NOITE...

Inês ouviu a porta e caminhou até ela sentia a visão um pouco nublada pelo choro, mas mesmo assim caminhou até a porta e ele sorriu para ela com uma garrafa de tequila que mostrou a ela, Inês sorriu de leve e deu passagem a ele para que entrasse e os dois foram a sala e sentaram no chão mesmo com dois copos ela precisava de companhia e ele era a melhor naquele momento.

— Vai me contar a sua historia hoje? - encheu o copo dela e o dele.

— Hoje vamos afogar as penas e te direi o que quiser de mim! - ele sorriu e levantou o copo.

— Um brinde a nosso encontro então! - ela ergueu o copinho e eles brindaram tomando logo em seguida.

Inês fez uma cara feia mais logo pegou outra e tomou junto a ele que sorriu para o modo dela e ela o olhou e disse.

— Eu amo um homem casado!

E Lauro a olhou querendo desvendar mais daquela mulher ali em sua frente a revelação de Inês era algo serio como uma mulher linda e inteligente como ela poderia ter caído no conto de um vigarista casado? Era difícil de vê-la nesse posto.

— Eu sou uma qualquer! - falou e bebeu mais. - E o pior de tudo é que eu sabia que nunca daria certo e agora quem mais sofre sou eu!

Lauro tomou mais uma dose e a puxou para ele beijando seus cabelos e a abraçou.

— Fique calma e vamos arrumar um modo de você sair desse pesadelo. - falou com calma ela era tão especial que ele não a queria com o rosto inchado de tanto chorar e tratou de falar de outra coisa. - Eu quero que você conheça minha casa e meu filho! - ela se soltou dele e o olhou.

— Você nunca me disse que tinha um filho! - secou o rosto não ia mais chorar.

— Não tive tempo só por isso! - sorriu. - O nome dele é Bob e tem três anos! - riu a olhando. - Ele é um lindo cachorro.

Inês sorriu e eles começaram a conversar sobre coisas da vida dele e ela contou um pouco mais de sua historia seu passado e do filho morto no qual ela chorou muito e ele a amparou era impossível que uma mulher que tanto tinha sofrido no passado agora era vitima de um cara que o que queria era cama e prazer nada mais que isso e ele não perguntou o nome mais desconfiou e não disse nada não iria constranger ela daquela forma e se ela quisesse contar contaria em seu tempo.

Eles ficaram ali por horas bebendo até que a garrafa chegou ao fim e eles se olharam nos olhos e Inês sentindo algo pegar fogo dentro de si avançou nos lábios dele e ele a segurou sentando em seu colo estava os dois bêbados e a roupa foi voando do corpo dos dois até que somente de lingerie eles se olharam nos olhos e ela sorriu tocando o rosto dele estava alta e voltou a tomá-lo em um beijo de tirar o fôlego.

Lauro apertou a cintura dela e desceu os beijos pelo pescoço dela que gemeu sentindo os lábios quentes e ele a deitou ali mesmo no chão e distribuiu caricias e beijos pelo corpo dela e Inês fechou os olhos sentindo seu corpo pesar e tremer ao mesmo tempo nos lábios dele e ele voltou os beijos aos lábios dela que ronronou e ele percebeu que não iriam conseguir fazer nada ali naquela noite e sorriu a vendo entregue e ele a beijou mais uma vez e a viu suspirar se rendendo ao sono e mesmo que ele quisesse não iria fazer mal a ela e como pode a levantou em seus braços e eles foram para a cama e ele deitou ao lado dela e rapidamente os dois adormeceram.

[...]

NA FAZENDA...

Diana estava de frente para Victoriano os dois estavam no quarto já tinham colocado as filhas para dormir e ali estavam os dois sozinhos, mas ele não parecia estar ali já que sua mente estava toda voltada para Inês que não o atendia e muito menos ele iria conseguir fugir para falar com ela e isso o estava deixando agoniado. Diana o olhou e sentiu seu coração cheio de tristeza e perguntou logo de uma vez.

— Você tem uma amante, Victoriano? - falou tirando ele do transe.

Victoriano a olhou e sentiu seu corpo gelar e suspirou seria hora de dizer a verdade a ela? Tinha um certo medo de perder tudo por uma relação que ele nem sabia se daria certo Inês era uma mulher linda e sabia que ela daria tudo por eles, mas ele daria tudo por ela? Se levantou e caminhou até a janela e depois virou para ela.

— Diana...

— Quem é ela? - o cortou e sentiu os olhos encherem-se de lágrimas. - Você a ama? Quer o divorcio para que fique com ela? - chorou só de imaginar a desgraça acontecendo. - Não pense que eu te quero comigo só por esse bebê! - foi firme mais o coração estava rasgado só de pensar em perdê-lo.

— Eu tive, mas acho que acabou... - falou sem ter muita certeza. - Diana, eu não sei o que fazer, eu não sei o que pensar, eu estou confuso! - passou as mãos no cabelo. - Me perdoe, eu fui um desgraçado e...

— Sai daqui! - apontou a porta com a mão tremendo querendo adiar aquele assunto.

— Diana...

— Sai! - ele suspirou ela estava fugindo quando ele tinha criado coragem para contar tudo. - Eu não quero ouvir mais nada, eu não estou pronta pra te ver ir embora da minha vida! - o olhava com o rosto molhado de lágrimas.

— Me perdoe... - e sem mais ele saiu do quarto e entrou no de hospede, mas não ficou muito tempo ali e desceu para o escritório precisava de algo quente descendo por sua garganta e tomou três doses de uísque de uma vez só e pegou o telefone ligando para Inês, mas de imediato entrou caixa de mensagem e ele desligou. - O que está fazendo Inês? - se perguntou absorvido por tanto acontecimento e sentado ali no sofá ele bebeu mais um pouco e ali mesmo pegou no sono.

Diana chorou muito naquela noite até que pegou no sono não tinha ninguém para falar naquele momento já que nem sua melhor amiga a atendia e já era tarde e ela adormeceu agarrada ao travesseiro de Victoriano.

[...]

NO OUTRO DIA...

As oito em ponto lá estava ele parando seu carro em frente a casa dela estava ali para "tentar" conversar e quando desceu de seu carro quase que correu até a porta dela e bateu por três vezes seguidas e aguardou que ela viesse e passado alguns segundos ele bateu mais e ouviu a porta ser destrancada e quando foi aberta ele deu de cara com Lauro apenas de cueca coçando os olhos e ele sentiu seu coração disparar ali olhando para aquele homem "nu" em sua frente...