Cores da Alma escrita por CassandraCain
Fátima guardava mi estrelas dentro de seu peito.
Entenda, não é como se ela tentasse guardar só para si. A menina espalhava sua luz de forma altruísta, em cada sorriso e toque gentil.
Cada gesto seu espalhava estrelas ao seu redor.
As estrelas dançavam e cintilavam mesmo no mais iluminado dos ambientes. Seu brilho tinham a mesma inocência da própria Fátima.
Sua risada era uma explosão de luz, a nova gênesis do universo que certamente faria inveja ao Big Bang original. Ele, afinal, não poderia reproduzir a luz da alma de uma criança.
É claro que Fátima não poderia ter uma luz imóvel, estática. Não, refletindo a própria criança, a luz brincava e dançava e era inquieta e selvagem.
A luz de Fátima parecia se inspirar nas estrelas que ela gostava de contar, nos vaga-lumes que ela gostava de caçar para soltar logo em seguida. E, sem intenção, os superava.
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