As crônicas de Animadria. "Guerras no Norte." escrita por Lord JH


Capítulo 1
O Norte.


Notas iniciais do capítulo

O inicio de tudo.



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No Sul, as folhas amarronzadas das arvores já caiam e os seres se preparavam para o inverno que estava próximo. 

Enquanto isso, no Norte, os ventos frios do inverno já sopravam pequenos flocos de neve pelo ar gélido do continente sempre gelado.

Pela costa sul uma singela manada de mamutes se movia pela neve. Eram no máximo um grupo de 25 todo composto de fêmeas, filhotes, velhos, e jovens machos.

A matriarca era uma velha mamute chamada Laina, cujo uma irmã chamada Irma havia concebido um pequeno filhote no ultimo “outono”.

— Veja Grib, o mar! Se você fosse um pássaro qualquer você poderia voar sobre ele e chegar até o sul. Lá é quente boa parte do ano e apenas neva no inverno. — Falou Irma ao apontar com a tromba para o oceano de água gélida e profunda.

— E por que aqui neva o tempo todo mamãe? — Perguntou Grib curioso e confuso sobre o clima.

— Porque aqui é o Norte. A terra do gelo. As terras verdes do Sul são ricas em beleza e vastidão, mas nós do Norte somos mais fortes, resistentes e felizes. Sem falar que também tem muitos lugares bonitos por aqui. — Respondeu Irma ao acariciar a cabeça do jovem filhote com a sua tromba.

— Sim, filhote. Espere apenas para ver o círculo de pedras do Oeste. A terra dos rinocerontes é rica em alimento e boa hospitalidade. Todos os invernos nós migramos até lá e somos muito bem recebidos por nossos amigos “baixinhos”. — Ironizou Laina ao brincar com a altura dos rinocerontes peludos.

— É a primeira vez que você vai para lá, não é Grib? — Perguntou um jovem mamute chamado Manic.

— É sim ele nasceu um pouco antes do frio começar a aumentar e dar início a um novo inverno. — Confirmou Irma mãe de Grib.

— Então isso significa que este é o seu primeiro inverno, filhote. Meus parabéns. Que você o passe bem aquecido. — Desejou o jovem mamute ao tocar com a tromba por sobre a cabeça do pequenino.

— Obrigado. Ainda estamos muito longe mamãe? — Perguntou Grib ansioso pela chegada.

— Não sei querido. Vamos perguntar para a sua tia. Ela é quem sabe e lembra melhor o caminho. — Respondeu Irma com sua voz doce de sempre.

— É verdade. Titia, titia, titia Laina. Nós ainda estamos longe da terra dos rinocerontes? — Perguntou Grib ansioso e inocente.

A velha mamute Laina apenas gargalhou e afagou a cabeça do filhote antes de responder — Oh, meu doce, querido e amado sobrinho... Eu acho que a sua mamãe está com problemas de memória. —

Sem entender a piada de sua tia o pequeno Grib apenas se espantou e perguntou — Problemas de memória? Por que titia? —

— Porque foi no amanhecer de hoje que cruzamos o último rio antes dos altos rochedos. E se ela lembrasse de alguma coisa, ela saberia que demora um dia e uma noite de viagem até avistarmos a costa dos rochedos. —  Explicou Laina com a sua voz de sabedoria adquirida pelo tempo.

— Oh, está certo titia. Vou ficar calado e cuidar da mamãe até chegarmos lá. — Falou o pequeno Grib antes de bramir e voltar correndo para o lado de sua mãe.

Foi então que depois de um longo período de caminhada, o grupo se encontrou com um velho rinoceronte peludo, amigo, guia e companheiro de longas datas de Laina e seu grupo.

— Oh, minha querida Laina! Há quanto tempo eu não te vejo; ou melhor, eu te cheiro e te escuto. Hêhehe... — Ironizou Moltre fazendo uma piada com a visão ruim e embaçada dos rinocerontes.

— Hahahaha... — Riu Laina feliz — Há quanto tempo eu também não te vejo, meu melhor amigo. Deixe-me lembrar...  Desde o último inverno? — Perguntou a velha mamute ao enrolar a sua tromba grossa em um abraço apertado por sobre o pescoço e chifre do velho rinoceronte.

  — Oh, sim. E como está o grupo? Cresceu? Sinto o cheiro de muitos jovens e filhotes, até mesmo tem um aqui na minha frente. — Falou Moltre ao fungar e olhar para Grib.

— Sim. Este é o meu sobrinho Grib. Ele é filho da minha irmã com aquele mamute, o Dentosco. — Falou Laina ao apresentar o seu mais novo pequenino.

— Ele é muito bonito. O que é muito mais do que se possa dizer do pai. Hahaha... Dentosco é muitas coisas, mas um mamute bonito isso é que não é. E olha que eu sou um rinoceronte. — Falou Moltre em tom de folia e brincadeira.

Laina: — Hahahaha... Se você que é quase cego diz isso, quem sou eu para discordar? Mas deixando os mamutes de lado, me diga, como estão as coisas nas terras do Oeste? —

— Ah, estão melhores do que nunca! — Respondeu o velho rinoceronte — Ragnarock e seus aliados finalmente conseguiram expulsar Macarod e sua ninhada de dentes de sabres para longe de nossas terras. Agora só restam apenas alguns pumas, tigres, linces, leopardos, e leões das cavernas a caçarem por lá. Mas nenhum deles é páreo para seres fortes como nós. — Se vangloriou Moltre ao afiar o chifre pontudo em uma pedra fincada no chão e urrar alto para demonstrar força.

Laina e Irma riram baixinho com a demonstração de força e masculinidade do velho rinoceronte e após Moltre parar de urrar, Laina falou — Que bom, mas me fale sobre as montanhas dos rochedos...  É verdade que cabras, pikas e carneiros estão deixando as montanhas em grupos? —

O velho Moltre apenas bufou e resmungou antes de dizer — Eu ouvi falar em algo parecido, mas não confio na conversa de corvos, águias, corujas e pombas do Norte. São todos um bando de exibidos e mentirosos se vocês querem saber. Minha velha mãe já dizia: Não se pode confiar em alguém que tenha penas. —

— E sua mãe morreu rodeada de corvos... — Sussurrou Irma ao se lembrar do inverno no qual acharam a velha Megrida, morta e congelada, cercada por corvos que lhe bicavam os olhos a procura de comida.

— O que disse querida? — Perguntou Moltre ao se virar e olhar para a irmã da matriarca.

— Nada demais senhor. Apenas anseio por mais notícias do Oeste, igual a minha irmã. — Respondeu Irma rápida e precisa.

— Oh, sim, teve algumas outras notícias bastante interessantes... Muluck disse que avistou um urso branco polar acompanhado por um Leopardo das neves a procura de cervos nas florestas que rodeiam os rochedos. Também teve Unik que jura ter avistado um Wendingo devorando uma corsa, e Odorick, o grande veado, que jura ter avistado um dragão branco sobrevoando os picos das montanhas dos rochedos. — Contou Moltre enquanto acompanhava a passos lentos a caminhada do grupo.

— Um dragão? Pensei que todos os dragões bancos de gelo do Norte estivessem extintos. — Exclamou Laina surpresa com a última notícia.

— E estão! — Resmungou o velho Moltre — Aquele alce gigante não passa de um belo mentiroso se você quer saber. Todos sabem que os anões, elfos, Prineves, e até mesmo aqueles malditos dos Nanders caçaram e levaram todos aqueles repteis odiosos a extinção. Hunf! — Bufou Moltre novamente antes de continuar — Dragões vivos hoje apenas nas terras verdes do sul. Isso se podermos acreditar nos contos dos pássaros.

— E são as histórias deles que temo... — Sussurrou Irma ao se lembrar da estória que a velha coruja lhe falara do último dragão branco vivo ainda no tempo de sua infância.

— Mamãe, o que são dragões? — Perguntou Grib curioso pela palavra nunca ouvida antes.

— Dragões são criaturas antigas e poderosas que dominaram grande e boa parte do mundo logo após a volta do primeiro inverno depois da grande escuridão. — Explicou Manic ao se aproximar e ouvir a conversa.

— Sim. — Concordou Irma com a sua voz doce. — As corujas e elfos falavam de criaturas imensas e com asas e força enorme; capaz de cuspir fogo, carregar enorme presas, e hibernar por sobre a neve e gelo congelante por inúmeros invernos. — Completou Irma a explanação.

— Pois eu apenas confio nas palavras dos elfos. — Falou Laina com segurança na voz. — Pois apenas eles vivem tempo suficiente para terem avistado um dragão vivo. Só mesmo você, irmã Irma, para acreditar na história daquela velha coruja que nos contava contos e historietas élficas. Se dependêssemos dela nós ainda acreditaríamos que Wendingos e Trolls de gelo eram reais. — Resmungou Laina inconformada.

— Mas eles são! — Afirmou Manic ao elevar a voz para ser ouvido. — O meu pai mesmo que me contou que avistou um no último encontro de inverno que tivemos. —

— Avistou um o quê? — Perguntou Laina ao se virar e olhar para o jovem macho de mamute.

— Um troll de gelo! Ele jurou pela vida da minha mãe que ele viu. — Respondeu Manic convicto de suas informações.

— Há, o seu pai juraria pela vida de todas as mamutes com quem ele já acasalou, mas isso não tornaria o fato de que certas criaturas já não existem mais. Me diga Manic, quantos invernos você tem? — Perguntou Laina com certa confiança na voz.

— Dois, minha senhora. No primeiro e no segundo a minha mãe ainda estava viva. — Respondeu Manic sincero.

— Sim, morrer na mão de gigantes viajantes não foi o melhor dos finais, mas juntos com Tosca grossa e Ermitilio, o seu pai, nós conseguimos nos vingar e abater todos os gigantes e dar um descanso digno a sua mãe. — Consolou Laina ao tocar com a tromba na cabeça do jovem Manic.

— Sim. É melhor do que ser desfiada, queimada e devorada. Ao menos é o que eu acho... — Concordou Manic com certa tristeza.

— Mas me diga, quantos invernos viveu a sua mãe e o seu pai? — Perguntou Laina ansiosa pela resposta.

— Bom, a minha mãe viveu dezoito e o meu pai uns trinta. Creio eu. — Respondeu Manic meio incerto.

— Exato. Eu tenho cinquenta e cinco invernos nas costas, e a minha irmã quarenta e oito. Se nem eu e nem ela que temos tanto tempo de vida neste mundo conseguimos avistar um troll de gelo, por que o seu pai com apenas trinta invernos veria um? Teria o seu pai olhos de águia? — Perguntou Laina ironicamente.

— Não, mas foi o que ele viu. Ao menos...  Foi o que ele me contou. — Assentiu o jovem mamute já com o seu argumento derrotado.

Laina: — Acredite, ninguém mais queria ver um Troll de gelo como eu quando era filhote. Certo dia, saí junto com a minha irmã Marisa para tentarmos encontrar um na floresta, e sabe o que encontramos? —

— O quê? — Perguntou Grib curioso com a história.

— Prineves da tribo dos pés grandes! Eles nos ameaçaram e nos atacaram com lanças de pontas de pedra. Eu consegui escapar, mas a minha pobre irmã Marisa, mais nova do que eu na época, não teve tanta sorte. Daquele dia em diante a floresta se tornou um lugar proibido para mamutes do meu bando. — Contou Laina com certo pesar no coração.

— E assim também é o rochedo. Muitas tribos humanas habitam lá, assim como outros felinos e lobos que caçam naquelas montanhas. — Falou Moltre enquanto ouvia atentamente a conversa dos mamutes.

— Eles que desçam e tentem nos derrubar! — Exclamou Laina ao levantar a tromba e bramir alto. — Toda vez que eles descem dos rochedos e tentam nos caçar, inúmeros caçadores voltam para as cavernas mortos. — Declarou Laina confiante de sua força.

   — E que assim seja, pois ao amanhecer de amanhã nós chegaremos lá. — Falou o velho Moltre já um pouco cansado da longa caminhada.

Porém, para o azar do velho rinoceronte a caminhada só continuou durante toda a noite, e apenas após um rápido cochilo para descansar, eles finalmente chegaram a costa sul dos rochedos. Um trecho comprido e perigoso entre as enormes montanhas de rocha e o mar repleto de pedras altas e negras.

— Andaremos perto da praia para não chamar a atenção. — Gritou Laina para o resto do grupo.

— E lembrem-se de também não fazer muito barulho. — Completou Irma ao ajudar a sua irmã com a liderança do grupo.

Ao escutarem o conselho todo o grupo seguiu em fila indiana, Com Laina e Moltre na frente, Irma e Grib em segundo, e Manic em terceiro com o resto do bando atrás.

Andaram por um bom tempo até que Irma percebeu uma águia de cabeça branca que sobrevoava o grupo como se estivesse os observando.

— Laina, não olhe agora, mas tem uma águia de cabeça branca nos sobrevoando e nos observando de longe. — Alertou Irma preocupada com a segurança do grupo.

Laina apenas escutou a sua irmã e ao continuar caminhando como se nada estivesse acontecendo, perguntou — É uma águia, coruja, condor ou abutre gigante? —

Irma olhou novamente para a bela ave que pairava com as asas abertas e respondeu — Não. Creio que seja uma águia normal mesmo. —

— Então não temos com o que nos preocupar! A partir de agora só me chame se avistar alguma ave ou predador gigante. — Falou Laina meio tensa e estressada pela longa viagem.

Irma ficou em silencio e apenas continuou a caminhar e seguir a sua irmã.

Depois de alguns minutos de caminhada, a águia desapareceu da vista da irmã mais nova, porém, no caminho, inúmeros corvos negros e brancos crocitavam e observavam o grupo atentamente.

— Corvos... Hunf! Odeio essas aves! Malditos carniceiros e zombadores, sempre esperando por carne fresca e notícias para fofocarem. — Resmungou Moltre ao olhar e bufar para as negras aves.

Irma pensou em dizer para a irmã que aquela aglomeração de corvos era muito suspeita, mas antes mesmo que ela pudesse falar alguma coisa, uma enorme pedra rolou do alto de um dos rochedos e caiu em cima de uma das penúltimas mães do grupo, fazendo a pobre mamute gritar, bramir e urrar de dor.

Depois da queda da pedra um berrante de concha se fez soar por entre as montanhas e do alto dos rochedos, arqueiros humanos armados começaram a atirar lanças e flechas no mamutes e filhotes abaixo.

Laina percebeu que se tratava de um ataque humano e ao pensar rápido falou para Irma reunir os filhotes do lado esquerdo dos adultos e correrem o mais rápido possível dali. Porém, para a surpresa da Matriarca, por detrás da pedras e rochedos do mar saíram criaturas grandes e monstruosas há muito tempo consideradas extintas.

— Trolls de gelo! — Gritou Manic ao avistar três das grandes criaturas armadas com lanças enormes e dentes afiados.

Na parte de trás do grupo um grupo de lobos gigantes, ursos e homens armados com tochas, lanças, e clavas de fogo, assustavam as mães indefesas e seus filhotes.

— Mas o que é isso que está acontecendo? — Perguntou Laina sem entender o porquê de tantas espécies diferentes estarem trabalhando e caçando juntas e ao mesmo tempo.

— Eu não sei, mas temos que sair daqui! — Gritou Moltre ao tomar a liderança e passar por debaixo da perna de um dos três trolls de gelo.

Laina não pensou duas vezes e com toda a sua força e fúria atacou as criaturas assustadoras, que apesar de serem

Enquanto isso, um pouco mais a frente, Moltre encontrou um Prineve que tentou acerta-lo com uma lança, que para o azar do grande primata, errou o alvo dando tempo e espaço suficiente para que Moltre usasse o seu afiado e poderoso chifre para grandes e fortes, não foram páreo para a força e a experiência de batalha da velha matriarca que os atropelou, arrancou as suas lanças com a tromba, e esmagou as suas cabeças com os pés.perfurar o abdômen da peluda criatura.

— Venham covardes! Eu matarei a todos que cruzarem o meu caminho e de meus convidados! — Gritava Moltre enfurecido e inebriado pela emoção da batalha.

A defesa do bando parecia estar sobre controle, porém, logo após Moltre se desvencilhar do corpo do Prineve morto, uma figura em forma de cão gigante e orelhas pequenas e pontudas surge soltando um uivo e um grunhido aterrorizador.

— Mas o que é isso? Um lobo gigante? — Pergunta Moltre sem enxergar a criatura direito.

— Eu não acredito! É um Warg! — Exclama Laina sem acreditar no que estava em sua frente.

— Um Warg? Impossível! Eu pensei que eles estavam extintos. — Falou Moltre sem acreditar nas palavras de Laina.

— Pois pensou errado, Moltre. — Fala um tigre dente de sabres que surgiu por detrás do Warg acompanhado por um homem barbudo e alto armado com uma lança, um urso polar branco, um leopardo das neves, um lobisomem, e outros de sua mesma espécie.

— Macarod? É você seu verme!? — Perguntou Moltre em fúria.

— Saudades de mim? Velho amigo? — Ironizou o grande felino ao dar uma gargalhada.

— O que você está fazendo aqui? Ou melhor o que você está fazendo vivo? — Perguntou Moltre aos gritos de ódio.

— Ragnarock e seus amigos expulsaram a mim e ao meu povo de nossas terras. Ulrk e Merania me ofereceram uma nova. — Respondeu a fera ao mostrar os dentes e ficar em posição de bote.

— Bom, Ragnarock pode ter deixado o serviço incompleto, mas eu hei de finalizá-lo! — Gritou Moltre ao berrar e correr loucamente na direção dos inimigos.

Macarod apenas riu um pouco e após suspirar lentamente falou — Acho que hoje não... Velho amigo.

E então a lança atirada pelo homem alto acertou em cheio o olho de Moltre que tropeçou e caiu pesadamente no solo.

O grande Warg rosnou e lambeu os beiços e depois pulou ferozmente na garganta do rinoceronte caído que apenas urrou e gritou de dor.

 O grito e o bramido da Matriarca Laina foi apavorante diante da morte de seu velho e querido amigo. Então em um ato de fúria, ela avançou na direção do Warg e o agarrou com a sua tromba antes de jogá-lo com força na direção do mar.

— Vocês vão sofrer por isso! — Ameaçou a furiosa mamute perante a turba de inimigos.

— Desculpe-nos, mas eu acho que não. — Respondeu Macarod ao olhar para o céu e avistar um dragão branco de gelo voando e cuspindo fogo em todos os outros membros do bando de Laina.

 


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Notas finais do capítulo

Continua...



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