Proibida - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 5
#Proibida - 5




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/754299/chapter/5

— Eu também prefiro assim, eu sou casado e amo a minha esposa!

Inês o olhou e engoliu aquelas palavras com um gosto tão amargo que ela apenas assentiu e o viu ir embora e ela se encostou no sofá pensando e deu um grande suspiro junto a um soluço e as lágrimas apenas vieram Inês não era predestinada a ser feliz e ela teve certeza ali...

[...]

DIAS DEPOIS...

Inês ficou um pouco mais afastada da família Santos o que causou estranheza em Diana que sempre ligava e ia até a casa dela e Inês dizia que estava tudo bem que apenas queria se recuperar e por isso a ausência, mas logo estaria com ela e as meninas. Por causa dos dias em repouso Inês perdeu o emprego o que a chateou mais ainda.

Victoriano naqueles dias trabalhou mais que tudo para esquecer seu dilema interno sabia que era errado desejar uma mulher que não era sua esposa, mas os sonhos se faziam constantes e a ausência dela não ajudou apenas piorou o deixando ainda mais desejoso tendo que saciar seu desejo em sua esposa ou até mesmo em exercícios físicos.

Naquela tarde Diana entrou na empresa sorrindo e caminhou até a secretaria que a avisou que o marido estava em sua sala e ela agradeceu indo até, bateu, entrou e sorriu ao ver seu amor. Victoriano largou os óculos sobre a mesa e sorriu ela era linda e tinha os olhos tão vivos que ele se sentia um cretino por sentir vontade de estar nos braços de outra.

— O que faz aqui? - ela sentou no colo dele e o beijou na boca.

— Vim te convidar para almoçar conosco e com Inês! - sorriu tirando o batom de seus lábios.

Victoriano sentiu o corpo tremer no mesmo segundo e a olhou nos olhos.

— Eu não posso! - falou logo.

— Meu amor, as meninas estão lá no carro esperando por você e Inês vai gostar, ela só tem a gente!

Victoriano suspirou era verdade Inês somente tinha a eles e não iria se negar ao pedido de suas filhas mesmo sentindo vontade de não ir não queria vê-la e correr o risco de cair em tentação, mas iria.

— Sendo assim vamos! - beijou ela na boca novamente um beijo desejoso e ela sorriu levantando.

O caminho até a casa de Inês era um tanto longo, mas como não tinha transito àquela hora eles chegaram rápido. Cassandra e Diana desceram correndo do carro e correram para a porta de Inês estavam morrendo de saudade e bateram muito na porta. Inês que estava no banho ouviu as batidas e pelo desespero sabia que eram as meninas e apenas desligou o chuveiro e se enrolou em uma toalha deixando o cabelo molhado do lado e foi até a porta rápido ou ela derrubariam tudo.

— Assim vocês vão... - os olhos dela ao abrir a porta foram diretos em Victoriano que ela nem sabia que estaria ali.

Victoriano até sentou virar o rosto mais ficou prendido em casa detalhe exposto fora daquela toalha sentiu um estalo no meio de suas pernas e Diana os olhou. Inês sentiu as bochechas corarem de vergonha e disse rápido.

— Me desculpem... Entrem e fique a vontade eu vou me vestir! - ela saiu apressada e entrou em seu quarto para se arrumar.

— Ela costuma atender a porta assim de toalha? - Victoriano perguntou sem conseguir se conter.

— Ela de certo deve ter imaginado que era somente eu e as meninas que não facilitaram muito nas batidas da porta! - entrou vendo suas filhas já sentadas no sofá.

Victoriano entrou e olhou todo aquele espaço que era parte de seus sonhos e suspirou fechando a porta e indo sentar ao lado de suas filhas que começaram a falar sem parar de como estavam na escola. Cassandra tinha 8 anos e Diana 10 eram duas mocinhas fruto do casamento dos dois. Vinte e cinco minutos contados por ele foi o tempo em que Inês demorou a sair do quarto vestida.

— Me desculpem e não quero que pensem que eu abro a porta sempre assim de toalha. - se explicou mesmo não precisando. - Mas eu pensei que fosse somente as meninas e você, Diana. - estava envergonhada.

Victoriano a olhou estava em um vestido preto até o joelho colado no corpo deixando que seus seios dessem o tom feminino ao modelito e ele analisou cada pedacinho de seu corpo era difícil vê-la assim nessas roupas sempre estava de calça, blusa longa e bota, mas agora até chinelo no pé ela estava.

— Não tem problema, Inês! - Diana se levantou e foi até sua amiga e a abraçou.

Cassandra e Diana correram até ela e a agarraram depois que Diana Maria a soltou.

— Ai tia que saudades! - Diana falou toda carinhosa grudada em sua cintura. - Não deixa mais a gente assim não!

Inês sorriu beijando o cabelo das duas.

— É tia Inês aquela casa fica tão chata sem você, meu pai não sabe nem contar historia direito!

— Mais que absurdo! - Victoriano reclamou.

Inês junto as meninas gargalhou dele.

— Eu aposto que ele não sabe mesmo viu! - brincou. - Bom o almoço está pronto, vamos comer?

Victoriano levantou-se e caminhou para a mesa junto a elas que sentaram e ela foi pegar no forno a carne assada.

— Eu espero que gostem, hoje não fiz nada de muito sofisticado. - ela sentou. - Mas foi o que as minhas meninas pediram. - elas sorriram mandando beijo a Inês.

Diana as serviu e Inês serviu Victoriano já que ela estava ocupada, ele agradeceu e eles comeram conversando animadamente até que Cassandra bateu a mão em seu copo de suco de uva virando tudo na camisa do pai. Victoriano deu um pulo ficando de pé e olhou a filha.

— Papai, me desculpa! - falou cheia de medo.

Inês levantou também olhando eles e disse com calma:

— Está tudo bem, vem comigo, Victoriano! - tocou o braço dele e olhou Diana. - Se importa se eu for limpar a camisa dele, Diana?

Cassandra já estava chorando ao ver a cara do pai e Diana apenas negou com a cabeça e Inês saiu com ele para seu quarto e já foi tirando seu palito e deixou sobre a cama.

— Vem tira a camisa que vou limpar aqui no banheiro.

Ele nada dizia apenas seguiu ela e entrou no banheiro que era bem amplo e deu a camisa a ela, Inês pegou e deixou sobre a pia e com a toalha limpou o peito dele que com aquele simples toque estremeceu e não se conteve e segurou a mão dela sabendo que aquele momento ele poderia não resistir.

— Inês... - ela o olhou nos olhos e ele a puxou. - Eu não aguento mais!

E sem dizer mais nada capturou os lábios dela nos seus e a suspendeu do chão a prendendo contra a porta era tão leve que ele não teve nenhum trabalho de prendê-la em seus braços e beijou como um doido que não beijava a muito tempo e Inês se entregou com loucura a ele apertando e puxando seus cabelos e gemeram juntos sentindo o corpo um do outro e ele cessou o beijo e disse:

— Me deixa entrar em você, Inês? – estava louco absorvido de desejo por ela.

E Inês ofegou o encarando...

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Proibida - LA" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.