Proibida - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 42
#Proibida- Bônus II


Notas iniciais do capítulo

ai está mais um ♥



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— Você precisa de mim... - falou nervoso.

— Eu estou bem, vá logo!!! - respirou fundo e ele ficou de pé e foi até o outro carro.

Quando se aproximou da janela do passageiro se desesperou ao ver quem ali estava e com desespero total abriu a porta de trás e tirou sua filha dali que tinha um pequeno corte na testa pelo impacto. Constança se agarrou a ele chorando desesperadamente e ele olhou quem conduzia o volante e seu coração ficou ainda mais acelerado.

— Diana...

Ele nem conseguia imaginar o que tinha acontecido para que ela tivesse batido em seu carro e a polícia parou assim como a ambulância que vinha logo atrás. Ele pediu agilidade no socorro e deu a filha aos paramédicos assim como Alejandro, Inês estava atordoada com toda aquela confusão e sua dor somente aumentava e ela foi imobilizada e levada para dentro da ambulância e Rosa foi junto a ela por conta das crianças enquanto Victoriano esperava a próxima ambulância para ir com Diana que estava desacordada.

Seu coração era puro desespero e quando a tiraram de dentro do carro e a levaram para a ambulância ele tratou logo de ir junto com ela e também foi examinado no meio do caminhos. Era tudo uma loucura e ao chegar no hospital buscou por notícias de todos e nada consegui saber apenas foi para a sala de exames por sua cabeça sangrar.

Rosa que estava na recepção a espera de notícias aproveitou para ligar para Vicente e contar o ocorrido e ele desesperado correu para o hospital. Foi mais ou menos uma hora em que todos ficaram em exames até que Rosa pode ir ficar com as crianças para que elas não ficassem mais assustadas com tudo que tinha se passado, Alejandro estava bem e somente tinha sido um susto. A pequena Constança apenas tinha machucado a testa, mas nada grave, ela os beijou muito e ficou ali com eles a espera de notícias dos demais.

Victoriano também foi liberado com um curativo na cabeça e foi para o quarto dos filhos, os agarrou em beijos sentindo seu coração mais aliviado por vê-los bem e sentou com os dois em seu colo. Ele conversou um pouco com Rosa e logo a porta se abriu e uma cama foi colocada para dentro do quarto e ele ficou de pé olhando seu amor.

— Você está bem? - falou com o coração acelerado e a médica entrou o ouvindo.

— Ela precisa de observação e se as contrações continuar nesse ritmo o bebê poderá nascer!! - foi franca. - A pressão em seu ventre fez com que ela começasse a entrar em trabalho de parto e não sei se poderemos impedir que o bebê venha prematuro.

Inês estava sob o efeito de um leve calmante, mas deixava suas lágrimas correrem por seu rosto e ele foi para junto dela e segurou em sua mão beijando sua testa.

— Vai dar tudo certo!!

— Ela é muito pequena pra nascer agora!!! - soluçou.

— Bebês prematuros como já disse a senhora tem mais chance hoje e a equipe do hospital está preparada para se caso ela chegar antes do previsto. - a olhava com calma para que ela não se alterasse tanto. - Sua gestação está ótima e sua bebê é saudável. Tudo vai ficar bem. - falou com confiança.

— Obrigada doutora. - Victoriano falou com o coração acelerado.

— A mantenha calma e eu volto em uma hora pra monitorar, mas se sentir qualquer coisa é só pedir que me chamem e eu venho rapidamente. - ele assentiu segurando a mão de Inês e a médica se foi.

— Ela, não pode nascer agora... - acariciou a barriga com a outra mão sentindo a barriga dura.

— Meu amor se for a vontade de Deus assim vai ser!! - beijou novamente seus cabelos. - Você precisa ficar calma e descansar um pouco.

— Como estão as crianças? - olhou Constança e Alejandro sentados no sofá ao lado de Rosa. - Quem dirigia o carro? - não tinha conseguido ver quem era já que tinha saído na ambulância antes.

Victoriano suspirou com o coração apertado.

— Diana... - passou a mão no cabelo. - Ela ainda estava fazendo exames!!

— Meu Deus, Victoriano... - falou com pesar. - Você precisa saber como ela está. - falou preocupada.

— Eu vou fazer isso, mas me prometa que vai se manter calma!!! - beijou a mão dela.

— Eu prometo... - respirou fundo.

— Rosa vai ficar aqui com você e com as crianças. - ela assentiu. - Eu já volto.

Ele precisava saber de Diana e beijou seus lábios com calma e olhou para Rosa que apenas disse para ele fazer as coisas com calma e ele saiu em busca de informações de Diana. As crianças desceram do sofá e foram até Inês e com a ajuda de Rosa casa um deitou em um lado e ficaram ali aconchegados nela tendo a segurança de que tudo ficaria bem.

Victoriano buscou pelo médico que tinha atendido Diana e pediu para que ele o levasse até o quarto dela e no caminho pediu informações sobre seu estado e ele contou tudo a ele. Diana tinha luxado o braço esquerdo e tinha pequenas escoriações pelo rosto, mas estava bem. Ele o deixou na porta do quarto e ele entrou a vendo ao lado de Vicente.

— Cadê minha filha? - a voz era frágil tinha acordado a alguns minutos e estava desesperada. - Me diz que ela está bem!!

— Fique calma. - disse entrando mais no quarto. - Ela está bem, está com Rosa e Inês... - olhou Vicente e o cumprimentou. - Agora você pode me dizer o que aconteceu?

Diana deixou as lágrimas rolarem por seu rosto e seu corpo tremeu com ela se recordado o medo que tinha passado naqueles poucos minutos em que perdeu o controle do carro.

— Eu estava vindo pra cidade pra compra um presente que as meninas queriam dar a você e a Inês, mas do nada o carro começou a falhar e quando eu vi já tinha perdido o freio e ele acelerar a sozinho... Quando eu vi já tinha batido e tudo ficou negro. - falou com pesar. - Eu não fiz de propósito se é isso que está pensando...

Ele respirou fundo e chegou mais perto dela.

— Eu não pensaria isso de você e se fosse fazer uma coisa dessas jamais estaria com nossa filha no carro. - disse com certeza. - Foi uma fatalidade e ainda bem que foi em meu carro que bateu... eu não gosto nem de pensar se estivesse na estrada pra fazenda.

Ela chorou mais sentindo dor por todo o corpo e levou a mão ao rosto, ele estava certo e poderia ter sido bem pior. Ele segurou a mão dela com calma e Vicente os olhou, não era momento para sentir ciúmes, mas ele se sentiu estranho.

— Eu vou pedir uma avaliação do carro para saber o que de fato aconteceu. - Vicente por fim falou tomando a atenção dos dois para si.

— Qualquer coisa que precisar pode contar comigo. - Victoriano falou prestativo e ele assentiu.

Diana o olhou novamente e soltou de sua mão e disse:

— Ela está bem? - se referia a Inês.

Ele respirou fundo passando a mão nos cabelos.

— A situação é delicada e com o impacto da batida pode ser que nossa filha nasça antes do tempo.

Diana abaixou o olhar se sentindo culpada, não é porque ela era seu desafeto que desejaria o mal a ela e saber que ela era culpada por um possível parto prematuro a deixou sem chão. Ela era mãe e sabia quais eram os riscos de um parto prematuro e não desejaria aquilo nem para deu pior inimigo, queria que tudo desse certo e o olhou.

— Eu sinto muito por ter causado isso... - falou com pesar.

— Você não é culpada.

— Eu sou sim!!! - deixou mais umas quantas lágrimas rolarem por seu rosto. - Vocês acabam de chegar a cidade e casualmente eu bato no carro de vocês como se fosse premeditado e agora sua filha pode nascer antes do tempo por minha causa.

— Não pense assim, Diana. - falou firme. - Inês está muito preocupada por você e se Deus quiser a neném vai nascer no tempo certo!!

Vicente apenas os olhava conversar e não se metia ou dizia nada, apenas observava o modo como eles conversavam. Era uma situação tão complicada e se a filha deles nascesse prematura ele tinha a certeza que Diana se sentiria muito culpada.

— Eu quero ir vê-la!! - falou com certeza e os dois homens se olharam. - Não se olhem assim porque eu não vou fazer nada com ela.

— Quando médico te liberar para sair dessa cama, você vai lá e fala com ela. - Vicente tomou a frente.

— Sim. Agora as duas precisam de descanso. - Victoriano completou.

Eles ficaram ali conversando por mais alguns minutos e logo ele se retirou deixando os dois a sós e Vicente sentou na ponta da cama segurando a mão boa dela. Diana estava abalada com o que tinha acontecido e não queria que ninguém dissesse que tinha sido de propósito e ele a acalmou como pode e ela logo pegou no sono pelos medicamentos que eram fortes e a enfermeira tinha vindo aplicar nela.

Com Inês não foi diferente e quando Victoriano entrou no quarto a viu adormecida junto aos filhos que estavam agarrados nela e ele sorrindo indo sentar ao lado de Rosa que o abraçou forte dizendo que tudo ficaria bem. Era um belo modo de se voltar a cidade ele pensou e sorriu um tanto sarcástico e ali ficou junto a Rosa velando o sono de seus amores e logo também adormeceu no ombro de Rosa sentindo o peso daqueles acontecimentos...

[...]

MAIS TARDE...

Diana recebeu alta e como tinha o coração apertado por saber de Inês, estava se sentindo culpada pelo modo como as coisas tinham acontecido naquele dia e sem pensar duas vezes pediu a Vicente que a levasse até o quarto de Inês. Quando chegaram a porta, ela entrou sozinha e depois de anos ali estavam uma frente a outra, mas Inês não tinha uma cara muito boa e seus olhos buscaram por Victoriano no mesmo segundo, mas ele não estava ali.

— O que você tem? - se aproximou de imediato.

Inês tinha a testa suada e apertava os lençóis tentando controlar as contrações que passavam por seu corpo todo e com muito custo disse:

— Ela, não pode nascer... - respirou com dificuldade e Diana de imediato apertou o botão chamando por ajuda. - Ela não pode... - deixou as lágrimas rolarem.

— Fique calma que tudo vai dar certo!!! - falou assustada. - Cadê Victoriano?

— Ele... Ele foi levar as crianças...

A enfermeira entrou e Diana praticamente gritou pra que ela trouxesse a médica e Inês deu um grito de dor e instintivamente agarrou a mão de Diana que a segurou com o coração acelerado pelo que viria dali. A médica veio o mais rápido possível e a examinou constatando que a bebê já coroava e rapidamente a levou para a sala de parto, mas ela não soltava a mão de Diana que se viu sem saída e a acompanhou.

Tudo foi muito rápido e ali estavam as duas, uma do lado da outra e Inês gritava de dor com sua barriga contraindo a cada nova contração. Diana segurava em sua mão e dava forças a ela naquele momento já que Victoriano não tinha retornado até aquele momento. Foram minutos ali que pareceram eternos até que o choro foi ouvido, forte e com muita intensidade.

Inês tinha o corpo jogado na cama e respirava fundo, nem no parto de Alejandro tinha sofrido tanto quanto ali no de sua menina. A olhou por alguns segundos e ela logo foi levada para a incubadora e os outros médicos a levaram dali.

— Muito bem Inês... - foi o último que ela ouviu antes de desmaiar.

Diana foi tirada da sala para que o procedimento fosse terminado e ela caminhou com calma por aqueles corredores até que chegou a recepção dando de cara com Vicente e de imediato ele a abraçou e ela deixou que algumas lágrimas rolassem por seu rosto. Victoriano entrou no mesmo momento e os viu.

— Algum problema? - perguntou ao vê-la chorar.

Diana o olhou e disse:

— Sua filha nasceu... - soluçou. - Eu não queria ter causado tudo isso... - estava sentida pela batida ter adiantado o parto de Inês.

— E como elas estão? - falou eufórico e preocupado ao mesmo tempo.

— Aparentemente bem, mas Inês desmaiou... Eu estava com ela!!

— Você? - falou admirado. - Muito obrigada. - sem pensar a puxou com cuidado e a abraçou. - Eu nem demorei em levar as crianças!!

— Eu causei tudo isso... - falou com pesar.

Ele sorriu com calma e a soltou.

— Não te quero mais assim, foi um problema do carro e não foi sua culpa. Você se machucou tanto quanto nos e precisa ir pra casa descansar. - falou com calma.

— Eu quero saber como elas vão ficar!!!

— Não se preocupe que eu aviso, mas se quiser ficar não vou te impedir. - sorriu.

Ela assentiu e olhou para Vicente que segurou em sua mão.

— Podemos voltar mais tarde depois que você descansar um pouco!! - beijou seus cabelos.

— Tudo bem!!! - olhou para Victoriano novamente. - Não deixe de me avisar!!

Ele confirmou com a cabeça e depois de se despedirem se foram. Victoriano foi até a recepção e pediu para falar com a médica que logo veio e conversou com ele sobre como seria as coisas a partir daquele momento e que ele logo poderia ver as duas. Ele sorriu sabendo que tudo daria certo e ficou ali esperando para poder ver seu amor e sua menina...


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