Dias de Maroto - 1ª Temporada escrita por grangerpwr


Capítulo 20
Capítulo 20 - Empurrão


Notas iniciais do capítulo

aaaaaaa a reta final começou
meu twitter é @grangerpwr me sigam lá e vamos ficar amigxs ♥



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~James P.O.V ON

 

Quando Lily me deixou sozinho no salão comunal, eu caí de joelhos e comecei a chorar.

Tinham dado Amortentia a ela. E não fora eu. Nunca que eu faria isso com ela.

É claro que eu tinha notado que ela estivera agindo diferente comigo e a paixão súbita me espantou, mas os últimos dias tinham sido tão bons ao lado dela. E ela não parecia lembrar-se mais disso.

E ela colocou a culpa em mim.

Sem nem ter ouvido o que eu tinha a dizer. Jogando verdades na minha cara, verdades essas que não eram minhas. E disse que agora não éramos mais amigos. Voltara a me chamar de Potter.

Eu tive tudo. Tudo o que eu mais sonhei.

E agora eu perdera tudo de mais importante que eu tinha. Não só o amor ou a amizade de Lily, mas sua confiança.

Ela nunca mais acreditaria em mim, mesmo eu não tendo feito nada.

Eu precisava descobrir quem tinha feito isso conosco. Quem daria tudo a mim, só para depois tirar e me fazer sofrer? Quem sentiria prazer em me ver sem chão, sem dignidade?

Bem, era óbvio.

 

~James P.O.V. OFF

 

~Snape P.O.V ON

Eu estava louco para ir jantar. Mas não sabia se conseguiria encarar Lily depois de tudo o que ela me dissera. Ela tinha sido bem sincera pela manhã e eu não podia culpá-la. Mas vê-la de novo já era outra história.

Tomo coragem e começo a caminhar pelos corredores. Não falo com ninguém, não olho para ninguém. Eu sabia ser discreto. Lúcio dizia que isso seria bom caso eu me juntasse a eles, que o Lorde das Trevas gostava de pessoas que, como ele, se interessassem pelas artes das trevas e soubessem ter discrição quando estivessem por aí.

Eu ainda não tinha me juntado a eles. Mas eu pensava no assunto com certa frequência. Desde o quinto ano que eu pensava nisso. Nunca comentara nada com ninguém, e nem acho que devia. A decisão era minha e ninguém deveria se intrometer.

Ainda caminhando para o Grande Salão, ouço uma voz me chamar:

— Snape!

Era o desprezível.

Continuo a caminhar como se não tivesse escutado. Alunos começam a nos fitar.

— RANHOSO!

Eu paro e James Potter me alcança. Ele parecia irritado. Para a sorte dele, eu também estava.

Ele se aproxima de mim e eu me viro. É neste momento que ele me empurra com força. Não caio, mas me desequilibro. Apoio-me na parede e olho para ele, que se aproxima de novo. Tento me esquivar o outro empurrão, mas não consigo. Desta vez caio no chão, e ele fica na minha frente. Potter saca varinha e a aponta para meu peito.

— Acho que já passamos dessa fase – digo.

Ele me olha com ódio, mas paralisado, como se quisesse fazer um feitiço ou azaração, mas algo o impedisse. Levanto-me e viro as costas. Ele me empurra de novo, e dessa vez eu caio de queixo no chão. Sinto o sangue escorrer pelo corte que acabara de fazer. E é aí que eu perco o controle. Saco minha varinha e me viro pra ele. Todos os alunos se afastam.

— Everte Statium! – grito.

— Protego! – ele se defende, e em seguida – Colorus Azul!

Não consigo bloquear a tempo e minha pele se torna azul.

— Locomotor Mortis! – e Potter tem suas pernas paralisadas. Enquanto ele desfaz a azaração, eu vou pra cima dele e o jogo no chão. Ele cai, mas a varinha continua apontada pra mim.

— Eu vou acabar com você! – ele diz.

— Tenta – eu o desafio.

Ele pula e fica de pé.

— Tarantallegra – ele diz e de repente eu começo a dançar sem conseguir parar.

Enquanto eu danço ele lança outro feitiço:

— Levi corpus - e eu sou pendurado pelo tornozelo de cabeça para baixo – Sabe, Ranhoso, eu sabia que você era baixo. Mas não sabia que tinha a coragem de fazer o que fez comigo e Lily. Na verdade, comigo eu até admito, mas com ela não.

Ele me deixa cair no chão e me levanta pela gravata.

— Seu nojento – diz.

— Nojento é você que não admite não ter tudo o que quer. Filhinho de papai.

— Cale a boca antes que eu te estupore – ele fala e sinto-o tremer – você, Ranhoso, vai se desculpar com a Lily hoje. E se não o fizer, a barra vai pesar para o seu lado.

— O que eu fiz? – pergunto.

— A Amortentia. Você a deu para Lily.

— QUE?

— Você deu a Amortentia para Lily esperando que ela nunca mais olhasse na minha cara. Como o planejado, você conseguiu.

— Eu não dei poção nenhuma pra ninguém – afirmo.

— Não minta pra mim, porco.

— EU. NÃO. DEI. POÇÃO. NENHUMA. PRA. ELA.

Os alunos que nos olhavam duelar tentam ouvir o que dizemos. Todos pareciam curiosíssimos.

— E por qual motivo eu devo acreditar num mentiroso como você? – ele pergunta.

— Se eu fosse dar Amortentia a ela, o que eu nunca faria, ela não se apaixonaria por você. Pode ter certeza disso – digo entredentes.

Ele me solta, me jogando contra o chão.

— Bom mesmo – diz e se afasta.

Eu queria ir jantar. Mas eu estava azul. E sangrando.

Rumo para a ala hospitalar. Por sorte, Madame Pomfrey nunca fazia perguntas.

 

~Snape P.O.V OFF


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