Nosso Triunfo -Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olá lindas, Feliz ano novo!!!!! Aqui está o capítulo tão esperadoooo. Espero que gostem!!! E aviso, que provavelmente pelos meus cálculos só temos mais dois capítulos depois desse para o fim dessa história. Muito obrigada a todas por lerem ela até aqui! Beijossss.



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O dia passou. E Victoria se pôs cabisbaixa o resto da semana, e Heriberto sabia o porquê. Maria Desamparada, já não ia na casa de moda e não atendia Victoria, na casa dela e nem por telefone, em todas tentativas que ela fez de entrar em contato com ela depois do que Ximena tinha feito na frente de todos na casa de moda.

E Heriberto, vendo Victoria, abatida perto da semana que se aproximava o casamento deles, ainda que não quisesse se meter naquela questão de mãe e filha, por saber que as duas tinham que se reconciliar sozinhas sem ninguém interferir. Foi contra o que pensava, provando que para ver Victoria, mais feliz, no dia do casamento deles era capaz de ir aonde Maria Desamparada morava para ter uma séria conversa com ela. Porque ele sabia que não teria Victoria por completa no dia que teria que ser o mais feliz e o mais bonito para eles dois no casamento deles, se faltasse Maria Desamparada em meio aos dois filhos dela na cerimônia.

E assim, ele batia na porta de Maria Desamparada. E ela abriu com o filho nos braços . E surpreendida, quando viu Heriberto na frente da porta dela, Maria Desamparada, não conseguiu falar nada e ele então falou.

— Heriberto : Será que posso entrar para conversarmos um momento, Maria Desamparada?

Maria Desamparada, assentiu com a cabeça. Viu no olhar de Heriberto seriedade e sentia que a visita dele tinha algo a ver com Victoria, só ela o trairia ali.  E calada ela deixou ele passar abrindo a mais a porta.

Heriberto então no meio da salinha desapertou dois botões do terno dele. E Maria Desamparada, rápido disse para se acomodar.

— Maria Desamparada: Pode se sentar doutor, Heriberto.

Heriberto sorriu, vendo o sofá e foi sentando, dizendo.

— Heriberto : Me chame só de Heriberto, Maria Desamparada. Vamos ser da mesma família, em alguns dias me caso com sua mãe. E é sobre meu casamento com ela que venho aqui .

Maria Desamparada suspirou pensativa. Estava certa ele estava ali por Victoria . E então, depois de ouvi-lo ela disse.

— Maria Desamparada: Foi ela que te mandou aqui?

Heriberto rápido negou com a cabeça e se levantou por ver que ela ficava em pé,  pegou uma cadeira da mesa e disse.

— Heriberto : Sente -se aqui de frente pra mim, Maria Desamparada. E vamos conversar, hum. E acredite que não estou aqui amando de Victoria.

Maria Desamparada, pensou um pouco.  Não queria saber de Victoria. Ximena gritando a todos o que Victoria, dura e implacável que foi com ela havia feito com ela sem saber que eram mãe e filha, reacendeu os ressentimentos que ela ainda guardava e tentava lidar com eles para perdoa-la. Mas Heriberto, todo educado ali a fez querer ponderar sua reação negativa ao motivo da visita dele. E então, ela respirou fundo e fez o que ele pediu, sentou de frente para ele colocando o filho sobre seu colo e o encarou. E para não ser mal educada com Heriberto, ela disse baixo, não desejando sentir pressionada por ninguém em relação a Victoria.

— Maria Desamparada :  Me perdoe, senhor, Heriberto, mas não queria falar dessa senhora. Sinto muito mas acho que sua visita foi em vão. Talvez seja melhor...

João Paulo resmungou sem deixar que Maria Desamparada, seguisse falando, Heriberto, então deu os braços para o menino que estava em pé nos braços dela e disse paciente e decidido.

— Heriberto: Sei o que ia dizer. Mas não saiu daqui até conversamos sobre o que vim falar com você, Maria Desamparada. Essa senhora, que fala é sua mãe, queira ou não. E ela vai se casar. E estou aqui para tentar impedir que faça uma besteira que se arrependa depois, que é deixar de ir em nosso casamento. Vai se arrepender, eu sei, e você sabe disso. Quando todo ressentimento que sente passar, vai ver a besteira que fez. Então quero que pense com clareza no que claramente está pretendendo fazer.

Maria Desamparada, virou o rosto já sentindo lágrimas nos olhos. Estava sendo cada mais difícil viver com o dilema que ela tinha dentro dela.  E o que Heriberto falava ela também já havia se questionado. Deixar de ir no casamento da mãe, futuramente poderia lhe trazer arrependimentos que ela não gostaria de tê-los. Mas ainda assim estava sendo difícil dar o braço a torcer perante aquele dia especial que todos iriam estar presentes, menos ela.

Mas então quase chorando ela respondeu Heriberto, para justificar o que pensava em fazer ou melhor em não fazer.
 
— Maria Desamparada: Não deve saber de tudo que ela me fez. E ainda assim quer que eu finja que nada aconteceu indo ao casamento de vocês?

Heriberto respirou fundo. Sentou João Paulo, nas pernas dele. Levava jeito com crianças e por isso o menino ficou calmo nos braços dele e o olhava com atenção. E então com o silêncio que o bebê fez, Heriberto, respondeu Maria Desamparada.

— Heriberto : Sei o que Victoria fez, ela não esconde isso e nem nega. Sei que ela está profundamente arrependida, Maria Desamparada. Mas não vim defende-la. E sim, pedir humildemente para que não faça de um dia que o que eu mais desejo é que seja um dos mais felizes para ela, torne em um dia de tristeza pra ela, quando procurar os filhos e não te ver no meio deles no dia tão especial que será nosso casamento . Então, peço humildemente, Maria Desamparada, que esteja em nosso casamento. Dê essa alegria, essa misericórdia a sua mãe, de ver os 3 filhos no casamento dela. Tenho certeza que não irá se arrepender. E depois que esse dia passar, poderá voltar como antes dando seu tempo a tudo que está acontecendo entre vocês duas. Só... Só esteja presente.

Maria Desamparada, piscou nervosa depois que ouviu Heriberto falar. Ela olhou para mãos e mexeu nos dedos indecisa no que fazer. Heriberto, não era o único a pedir que ela fosse ao casamento de Victoria, Fernanda já tinha feito o mesmo e Max também. Mas como não teve resposta para ambos, para Heriberto via que não teria também.  Ainda que as palavras dele a tocou dentro de seu coração ainda magoado e um tanto orgulhoso. Ele estava certo que ela poderia se arrepender se não fosse . Mas estaria mais tranquila de ir se não tivesse escutado tantas verdades de Ximena, que fez ela voltar para casa em lágrimas enquanto revivia do porque não queria aquela senhora como mãe.  Victoria Sandoval, tinha sido má, e porque ela tinha que ir ao casamento desta mulher que tanto a humilhou. E a resposta da pergunta que se fazia, logo vinha na mente de Maria Desamparada, a óbvia reposta que a mulher que queria seguir desprezando era a mãe dela.  

E assim os dias passou.

No apartamento de Heriberto, na véspera do casamento dele com Victoria. No meio da noite, ele estava com ela entre os braços dele enquanto estavam deitados na cama. E ele acariciava os cabelos dela enquanto ela falava com ele.

— Victoria : Tentei pela última vez falar com Maria Desamparada, mesmo por telefone, Heriberto. Amanhã é nosso casamento e quis novamente tentar pedir para que ela estivesse presente. Mas ela não me atendeu também. Ela segue me evitando como que se eu tivesse uma doença contagiosa.

Victoria suspirou triste e Heriberto suspirou com ela a abraçando mais entre os braços dele. Ele não sabia se a conversa que tinha tido com Maria Desamparada, que Victoria desconhecia tinha surgido algum efeito. Mas ele torcia que sim . O que mais queria era ver Victoria radiante no dia do casamento deles e sabia que seu coração de mãe poderia deixa-la abatida se não visse também Maria Desamparada entre Maximiliano e Fernanda na cerimônia.

E desejando que a jovem desse aquela oportunidade a elas duas estando no casamento deles, ele disse.

— Heriberto: Queria ter o poder de confirmar a você que ela irá estar em nosso casamento, Victoria. Mas não tenho, querida. O que mais desejo é tê-la completa e feliz no dia de nosso casamento. 

Victoria então rápido pegou no rosto de Heriberto, estava dizendo com tanto pesar que queria ver Maria Desamparada no casamento deles, que percebeu só aquele momento que Heriberto pensava que ela não seria feliz como toda noiva tinha que ser no casamento dela se não a tivesse presente nele. E ela sentiu que estava sendo um pouco injusta com o homem que amava e que tinha preparado mais que ela, que só se preocupou com os preparos finais, para que o dia do casamento deles fosse um dos mais felizes do resto da vida que teriam juntos.

E então tomando o rosto dele entre as mãos ela disse quase desesperada para reparar o que fazia.

— Victoria :  Não, Heriberto. Eu, eu, quero muito que Maria Desamparada, também esteja em nosso casamento, mas não ficarei menos feliz se ela não for. Ainda que eu sinta sua ausência, eu poderei entende-la. Mas como disse, não ficarei menos feliz. Estou me casando com o homem que amo. Com o pai da  filha que carrego. Que é o homem mais amável e gentil que conheci. Então aconteça o que acontecer, estarei feliz, por ser eu finalmente a sua esposa. Por ser eu a dona do seu amor.

Heriberto sorriu de lado, pegou a mão dela e a beijou na palma e depois respirou fundo. Acreditava que Victoria casava com ele feliz e o amando. Mas ainda assim, ele estava casando com uma mãe de três filhos que sabia que eram a razão da vida dela e que Maria Desamparada, era a filha naquele tempo que ela mais ansiava ter perto  por tudo que passaram. E então ele disse.

— Heriberto : Tem certeza, Victoria? Te quero radiante em nosso dia, meu amor. Porque é assim que estarei, me casando com você e a um passo de sermos verdadeiramente uma família. Estarei feliz e contando os segundos para que me diga sim também diante de Deus e nossas testemunhas.

Depois de falar, Heriberto acariciou a barriga de Victoria, fazendo círculos nela. E ela então beijou a boca dele e disse convicta e cheia de amor.

— Victoria : Nada vai me tirar a felicidade de estar me tornando sua esposa, Heriberto. E se ela não for. Então decidirei, que essa vez foi a última que me humilhei para ela. Maria Desamparada, vai me aceitar, mas sem mais pressões, sem mais lágrimas minhas. Eu estarei aqui amando- a e esperando por ela, mas não mais batendo em sua porta sempre fechada pra mim. Isso me dói tanto.

Heriberto beijou a testa de Victoria com carinho, tocou nos cabelos dela depois e disse, por ter gostado de ouvia-la falar de como agiria com Maria Desamparada.

— Heriberto : Sei que dói, meu amor.  E sinto muito por isso. E posso dizer também que estou orgulhoso de você Victoria, que está podendo entender que é o tempo que curará todos ressentimentos que Maria Desamparada, sente. Já fez de tudo agora deixe acontecer tudo como tem que acontecer, sem pressões. Seguirá sendo mãe dela, isso jamais mudará.

E no dia seguinte. Em uma manhã que parecia ser a mais bela entre tantas outras, Victoria, se arrumava e tinha seu dia de noiva para estar plena no casamento dela com Heriberto.  Ela estava na mansão já mobiliada que ela e Heriberto iriam morar e que no bonito jardim dela, também aconteceria a cerimônia.

Em assim enquanto as horas passavam, em um quarto, a rainha da moda que agora seria uma noiva, estava em uma pilha de nervosos.  Tinha Antonieta e Pepino com ela no quarto principal da mansão.  Enquanto longe dele, Heriberto, estava em um quarto de hóspede também se arrumando . Com ele, estava, Roberto e Maximiliano que  o ajudava.  Mais Maximiliano, do que Roberto que ficava com piadas que Victoria poderia fugir na hora da cerimônia, mas que era apenas uma brincadeira para descontrair com o amigo.

E enquanto no jardim. Tinha uma cerimonialista, que olhava de perto os últimos detalhes da decoração do casamento que ficou encarregada deixar ao gosto dos noivos.

O jardim de gramas verdes e árvores, tinha fileiras de cadeiras brancas com ramos de bonitas flores que dava  cores a decoração branca do casamento. No chão ao meio aonde Victoria iria passar, tinha um tapete também branco que nos dois lados dele tinha um caminho com pétalas de rosas, rosas de tons claros e escuros. E aonde ficaria o padre João Paulo, que realizaria a cerimônia, tinha uma tenda com finos panos em ceda branco com flores em cima dele e um altar no meio dela forrado .

 


A cerimonialista, vestida em um vestido longo de cetim em azul, suspirou olhando todo o espaço cheia de orgulho com seu trabalho feito. Estava tudo pronto para que em duas horas um casamento acontecesse.

E Victoria no quarto, já pronta se olhava no espelho a frente dela. Pepino, aplicava spray de cabelo para fixar o penteado dela enquanto ela seguia calada se olhando vestida de noiva .

Victoria usava os cabelos presos de lado em um coque que em um lado dele tinha uma linda flor rosa presa e tinha uma bonita franja que puxava e prendia ao lado do cabelo. Nos olhos, ela tinha uma sombra esfumaçada em tons claros com os cílios bem alongados e nos lábios um batom nude e Victoria molhou um pouco eles com a ponta da língua, descendo a mão no seu ventre avantajado. Tinha sido crítica com seu vestido de noiva que foi desenhado por Pepino, não queria em hipótese alguma parecer com o bolo de casamento, caso o vestido fosse em camadas e ainda estando grávida de quase 8 meses. Por isso, seu vestido foi liso, completamente branco com um bonito laço acima da barriga e abaixo dos seios que prendia eles firmes em cima para que o pano da saia do vestido se mostrasse mais solto no ventre dela mas sem deixar que fizesse mais volume do que ela já tinha no ventre . Victoria puxou o ar do peito destacando a risca dos seus seios fartos que parecia que iam sair pra fora do vestido. E Pepino passou a frente dela, tocou na manguinha do vestido no ombro dela querendo ela impecável. Estava linda. Victoria era uma noiva madura e grávida, mas tinha um ar de uma noiva angelical. Antonieta de olhos cheios de lágrimas, deu o buquê para Victoria segurar. As rosas do buquê eram como a que ela tinha no cabelo entre seu coque. E Victoria sorriu para ela, dizendo.

— Victoria : Por favor, Antonieta, não chore.

Antonieta sorriu chorando e a respondeu emocionada.

— Antonieta: Parece um sonho te ver assim, depois de tudo que te vi passar, Victoria. 

Victoria suspirou e olhou de lado depois de ouvir Pepino soluçar também chorando. E agora ela tinha os dois amigos dela chorando. E ela respirou fundo para não chorar também, mas toda arrepiada de emoção, ela disse a eles.

— Victoria : Não chore os dois por favor. Estão presenciando a oportunidade que a vida está me dando de ser mais uma vez feliz. Quero que estejam do meu lado inteiros para me sustentar quando eu ter a certeza que isso é real ao ver Heriberto me esperando, lá fora.  Sou tão grata por isso e por tê-los nesse momento.

Victoria, tocou no braço de Pepino e suspirou e agora foi os olhos dela que se encheu de lágrimas. Estava firme sentindo que aquele dia era um bonito sonho que ela jamais queria despertar. Era noiva e ia se casar com um homem que achava que era o mais perfeito do mundo e que ela ainda no fundo sentia que não merecia ter. Mas ainda assim iria se casar com ele, o amando e sendo amada como mulher como pensou que já não podia ser mais.

E no outro quarto. Heriberto, vestia um terno todo branco, mas não levava gravata, em troca dela, ele tinha uma rosa presa no bolso por dentro do terno dele, que era como a que Victoria tinha no cabelo e no buquê.

Ele já estava arrumado e nervoso depois de ter sido deixado só no quarto . E ele sentou em uma cama macia pensativo. Casava de novo, quando estava já pensado que jamais voltaria encontrar alguém que pudesse amar de verdade e ser amado igual para querer se unir a essa pessoa. E agora, estava ele preste a casar novamente. Havia amado a mãe dos filhos dele com loucura, que foi um amor doce e belo enquanto durou . Mas agora que voltou amar, Heriberto, só pensava, que o amor que sentia por Victoria, era mais que tudo que já sentiu antes. Era avassalador. Único. Se existisse alma gêmea, ele podia dizer que a dele sempre tinha sido Victoria, mas que a vida só os uniu depois que viu que estavam preparados para levar aquele amor já maduro. Aonde ambos teriam marcas que os ligariam. E dessa forma prontos para viver o amor deles.

E Heriberto, segurou as lágrimas naquele quarto. A mente dele foi ao momento em que sua falecida mulher o pedia para ser feliz em seu leito de morte. E ele suspirou em gratidão aquele amor dela que o deixou livre para seguir em frente quando ela partia. Ele então se levantou pensando na doce mulher e sentiu uma brisa que veio da janela aberta e caminhou vendo o jardim montado. E disse, para ele mesmo mas com fé que sua falecida esposa em algum lugar estivesse em paz e feliz por ele.

“Voltei, amar. Ela, Victoria, apareceu e me fez ama-la.”

Heriberto, sorriu levando seus pensamentos agora em Victoria. E como se tivesse invocado ela, ela apareceu no quarto. E ele vislumbrou com a imagem dela.

Era a noiva mais perfeita, a mais bela para ele . Mas não era para ele vê-la ainda . E então depois de beber da imagem dela, ele disse com ela chegando mais perto dele.

— Heriberto : O que faz aqui, Victoria? Não poderia te ver agora. A tradição é...

Victoria o calou com um beijo na boca. Para ela, aquela tola tradição que ele queria dizer em não poder vê-la antes do casamento, que fosse para o espaço. Ela não acreditava nela, viu casamentos fracassarem inclusive o dela com Osvaldo, e respeitando aquela tradição que tinha o medo do azar. E ela só estava ali, querendo algo, quase chorando. Queria  ter a certeza que o que vivia não era um sonho louco e que sim, o encontraria embaixo no jardim, esperando ela no altar.

E então depois que os lábios dela soltaram o dele, ela disse chorosa.

— Victoria : Preciso saber se realmente vai estar me esperando, Heriberto. Eu preciso, saber se é verdade tudo que estamos vivendo.

Heriberto viu como ela estava nervosa, tomou o rosto dela entre as mãos e disse, achando que o que ela pensava que ele poderia fazer, era uma loucura em não estar no altar a esperando.

— Heriberto : Seria completamente louco Victoria, se não estivesse te esperando passar por todos e chegar até a mim naquele altar. Não está sonhando, está vivendo junto comigo o triunfo do nosso amor.

Victoria soluçou derramando lágrimas e Heriberto abraçou preocupado pela carga de emoção que ela começava ter e que ele sabia que era só começo. Ele a apertou entre os braços dele para consola-la. E voltou a dizer.  

— Heriberto : Se acalme, meu amor. Está tão linda. Não pode seguir chorando dessa forma .

Victoria ergueu a cabeça para olha-lo. Chorava de gratidão a vida, ao amparo que ela lhe brindava novamente para poder viver . Chorava um pouco mais segura nos braços do homem que amava que o que vivia era sim real que o medo tolo que tinha não tinha fundamentos.  E olhando como fazia, ela só declarou o que ele já sabia.

— Victoria : Eu te amo, te amo tanto Heriberto.  Tanto, meu amor.

Heriberto sorriu, alisando as costas dela. A amava igual . A amava tanto que o que estavam prestes a viver era mais que um sonho para ele.  E assim ele também disse a olhando nos olhos.

— Heriberto : Eu também te amo, meu amor. Nos amamos. E o que estamos vivendo é mais que um sonho. É real. Não chore mais, hum.

Ele a afastou e limpou as bochechas dela . Por um milagre que ele não entendia como homem, a maquiagem cara que Victoria, usava, seguia intacta diante das lágrimas dela. E quando ela ia dizer algo, foram interrompidos por Maximiliano, que abriu a porta e disse com um sorriso de alívio no rosto.

— Max: Já achei ela, Pepino.

Max sorria aliviado. Por um momento achou que Victoria de fato, como o padrinho de Heriberto, brincou, tinha fugido. E Pepino, que estava louco atrás da mãe dele entre seus chiliques disse entrando no quarto.

— Pepino: Aí eu vou ter um AVC, não acredito que deixou Heriberto te ver, minha rainha!

Pepino levou a mão na testa, olhou de lado vendo que tinha Maximiliano e fingiu um desmaio.

E momentos depois, sobre uma tarde linda . Victoria apontou de noiva de braços dados a Maximiliano, atrás das cadeiras aonde já tinha os convidados só esperando a chegada dela, assim como o noivo todo nervoso. Ela estava pronta, iria casar com Heriberto, iria dizer sim novamente a ele, mas agora diante de muitas testemunhas.

Quando, Heriberto a viu, seu coração saltou do peito e seus olhos umedeceu em lágrimas. Uma música começou de fundo tocar, e era a canção perfeita para aquele amor que ele estava tanto tempo esperando.

Sabes – Reik

 


Victoria sorriu, toda trêmula ao lado de Maximiliano, mirando Heriberto a frente. E o jovem olhou para os olhos dela antes que começassem andar e sussurrou.

— Max: Pronta, senhora Sandoval?

Victoria sorriu novamente. Tinha o coração aos saltos, mal podia falar, então apenas assentiu com a cabeça e Maximiliano foi a conduzindo até o caminho da felicidade dela.

Os saltos de Victoria tocou o pano sobre a grama, e ela buscou com os olhos em um lado seus convidados.  E ela viu, quase toda parte de seus funcionários da casa de moda  naquele lado e amigos importantes que havia feito no seu mundo junto com amigos do mundo de Heriberto . E ela virou o  rosto para outro lado e viu Osvaldo de braços dados a Leonela, e ele sorria... Sorria feliz para ela. O convite havia sido feito por cortesia sem esperar que fosse aceitado, mas ele estava ali. E Victoria, sorriu para o homem que passou boa parte de sua vida, lhe brindando com o mesmo sorriso sincero e de coração limpo de qualquer rancor do passado.

De mãos para frente do corpo, Heriberto, tinha a visão de todos os convidados aonde estava, mesmo que seus olhos estavam preso na mulher que vinha de seu encontro. A viu demorar mais olhar para um lado e ele sabia que a surpresa foi ver Osvaldo, ali. Que ele ao descer faltando poucos minutos para começar o casamento, deram a mão e Osvaldo, civilizadamente pediu para ele fazer Victoria feliz. O que Heriberto, estava disposto a fazer com ele “pedindo” ou não. Mas as surpresas não parariam por aí. Nas primeira fileiras, Heriberto, via duas pessoas que iria fazer Victoria com certeza perder o controle das lágrimas que segurava.

Victoria andava ainda sorridente. O caminho que percorria até chegar nos braços de seu futuro marido, parecia mais longo do que era. Maximiliano, quase terminando as fileiras de cadeiras, tocou na mão de Victoria levemente. Sabia o que esperava ela depois de duas fileiras poderia ser forte demais, mas não para o mal dela e sim para acrescentar aquela felicidade que ele via iluminada nos olhos dela.

Victoria não entendeu o toque, mas sorriu com amor para o filho até que ela virou o rosto para o lado direito e viu Fernanda. Fernanda, vestia um lindo vestido azul como a cor do céu, tinha um lindo sorriso e o rosto emocionado olhando Victoria, mas o que fez a rainha da moda parar no seu caminho sendo amparada por Maximiliano que viu a leve fraquejada dela foi outra coisa. Lágrimas de emoção descia dos olhos de Victoria, e Fernanda que estava na ponta buscou a mão da mãe segurou de leve e sussurrou que a amava entre lágrimas também. Victoria via Fernanda em pé sem a ajuda de alguém. E ver Fernanda em pé, foi mais do que Victoria poderia pedir para que aquele dia fosse mais que perfeito. Fernanda estava andando! Do altar, nervoso e também preocupado, Heriberto quase saiu para ir de encontro de Victoria. Ela daria mais alguns passos e teria outra grata surpresa, e ele por ver ela abalada com a primeira não sabia como ela ficaria com a segunda .

Maximiliano, quando viu Fernanda soltar a mão de Victoria, passou o braço agora nas costa dela e a beijou na cabeça e sussurrou a amparando.

— Max : Olhe do outro lado, mãe.

Victoria então olhou para o lado esquerdo dela e viu Maria Desamparada com os olhos chorosos olhando para ela. Ela estava tão emocionada como via Victoria. Estava mexida, o momento, o som, aquele lugar lindo e um sorriso de amor que via nos lábios de Victoria quando viu Fernanda em pé e agora a olhando com a mesma expressão.  Com tudo aquilo, Maria Desamparada sentia vontade de correr e abraçar Victoria ali mesmo.

E então, sentindo que tremia mais enquanto as lágrimas desciam do rosto de Victoria, mas lágrimas de pura felicidade, ela sentiu uma pontada na barriga e rapidamente desceu a mão no ventre. No mesmo momento com o gesto dela, Heriberto saiu da onde estava. Era emoção demais que Victoria passava. Os convidados também se alertaram . Por um momento todos pensaram que o casamento teria que ser interrompido e trocado a noite de núpcias para uma noite no hospital.

E quebrando o protocolo de novo. Quando Heriberto chegou perto de Victoria, com Max deixando ele agora ampara-la. Ele disse, com uma mão sobre a dela que estava no ventre dela .

— Heriberto : O que está sentindo, Victoria? Fale comigo, meu amor!

Victoria puxou o ar do peito . O que havia sentido era nada de mais, Helena só estava tão agitada quanto ela. E então, ela tomou ele em um beijo rápido. Um beijo que teria que ser depois do sim de ambos.

E então ela disse, sentindo que não podia ser mais feliz do que estava sendo aquele dia.

— Victoria : Eu sou a mulher mais feliz do mundo, Heriberto. A mais feliz!

Heriberto sorriu . Achando também, que ele era o homem mais feliz do mundo, estava sendo aquele momento. Então, ali mesmo ele deu a mão para Maximiliano, e um abraço o ouvindo com tons de ordens para que ele fizesse a mãe dele feliz.  E então, Heriberto mesmo terminou de levar Victoria ao altar.

Quando chegaram olharam para o padre João Paulo.

E depois, em pé para não se ajoelharem, uma corda branca laçou o corpo deles por cima dos ombros e eles olharam dos lados. Roberto do lado de Heriberto, ajeitava a corda sobre ele e Antonieta do lado de Victoria, fazia o mesmo com ela  e depois, como padrinhos os dois saíram. E então cerimônia dava início...

Enquanto o padre João Paulo, falava para todos ali e para os noivos, o significado do casamento e o amor. Heriberto e Victoria sorriam em alguns momentos trocando olhares e outros sérios olhando o padre selar a união deles.

Até que chegaram o momento dos votos e a troca de alianças.  Victoria e Heriberto se olharam um de frente para o outro.

Heriberto pegava na mão esquerda de Victoria, estava quase escorregando a aliança de ouro pelo dedo anelar dela.  E a olhando nos olhos ele disse com seriedade.

— Heriberto : Prometo te amar até o fim dos meus dias, Victoria. Prometo ama-la até que me permita, até que a morte nos separe. Te amarei e te respeitarei, como minha esposa e mãe de minha filha. Eu te amo.

Ele beijou a mão dela e depois escorregou a aliança.

Victoria tinha a bochecha molhada em lágrimas e depois que viu a aliança no seu dedo, ela pegou a dele que estava sobre uma pequena almofada branca com detalhes em dourado no altar.  Então antes de colocar a aliança também nele, ela disse também seus votos.

— Victoria : Eu também, te amarei Heriberto, até o fim dos meus dias, até que me permita ama-lo como meu marido e pai de nossa filha. Eu te amo.

Heriberto quando viu a aliança no seu dedo, fez que ia beijar Victoria. Mas o padre, João Paulo pigarreou e então eles o olharam dizer, enquanto fazia o sinal da cruz em direção a eles .

— João Paulo : E agora eu os declaro marido e mulher. O noivo pode beijar a noiva.

Heriberto e Victoria, sorriram e os lábios deles se encontraram.  E o beijo doce e cheio de amor foi aplaudido pelos presentes.

E então mais tarde. Um serviço de buffet, serviam comida e bebida para os convidados de Heriberto e Victoria. A festa ainda era na casa, havia mesas brancas e cadeiras espalhada pelo jardim em uma decoração sofisticada e tinha um palco com um cantor que cantava ao vivo.

 


Victoria e Heriberto, tinham bailado pouco, que Victoria cansada, buscou logo a mesa dos noivos para sentar enquanto olhava os convidados.

E assim eles estavam em uma mesa. No meio da festa, de cabeça encostada no ombro de Heriberto e uma mão segurando a dele, Victoria, olhava Maria Desamparada, dançar com Maximiliano, enquanto do outro lado, estava Fernanda em pé com Cruz, com os dois meninos nos braços deles. E então, Victoria disse em um largo sorriso no rosto que não queria deixa-la.

— Victoria : Já tinha me conformado com a provável ausência de Maria Desamparada em nosso casamento, e ela está aqui.   Meus três filhos presentes e Fernanda andando, eu não posso com tanta felicidade que sinto Heriberto.

Heriberto beijou a mão dela, sorriu tão feliz como ela e disse a olhando nos olhos.

—Heriberto: Era assim, completamente feliz, que queria que estivesse hoje em nosso casamento, Victoria.

Ele beijou agora as duas mãos dela e Victoria, olhou os olhos dele e pensou que Heriberto já sabia que suas filhas estariam presentes no casamento e Fernanda andando. E então, ela disse com um sorriso de lado no rosto.

— Victoria : Receio que já sabia que Maria estaria em nosso casamento e que Fernanda me mostraria que já estava andando, Heriberto.

Heriberto então compartilhou a verdade com ela.

—Heriberto : Eu sabia de Fernanda. A examinei, vi ela voltar para as terapias. Mas, de Maria Desamparada, só pedi também que ela estivesse presente em nosso casamento, sem saber se tinha conseguido êxito.

Victoria tocou em um lado do rosto de Heriberto, depois lhe deu um selinho o respondeu cheia de amor.

— Victoria : Tudo que faz para me ver feliz desde que apareceu na minha vida, é com êxitos Heriberto. Desde daquela noite que tivemos juntos me fez feliz ainda mesmo sem sabermos quem éramos de verdade.  Me tornou  na mulher de sua vida.

Heriberto quando ouviu Victoria, levou a mão em um lado do rosto dela, com as costa dos seus dedos ele acariciou a bochecha dela. Lembrou com as palavras dela o primeiro “encontro” deles . Tinha sido mais indecente do que romântico, mas foi o início daquele amor que estavam vivendo . E então ele a respondeu, agradecido por ela ter deixado ele ama-la, a colocando em um posto maior na vida dele que não era só um caso como tudo começou.

— Heriberto : Isso porque me permitiu torná-la na mulher de minha vida. Me permitiu ama-la, como amo. Te agradeço Victoria, por  fazer de meus dias mais felizes desde que apareceu na minha vida.

Victoria sentiu os lábios de Heriberto tocarem os dela. Ela fechou os olhos recebendo aquele doce beijo depois das palavras dele. E depois que deixaram de se beijar com os rostos quase colados, como se existissem só eles dois aonde estavam, ela disse.

— Victoria : Eu que devo te agradecer, Heriberto. Eu que devo. Me amou como eu era e me torna cada vez melhor com seu amor.

Eles se beijaram outra vez na mesa. E momentos depois já com a noite caída. Os dois se despediam dos convidados para deixarem a  festa. E Victoria, acabava de sair de um abraço que dava em Fernanda . Parecia um sonho tê-la ali em pé, radiante e feliz. Ela via que o amor de Cruz, fez tão bem a sua menina quanto o amor de Heriberto fazia a ela. E assim, Fernanda disse novamente.

— Fernanda : Quero que seja muito feliz com Heriberto, mamãe. Muito feliz.

Victoria tocou no rosto de sua menina e sorrindo ela o respondeu.

— Victoria : Eu já sou, meu amor. E vocês meus filhos apoiando essa minha felicidade me faz ainda mais feliz.

Elas se abraçaram de novo e Maximiliano apareceu com Osvaldinho em pé nos braços dele e Maria Desamparada ao lado dele com João Paulo, o filho deles. E Max disse, sorrindo.

— Max: Mãe, agora que já vai com Heriberto, em algum lugar enquanto desfrutamos da festa de vocês, Maria e eu queremos nos despedir.

Os olhos de Victoria buscou o de Maria Desamparada, e rápido Fernanda tirou o sobrinho dos braços da irmã, e então ela disse .

— Fernanda : Abrace a mamãe e vamos deixa -las, Max.

Max abraçou Victoria e depois a beijou na bochecha e fez o que Fernanda pediu depois de olhar nos olhos de Maria. E então as duas ficaram se olhando caladas e Victoria, resolveu falar.

— Victoria : Obrigada por ter vindo. Não sabe o quanto isso significou para mim, filha.

Maria Desamparada mexeu nos cabelos. Sabia o quanto havia significado pra Victoria a presença dela em seu casamento. Viu o quanto nos olhos dela quando ela a viu e viu também o quanto significou a ela estar presenciando o casamento tão lindo da mãe dela. Porque era fato, Maria já não era sozinha. Tinha uma mãe, uma família que não só era o filho dela .  E como nunca pensou que faria um dia, havia tido a oportunidade de estar no casamento da mãe que pensou que nunca teria. Seria inesquecível aquele dia. Maria Desamparada, sabia que não iria esquecer o que sentiu e tinha mais certeza ainda que de fato se arrependeria se não estivesse presente no casamento de agora mãe dela. E assim, ela respondeu Victoria.

— Maria Desamparada: Eu sei, sim. E não queria deixar de estar no casamento de minha mãe e depois me arrepender.

Maria Desamparada falou rápido a verdade que sentia.  E Victoria levou a mão trêmula na boca enquanto ainda sensível com todas emoções que teve no dia, chorou e disse.

— Victoria : Me chamou de mãe.

Maria Desamparada então suspirou, fazendo um bico de menina nos lábios e cara de choro. A vontade de abraçar Victoria voltava com tudo. Mas lutando contra ela, ela apenas disse.

— Maria Desamparada: É isso que é, minha mãe. Mas ainda eu não...

Victoria rápido tocou em um braço de Maria Desamparada. Não queria ouvir ela acabar com o encanto daquele momento. Pela primeira vez, não via Maria Desamparada, se referir a ela como mãe, aceitando assim aquela verdade sem ver desprezo nos olhos dela. E então, ela disse.

— Victoria : Não. Não siga. Eu vou te respeitar, filha. Vou respeitar seu tempo e esperar que você esteja preparada para receber todo meu amor. E quando decidir me perdoar, eu vou estar aqui te esperando de braços abertos. Porque é isso que uma mãe faz.

A mão de Victoria, do braço foi para um lado do rosto de Maria Desamparada, acariciando ali com carinho de mãe que ela nunca teve. E nervosa mas querendo mais do toque de Victoria nela, Maria Desamparada disse, sem poder se mexer e nem de afasta-la.

— Maria : O-obrigada, por me entender, senhora.

Victoria viu Maria Desamparada fechar os olhos e uma lágrima solitária do rosto dela descer. Via a filha lutando contra o amor que ela podia ter . Mas isso não a desanimava e sim a fazia querer desafiar o quanto Maria Desamparada seguiria naquela luta. E então, Victoria, disse para não perder a oportunidade que estava tendo.  

— Victoria :Será que posso te abraçar?

Maria Desamparada, abriu os olhos depois que ouviu Victoria e sentiu seu coração bater mais forte. Sem raciocinar direito diante do pedido de Victoria, ela apenas  assentiu com a cabeça sem jeito mas desejosa daquele abraço como não conseguia negar a ela mesma. E quando os braços de Victoria rodeou o corpo dela, ela fechou os olhos derramando dos olhos lágrimas silenciosas. Enquanto Victoria naquele abraço respirava paz, amor. Sentindo que logo teria a filha aonde queria. Ao lado dela. E ela esperaria paciente o dia de tê-la .

E mais tarde. Victoria e Heriberto estavam em um hotel.  Não iam viajar por conta da gravidez já avançada de Victoria e não passariam a noite na casa nova porque tinham certeza que a festa ainda seguia nela e que eles permitiram aquilo. 

O hotel que estavam, era o mesmo que tinham começado a história de ambos. Mas o quarto que agora ocupavam, era um presidencial, próprio para recém casados em sua primeira noite de núpcias.

E Victoria estava de costa em pé a frente da cama . Ela tinha os cabelos já soltos os pés no chão e o vestido já um pouco solto no corpo . E Heriberto tinha a camisa aberta também, já descalço e abraçava Victoria por trás. No quarto tinha uma garrafa de espumante sem álcool, e uma bandeja de frutas e doces, com um cartão da recepção na frente de um vaso de cristal com rosas vermelhas que desejava felicidades aos recém casados.

E Heriberto cheirou o pescoço de Victoria, tocando no ventre dela. Já passava das 23:00 da noite. Chegava o fim de um longo e marcante dia que estava sendo para eles. E por nele Victoria, ser a mãe da filha dele e a noiva que foi o centro das atenções o dia todo, sabia que ela merecia descanso e precisava dele. E então ele disse, ainda fungando atrás do pescoço dela entre seus lindos cabelos 

— Heriberto : Sei que está cansada. Não precisamos fazer amor hoje, se não quiser.

Victoria, fechou os olhos sentindo Heriberto buscando o cheiro dela como fazia agarrado nela. Se a tentativa dele era fazer ela escolher entre dormir e tê-lo fazendo mais do que fazia nela, mostrando desejo ele estava falhando miseravelmente. E mesmo que conseguisse, ela não abria mão da noite de núpcias dela, ainda que seu corpo pedisse mesmo descanso, sabia que poderia ter ele depois.  E assim,  sorrindo ela buscou o rosto dele ao virar o dela e disse.

— Victoria : Nem louca vou ficar sem minha noite de núpcias com você, Heriberto. Então, faça amor comigo como só você sabe fazer.

Ela então virou completamente o corpo para Heriberto e o beijou. E o desejo dela foi como uma ordem  para Heriberto, que depois a levou para cama se mais poréns.

E sobre a enorme cama.  Victoria olhava para o teto gemendo, enquanto a cabeça de Heriberto estava entre a pernas dela. Ela não podia vê-lo ali mais pois a barriga dela impedia na posição que ela estava de ter aquela excitante visão . Mas não a impedia de senti-lo. De sentir, a língua e dedos dele dentro dela a explorando com cuidado mas também com fome.

Os dedos de Heriberto ia e vinha dentro de Victoria, enquanto a língua dele brincava com o clitóris dela. E ele gemia ali perdido no mel dela enquanto a ouvia gemer cada vez mais. Até que a viu se tremer na cama enquanto gozava gritando, tão escandalosa como da primeira vez que estiveram ali.

E Heriberto então saiu da onde estava. Ele estava nu, e então foi por trás de Victoria que se virou de lado habituada na posição que agora só faziam amor.

E quando ele a agarrou por trás, e sondou a entrada dela com seu membro, ela buscou os olhos dele e disse sedenta para que ele não a poupasse de sentir qualquer prazer aquela noite.

— Victoria : Vai com força, Heriberto. Por favor.

Heriberto suspirou com tesão diante do pedido dela, e depois a penetrou, segurando em um lado da cintura dela enquanto ela jogava uma perna por cima da dele. E eles gemeram juntos quando estiveram unidos. E Heriberto começou se mover, depois apertá-la firme, fazendo vai e vem rápidos e fortes por trás dela. E de respiração agitada sem parar um momento com seus movimentos, ele disse perto do ouvido dela.

— Heriberto : É assim que quer que eu faça? Hum!

E Victoria segurou no lençol enterrando a cara nele, gemeu para Heriberto ouvia-la e disse.

— Victoria: Oh, sim. Sim, Heriberto. Sim, meu amor.

Ela gemeu mais, mordendo e lambendo os próprios  lábios em seguida tendo, Heriberto movimentando o corpo dela e o dele no mesmo ritmo. Ela queria sentir prazer. Queria ser amada, desejada daquela forma em sua primeira noite oficialmente casada como só com ele fazia.

E enquanto faziam amor. A mente de Victoria saiu por um momento daquela cama. E como um filme, passou na mente dela, como estava tudo há um ano atrás antes da chegada de Heriberto e agora, já completando quase um ano depois da chegada dele na vida dela. Aquele homem que começou sendo sua doce vingança tinha lhe roubado o coração. E ela estava feliz de ter entregado a ele o amor que pensou que já não podia ter. E assim enquanto ele gemia todo vermelho e ofegante, ela buscou os olhos dele virando o rosto. E gemeu com ele ali, sem deixar de olha-lo. E então o corpo dela todo tremeu e ela gozou sofrida sem querer fechar os olhos para olha-lo de olhos fechados, insano pelo prazer sem deixar de se mover de dentro dela.  E quando ele abriu os olhos para olha-la, ele a beijou ofegante e gemendo mais alto e indo mais forte em suas penetradas. Heriberto, estava perto de gozar e depois que o beijo se desfez, ela por saber que ele estava a beira do orgasmo dele, ela disse.

— Victoria : Goza, Heriberto. Goza pra mim senti-lo.

Heriberto se avermelhou e a mordeu em um canto no ombro e gozou como um desesperado dentro dela e sofrendo espasmos de prazer.  Victoria agora tinha o Rios Bernal no nome. Era a mulher dele fora da cama dentro dela e aonde fossem . Bastava só aquele fato pra ter tornado o orgasmo dele mais intenso naquele momento.


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