Hit And Run escrita por Any Sciuto


Capítulo 13
HoneyMoon.




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Derek acordou numa cama vazia. Ele se assustou ao não ver sua bela Deusa ao seu lado, depois de uma noite maravilhosa.

Ele se concentrou nos sons vindo de algum lado da casa, parando na porta do banheiro. Ele abriu a porta com um pânico correndo pelas veias.

— Baby girl? – Derek chamou Penelope.

— Estou bem Derek. – Ela falou dentro do banheiro. – Precisei de um banho.

Derek entrou no banheiro totalmente entorpecido pela visão a sua frente. Ele poderia bater uma foto mental dela naquele momento.

— Quer se juntar a mim, chocolate? – Ela provocou. – Eu esqueci minha loção de morango.

Derek não precisaria de um segundo convite. Agarrando o frasco ele tirou a camisa e sua box. Ele queria xingar o vapor do chuveiro por cobrir a sua Deusa por alguns segundos.

— Eu trouxe a sua loção, meu anjo. – Derek girou a tampa e colocou um pouco do conteúdo em sua mão e depois passou pelo corpo dela.

— Mmmmm. – Ela apenas conseguiu dizer. – Tão macio, tão bom.

— É por causa disso que você me dá vontade de morder? – Derek passou pelos lugares favoritos. – Vou comprar um estoque disso.

— Precisamos falar sobre uma coisa. – Ela começou.

— Você está com dúvidas? – Derek congelou.  

— Sobre a gente? – Ela colocou um sorriso. – Nunca teria dúvidas sobre a gente. É sobre a cadeira de rodas que você me comprou.

— Você quer doar, não é? – Derek disse antes dela.

— Eu realmente odeio perfiladores. – Ela brincou.

Eles continuavam no chuveiro. Não que eles iriam sair em um momento próximo.

— Eu quero doar para alguma instituição que cuida dessas pessoas. – Ela falou. – Eu posso andar com essa muleta e eu realmente acho que alguém vai gostar de receber.

Derek parecia surpreso com aquela declaração.

— Idéia ruim? – Ela perguntou num acesso de tristeza. – Desculpe eu só.... Esquece.

— Eu não acho a idéia ruim, Baby Girl. – Derek conseguiu falar. – Apenas estava te imaginando.

— Imaginando? – Ela perguntou espantada. – Em que?

— Vestida de mamãe Noel sexy. – Ele respondeu. – E eu acho uma idéia maravilhosa você querer doar. E quer saber mais? Vou eu mesmo levar para lá. E você vem junto.

Ela sorriu para ele. Ambos molhados e apenas em uma dança de toques. Derek a colocou na parede.

— Já trouxe alguém para o chuveiro com você? – Derek queria saber.

— Apenas um. – Ela respondeu.

— Eu conheço esse cara? – Derek perguntou com falso ciúmes.

— Eu o chamo de Chocolate Adônis. – Ela disse. – Um dos melhores com quem eu tive o prazer de estar.

— Eu sou o primeiro homem com você no chuveiro? – Derek queria encontrar os poucos com quem ela esteve e chutar cada traseiro. – Eu vou tornar isso um hábito.

— Eu quero você Derek. – Ela sussurrou.

Conhecendo Derek, ela sabia que só precisava pedir. Ele era gentil e bem, ele era tudo que os outros nunca foram.

— Vou fazer isso durar o suficiente. – Derek desceu a mão até seu calor e começou a trabalhar calmamente.

Ela poderia morrer depois disso.

— Tão bom. Tão gentil. – Ela gemia enquanto Derek apenas trabalhava com o clitóris em um dedo. – Eu quero você em mim, Derek. Por favor.

Normalmente ela teria uma rodada com algum cara e ficaria por assim mesmo. Ela se consolaria sozinha depois se ela quisesse. Mas com Derek era diferente. Ela aproveitaria toda a vida com ele.

Derek desceu até o seu calor e começou a trabalhar com a língua. Ela sabia que isso era bom, porém Derek dominava essa arte. Os gemidos se tornaram mais palavrões quando ela sentiu um orgasmo vindo.

— Oh. – Era a única palavra que ela encontrou quando o orgasmo a jogou no chão de tão forte que foi.

Derek a segurou antes de ela bater a cabeça ainda se recuperando de alguns minutos antes.

— Eu quero você dentro. – Ela pediu. – Eu preciso te sentir.

            - Sempre que quiser Baby girl. – Derek deitou sobre ela do mesmo jeito que na noite anterior. Ele entrou nela e foi lentamente.

A água agora desligada era a última coisa que eles se importavam.

— Faça dentro de mim. – Ela pediu. – Eu preciso sentir você.

Eles fizeram amor ali mesmo, no chão e eles chegaram juntos. Ela estava atônita por ter tido outro orgasmo alguns minutos depois do primeiro. Esse foi ainda mais intenso e ela se sentia pronta para viver isso.

— Precisamos comer. – Derek a levantou gentilmente e a levou para o quarto.

Eles se vestiram e Derek assumiu as panelas.

Penelope voltou com um envelope para Derek.

— Espero que não se importe. – Ela entregou o pacote.

Derek abriu curioso. Talvez a segunda coisa de sua lista poderia ser riscada.

— Penelope Morgan. – Derek leu. – Totalmente minha. Ele a agarrou, porém ela o interrompeu.

— Esqueceu o fogão ligado. – Ela disse rindo. – Não podemos passar o primeiro dia de casados num incêndio.

Derek adorava isso nela. Transformar momentos em flertes.

Eles apenas não viram a cabeça os observando enquanto Derek desligou o fogão e voltou a beijar Garcia.

Kevin os olhava com puro ódio. Era ele quem deveria estar dando beijos em Penelope. Era ele quem deveria estar com ela em seus braços. Ela deveria ter seu sobrenome.

Saindo dali com uma pequena idéia, tirada em um relato de um casal no Hawaii Kevin resolveu chamar alguns mafiosos barra pesada para encenar uma versão em Washington.

O relato de um casal, torturado no primeiro da de casamento, por um chefão das drogas parente da noiva era uma forma dele passar o tempo. Ele lia e relia aquele recorte. Cada detalhe relatado, fez o sangue de Kevin ferver.

Derek estava assistindo filmes românticos com sua esposa quando a campainha foi tocada.

— Mais presentes. – Ele deixou a arma no quarto. – Podem colocar...

Ele não conseguiu falar. Kevin o acertou com uma Taser, fazendo Derek desmaiar pelo choque.

— Amor. – Penelope veio até perto de Derek e correu quando viu no chão.

Ela foi acertada com uma Taser também, caindo perto de Derek.

— Agora Penny. – Kevin a tocou e a levantou. – Vamos jogar um pouco.

Kevin a amarrou e a colocou no sofá da casa enquanto Derek foi amarrado a poltrona.

Ele começou a voltar e viu Kevin a sua frente. E Penelope ainda inconsciente amarrada no sofá.

— Você é um homem morto. – Derek tentou lutar contra as restrições.

— Lute o quanto você quiser, Morgan. – Kevin deu um soco em Derek arrancando sangue. – Mas ela está vindo comigo.

Kevin jogou Penelope como se fosse uma boneca de pano e saiu da casa.

Hotch dirigia a casa de Derek. Ele sabia que telefonar seria inútil, uma vez que eles não atenderiam ao telefone. JJ, Rossi e Reid bem como Emily seguiram para a casa.

Eles sentiam um gosto ruim na boca, como se um deles estivesse em um perigo iminente.

Kevin jogou a moça inconsciente no porta malas e saiu cantando pneu, deixando Derek amarrado, entretanto consciente na poltrona.

Quando a equipe chegou JJ acabou desmaiando antes de entrar. A sensação de perigo a fez desmaiar e Reid a levou no colo protegendo a amiga.

Os outros entraram na casa, encontrando tudo revirado.

— Hotch. Hotch. – Derek gritou quando ouviu seu chefe na casa. – Eu preciso de ajuda.

Hotch e Rossi foram até Derek, enquanto Emily procurou pela casa.

— Ele a levou Aaron. – Derek chorava copiosamente. – Eu não consegui impedir.

Reid entrou com JJ nos braços e a colocou no sofá.

— Ela está bem? – Derek se preocupou com a amiga.

— Ela estava com uma sensação ruim. – Reid tentou explicar. – Deveríamos levar vocês ao hospital.

— Derek. – Rossi se abaixou ao seu lado. – Vamos examinar vocês e depois podemos seguir.

— Não a abandonaremos, Derek. – Hotch completou. – Ela vai querer ver você e JJ bem quando voltar.

Derek não tentou discutir. A simples menção sobre a vontade de Penelope ver ele bem o fez ir.

Eles chegaram ao PS e Will estava com Henry lá, esperando JJ ser atendida. Quando ele viu Derek e não Penelope ele soube na hora.

— Ela apenas desmaiou. – Reid informou quando ele passou com a amiga. – Eles vão verificar como ela está. Talvez seja um choque.

— Como Derek está? – Will tentou mudar o assunto.

— Ele tem um dente arrancado e duas queimaduras por Taser no pescoço. – Reid constatou. – Até uma possível concussão.

— Normalmente ele se recusaria a ficar por aqui, Spencer. – Will observou.

— Hotch falou para ele que quando Penelope fosse encontrada ela irá querer ele bem. – Reid disse. – E sim. Ela foi levada por Kevin.

— Kevin Lynch? – Will não conseguia acreditar. – Ele estava numa instituição de segurança máxima. Como por Deus ele fugiu?

— Quer café? – Reid ofereceu. – É uma longa história.


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