murmurou. Eu suspirei e depositei minha mão em cima da sua.

Eu me levantei e ele passou a mão pela minha cintura me conduzindo até a pista. Edward encostou seu corpo no meu e espalmou as duas mãos na minha costa. Eu joguei meus braços sobre seu ombro, e nos movemos lentamente. Olho no olho. Um momento magico, uma conexão inexplicável, Edward encostou o nariz no meu e eu quis beija-lo desesperadoramente, mas quando ele percebeu o que eu ia fazer, passou um braço sobre minha cabeça e me virou de costa para ele, deixando seu braço bem apertado na minha cintura.

—A antecipação é a chave para o sucesso. –ele murmurou em meu ouvido.

—Você quer me matar?

—De forma alguma.

Seu rosto estava na curva do meu pescoço.

—Bom, certamente vou morrer com a sua antecipação.

Eu conhecia a música que estava tocando “Maybe I'm Amazed” e eu não sei se foi destino novamente, mas ela pareceu cair perfeitamente com o momento.

Edward nos virou novamente e encostou os lábios na minha orelha e começou a cantar baixinho. Ele estava literalmente cantando, com aquela voz sexy e eu fiquei tão sem reação que o máximo que pude fazer foi controlar minha respiração.

“Maybe, I'm amazed at the way you love me all the time

And maybe I'm afraid of the way I love you

Maybe, I'm amazed at the way you pulled me out of time

And hung me on a line

Maybe I'm amazed at the way I really need you”

Talvez eu esteja maravilhado com a maneira que você me ama o tempo todo

E talvez eu esteja com medo com a maneira que eu te amo

Talvez eu esteja maravilhado com a maneira que você me tira do tempo

E me pendura em uma linha

Talvez eu esteja maravilhado com a maneira que eu realmente preciso de você

Aquela letra, parecia tão mais real na voz de Edward, ele cantava com uma intensidade tão absurda que seria insulto não acreditar.

Maybe I'm a man and maybe I'm a lonely man

Who's in the middle of something

That he doesn't really understand

Maybe I'm a man and maybe you're the only woman

Who could ever help me

Baby, won't you help me to understand?

Talvez eu seja um homem e talvez eu seja um homem solitário

Que está no meio de alguma coisa

Que realmente não entende

Talvez eu seja um homem e talvez você seja a única mulher

Que poderia me ajudar

Querida, você não me ajudará a entender?

Eu estava tão entorpecida por sua voz soando, seu cheiro e seu contato que eu havia simplesmente me esquecido de qualquer coisa e nada no mundo importava tanto quanto aquele momento.

Maybe I'm amazed at the way you're with me all the time

Maybe I'm afraid of the way I leave you

Maybe I'm amazed at the way you help me sing my song

You right me when I'm wrong

Maybe I'm amazed at the way I really need you

Talvez eu esteja maravilhado com a maneira que você está comigo o tempo todo

Talvez eu esteja com medo pela maneira que eu deixo você

Talvez eu esteja maravilhado com a maneira que você me ajuda a cantar minha canção

Me endireitando quando estou errado

Talvez eu esteja maravilhado com a maneira que eu realmente preciso de você

A música se encerrou e ele beijou meus lábios, eu fiquei com os olhos abertos, e quando Edward abriu os dele para me olhar, eu sabia que era a mulher mais feliz e abençoada de todo o mundo. O amor que estavam neles, nunca em toda a minha vida eu havia visto, além de amor tinha uma coisa a mais, talvez fosse uma promessa, uma promessa que duraria para sempre.

.

Estávamos dentro do elevador da cobertura quando Edward literalmente me atacou. Eu senti através do seu movimento quando ele flexionou os quadris na minha direção, o quanto estava excitado. Finalmente sua língua atingiu a minha e eu agarrei os cabelos perto de sua nuca.

Edward levantou minha perna e sem pudor ele desceu a mão para minha coxa.

—Céus você está de cinta liga?

Eu balancei a cabeça mordendo o lábio e puxei seu rosto na minha direção novamente. As portas do elevador se abriram e ele nos puxou para dentro da sua sala.

Eu escorrei seu paletó para fora de seu corpo e deixei cair ali no chão, e em nenhum momento quebramos o beijo. Edward abaixou o zíper do meu vestido e me ajudou a sair dele. Ele se afastou para me encarar.

—Puta que pariu, porra...

Eu estava de lingerie preta também, vestia um sutiã e uma calcinha mínima de renda, com a cinta liga e meias 7/8 e claro os saltos. Edward me beijou novamente com a mão enroscada no meu cabelo e a outra ele apalpou meu traseiro. Senti quando minhas pernas encontraram o sofá e ele me derrubou sobre ele. Edward montou em mim e beijou meu pescoço, descendo para o meio do meu esterno. Ele afastou meu sutiã libertando um mamilo e o chupou ferozmente enquanto raspava sua ereção em mim. Eu coloquei minhas duas mãos em seu peito o afastando.

—Deite no chão. –eu sussurrei.

Ele fez o que eu pedi, mesmo confuso. Ajoelhei-me no meio de suas pernas, olhei em seu rosto enquanto pairava sobre seu corpo, Edward estava de olho fechado e com a boca ligeiramente aberta, mas ele logo abriu os olhos e encontrou os meus. Nossas respirações estavam aceleradas, Edward subiu uma das mãos que estavam em minha cintura para meu cabelo, colocando uma mecha atrás da orelha. Eu observei o homem que amava. Era estupidamente lindo, sexy e atraente. Tudo nele era perfeito, passei a mão pelos seus fios acobreados, desci o dedo suavemente pela sua sobrancelha e acompanhei toda a curvatura de seu rosto.

—Eu amo você Edward Cullen.

Eu me inclinei sobre Edward e depositei um beijo em sua bochecha, desci pela sua mandíbula, beijei e raspei meus dentes ali, ouvi Edward gemer enquanto ele flexionava seu quadril de encontro ao meu sexo e segurava firme minha cintura. Suas mãos passeavam pelo meu corpo seu pudor e eu senti quando sua mão estalou um tapa na minha bunda. Eu fiquei sem ar enquanto me recompunha e aquilo me excitou.  

Desci os lábios pelo seu pescoço e chupei firme sua pele perfumada. Eu levantei um pouco o dorso e comecei a desabotoar a camisa de Edward.

—Isabella...

Eu deixei meu rosto em cima do seu e olhei em seus olhos.

—Eu quero te amar, Edward. Quero mostrar o quanto senti sua falta, quero te mostrar o quanto eu te desejo e quero mostrar principalmente o quanto eu te amo.

Ele sorriu torto. Céus, eu amava esse homem.

—Você nunca esteve mais linda do que agora, sabia? Eu sou um sortudo da porra por ter você.

—Eu também sou muito sortuda.

—Então somos dois sortudos.

—Posso? –eu indiquei para os botões.

—A vontade.

Eu sorri e continuei o meu trabalho. Desabotoei o primeiro botão da sua camisa e beijei seu peito demoradamente, desabotoei o segundo e o terceiro, passei a língua por sua pele e mordi de leve, ouvi Edward gemendo e me apertando mais ainda a mão em minha coxa. Desabotoei o quarto e o quinto, descendo um rastro de beijos e lambidas, e no  último eu ouvi Edward gritar abafado.

Abri sua camisa me revelando seu abdômen perfeito, lambi, chupei, mordi e beijei cada parte dele, desde cima até em baixo. Cheguei próxima ao V da virilha passando minha língua ali e pude notar que a ereção de Edward lutava para ser libertada. Eu a beijei sobre sua calca e raspei meu dente ali. Edward gritou um porra e eu vi que ele estava tentando manter o auto controle, eu puxei sua camisa fazendo com que ele se sentasse, Edward passou os dois braços ao meu redor como garras após retirar sua camisa.

—Ei garotão, nada disso. –eu disse batendo de leve em seu braço.

—Eu juro que se não tocar em você agora vou explodir.

Eu ri dele, me desvencilhando de seu abraço.

—Daqui a pouco.

Forcei Edward para trás novamente, retirando sua calça dessa vez. Finalmente libertei sua ereção espetacular. Eu o tomei em minha mão e Edward fechou os olhos arqueando a cabeça para trás. Eu forcei meus movimentos e o tomei em minha boca. Eu o chupei duro e firme, Edward agarrou meu cabelo forte, enquanto eu o fodia com a boca. Ele me puxou para cima e rolou por cima de mim. Eu fiquei confusa, mas então ele me tomou num beijo.

—Me deixe... –eu sussurrei sem ar.

—Minha vez.

Edward me fez sentar na sua frente e desabotoou meu sutiã, ele me deitou cuidadosamente no chão, pairou sua boca sobre mim e desceu para meu pescoço. Antes de beijar meus seios ele os apalpou como se tivesse os venerando. Eu gemi absurdamente alto. Edward chupou cada um deles e então desceu para minha barriga, raspando os dentes até chegar em seu sexo, onde depositou um beijo e pegou uma de minhas pernas. Edward desabotoou a primeira cinta liga, tirou meu sapato e a puxou, ele fez isso com a segunda, e puxou minha calcinha para fora do meu corpo. Edward beijou e chupou minha perna direita seguindo uma linha até meu sexo. Ele passou os dedos da minha fenda até o clitóris e o prendeu em seus dedos. Eu gritei implorando por mais.

Edward mergulhou a língua em mim, abraçando minhas duas pernas, e me mantendo contra seu rosto.

Eu gemia tanto, tanto e ouvia ele gemer também. Edward me levou ao ápice em poucos minutos e depois já estava me penetrando.

Ele chupou minha boca, enquanto me penetrou fundo e lentamente. Edward escondeu o rosto em meu pescoço, mantendo sua boca contra minha orelha.

—Eu amo seus longos cabelos, eu amo seus olhos, amo sua boca, amo seu cheiro, amo seu corpo, eu amo você Isabella. Eu amo tudo o que você faz comigo.

Pela primeira vez não estávamos transando, nós estávamos nos amando. Eu abracei sua cintura com as pernas para lhe dar mais acesso. Quando Edward começou a aumentar os movimentos, ele colocou uma mão embaixo do meu traseiro, me deixando um pouco mais alta, o ponto que sua ereção atingiu dentro de mim, fez com que meus olhos rolassem e eu gemesse sem nenhum controle.

Eu nos virei ficando por cima dele, e movimentando nossos corpos. Edward se sentou ficando com o rosto próximo ao meu, ele segurou firme meus cabelos em sua mão, enquanto mordiscava e lambia meu pescoço. Minhas unhas estavam cravadas em suas costas e ele parecia nem se importar com aquilo. Edward me deitou novamente e estocou em mim, no ponto que só ele conhecia.

Nos gozamos juntos e nossos corpos ficaram inertes. Depois que Edward recuperou a força, ele me levou nos braços até seu quarto, onde nós passamos a madrugada quase que inteira conectados.

Quando finalmente nos esgotamos, ele me puxou contra seu peito e me embalou em seus braços.

—Espero que você tenha gostado da sua noite, porque para mim foi a melhor de todas que eu já vivi.

Eu sorri quase inconsciente.

—Eu te amo, Edward. –eu murmurei e beijei seu peito.