Em meio as explosões, os dois conversavam abismados.

- É melhor você sair daqui, acho que é ele...
- Ele quem... ? -...
Logo pairavam a olhar um homem alto com cabelos brancos e longos, sim, a escuridão distorcia a imagem dele junto à fumaça, onde o mesmo saira do local e aparecia em publico, sim, era ninguém mais, ninguém menos do que...
-... Squallo – Dizia Dino um tanto assustado.
Hibari olhava Dino estático, onde via o nervosismo pairando ao olhar do mesmo, sim, Dino também podia sentir a aura assassina exalada pelo outro.
- Não vou. – Dizia Hibari com um suave sorriso ao rosto.
- Sai daqui...
Quando Dino olhava para o lado, Hibari já não estava mais ali, assim suspirando um tanto aliviado, porem, quando olhava para frente estava lá, Hibari passando ao lado de Squallo, pegando suas tonfas ao chão e sorrindo para o mesmo, voltando assim para o lado do Cavallone.
- Já que você quer lutar... Não vou poder impedir, agora... Você tem a chance de escapar, não a desperdice... – Dizia o Cavallone.
Hibari por sua vez, ficava ao lado de Dino, logo percebendo que nem se os dois
lutassem juntos conseguiriam vencer o outro. Hibari dava um passo para trás e puxando o jovem Cavallone pela mão saindo assim do local. Logo sirenes começaram a tocar e a rua fora cercada, sim, estavam atrás de Squallo que, por sua vez, dava um passo para trás assim sumindo do local na cortina de fumaça deixada pela explosão.
Hibari apressava o passo, pois sabia que poderia estar sendo seguido, onde Dino apenas o acompanhava, sim, Hibari estava preocupado com o Cavallone, sabendo que o mesmo poderia entrar em confronto com Squallo sem qualquer chance de vitória. Logo chegava às proximidades de casa, onde esperava que Squallo não estivesse atrás dos dois. Abria a porta de casa e empurrava o joven Cavallone para dentro assim trancando tudo e fechando a porta.
- Não dá pra encarar ele de frente... – Dizia o menor.
- Uma escolha sábia... Porem não dá pra fugir pra sempre... - Dizia por sua vez o jovem Cavalonne assim abrindo a porta e saindo. Hibari em seguida saia atrás do maior, onde apenas o via estiado no chão perfurado pela espada de Squallo. Os olhos de Hibari se arregalaram ao ver a cena, sim, nunca esperaria ver alguém ser morto de uma maneira tão brutal, onde sem mais nem menos, correra a direção de Squallo, o atacando com seus próprios punhos, assim, recebendo a espada do mesmo. Sim, Hibari sentira seu corpo sendo perfurado, apenas com as lágrimas que nunca escoaram diante da dor de seu rosto, não sabia por que tinha feito aquilo, se foi ódio, raiva, ou vingança pelo jovem Cavallone, mais tinha certeza de uma coisa: Foi à única coisa sã que fiz em minha vida.
Squallo retirava a espada do interior de Hibari, apontando-a a direção do pescoço do mesmo, assim perfurando o local. Hibari levantava-se da cama num só pulo, havia perdido o horário da escola e estava suado. Levava as mãos ao rosto e apenas pensava em tudo o que ocorreu no sonho, assim, levantando-se e indo em direção ao banheiro, onde enchera a banheira de água morna e tomara um banho de espumas com água quente para tentar relaxar a tensão. Hibari percebia que não estava vivendo por um motivo, e sim pela dor dos outros, onde finalmente via “uma luz no final do túnel”.