Hit And Run escrita por Any Sciuto


Capítulo 22
Fechamentos inesperados




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Dois anos atrás...

— Derek? – Penelope chegou do trabalho, atrasada e nervosa.

Percorrendo a casa a procura de Esther, Sérgio ou qualquer outra coisa que se mexesse ela não encontrou ambos.

Depois que ela virou mãe, sua preocupação com segurança mudou drasticamente. Portas que só abrem com senhas, telefones que se ativam com um grito e ligam para o 911. Todo o tipo de tecnologia a disposição.

Ela correu para desligar a panela no fogo. Ela não havia deixado isso ali hoje.

— Está pronta? – Um par de mãos a cegou. – Preparei uma surpresa muito legal.

— Derek. – Ela o reprendeu. – Depois da última surpresa?

— Você está falando daquela viagem de helicóptero até Miami apenas para o pôr do sol? – Derek falou com um sorriso.

— Um pouco demais, não acha? – Ela se virou.

— Não pode estragar a surpresa. – Ele voltou a tapar os olhos dela. – Coloque essa máscara e eu vou te levar.

Ela obedeceu. Não que ela não confiasse nele, porém era suspeito.

— Onde está Esther? – Ela perguntou. – Ela está bem?

— Quer parar um pouco mulher? – Derek aproximou a boca dos ouvidos dela. – Senão eu vou te punir.

— Ok. – Ela disse a contragosto.

Derek a levou para o andar de cima. Os cheiros pela sala eram suaves.

Hoje...

— Coloque-a aqui, Derek. – Hotch trouxe o amigo de volta. – Derek?

— Ah. Certo. – Derek a colocou na maca a sua frente. – Ela está bem?

— Vamos deixar os paramédicos examinarem ela, certo? – Hotch puxou Derek para trás.

— Eu não vou sair de perto dela. – Derek se manteve a poucos centímetros dela.

— A pressão está irregular. – Um dos paramédicos disse. – A respiração está difícil para ela.

— Coloque um tubo. – Ele ouviu outro. – Eu acho que ela está com uma concussão.

— Ela vai ficar bem? – Hotch E Rossi se aproximaram. – Ela vai ficar bem?

— Nesse momento precisamos levar ela urgente para um hospital, agentes. – O paramédico disse. – Ela precisa de um atendimento completo, o que obviamente esse lugar não oferece.

— Do que precisam? – Hotch estava com o celular na mão, pronto para pedir apoio. – Qualquer coisa que precisar.

— Um helicóptero seria mais rápido que uma ambulância. – O paramédico respondeu. – Há helicópteros de resgate, equipados para isso.

— Vou fazer a ligação. – Hotch correu para a estrada. – Levem ela para algum lugar acessível para o transporte chegar.

Derek não saiu de perto de Penelope. Era algo bom que ela estivesse viva, porém se o transporte demorasse, ele não tinha idéia de como iria acabar.

Ele foi transportado para a lembrança daquela noite, a lembrança que Hotch interrompeu.

Dois anos atrás...

Ok. – Ela disse a contragosto.

Derek a levou para o andar de cima. Os cheiros pela sala eram suaves.

— Derek! – Ela protestou quando ele a colocou no chão. – O que você está tramando?

— Abra a porta, docinho. – Derek pediu. – Tomara que você goste.

— Gostar? – Ela abriu a porta e entrou. – Derek Morgan! É perfeito demais.

— Acha que Esther vai gostar dessa cor? – Derek falou, com falsa modéstia. – Foi um trabalho mover os móveis e pintar e colocar tudo no lugar, porém Esther merece.

— Está brincando? – Ela tocou as paredes cobertas de rosa. – Eu diria que ela vai amar. É perfeito Derek.

Hoje...

Quando o helicóptero chegou, dez minutos depois, Morgan ficou aliviado. Foram os dez minutos mais longos da vida dele.

— Vamos levar para o Los Angeles General. – O paramédico gritou.

— Eu vou com ela. – Derek não estava pedindo permissão. – Me dê um espaço.

Eles fizeram e Derek subiu no Helicóptero. Segurando a mão dela, falando bobagens, pedindo desculpas por não ter chegado a ela antes e com lágrimas nos olhos por ela ainda estar desacordada.

Eles chegaram em outros dez minutos e a levaram para uma avaliação. Derek bem que tentou ir com ela, porém foi impedido.

— Como ela está? – JJ estava correndo pelo corredor. – Alguma notícia Derek?

— Eles ainda estão examinando ela. – Derek murmurou. – Eu não sei o que vou fazer se a perder. Depois de Kevin eu nunca achei que fossemos passar por isso outra vez.

— Garcia é forte Derek. – JJ colocou uma mão confortando Derek. – Ela não vai desistir tão fácil.

— Ela não sobreviveu uma noite inteira na floresta para morrer agora. – Derek se ouviu falar.

— Eu ia dizer exatamente isso. – JJ sorriu para ele.

— Eu preciso avisar minha mãe e Esther. – Derek saiu deixando JJ sozinha com Penelope. – Se você tiver qualquer novidade...

— Eu aviso você Derek. – JJ completou. – Fique tranquilo.

Derek se dirigiu para um lugar para telefonar.

— Derek! – Ele ouviu sua mãe gritar do telefone. – Fico feliz em se lembrar de nós. Esther está assustada.

— Mãe. – Derek a chamou. – Eu a encontrei. Ela está sendo examinada. Eles acham que ela tem uma concussão séria, entretanto eles precisam fazer os exames certo para determinar.

— Graças a deus, Derek. – Fran respirou fundo. – E como ela estava quando a encontrou?

— No meio da mata, caída, desacordada. – Derek falou. – Quando a encontrei ela estava mal. O pulso estava irregular.

— Mas ela está melhor? – Fran ainda estava preocupada. – Quero dizer, ela vai ficar bem?

— Ela vai. – Derek respondeu. – A verdade é que a Penelope estar ainda desacordada durante todo o transporte é um sinal não muito bom.

— O que digo para Esther? – Fran perguntou.

— Diga que a mãe dela está segura no momento. – Derek respondeu. – Eu tenho que desligar. Eu te amo, mãe.

— Também te amo Derek. – Ela respondeu antes de Derek desligar.

Derek voltou para a sala de espera. Hotch, Rossi, Reid estavam por lá.

— Estão procurando por você, Derek. – JJ falou para Derek.

Um médico se aproximou. Ele estava cansada e parecia sem nenhuma expressão.

— Ela está bem? – Derek pediu. – Ou ela ainda não está bem?

— Confirmamos que a senhorita Garcia tem uma concussão forte na cabeça, porém ela pode acordar depois que os medicamentos para dor entrarem direito. – Ele respondeu. – Ela tem uma fratura no braço talvez de um choque forte com algo.

— Algum sinal de drogas no organismo? – Hotch se preparou para a resposta óbvia.

— Encontramos escopolamina e Sevoflurano no sangue dela. – O médico viu a expressão de Hotch. – Tenho a sensação que já esperava por isso agente Hotchner.  

— Ela estava sob o poder de um perigoso assassino que usa essa droga. – Hotch respondeu. – Ela atirou no Agente Morgan sob influência dessas drogas. Felizmente a falta de treinamento dela não permitiu uma ferida maior.

— Algum sinal de estupro ou violência? – Reid perguntou.

— Não. – O médico respondeu. – Ela não foi abusada sexualmente.

Todos soltaram suspiros de alivio.

— Porém ela tem alguns ferimentos de agressão física que precisam ser vistos. – Ele continuou. – Ela vai ficar sedada por algumas horas até a concussão melhorar.

— E quanto ao psicológico? – Rossi perguntou.

— Ela vai superar alguma hora. – Reid falou antes de o médico responder.

Matamorros, México.

Peter sorria enquanto o Feed do hospital estava nas suas telas. Ele tinha deixado seu plano pronto. Puxando a transmissão do quarto de Penelope, ele sorriu ao ver que seu próximo plano estava praticamente preparado. O email recebido foi a confirmação que ele precisava para seu plano.

Pegando a bolsa na cadeira ele se dirigiu para um hotel barato onde uma moça o aguardava.

— Eu ainda não estou pronta. – Ela se virou depois de ver Peter na porta. – Talvez você queria esperar...

Antes que ela concluísse Peter atacou a garota e espalhou provas para incriminar Penelope. A pesquisa sobre falsificar a temperatura do fígado foi útil.

Fios de cabelos, DNA, roupas. Tudo de Garcia estaria naquele quarto. Ele escreveu uma carta ameaçadora imitando a letra de Penelope.

 


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