Proibida - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 11
#Proibida - 11


Notas iniciais do capítulo

É fogo no parquinho que chama? boa leitura... ♥



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— Eu te odeio por não conseguir te deixar longe! - bateu no peito dele. - Eu posso e não quero sentir nada por você, Victoriano, mas é mais forte que eu é mais forte que a minha razão e agora que te vejo percebo que é a minha perdição... - a voz saiu enrolada e ele a olhava nos olhos sem conseguir piscar e ela o puxou pelo pescoço e sugou de seus lábios com loucura sabia que estava perdida, mas não pode evitar naquele momento e quando o beijo acabou ela o olhou nos olhos e disse com toda a certeza de seu coração. - Faz amor comigo...

E ele a olhou naquele momento abobado com o pedido dela e nem soube o que responder não podia mais ao mesmo tempo seu corpo queimava pelo dela que estava ali bêbada pedindo a ele uma coisa que nunca pediria se estivesse sã. Era tão difícil de tomar aquela decisão, mas ele tomou a que melhor cabia a ele naquele momento que era a colocar no carro e voltar para casa e ele fez mesmo com ela o xingando eles foram para casa.

Quando chegou Inês dormia e ele pode ver o carro de Diana ali e rezou para que ela continuasse dormindo para que não falasse que os delatasse e quando desceu do carro percebeu que ali nem tinha chovido e ele foi para o outro lado e a pegou no colo. Inês o agarrou pelo pescoço sentindo seu cheiro e suspirou dormindo pesado tinha bebido a noite inteira olhando sua antiga casa.

— O que aconteceu com ela? - Diana falou toda preocupada.

— Ela só bebeu demais, abra a porta pra gente! - ele deu a bolsa de Inês a ela que pegou a chave e abriu.

Rosa entrou junto a eles e os viu molhado, mas nada disse apenas ajudou na cama e ele a deitou.

— Lá estava chovendo, ela precisa tirar essa roupa não pode ficar molhada! - falou preocupado. - Ela fica mal quando toma chuva.

Rosa o olhava e sabia que aquela historia não tinha acabado via no olhos dele algo que nem ele podia descrever, mas ela viu e depois olhou para Diana que estava ao lado dele olhando sua amiga também preocupada e sabia que ela seria quem mais sofreria com toda aquela historia e depois de um longo suspiro ela disse:

— Vocês podem ir para casa, eu cuido dela! - Victoriano ia retrucar. - Você também esta molhado e pode ficar doente então vão pra casa o dia já foi longo demais para todos e Inês precisa de descanso e que esse dia acabe logo!

— É amor, vamos amanhã a gente volta para conversar com ela e saber como ela esta! - segurou o braço dele e ele a olhou concordando.

— Qualquer coisa nos ligue, Rosa. - ela assentiu e eles foram embora.

Rosa tirou a roupa de Inês com muito custo e a cobriu, foi a cozinha fez um café bem forte e deu a ela que somente reclamou chamando a Victoriano hora ou outra e ela deu Graças a Deus deles terem ido embora e assim ela ficou ali cuidando de Inês por toda a noite. Victoriano chegou em casa e contou tudo a Diana de como a encontrou e omitiu como sempre o beijo e depois de cuidar das filhas e terem um momento juntos eles adormeceram.

[...]

NO OUTRO DIA...

Inês acordou com muita dor de cabeça, conversou com Rosa sobre o que tinha vivido no dia anterior, mas não contou do beijo que ela se lembrou algumas horas depois e achou melhor não contar, mas Rosa não era boba e sabia perfeitamente que algo tinha acontecido e as duas passaram a manhã junta com Inês sendo cuidada e tendo de Rosa um carinho de mãe que sempre lhe fez falta.

Quando a hora do almoço chegou Rosa a consentiu e fez o almoço e as duas sentaram para almoçar e ouviram a porta, Inês a deixou sentada e foi abrir... Quando ela viu Victoriano seus olhos ficaram ainda mais vivos e ela sorriu de leve, mas logo sumiu com a presença de Diana que sorriu para ela e se aproximou a abraçando.

— Como você está? - Diana a soltou.

— Estou bem, entrem e almocem comigo e com Rosa! - ela deu passagem para Diana que entrou e ela olhou Victoriano que a beijou no rosto como sempre fazia e a tocou no braço a fazendo se tremer toda.

Ele entrou e caminhou direto para a mesa e sentou depois de beijar Rosa e eles almoçaram conversando coisas do cotidiano sem mencionar o dia anterior e quando a sobremesa foi servida eles sentaram na sala e Diana disse logo de cara.

— Inês, eu e Victoriano estávamos conversando hoje no caminho e queremos que volte a empresa!

Inês o olhou de imediato.

— Eu...

— Inês, você passa muito tempo sozinha e eu preciso de você ao meu lado! - falou logo de uma vez e ela o olhou pasmada. - Os dias que passou lá e que trabalhou você me ajudou a resolver muitos problemas e eu não consegui mais ninguém assim como você! Então eu acho que você deve trabalhar comigo para não ficar tanto tempo aqui sozinha!

— Sim, Inês, achamos que assim seus dias vão ser mais produtivo e sei também que não arrumou nenhum trabalho!

Inês olhou para Rosa e esperou que ela a ajudasse naquela decisão e ela pensou por alguns segundos, Inês estava muito tempo sozinha e pelo que tinha ouvido era a segunda crise que ela tinha em menos de um ano e ela disse mesmo sabendo que os dois poderiam cair em tentação.

— Eu acho que você deve aceitar trabalhar, você anda muito tempo sozinha e isso não é bom e Victoriano pelo jeito não encontrou nenhuma pessoa tão boa quanto você para o trabalho!

Victoriano sentiu como uma leve alfinetada e nada mais disse apenas esperou a resposta de Inês que pensou por um momento e depois olhou os dois.

— Tudo bem, eu aceito voltar!

— Ótimo! Então você começa amanhã mesmo. - Ela assentiu e eles conversaram mais um pouco e logo todos foram embora a deixando sozinha novamente.

Inês foi até a janela e olhou o céu azul sem nenhuma nuvem se quer e suspirou tomando força para voltar a estar novamente todos os dias com Victoriano por quem já nutria mais que um sentimento de desejo...

[...]

UM MÊS DEPOIS...

Inês se empenhou exclusivamente ao trabalho foi profissional assim como Victoriano que mesmo querendo conversar não se aproximou apenas admirou o desempenho dela naquele tempo, eles viajaram juntos por duas vezes sozinhos, mas nada aconteceu e naquele meio tempo ela conheceu muitas pessoas saiu para jantares importantes com os dois e naquele momento estava feliz e se realizando como profissional e "achava" que aquele encantamento por Victoriano tinha passado.

Era por volta das sete quando eles chegaram para mais um jantar de negócios, Dina estava lindamente vestida assim como Inês que sorria para o lugar que era lindo, eles sentaram e logo foram chegando todos os sócios e suas esposas. Diana e Inês conversaram por um tempo até que ela disse sorrindo como se não quisesse nada.

— Inês, eu quero te apresentar um grande amigo meu! - Inês a olhou e esperou. - Vem, levanta! - as duas se levantaram e foram até o outro lado da mesa como o restaurante estava fechado somente para eles era mais fácil se locomover por ali. - Lauro, eu quero que você conheça Inês a minha melhor amiga!

Inês a olhou e sentiu uma fisgada na barriga e depois olhou o homem que se virou para as duas com um lindo sorriso no rosto e ela não pode deixar de notar o quanto ele era alto, com braços fortes e os cabelos grisalhos que a fez respirar fundo diante daquela imagem.

— Muito prazer, Inês! - ele pegou a mão dela e beijou.

— O prazer é meu! - sorriu toda meiga tirando a mão.

— Eu quero que vocês conversem um pouco e se conheçam! - ficou claro ali para Inês que Diana estava tentando aproximá-la de um homem.

— Sendo assim... - puxou a cadeira. - Sente-se.

Inês olhou para Diana a comendo com os olhos ela não estava acreditando que sua amiga estava ali como uma adolescendo arrumando um "namorado" para ela e para não ficar sem jeito ela sentou e Diana foi se sentar ao lado de Victoriano que não gostou nada quando ela insinuou que estava na hora de Inês se envolver com alguém.

A medida que o jantar avançava Victoriano ficava ainda mais nervoso com as risadas de Inês e Lauro que mesmo sendo um homem serio com a expressão um pouco rude ele a fazia rir a todo momento e junto com uns copinhos a mais de vinho os dois riram enquanto conversavam sobre coisas sem sentido e nada passada desapercebido por Victoriano.

— Acho que Inês gostou dele, o que acha?

— Eu acho que esse jantar já deu o que tinha que dar! - ele suspirou. - Vamos pra casa?

— Ta cedo amor! - ela tomou de sua taça. - Apenas jantamos ainda...

Victoriano se levantou e a olhou.

— Eu estou cansado, peça a sobremesa e comemos em casa! - falou calmo para ela não perceber sua irritação e ela assentiu enquanto ele foi até Inês. - Inês, estamos indo embora... Vamos?

Inês o olhou com um riso frouxo no rosto e antes que ela pudesse responder Lauro disse.

— Não se preocupe meu amigo, eu a levo! - sorriu.

— Sim, eu vou com ele não se preocupe! - ela falou rindo.

Victoriano a olhou quase a matando com o olhar e Diana chegou com a sobremesa na mão.

— Vamos?

— Boa viagem até em casa, nos vemos amanhã! - ela se levantou e beijou Diana e virou para Victoriano e beijou seu rosto, mas ele discretamente apertou a cintura dela queria que ela fosse com eles não a queria perto de homem algum. - Até amanhã chefe! - brincou se afastando e Victoriano bufou com ódio.

Diana se despediu de Lauro e puxou seu marido saindo dali, Inês ficou ali por mais duas horas rindo e sendo uma pessoa leve até que pediu para que ele a levasse embora e ele a levou, quando chegou em frente a casa dela ele sorriu educado e beijou sua mão.

— Foi a melhor noite que já passei! - ela sorriu meiga não tinha o costume de beber e estava alegre, mas não bêbada.

— Eu também adorei a nossa noite, Lauro! - sorriu mais ainda e ele desceu para abrir a porta para ela. - Obrigada mais uma vez.

Ele sorriu a olhando nos olhos e sem pestanejar ele se aproximou um pouco mais e tocou os lábios dela com os seus apenas num roce leve para que ela o beijasse ou se afastasse e Inês levou a mão ao rosto dele e o beijou de leve com calma sem pressa mais logo o soltou se afastando.

— Boa noite! - ela disse e caminhou para sua casa sem olhar para trás e entrou ouvindo o barulho do carro ir.

Ela tirou os saltos e caminhou para a cozinha sorrindo a noite tinha sido diferente e pela primeira vez sentia que podia ser feliz sem magoar ninguém e ela bebeu um pouco de água e ouviu batidas na porta e estranhou, mas caminhou até a mesma e olhou para ver quem é e seus olhos não puderam acreditar que ele estava ali e ela abriu a porta o encarando.

— Victoriano...


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