A Quarta Guerra Dos Dragões escrita por LauraWeasley


Capítulo 6
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito por ter desistido da história, mas finalmente encontrei inspiração! Espero que gostem do capítulo! ♥



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—Vai, Melequento, sua vez! Lembre, só corte a maçã, a gente tem que treinar combate corpo-a-corpo também. – grito, pegando uma maçã e jogando pro ar.

—Vai ser molezinha! – diz, pegando sua espada.

Ele corre em direção à maçã e, com um pulo, tenta cortar a maçã no meio. Porém, Melequento cai no chão, fazendo uma pequena nuvem de fumaça espalhar pela Arena e a maçã cair ilesa.

—Há! Parecia uma ovelha tentando voar! – ri Cabeça-Dura.

—Cabeça-Dura, não começa. – reclama Astrid, pegando a maçã do chão.

—Isso é impossível! – grita Melequento, se levantando. – Acho que nem a Astrid consegue, certeza que é uma pegadinha do Soluço!

Astrid joga a maçã pro ar, e a corta, passando a lâmina da espada exatamente pelo seu centro. Ela pega as duas metades antes que atinjam o chão, dando uma mordida em uma das duas, com um sorriso no rosto.

—Levou na cara! – diz Cabeça-Quente, dando uma gargalhada.

—Eu tava brincando, eu errei de propósito, tá? Queria deixar a Astrid ter o “momento” dela.

—Vou fingir que acredito, Melequento, fica tranquilo!

Astrid só revira os olhos e deita sua cabeça em meu ombro, suspirando.

—Tudo bem com você? – pergunto, acariciando seus cabelos que estavam soltos hoje.

—Tudo, só cansada. – responde, tentando segurar um bocejo, mas que acaba saindo mesmo assim.

—Pode ir pra casa descansar, eu cuido do resto do treinamento.

—Não, Soluço, a gente não sabe quando que é o ataque, então o máximo de treinamento que a gente fizer o melhor, e ainda nem escureceu.

—Astrid, - me viro pra ela e seguro seu rosto em minhas mãos. – você está se esforçando demais pra proteger Berk, e isso não é seguro nem pro bebê, nem pra você, então descansa, por favor. Não quero te perder.

Ela apenas suspira e concorda com a cabeça, sorrindo de leve. Dou um beijo na sua bochecha e ela sai da Arena, sendo acompanhada pela Tempestade.

—Ei, por que a Astrid pode sair no meio do treinamento? – reclama Melequento. – Também quero tratamento especial!

—Quando você estiver carregando o futuro chefe de Berk você ganha tratamento especial! - respondo, montando no Banguela.

—E se eu estiver, hein?

—Pelo amor de Thor, Melequento, só continua com o treinamento, vou patrulhar a área e já volto, ok?

Não espero sua resposta, apenas levando voo. Começo a patrulha pelo litoral norte, mas nada aparece, apenas a imensidão azul do oceano.

—Por enquanto nada, né, amigão? – pergunto ao Banguela, recebendo um leve grunhido como resposta. – Vamos torcer para continuar assim, agora seria o pior momento para chegar problemas.

Banguela vira para a direita, seguindo a linha do litoral. Tudo parece estar pacífico: o sol encontrando o mar lentamente; dragões voando livremente sobre as águas; o vento balançando a copa das árvores. Os últimos meses têm sido muito desgastantes, e a pressão da nova guerra, junto com a gravidez de Astrid, fazem estes momentos parecerem raros. Fecho os olhos, soltando um suspiro. Pela primeira vez em muito tempo, me sinto em paz.

Banguela começa a mexer muito durante o voo, me tirando do meu transe. Olho para trás, procurando algo que ele talvez estivesse desviando, mas não encontro nada, nem um dragão.

—Tá tudo bem, amigão? – não obtenho nenhuma reação de resposta, ele apenas começa a voar de um lado para o outro, como se estivesse fugindo de algo. - Banguela, por favor, amigão, se acalma! – Grito, mas ele não me ouvem, apenas solta vários grunhidos de pânico.

Ele começa a se mexer freneticamente, quase caindo na água algumas vezes. Nos seus movimentos, o dragão não notou uma montanha em uma pequena ilha, e acabou colidindo, o que fez com que eu me soltasse da sela, começando a cair muito rapidamente.

—Banguela! Socorro! – ele não me ouve, apenas continua voando, acertando a mesma montanha.

Por minha sorte, eu tinha colocado as asas de manhã, pensando usar no treinamento, e as abro, conseguindo planar antes de atingir a água. Procuro algum lugar para pousar e, por sorte, encontro uma planície de Berk não muito longe. Assim que paro, olho pelo céu, procurando um vulto negro no céu, torcendo para ser meu dragão, porém, sem sorte.

—Banguela! – nada. – Amigão!

Meu coração estava ainda muito acelerado devido à adrenalina, e minha garganta já doendo de tanto gritar pelo Banguela. Resolvo voltar para a Arena, torcendo para que alguém ainda estivesse lá, para me ajudar a encontrar meu dragão.

Mil pensamentos correm pela minha mente durante o caminho. E se ele estiver machucado? E se ele tiver caído na água? Ele sabe voar bem sozinho agora, mas do jeito que ele estava, não consigo nem imaginar o que pode ter acontecido.

—Soluço, você tá bem? Parece ofegante. – ouço alguém perguntar. Me viro em direção à voz, encontrando Heather.

—O Banguela... – começo a ficar sem ar, como se ele simplesmente desaparecesse dos meus pulmões.

—Soluço, o que tá acontecendo?! Você tá bem, quer ajuda?! – não consigo responder, um aperto se instalou no meu peito, e meu coração disparou. – Soluço, fala comigo!

—O Banguela... ele desapareceu. – consigo finalmente dizer.

No momento em que as palavras saem da minha boca, gritos começam a surgir. Dragões voam descontrolados, pânico em seus rugidos. Os Cavaleiros surgem rapidamente, ofegantes.

—Soluço! – Perna-de-Peixe começa a dizer, desesperado. – Tá acontecendo de novo! Incendiaram o Salão!


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Notas finais do capítulo

Obrigada!



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