Hayden escrita por Stormy McKnight


Capítulo 2
O Café de todas as manhãs


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Gente, segundo capítulo de Hayden, e eu gostaria de explicar uma coisa. Os diálogos aqui estão com aspas, porque eu fui escrevendo e acabei não vendo que eu tinha usado aspas, e depois que eu vi que no capítulo 1, eu usei o travessão. Então, como esse capítulo é do ponto de vista da Hayden, eu acho que vou deixar como está, até pra parecer um flashback, uma memória da Hayden. Mas não, isso não significa que os próximos capítulos serão assim também, eu vou tentar voltar para o travessão a partir do próximo, esse foi só um descuido meu. Eu tentei editar e passar todos os diálogos pro travessão, mas não deu. Achei que ficava estranho, sei lá. Então só esse capítulo será assim. Mas eu queria lembrar que os capítulos devem alternar entre o PV do Kurt e o da Hayden.

É isso. Boa leitura!



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Oi! Meu nome é Hayden e eu estou em uma relação com um boy chamado Kurt Blake. Nós nos conhecemos no Stanley Park. Eu havia ido lá para relaxar um pouco. Eu tinha dito para uma colega de trabalho que eu não estava me sentindo bem, e pedi para ela cobrir o meu turno naquele dia e então fui ao parque relaxar. Foi ai que eu encontrei o Kurt. Ele pareceu ser um cara legal, tinha um bom papo, e até me deixou excitada. Comecei a me tocar pensando nele e depois ele me censurou.

Kurt me levou para a casa dele, e eu fiquei maravilhada com o lugar. Ele me disse que morava sozinho com a mãe, e que ela voltaria mais tarde do trabalho.

Então perguntei o que ele queria fazer, se queria transar e tal. E...ele disse que estava afim de transar.

Fomos para o quarto dele e lá nós começamos a transar. Kurt realmente gostou de mim, não por minha aparência, mas pela minha pessoa chamada Hayden. E ele foi um doce no final.

A mãe dele acabou nos flagrando durante o sexo, e eu disse a ela que era vergonha ela não ter ensinado sobre sexo para o filho dela.

Depois disso, surgiu uma conversa entre nós, até que a mãe de Kurt pudesse aceitar que o filho estava gostando de mim.  Foi um drama.

E nós nos abraçamos depois disso.

Eu e Kurt tomamos banho de banheira juntos.

 A mãe de Kurt foi bem receptiva e até escolheu algumas peças de roupa dela para me emprestar.

Então eu fui jantar com Kurt e a mãe, e depois do jantar escovamos os dentes, e fomos dormir. 

Kurt acabou dormindo só de cueca e eu dormi com uma camisola, um sutiã e uma calcinha da mãe de Kurt. Nós dois dormimos juntos na cama dele.

[...]

De manhã, abri meus olhos que ainda estavam cheios de areia e me deixavam com um ar de fuinha. Eu estava sem minha maquiagem.

Virei a cabeça para o lado e olhei para Kurt. Ele estava tão sereno dormindo. Parecia um bebê.

Passei a mão na cabeça dele fazendo um agrado. Como ele era fofo dormindo.

Depois, deslizei minha mão para o pescoço dele, e depois esfreguei o braço dele.

Então eu tirei minha mão, aproximei meu rosto e dei um beijo no rosto dele.  Em seguida sussurrei um "Eu te amo" no ouvido dele.

Deixei ele dormindo na cama, não queria incomodá-lo e fui para o banheiro tomar um banho sozinha.

Chegando no banheiro, eu me despi e fiquei completamente pelada. Abri o registro da banheira e deixei ela se encher de água.

Quando a banheira estava completamente cheia de água, fechei o registro e entrei nela.

Eu peguei o sabonete na saboneteira e comecei a passar no meu corpo e fui refletindo sobre Kurt e a vida que eu levava.

Eu senti que eu não poderia estar mais contente do que eu estava. Kurt era simplesmente um amor. E o jeito que ele me amava...era simplesmente mais do que fofo. Eu não saberia como descrever.

[...]

Então, após algum tempo ali na banheira eu ouço o som de alguém se levantar e passos vindos na direção do banheiro.

Quando eu olho para a porta do banheiro, eu vejo o meu Kurt com uma cara de sono, parecia um zumbi ambulante. Ele coçou a nuca e fez uma careta e depois bocejou.

"Bom dia!", ele disse manhoso.

"Bom dia", eu repliquei. "Dormiu bem, meu anjo?"

"Eu...acho que sim. E eu também te amo", ele comentou.

Ele então foi até a privada, abaixou a cueca e se sentou para fazer suas necessidades.

"Como está o banho?", ele me perguntou.

"Está ótimo. Você quer se juntar à mim?", rebati.

"Assim que eu terminar aqui", ele devolveu.

[...]

Depois de terminar suas necessidades, Kurt se levantou e se limpou.

Em seguida, deu descarga.

Ele então tirou a cueca ali mesmo e entrou na banheira. Ele foi se sentando com cautela.

E então sentiu que estava bem acomodado.

Nós então ficamos nos olhando. Trocamos sorrisos.

Eu peguei um pouco da água da banheira com minha mão em forma de concha e joguei nele.

Kurt se esquivou. Parecíamos duas crianças brincando na banheira.

Então ele resolveu revidar e atirou uma porção de água em mim. Eu me esquivei.

Comecei a refletir um pouco e ele estranhou.

"No que você está pensando?", quis saber ele.

"Nada", repliquei. "É apenas uma coisa que eu pensei, é meio boba"

Resolvi surpreendê-lo, então mergulhei na água e desapareci. Eu fui me aproximando dele e então comecei a fazer oral neles.

O que está fazendo, Hayden?

 

Eu então comecei a chupar o pênis dele debaixo d'água.

Depois tirei a minha boca do órgão dele e comecei a masturbá-lo.

Hayden...

 

Parei o que estava fazendo e emergi. Puxei então o meu cabelo molhado para trás e falei com ele.

"O que foi, Kurt, querido?", inquiri.

"Você...você está com vontade de me chupar?", ele quis saber.

"Na verdade, eu só queria surpreendê-lo com um boquete matinal.", comentei. "Me desculpe se pareci abusiva com você."

"Está tudo bem, Hayden", ele assentiu "Só...me avise da próxima vez."

"Tudo bem. Desculpa, amor. Eu também falei que eu não queria que a nossa relação se focasse no sexo.", devolvi.

"Está tudo bem, Hayden", Kurt comentou.

"Você está chateado comigo?", perguntei só por curiosidade.

"Não, Hayden", ele replicou. "Eu te amo."

"Eu também, Kurt", atestei.

"Talvez a gente possa fazer isso mais tarde.", ele sugeriu.

"Ok."

Então eu fiquei refletindo sobre outra coisa.

"No que você está pensando agora?", ele ficou curioso.

"Bem, estava pensando em te levar para visitar o meu trabalho", falei.

"Seria interessante.  E me diz uma coisa, as suas amigas são bonitas?", ele quis saber.

"São. E também são muito fofas. Eu posso te apresentá-las se quiser, mas não pense em namorar com nenhuma delas, porque você já tem dona.", lembrei-o.

"Eu sei. Eu só estou interessado em conhecê-las, nada romântico ou sexual...", ele jurou.

"Está bem, Kurt.", consenti.

"Você está brava?", Kurt quis saber.

"Não, querido.", devolvi.

"Eu achei que estivesse. Você me censurou dizendo para eu não querer nada romântico ou sexual com as suas amigas.", ele me lembrou.

"É que, eu tenho um pouco de ciúmes, amor", confessei.

"Ciúmes por quê?", ele quis saber.

"Sei lá, agora que eu te conheci, eu tenho medo que as minhas amigas comecem a dar em cima de você, dai você acabar entrando no jogo delas, e ai você me deixar para trás...", explanei.

"Não se preocupe com isso. Relaxa", Kurt me tranquilizou.

[...]

Logo a mãe de Kurt chegou vestindo um robe rosa e nos encontrou na banheira.

"Bom dia, queridos", ela nos cumprimentou.

"Bom dia!", nós respondemos juntos.

"Vocês estão tomando banho na banheira?", a mãe de Kurt quis saber.

Nós assentimos com a cabeça.

"A água está ótima", eu comentei.

"Bom saber. Acho que depois eu vou tomar um banho também. ", a mãe de Kurt. "Eu...acho que vou preparar o café da manhã enquanto vocês terminam o banho."

"Tudo bem. Obrigado, mãe", Kurt a agradeceu.

A mãe de Kurt se retirou do banheiro e nós fomos terminar o nosso banho.

[...]

Algum tempo depois, saímos da banheira e fomos nos enxugar nas toalhas.

Quando terminamos de nos secar e ficamos com nossos corpos secos, eu peguei minha peruca que havia ficado no gancho na parede do banheiro e a vesti. Depois disso, arrumei minhas madeixas até ficar como queria.

Então, recolhi a minha roupa do chão e comecei a me vestir, peça por peça bem rápido.

Logo fiquei completamente vestida de novo. Mas, eu precisava me trocar de novo para o meu trabalho.

Kurt recolheu sua cueca do chão e a vestiu de volta.

[...]

Saindo do banheiro nós fomos naquele estado mesmo até a mesa do café da manhã e o aproveitamos.

[...]

Starbucks

Depois de tomar o café da manhã, e nos aprontarmos, fomos para o Starbucks onde eu trabalho. Kurt dirigiu o carro e eu fui indicando as direções para ele.

Kurt estacionou o carro no estacionamento e nós descemos. Em seguida batemos a porta e ele trancou o carro.

Então entramos na loja e fomos recebidos pelos meus colegas de trabalho, Nadja, Christie, e Reggie.

Eles nos cumprimentaram juntos:

"Bom dia!"

Eu fui com Kurt até o balcão e falei com Christie.

"Bom dia, Christie! Esse é o meu namorado, Kurt Blake", apresentei ele para a minha amiga.

"Bom dia, Kurt!", Christie exclamou com alegria. "Muito prazer, eu sou Christie."

Kurt disse um "Oi!" para ela e apertou a mão da mesma.

Nadja, a minha amiga indiana cumprimentou Kurt. E ele retribuiu.

E então, Reggie veio cumprimentar.

"E ai, Kurt?"

"Tranquilo.", Kut devolveu.

"Você e a Hayden estão namorando? Parabéns! Felicidades!", Reggie desejou.

"Obrigado", Kurt agradeceu.

Nadja então me interrompeu para me dar um aviso.

"Ah, antes que eu me esqueça, o chefe está na sala dele. Ele disse para eu avisar que ele queria falar com você quando você chegasse."

"Certo. E como ele está?", perguntei sobre o humor dele.

"Bem, ele não parece nada bem humorado", Nadja rebateu. "Eu sugiro que você vá na sala dele e converse com ele, mas tente manter a calma."

"Está bem, eu vou lá falar com ele.", respondi.

Kurt se voltou para mim com um olhar de desconfiado. Ele parecia ter notado que algo não estava bem.

"Algum problema, Hayden?", ele quis saber.

"Meu patrão, como sempre ele está de mau humor. E eu tenho que ir lá tentar acalmar aquele leão...", suspirei.

"Entendo. Então vá lá.", Kurt me autorizou.

"Eu vou. Eu só estou um pouco nervosa...porque eu vou acabar levando sermão dele...", comentei.

"Hayden, é o seu trabalho, vá lá falar com ele.", Kurt sugeriu.

"Tudo bem. Ahn...pode me beijar para eu ficar mais confiante?", eu pedi a ele.

"Tudo bem", Kurt assentiu.

Kurt se aproximou de mim e me deu um selinho. Nos afastamos.

"Como você se sente?", ele me perguntou.

"Menos nervosa..", comentei.

"Vai dar tudo certo", ele me disse esfregando as mãos nos meus braços.

[...]

Entrei na sala do meu chefe, o senhor Nathan Kross. Ele vestia uma camisa social azul, uma calça bege.  Tinha cerca de 54 anos.

"Bom dia, Hayden! Por favor, sente-se", ele retrucou.

Eu puxei uma cadeira da mesa dele, e me sentei.

"Como você está se sentindo hoje?", meu chefe quis saber.

"Bem, mais ou menos...eu trouxe um...amigo meu para visitar o meu trabalho...", comentei.

"Ah é? Me fale sobre esse seu amigo? Ele é seu namorado? Parente?", Nathan jogou essas perguntas.

"Bem, ele é...mais o meu namorado nesse momento", confessei.

"Vamos deixar isso de lado" Nathan fez um gesto de "empurrar" algo com as mãos e continuou:" Vamos direto ao ponto".

"Certo", assenti.

"O que está acontecendo, Hayden? Me explique!", meu chefe me abordou.

"Eu não sei, chefe...você está pensando em promover alguém?", deduzi.

"PARA COM ESSA DROGA! EU QUERO SABER O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ!", ele berrou.

"Como assim?", eu não tinha entendido o que ele quis dizer com aquilo.

"Você costumava ser uma funcionária exemplar, sempre ali, nos retratos de funcionário do mês.  E eu vou ser sincero. Eu não me importo com o que você seja, transexual, homossexual, ou o que seja. Desde que você leve a sério o seu trabalho aqui com a gente.", ele explanou para mim.

"Senhor...", eu interrompi.

"Hayden, não me interrompa! Eu estou falando com você.", ele me censurou.

"Sim, senhor. Desculpa.", eu me desculpei com ele.

"Continuando, depois de uns anos como funcionária do mês, você começou a decair, e eu perguntei: "Você quer mesmo ficar nesse emprego?", e você disse: "Senhor, eu preciso desse emprego." e então eu pensei: "Vou dar uma segunda chance para ela melhorar no atendimento.", e o que eu fiz?"

"Você resolveu me dar uma segunda chance. E eu continuei me esforçando todos os dias, até que eu cheguei em um ponto, que...eu não sabia se eu ainda queria esse emprego ou não, mas sem emprego eu não teria como me sustentar...", comentei.

"Pergunta retórica, Hayden. Mas, foi bom você ter lembrado disso...", meu chefe continuou.

"Senhor...eu posso explicar. É a pressão que eu passo nesse trabalho. às vezes tenho vontade de chorar...", falei para ele.

"E agora é a terceira vez, Hayden! Não existe uma terceira chance. Eu serei forçado a despejar você e procurar outra pessoa para colocar no lugar. Quem sabe um dos seus três amigos?"

"Senhor, eu posso explicar a minha falta ontem.", eu me defendi.

"Então explique-se, mas terá que ser uma explicação muito boa para me convencer a mantê-la no emprego."

"Bom, eu disse para a Christie que eu não estava me sentindo muito bem naquele dia. Ela achou que eu estava mentindo para faltar no trabalho, e de certa forma era verdade.  Então eu fui espairecer um pouco a cabeça indo no Stanley Park, e...foi ai que eu encontrei o meu atual namorado...", contei para ele.

"DE NOVO, HAYDEN?! Você está faltando no emprego para ficar mais tempo com seus namorados?", meu chefe me contestou.

"Desculpa, chefe...", me desculpei com ele.

Teve essa vez onde eu e uma outra garota que trabalhava aqui antes e eu fizemos sexo no vestiário. Nathan descobriu e já ia despejar nós duas, mas ela resolveu assumir a culpa para eu não sair do emprego e depois disso foi embora e eu fiquei.  Essa também foi a segunda chance que ele me deu. Acabei lembrando disso na hora que ele exclamou "DE NOVO, HAYDEN?!"

"Desculpas não trazem resultados, Hayden. Se você quiser continuar no emprego, leve o seu trabalho mais à sério.", ele sugeriu.

"Sim, senhor. Eu prometo seguir o teu conselho, se me der uma nova chance. E eu queria te pedir uma coisa.", retruquei.

"Deixe-me adivinhar, que eu dê uma nova chance à você? A menos que você tenha um bom motivo...se souber de alguém para trabalhar aqui no seu lugar, não hesite em me dizer.",  o meu chefe balbuciou.

"Na verdade, senhor, eu estou apaixonada por esse boy chamado Kurt Blake...", comecei.

"Sim, eu já sei, o seu namorado.", meu chefe acrescentou.

"Sim, mas...ele está sem emprego. Então eu pensei em você quem sabe, contratá-lo no meu lugar.  E não precisa me despejar. Eu vou pedir minha demissão. Eu só quero ser mais livre para amar quem eu amo.", explanei "E é por isso que eu menti naquele dia, quando resolvi ir ao Stanley Park."

"Eu vou perguntar mais uma vez, você quer ficar no emprego?", Nathan inquiriu com um olhar sério sobre mim.

"Sim, senhor", eu falei com firmeza.

"Você vai levar o seu trabalho mais à sério se eu der essa oportunidade ao seu namorado?", ele quis saber.

"Sim, senhor.", repliquei.

"E se eu deixar vocês dois trabalharem juntos? O que você acha disso?", ele rebateu.

"Eu acho que seria interessante.", comentei.

"Mas, você está ciente de que se eu fizer isso, vocês dois não poderão manter nenhum contato íntimo durante o trabalho, isso é, nada de beijos, nada de abraços, qualquer troca de carinho?", Nathan frisou.

"Sim, senhor...", atestei.

"Se você quiser manter o namorado e o seu emprego, você terá que levar o seu trabalho mais à sério, sem brincadeiras, você terá que se dedicar mais ao trabalho.", meu chefe sugeriu.

"Sim, senhor."

"Você acha que consegue fazer isso?"

"Sim, senhor."

"Bem, então diga para o seu namorado trazer a carteira de trabalho, e trazer o currículo, e diga também que ele não precisa ter experiência, eu vou treiná-lo para o trabalho."

"Tudo bem, chefe", eu conclui. "Agora eu posso ir?"

"Bem, você pode ir, mas...hoje você não trabalha por causa do dia de trabalho perdido." meu chefe balbuciou. "Talvez eu possa encaixá-la no turno da noite ainda hoje".

"Entendo. Obrigada, chefe.", agradeci a ele por ter me dado uma oportunidade para o meu boy.

Eu já ia saindo da sala, quando ele interveio.

"Ei, você ainda trabalha para mim. Eu quero ver vocês dois trabalhando e espero que com mais uma pessoa na equipe, você não faça nenhuma porcaria!", ele me lembrou.

Virei para ele e respondi.

"Eu entendo, chefe. Vou me lembrar disso. Muito obrigada".

"Apenas caia fora da minha sala antes que eu mude de humor.", ele me expulsou.

[...]

Então eu saí, meu namorado e meus colegas de trabalho se voltaram para mim. Eles notaram que eu saí muda da sala do chefe.

"E ai, amiga, como foi a conversa?", Nadja quis saber.

"Bem...eu não vou mais trabalhar hoje...", comentei.

"Só isso?!", Christie ficou indignada.

"O que você não está nos contando, Hayden?",  Reggie exclamou.

Eu tentei ficar calma e contar a notícia a eles.

"Hayden, o que foi?", Kurt me perguntou.

"Kurt, o chefe disse que vai te contratar, mas você tem que trazer o currículo e a carteira de trabalho, e não precisa ter experiência, ele vai treiná-lo.", contei a parte que o envolvia à ele.

"O quê?! Obrigado, Hayden.", ele me agradeceu.

"Hayden, desembucha! O que você e o chefe conversaram!", Christie ficou curiosa.

"Bem, ele me deu uma bronca porque eu levo mais à sério meus namoros e menos o meu trabalho...", explanei.

"Mas é claro! Ele tem razão! Eu mesma não engoli a sua desculpa de que não estava se sentindo bem, mas...cobri você porque nós somos amigas.", Christie contestou.

"Hayden, é o seu emprego que está em jogo aqui e você está brincando com isso? Você vai mesmo colocar a sua vida amorosa em primeiro lugar?", Nadja falou retoricamente.

"Aposto que ele te despediu para colocar o seu namorado no lugar.", Reggie deduziu.

"Na verdade não, Reggie. Mas eu sugeri isso. Ele disse que eu voltarei a trabalhar aqui, mas ao lado do Kurt. E que ele ficará de olho em nós dois, e que nós não podemos ter nenhum contato mais íntimo durante o trabalho. Nada de beijos, abraços, etc.", repeti o que o chefe havia me dito.

"Não se preocupe, Hayden. Eu vou te ajudar", Kurt me lembrou.

"Mas você entendeu que você e eu não poderemos demonstrar o nosso afeto?", insisti.

"Depois da nossa primeira vez no sexo, eu entendo isso. E eu vou respeitar isso. Você e eu ainda podemos transar em casa, desde que usemos camisinha, como a minha mãe me lembrou.", ele rebateu.

"Bom, eu quero ir para sua casa, Kurt. No caminho passamos na farmácia e compramos uns preservativos. Eu acho que quero transar com você.", sugeri a ele.

"Eu posso te levar em casa e ai você descansa um pouco. Mas, eu não vou transar com você nesse estado, Hayden.  Eu não quero abusar de você.", Kurt murmurou.

Droga! O que eu acabei de dizer? Eu pedi à ele que abusasse de mim? Onde eu estou com a cabeça?

"Desculpa, Kurt. Eu não deveria ter dito o que eu disse. Por favor, me leve para casa...", supliquei.

"Está tudo bem, Hayden. Vamos para casa", ele retrucou.

Kurt e eu nos despedimos de Nadja, Christie e Reggie, e saímos da loja. No estacionamento, pegamos o carro e fomos embora dali.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até a próxima postagem!



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