A Quarta Guerra Dos Dragões escrita por LauraWeasley


Capítulo 3
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora! Estava sem Internet! Boa leitura ♥



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—Este é o último carregamento, senhor. – disse um de seus homens, carregando uma pesada caixa para dentro do navio.

Viggo respira fundo. O entrar do ar em seus pulmões o acalma. Estava tudo indo bem até agora. Soluço ainda pensa que está morto, ganhou mais navios para sua frota e sua arma secreta está bem protegida.

—O dia vai chegar, Soluço. – murmurou. – É melhor você se preparar.

(Enquanto isso, em Berk)

—Preparado? – perguntei ao meu dragão, que cheirava sua nova armadura. – A nova armadura te deixa mais rápido, mas é pior para suas manobras. Temos que experimentá-la, amigão.

Banguela lutava bravamente contra a peça de ferro que havia em seu corpo, tentando tirá-la. Depois de um tempo, finalmente percebe que não consegue e me olha, com uma expressão de raiva.

—Vamos, por favor, amigão.

Banguela vira de costas para mim, claramente me ignorando. Solto um suspiro, e volto ao meu trabalho.

Olho os papéis com um projeto da Astrid, intitulado “Alimentadores Portáteis”. Era sobre uma bolsa extra que ficava em volta do pescoço do dragão, que ficaria cheio com comida para os filhotes, então as dragoas ou os dragões não precisariam ficar caçando alimento para seus filhos toda hora.

Sorri. Era lindo como a Astrid se preocupava com os dragões, principalmente com os filhotes. Olhei para um canto vazio da casa, onde, futuramente, haveria um berço. Imaginei uma pequena mistura minha e da Astrid ali. Seria um bebê de olhos azuis e cabelos vermelhos como fogo. Ri sozinho. Aquela criança vai ser muito feliz aqui.

—Eu vou cuidar de você, pequeno. – falei para aquele canto vazio.

—Eu também. – viro a cabeça, e percebo que a Astrid estivera ali o tempo inteiro.

—Eu te amo. – disse, a abraçando.

—Eu também.

(Algum tempo depois...)

Isso de novo não. Essa mesma floresta. Essa mesma situação. Esse mesmo rugido. Dessa vez... Dessa vez eu não vou fugir. É hora de encarar os meus medos.

Fico parado, apenas ouvindo o barulho aumentar e meu coração acelerar. O dragão ruge, e sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

 

—Saia daqui! – grito, ainda sem coragem para me virar. – Saia da minha cabeça! Saia dos meus sonhos!

 

A criatura ruge em resposta, e sinto minha cabeça começar a doer. Sem forças, caio no chão da floresta, fechando os olhos. Havia desmaiado.

Depois de um tempo, abro os olhos. Não estava na floresta desta vez. Olho para o lado, e noto que a Astrid ainda estava dormindo. O sol estava nascendo ainda.

Desço as escadas, e encontro o Banguela adormecido, enrolado com sua cesta de peixes. Rio sozinho. Saí da casa, onde a Tempestade estava, já acordada. Ela percebe minha presença e vem ao meu encontro, pedindo carinho.

Subo numa pedra para ver o nascer do sol. O jeito que os tons de laranja se misturam com o azul do céu realmente me encanta. Era um dos poucos momentos de paz que eu havia tido desde que a Terceira Guerra havia acabado.

Às vezes, penso em como estaria Berk se nós não tivéssemos tido nenhuma guerra. Nossas vidas seriam bem diferentes. Acho que eu não teria a Astrid. Não teria um filho. Não teria o Banguela.

Sim, guerras criam coisas boas. Mas também destroem. Para que ter guerras se elas só criam mais cicatrizes?


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