A Quarta Guerra Dos Dragões escrita por LauraWeasley


Capítulo 2
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora! Meu Office estava com a assinatura vencida, e eu escrevo A Quarta Guerra Dos Dragões através do Word. Mas, aqui está um capítulo novo! Espero que gostem!



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—Astrid! – eu corria por uma floresta densa, fugindo de algo, que se aproximava rapidamente. – Astrid, cadê você?!

 

Meu coração acelerava conforme a criatura chegava mais perto. Não sabia o que era, só conseguia sentir o medo por ela.             Mas, de algum jeito, também sentia que ela tinha medo. Medo de mim. Medo da morte.

 

—Soluço! – ouvia aquela voz gritar. Era a voz da Astrid. – Soluço!

—Astrid!

 

De repente, um pensamento passa pela minha cabeça. Isso é um sonho. Tudo isso é. Por que não consigo acordar? Por que sinto que estou preso?

A criatura chegava mais perto. Mesmo sabendo que é um sonho, não tenho coragem de me virar para vê-la.

 

—Soluço!

—Astrid!

—Soluço!

—Astrid!

—Soluço! – aquela voz não era parecida com a da Astrid.

Abro meus olhos, e a escuridão vira claridade. Acordei. Consegui acordar. Me levanto da cama, e em deparo com uma Cabeça-Quente me encarando, com uma expressão de raiva.

—Cabeça-Quente? O que você faz aqui? Que horas são? Cadê a Astrid?

—Vim te acordar, já são quase meio-dia, foi dar uma volta com a Tempestade. – respondeu rapidamente, enquanto saia do quarto e descia as escadas.

Peguei minhas roupas e as vesti. Desci as escadas quase voando e encontro o Banguela acabando de comer seu peixe matinal. Acho que a Cabeça deixou ali para ele comer, como eu acordei tarde. Cumprimento meu dragão, pego uma maçã e vou a comendo enquanto me direciono ao meu escritório, que tinha mandado construir a algumas semanas, para facilitar meu trabalho como chefe em Berk. Entro, e vejo o Bocão já me esperando, preparado para falar sobre algumas das consequências da guerra.

—Oi, Bocão. – me sento na minha cadeira, e jogo o resto da minha maçã para o Banguela, que agradece com um rugido.

—Bom dia, chefe! Bom, retomando as reuniões anteriores, alguns dos dragões ainda estão se recuperando, como o Anzol-De-Dente e o Resmungo. Ah, meu Resmungo, que saudade de você!

—Bocão.

—Sim?

—Foco.

—Ah, desculpe. Bom a maioria já está bem melhor, só com algumas partes do corpo machucadas. Quem está no pior estado é a Batatão, que está com uma das asas rasgadas , então não tem voado. Mas o Perna-De-Peixe disse que ela está melhorando bastante!

—É, pelo menos não houve nenhuma morte. – falei, olhando para o  Banguela, que tinha adormecido do meu lado.

—Eu conheço essa cara, Soluço. É a mesma cara que seu pai fazia quando você fugia de casa para sair explorando quando você era menor. – senti uma leve mudança no seu tom, quando mencionou meu pai. Respirei fundo, e me virei para ele.

—Vamos encerrar por hoje. Resolvemos as coisas da Aldeia semana que vem. Não estou em condições para isso.

Bocão concorda com a cabeça, e sai do escritório. Me sento no chão, perto do Banguela, e o acaricio. Ele lambe a minha mão e apoia sua cabeça em meu colo, adormecendo novamente.

—Tudo vai ficar bem, amigão. – murmurei, fechando os olhos.

A escuridão vira luz novamente. Estava na mesma floresta densa que antes, e a voz da Astrid pedindo ajuda voltou, mas dessa vez como se fosse um sussurro.

 

—Soluço... Soluço...

 

Sinto algo se aproximando novamente, algo grande. De repente, um rugido ecoa pela floresta, fazendo o chão tremer. Meu coração acelera cada vez mais. Nunca tinha ouvido algo como aquilo em toda minha vida. Nem mesmo com o Morte Rubra, o Alfa ou o Terror Psicótico. Era algo muito maior. Muito mais mortal. E está vindo. Está bravo, mas também com medo. Está vindo atrás de mim. Que Thor me ajude.


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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer erro de português, e prometo que vou tentar fazer capítulos mais longos da próxima vez!



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