Vanessa estava acostumada e derramar lágrimas tão claras e cristalinas quanto sua alma.

O que poderia ser dito? Ela era frágil, algo que poderia ser facilmente ferido. E não havia como guardar suas lágrimas apenas para si, era impossível. Não havia espaço dentro dela para isso. Porque, não importa quantas lágrimas Vanessa derramasse, sua alma parecia ainda estar cheia delas. Parecia ser feita delas.

Vanessa tinha sua alma tingida por um azul claro e melancólico. Uma cor tímida, mas que tinha seu próprio encanto. Como uma música triste que envolve o seu coração e dá vontade de ouvir outra vez.