Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 52
Capítulo 52




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Olá meus amores, finalmente consegui escrever algo. Sei que estou há bastante tempo sem atualizar Controvérsias, mas voltei a fazer isso já ciente que poderia demorar com as postagens devido aos meus estudos e obrigações, o que eu só não contava foi com essa pandemia que vira e mexe me têm cheia de esperanças que logo esses dias ruins vão passar e em outros momentos sinto desespero do porquê não passa logo. Aí então como tirar um tempo e ter cabeça pra fanficar? Não dá pra mim fazer isso sempre quando quero com meu emocional todo cágado. Agora peço que se cuidem quem puder, ficando em casa pq isso tudo sim vai passar mas enquanto não passa, temos que nos cuidar, sermos obedientes e ter fé. Isso tento me dizer todos os dias!! E Victoria nossa idola diz, que no hay mal que por bien no venga, quem sabe isso tudo não nós torna melhores como seres humanos, né? Eu quero ser melhor e espero ser depois de tudo isso. Enfim, um beijo pra vocês e espero que gostem do capítulo


Terminava o dia e Victoria se preparava para deixar sua casa de moda. Depois de um dia longo, finalmente regressaria para casa. Ela suspirou sentada por trás de sua mesa e alisou as têmporas, dessa maneira ela ouviu alguém que chegava, fazendo ela levantar a cabeça e olhar para porta. Era Heriberto ali quase entrando na sala dela e ela sorriu ao vê-lo, se levantando da mesa para encontrá-lo.

—Victoria: Meu amor, veio me buscar para irmos para casa?

Ela deu um beijo nos lábios dele e Heriberto deu um sorriso e a respondeu, a abraçando pela cintura.

—Heriberto: Não, minha querida. Tenho outros planos para nós essa noite. Claro se não tiver tão cansada assim. Hum.

Ele agora a beijou. Na verdade, Victoria só gostaria de estar em casa e em sua aconchegante cama depois daquele dia, mas fantasiou seu cansaço com mais um sorriso aceitando ir onde Heriberto quisesse. Afinal, para ela, ter mais de Heriberto e ser dele naqueles dias que estavam enfrentando, era o que ela precisava para se sentir confiante que seguiriam bem.

E então assim, ela o respondeu.

—Victoria: Iremos onde quiser, minha vida.

Ela girou então nos seus saltos e voltou até a mesa dela para pegar sua bolsa. Heriberto enfiou as mãos nos bolsos da calça a espera dela. Victoria abriu a bolsa dela para guardar seu celular, quando tocou, ela olhou a tela reconhecendo número e sentiu seu coração saltar. O celular seguiu tocando sem ela pensar em atender e ela então jogou na bolsa assim e Heriberto que a olhava, desconfiou de sua ação e dizendo.

—Heriberto: Seu celular segue tocando, Victoria. Porque não atendeu?

Victoria girou para olhá-lo jogando a bolsa sobre os ombros, enquanto Heriberto a mirava podendo ouvir o som abafado do celular ainda tocando, que ainda mais nervosa, ela disse.

—Victoria: Não era ninguém importante que não possa esperar e ligar outra hora, meu amor.

Como pôde, ela achou que o respondeu bem e em seguida ao caminhar até ele, ela o beijou. Agora Heriberto tinha o rosto sério, a observava ainda desconfiado e ela rápido o pegou pelo braço e o fez andar junto a ela para fora da sala. Pensativa enquanto iam até o elevador, Victoria em pensamento amaldiçoava Osvaldo por seguir buscando contato com ela, depois de já ter feito pela manhã e ela dado o recado a Max. Ela sabia que ele não podia seguir com aquilo. Não podia seguir buscando-a.

O elevador fechou com eles dentro. O celular não tocava mais, mas durou apenas alguns minutos pra ele voltar a tocar que Heriberto sério, disse, olhando a bolsa de Victoria.

—Heriberto: Se não atender logo esse celular, vou pensar que não o faz porque estou aqui, Victoria. 

Victoria prendeu o ar, e em seguida torceu o lábio de raiva de Osvaldo e daquela situação que ele a colocava diante de Heriberto.

Ela via Heriberto a encarando como que se a desafiasse atender aquela insistente ligação, o que era claro para ela por sua ação que ele desconfiava dela o que aquilo também lhe dava raiva. Ali era Osvaldo e Heriberto lhe tirando do sério.

Heriberto seguia a intimando com o olhar e ela sentiu entre a cruz e a espada. Teria que atender aquela maldita ligação e acabar com aquilo logo. Que sem ter outra saída ela abriu a bolsa dela com raiva e disse.

—Victoria: Se está desconfiado de mim, claro que atenderei Heriberto se assim deseja!

Ela então tirou o celular, já ciente o que poderia fazer. Desligar a ligação ao invés de atender e fingir que falava com alguém era sua única opção, mas quando ela olhou a tela e deu um sorrisinho de lado e disse, ao atender.

—Victoria: Sim, Cristina.

Ela virou o corpo de lado escondendo o sorriso que tinha. Não tinha gostado tanto de uma ligação vinda de Cristina como naquele momento. Sua irmã mais nova tinha lhe salvado.

Heriberto suspirou, conseguiu ouvir a voz do outro da linha que era realmente Cristina que Victoria falava. Que então ele se recriminou relaxando seu corpo. Havia posto tenso, sem realmente motivo nenhum. Algo passava com ele e não era novo. Ele sabia que já não era o mesmo e lutava para voltar ser o marido que era para Victoria antes daquela verdade vir á luz. Já que lutava quando pensava em Osvaldo, não sentir o que acabava de sentir. Ciúme, desconfianças, já que se recordava muito que ele andou em contato com ela e pela costa dele.

Do outro lado da linha Cristina que estava no apartamento que ela e Frederico haviam escolhido para que morassem, disse.

—Cristina: Eu vou precisar de alguém que cozinhem para mim Victoria, me ajude com isso por favor. Iria ligar para Maria, mas com tudo que houve, não quero dar mais trabalho a ela.

Ela tirou a lasanha que havia comprado congelada e queimado de dentro do microondas e a olhou de cara feia, sobre o balcão do armário. Cristina estava ciente que ia ser dona de um lar e precisaria de conselhos e ajuda de suas irmãs mais velhas pra saber lidar com o que para ela ia ser tudo novo.

Victoria seguiu para fora do elevador com Heriberto ao seu lado e calado, e respondeu Cristina.

—Victoria: Posso te ajudar com isso te passando alguns contatos mas que se não sabe cozinhar realmente nada, sabe que pode ficar em minha casa enquanto pensa no que fazer, Cristina.

Cristina suspirou pegando um garfo e cutucando sua janta e disse, depois de ouvir Victoria que já estava também ciente de sua nova situação com Frederico.

—Cristina: Não. Só quero alguém que me ajude quando eu tiver aqui como estou, Victoria. Quero começar resolver minha vida também onde eu vou morar. Você e Maria conseguem conciliar seus deveres com os domésticos também e eu quero tentar fazer o mesmo. 

Victoria parou no caminho depois que a ouviu e acabou sorrindo, ignorando totalmente a existência de Heriberto. Que assim, voltando a andar depois que viu o carro de Heriberto no estacionamento, ela respondeu Cristina.

—Victoria: Se fala assim pensa em resolver as coisas com Frederico também...

Cristina suspirou e tratou de dizer que sobre o que Victoria falava, falariam depois. Que assim, para encerrar a ligação, Victoria ficou de passar contatos de diaristas que trabalhariam para Cristina quando ela estivesse na cidade, que depois que fez encerraram a ligação. E Heriberto quando ele viu que Victoria deixou de falar ao celular, ele disse baixo e manso, abrindo a porta do carro dele para ela entrar.

—Heriberto: Queria te levar em um restaurante antes de irmos.

Victoria de celular na mão, o encarou agora ela séria, pensando ser incapaz de fazer os gostos dele aquela noite como pretendia fazer. Que por isso ela disse.

—Victoria: Quero ir pra casa, Heriberto. A cena que fez no elevador não me agradou.

Heriberto então respirou fundo sabendo que havia de fato errado e a respondeu.

—Heriberto: Sei que eu não precisava agir como fiz. Mas não queria atender seu celular Victoria e parecia que não o fazia por eu estar contigo. Me desculpe, hum. Não vamos estragar nossa noite. 

Victoria suspirou. Agora caia sobre as costas dela a culpa de estragar a noite deles que parecia que só estaria começando, que ainda que, de fato ela não ia atender Osvaldo antes daquela ligação de Cristina na presença dele, para ela, ele só deveria aceitar que ela não era obrigada atender uma ligação que não queria sem que precisasse despertar nele alguma desconfiança. Que isso sim era o que havia a tirado do sério.

Que então ela o respondeu.

—Victoria: Eu disse que não importava quem me ligava se naquele momento eu estava com você e íamos saindo, Heriberto. Mas sua desconfiança me fez atender e no final das contas era minha irmã.

Omitir, mentir, Victoria não sabia o que fazia aquele momento, apenas o que Heriberto tinha feito. Desconfiado dela. 

Que então agora se defendendo, ele disse de tom mais sério que antes.

—Heriberto: Te recordo que Osvaldo te ligava e você não falava Victoria, então quem plantou essa desconfiança em mim foi você.

Quando o ouviu, Victoria empinou o nariz com raiva, o modo que ele agia o lembrava alguém, alguém muito semelhante a ele e agora não só fisicamente. Que por isso, mais nervosa ela disse. 

—Victoria: Está começando agir como Estevão, Heriberto! Agiu como ele quando soube de Osvaldo e sua atitude de hoje também e quero que lembre-se que não tenho a mesma paciência de Maria!

Ela virou o rosto cruzando os braços e Heriberto depois de respirar fundo, sabendo que tinha agido de fato da forma que recriminou tanto Estevão, ele disse, pegando levemente em dos braços dela.

—Heriberto: Olhe pra mim, minha vida. Já pedi desculpa e estou lhe dando a razão. O que quer mais, hum? Te comprei até um presente.

Quando ouviu as últimas palavras de Heriberto, Victoria o olhou rápido buscando olhar onde ele trazia aquele presente que falava, já que por um momento ele pareceu ser algo recompensador a ela pela raiva que tinha passado. Que então, ela disse.

—Victoria: Presente? O que comprou pra mim?

Heriberto sorriu sentindo que sairia vitorioso, roubou um selinho dela e depois disse.

—Heriberto: Está dentro do carro. Entre que te mostro, meu amor.

Victoria então deu um sorriso contido e disse já entrando no carro.

—Victoria: Espero que ele tenha sido bem caro, Heriberto.

Longe dali.

Frederico na bananal estava trancado em seu escritório. A noite já tinha caído, ele não tinha fome que por isso, seu alimento estava sendo o álcool e o cigarro. Tinha ser tornado um mal amado, um relaxado consigo quando não tinha Cristina ao seu lado. Que por isso mesmo não aceitava mais viver sem ela.

Naquele primeiro dia sem ter ela por perto, havia ligado para ela inúmeras vezes e pela graça, ela havia atendido ele em todas elas, mas ainda não o deixava seguro que ela tinha ido para não deixá-lo. Porque era aquilo que Frederico pensava, Cristina uma hora ou outra iria realmente deixá-lo. Estava mais certo que ia pela gravidez de Raquela interferir na vida nova que construíam.

Que então assim ele pegou o telefone da mesa, e discou para o número dela outra vez.

Cristina no meio do quarto que seriam deles, passava de toalha no corpo depois de sair de um banho quente de banheira. Havia ficado dentro da água tempo suficiente para que seus dedos ficassem enrugados. Esteve todo o tempo na banheira pensando, fazendo planos para um futuro agora diferente do que ela cria que teria ao lado de Frederico.

Que sabendo que o dono de seus pensamentos ligava, ela pegou o aparelho celular dela que estava sobre a cama grande e disse.

—Cristina: Oi, meu amor.

Frederico tragou seu cigarro depois de ouvi-la e disse azedo pelo medo que sentia e já tomado pelo álcool.

—Frederico: Então ainda sigo sendo seu amor. A pergunta que ando me fazendo depois que passou pela porta de nossa casa, é até quando seguirei sendo, Cristina.

Cristina revirou os olhos e se sentou devagar na cama.

—Cristina: Está bebendo, não é Frederico.

Frederico levou a mão na testa com o cigarro entre os dedos, respirou fundo e depois jogando sua perna sobre a mesa as estirando, ele a respondeu.

—Frederico: É o que me resta a fazer depois de tê-la novamente fugindo de mim Cristina, me deixando.

Cristina bufou ao ouvi-lo. Queria um tempo, um tempo para lidar com a realidade que havia notado que estava. Ela estava certa que amar demais Frederico como sentia que amava, não era um erro, o erro dela estava sendo ao deixar que ele fosse tudo para ela, o guia dela, dono de suas vontades, decisões e até sonhos que passou ter só com ele.

Que assim ela disse.

—Cristina: Não estou te deixando, Frederico, nem fugi, estou no apartamento que escolhemos viver juntos quando estivermos aqui. Portanto não o deixei.

Frederico bufou e falou então de rosto se avermelhando.

—Frederico: Então por que está aí, Cristina?! Te disse que podiamos enfrentar tudo isso juntos, somos um casal, mulher. Se Maria saísse de casa toda vez que brigasse com Estevão, ela já não viveria com ele, então volte, ou te buscarei amanhã mesmo!

Cristina se levantou ao ouvi-lo e então agora ela brava, disse.

—Cristina: Você vai ficar onde está Frederico, se quer que eu regresse fique onde está! Eu preciso desse tempo!

Frederico bufou de novo e disse se defendendo.

—Frederico: Te amar me fez cativo da sua presença, Cristina. Não sabe como é isso!

Cristina suspirou agora sentida e o respondeu, levando a mão no cabelo.

—Cristina: Claro que eu sei, Frederico. Eu sei porque é assim que andava me sentindo, eu só queria você, que estivesse comigo e nada mais importava, mas estava agindo errado. Eu posso te amar, mas com meus pés também no chão que um dia talvez isso tudo termine e eu fique sozinha. E então se isso acontece, o que será de mim?

Frederico então pensando que Cristina falava como falava pelo que ela ainda sentia sobre o final do casamento dos pais dela, ele disse sério.

—Frederico: Já disse que não sou seu pai, Cristina. Jamais vou repetir o mesmo erro que ele. Enquanto eu viver estarei contigo e nossa filha.

Cristina olhou a barriga coberta pela toalha. Frederico estar com elas era o que ela queria, não saberia ser mãe sem ele, não saberia tampouco voltar a ser mulher se não fosse só com ele.

Que assim ela disse, depois que sentiu que desceu uma lágrima dos olhos dela.

—Cristina: Boa noite Frederico. Pare de beber e vá dormir, sabendo que te amo.

Frederico fechou os olhos ao ouvi-la e depois disse.

—Frederico: Quando regressar Cristina, não vamos sair da cama por dias, mulher. Descontarei toda raiva que está me fazendo passar.

Cristina sorriu e o respondeu antes de desligar.

—Cristina: Espero que cumpra essa sua promessa, Frederico.

Em um restaurante ao final da noite, Victoria e Heriberto se preparavam para irem pra casa.

Tinha apenas mais uma garrafa de vinho sobre a mesa e suas taças meia cheia.

Victoria olhou o braço, tinha uma pulseira linda e valiosa no seu pulso direito. Era o presente de Heriberto para ela.

Que assim ela disse, já alta pelas taças de vinho.

—Victoria: Me presenteia, depois me embebeda me trazendo a esse restaurante, Heriberto. O que quer? Porque não me venha pedir para protagonizar aquele seu fetiche barato que não vou, meu querido.

Heriberto sorriu de lado, agora malicioso por ver ela lembrar da conversa que eles tiveram juntos aos demais no chalé. E disse.

—Heriberto: Confessa que se sente tentada a fazer isso, Victoria. Está falando de algo que ao menos mencionei toda a semana de nosso regresso, o que significa que andou pensando.

Heriberto bebeu do seu vinho rindo e Victoria o olhou segurando a taça na mão séria. Depois ela deu de ombros e disse.

—Victoria: Teria que me ter muito bem excitada para consentir isso e ainda essa noite, Heriberto.

Ela sorriu agora e bebeu, enquanto Heriberto a olhando com o mesmo sorriso de antes nos lábios, disse.

—Heriberto: Está me desafiando a isso, Victoria?

Victoria não respondeu, apenas arqueou uma de suas bem alinhadas sobrancelhas e tomou o resto de seu vinho.

Momentos depois passavam pela porta da sala. Aos beijos Heriberto ergueu Victoria nos braços. Ela de frente para ele abriu as pernas e o abraçou com elas.

Heriberto começou andar com ela aos beijos, sem se importar que no caminho pudessem encontrar a um dos filhos ainda acordado.

Quando por fim chegaram até a porta do quarto, Heriberto abriu sem soltar Victoria entrando com ela.

Ofegante, Victoria deixou de beijá-lo e olhou atrás dela a cama e disse.

—Victoria: Faça amor comigo como que se não houvesse amanhã, Heriberto.

Ela tomou os lábios dele, ele apertou elas nos braços e caminhou deixando ela depois no meio da cama deles.

Ele então levou a mão á frente da camisa que usava para abri-la e ela sentou, retirando seus saltos que usava e depois o olhou cheia de fome dele.

Segundos depois retiraram as roupas, e nus já faziam amor.

De lado, Victoria encaixada em Heriberto se agarrava nos lençóis da cama. Ele tinha uma mão posta no ventre dela e a outra estava abaixo do corpo dela abraçando daquela forma, ele ia e vinha a penetrando freneticamente, enquanto sua cabeça estava entre o pescoço dela, aspirando ali o cheiro de sua pele e cabelo. Vermelho de prazer e desejo, Heriberto se perdia no prazer que Victoria lhe dava e ele a ela.

Ele desceu a mão que antes estava no ventre dela e lhe tocou entre as pernas, ele então encontrou o clitóris dela e com os dedos o estimulou. Victoria insana mordeu os lábios, sabia que gemia mais que o normal pela doses de vinho, mas não podia se calar, Heriberto era bom, bom demais para não tirar dela gritos de prazer. Que ela então, buscou olhá-lo, de lado ainda como estava e os lábios dela encontrou com os deles o beijando. Começaram gemer um nos lábios do outro enquanto Heriberto não deixava de se mover para dentro e fora de Victoria, que foi assim, com ele ainda a estimulando e aos beijos que ela gozou.

Ele não parou de se mover e nem de tocá-la com ela tendo espasmos de prazer, que assim ela então voltou olhar para o outro lado, mordeu o lençol da cama e o deixou todo ofegante a tomando como seguia.

E ele parou se acalmando. Beijou as costas dela, lambeu enquanto sua mão subiu e lhe tomou o seio com paixão. Ele apertou com força e tesão e disse.

—Heriberto: Você é maravilhosa, minha vida, deliciosa...

Ele então puxou ela para cima dele mas de costas. Victoria se ajeitou dobrando seus joelhos e pegou a ereção dele com a mão e se penetrou devagar, em seguida fechou os olhos mordendo os lábios quando o sentiu todo dentro dela.

E então ela começou subir e descer apoiando as mãos nas pernas dele.

Heriberto agarrou na cintura dela, gemendo e cheio de tesão, ele olhava ela cavalgar ele daquela maneira.

Victoria ia rápida, queria fazê-lo também gozar, o que Heriberto sabia com o prazer que tinha e a visão que via, seria logo.

Victoria segurou os cabelos com uma mão, parou e se virou de lado para olhá-lo.

Ela riu, e ele também subindo a mão em um braço dela e apertando, enquanto ela começava rebolar lento. Todo vermelho, Heriberto apertou os dentes nos lábios e ela voltou cavalgar como antes esteve. Até que ele começou gozar.

Ela então deitou sobre ele. Heriberto a abraçou com ela de costa para ele e a tocou novamente entre as pernas, a estimulando com rapidez enquanto ainda se derramava dentro dela, até que viu ela gozando outra vez também.

Momentos depois, Victoria descansava no peito de Heriberto e ele abraçado a ela, lhe acariciava nas costas. Ele então respirou fundo com ela nos braços.

Estava pensativo. Até que Victoria disse, depois que levantou a cabeça para olhá-lo.

—Victoria: O que pensa, que suspirou?

Ele mirou ela ali com o rosto tão perto do dele, linda, com os olhos bem brilhosos e cabelos revoltos depois de fazerem amor e disse.

—Heriberto: Penso no muito que te amo, no muito que amo minha mulher e minha família, Victoria.

Ela sorriu dando um riso largo e lindo depois que o ouviu e Heriberto tocou no rosto dela movendo um tanto de cabelo dela para trás de sua orelha . Era verdade, era um afortunado por tê-los, não podia esquecer daquilo, não podia esquecer das palavras de Frederico, do que ele queria e ele já tinha e podia perder se não escutasse seu coração e sim seu ego.

Era de madrugada.

Quando Maria sentiu Estevão deitar ao lado dela na cama.

Ela havia se deitado sem ele por ele chegar do trabalho tarde. Ela suspirou sentindo ele buscá-la ao se deitar. Tinha insônia ainda que tivesse se deitado cedo não tinha conciliado com o sono, e ela sabia o porquê. As tantas questões que passava referente ao futuro de sua empresa, lhe tirava o sono.

Mas Estevão também pensava no que houve, enquanto trabalhou buscou evidências se o que houve com a empresa de Maria poderia ter sido uma vingança ou até mesmo uma mensagem de ameaça a eles. Mas nada encontrou e começava se convencer que poderia ter sido apenas um incidente.

Que assim ele depois de já estar ao lado dela, ele a ouviu.

—Maria: Chegou tarde, Estevão.

Ela se virou para ele, mas que mesmo no escuro buscou os braços dele agora de frente e se aconchegou.

E Estevão disse.

—Estevão: Tive muito trabalho. Mas parece que ainda não dormiu. Tente dormir agora, hum.

Maria suspirou se ajeitando nós braços dele, e o respondeu.

—Maria : Não posso, Estevão. Tem tantas coisas em minha cabeça que me tiram o sono.

Estevão a apertou entre seus braços e então com toda verdade que tinha e queria ter poder sobre ela, ele disse.

—Estevão: E eu daria tudo para tirá-las de sua cabeça, meu amor. Tudo.

Ele procurou os lábios dela e a abraçou a alisando com amor.

Dias passou.

Havia passado 7 dias.

Cristina ainda estava na capital. Tinha entrevistado naqueles dias meio da sua sala diaristas e até futuras babás, que Victoria havia enviado a ela.

As ouvindo, Cristina com cada uma pensava na vida que teria como casada, teria que lidar com casa, marido, a filha, tais obrigações que ela sempre havia fugido e agora planejava aquela vida sorrindo.

Depois de fechar e passar por ela uma futura candidata a cozinhar para ela, Cristina fechou a porta do apartamento voltando ficar sozinha.

Agora faltava só o que ela andou planejando. Seguiria o conselho de Victoria, seguiria os passos de suas irmãs mais velhas. Já ia ser mãe e também casada, mas podia ser também independente economicamente, uma mulher empoderada, uma empresária, dona de uma negócio como elas, que por isso estava decidida trabalhar no que tinha escolhido pra sua vida acadêmica. De quebra, faria dinheiro até para calar o pai que dizia que entre suas 3 irmãs ela era a incapaz daquilo.

Ela então subiu as escadas apressadamente, ligaria para Frederico e diria o que pensava em fazer. Tinha passado os dias e já tinha seus pensamentos em ordem, tinha novos planos e sua força revigoradas. 

Ela então entrou no quarto de casal, pegou o celular e ligou para Frederico. Agoniada ela viu a chamada cair na caixa postal mais de uma vez.

Ela então bufou. Frederico havia estado em contato com ela todos os dias e aquele momento que ela queria que fosse igual, ele não a atendia.

Ela então olhou para o closet, tinha comprado algumas roupas para ela e Frederico e coisas que precisariam estando ali com ele. Teriam dois lar que por isso os dois teria que ter o que precisavam.

Ela então entrou no closet. Tinha comprado calças novas para ele e algumas blusas. Ela tocou nas blusas penduradas no cabide. Ela havia comprado blusas sociais algumas de mangas compridas, outras não mas a maioria da cor preta como ele gostava. Ele estava segura que ele seria o marido dela e Raquela estando grávida ou não dele, não mudaria aquele fato. Ela não deixaria.

Ela então em uma parte, buscou um pacote plástico, tinha um macacão de bebê amarelinho . E ela sorriu. Não podia esquecer que ela também fazia parte daquela nova vida, Maria do Carmo os faria em três e teria um lugar naquele apartamento também. Um quarto só dela que faltava ser montado mas que já a pertencia.

Que então assim ela disse.

—Cristina: Tentarei ser uma mãe boa pra você também, filha.

Ela sorriu com aquela última palavra dita.

Ela então largou a roupinha onde esteve e saiu dali, tentou ligar para Frederico mais uma vez mas não foi atendida. Então puxou a mala debaixo da cama e a abriu depois de pôr sobre o colchão. Iria voltar para casa, sua segunda casa e ao lado de Frederico. 


Frederico olhou o grande prédio de apartamentos que comprou um deles para morar com Cristina. Estava na capital para buscá-la, os 7 dias dados a ela já eram demais.

Ele então entrou e subiu de elevador até a cobertura que tinha comprado aquele apartamento.

Com a mala feita ao lado da cama, Cristina foi ao banho.

De toalha no meio do banheiro ela deixava o celular sobre a pia, deixou depois de falar com Maria. Deixaria a capital outra vez e queria avisar as irmãs que já não estaria na cidade.

Vendo a banheira enchendo e escorrendo água, ela desligou a torneira e retirou a toalha. Havia comprado pela internet uma passagem de avião em alguns segundos por um aplicativo, sem querer usar o particular de Frederico e ele descobrir que ela voltava, desejando o pegar de surpresa.

Frederico com as chaves dele entrou no apartamento . Ele olhou tudo no andar de baixo em silêncio e depois olhou para escada. Ele então subiu para procurar Cristina.

Cristina tinha o corpo todo dentro da água. Relaxada, ela fechou os olhos deitando a cabeça e ficou ali, até que ela olhou o chuveirinho da banheira que tinha se tornado com seus dias ali sozinha seu parceiro sexual no meio de seus banhos. Aqueles dias sem sexo, sem Frederico e com seus hormônios seguindo a flor da pele, não havia ficado outra escolha a ela a não ser a masturbação. Que por isso para se despedir como devia de seu bom parceiro, ela o pegou e ligou, o guiou depois até o centro de suas pernas abaixo da água.

Frederico de passos leve foi entrando no quarto, viu a mala dela fechada, parecendo pronta ao lado da cama mas não a viu, por isso a chamou.

Mas a resposta que ele teve foi em gemidos conhecidos por ele. Ele então caminhou em direção a eles e chegou de frente a porta da suíte do quarto. 

Ele abriu a porta que estava entreaberta, e então de coração já acelerado, ele viu Cristina se masturbando dentro da banheira.

Ela tinha os olhos fechados a boca aberta e mão abaixo da água, e ele então gargalhou. Tinha pensado besteira, uma horrível besteira e foi quando Cristina viu que não estava mais sozinha e se assustou ao vê-lo parado na frente da porta e rindo.

Ainda nas primeiras horas da manhã, Victoria tomava café com os filhos mais velhos, Isabela havia ido a aula, Heriberto havia a levado.

Ela via os dias passando e notava que Max voltava ser quem era. Ele tinha chegado bêbado na madrugada passada, e ela ao se levantar que o tinha levado pra cama que além dele voltar chegar bêbado, ele seguia não indo para casa de moda.

Que assim, ela disse, depois de beber seu café.

—Victoria: Max filho, temos que conversar. Já não trabalha em minha casa de moda e volta chegar bêbado. Se fosse seu pai, se fosse Heriberto te ver chegar como chegou essa noite sabe que teria problemas, filho.

Elisa olhou para o irmão calada. Pensava que o motivo de vê-lo desinteressado novamente, tinha nome. E se chamava Maria Desamparada. Ambos sofriam por alguém. Mas nenhum tinha o valor de assumir alto aquilo.

Desanimado Max passou a mão na cabeça e disse.

—Maximiliano: Mãe, não vamos discutir tão cedo, rainha. 

Victoria suspirou cansada e então disse.

—Victoria: Não é tão cedo assim Max. Eu que ainda não fui a casa de moda apenas para ter esse conversa com você.

Maximiliano deu de ombros julgando que não precisava de sermões nem de uma conversa de apoio, que sabendo que precisava da segunda, ele disse.

—Maximiliano: Acho que deveria conversar com Elisa. Ela sim precisa que a escute. Já que eu, pau que nasce torto...

Elisa arregalou os olhos. Enquanto Victoria a olhou confusa e disse, vendo Max se levantando.

—Victoria: O que passa com você Elisa, filha? Max não terminei com você, sente-se.

Elisa se levantou também e disse apressada por vê que Max mostrava que sabia mais do que ela passava do que ela era ciente.

—Elisa: Nada, mãe. Nada.

Assim, Victoria viu os dois filhos mais velhos dela a deixarem sozinha na mesa, fugindo de qualquer conversa com ela.

Ela olhou o nada e respirou fundo. Ser esposa, ser mãe, ser chefe de uma grande empresa não era fácil mas ela sabia que não era fraca, era forte, era uma grande mulher.

Na mansão San Román.

Maria ainda de pijama no meio do quarto, tinha Estrela nos braços, a menina que cada dia crescia mamava na mamadeira que estava nas mãozinhas dela e Estevão a frente delas, segurava um papel.

Tinha nele o resultado da perícia e uma assinatura liberando de uma vez a empresa de Maria. O incêndio havia iniciado por um ar condicionado, pronto, como um peso era tirado das costas de Estevão, mas outro bem maior seguia na de Maria. Agora os cálculos de seus prejuízos iam ser bem mais calculados. 

Mas ela sabia que conseguiria se reeguer. Daria a volta por cima, era forte, inteligente, era mulher e regressaria ser bem sucedida também nos negócios.

Ao final do dia, dentro do jatinho de Frederico, Cristina sentada ao lado dele tinha a mão dada e ele. Que assim ele disse.

—Frederico: Tem certeza que é isso que quer?

Cristina assentiu com a cabeça feliz e disse, reforçando sua conversa que teve com ele depois de matarem a saudade da cama.

—Cristina: Sim, Frederico. Também terei meu negócio. Vou abrir uma clínica veterinária na Vila Hermosa e vou também triunfar. Quero trabalhar, quero também ter no que me ocupar.

Frederico a tocou no rosto. Daria todo apoio a ela, financeiro e moral, qualquer um que ela precisasse. Que assim, ele disse.

—Frederico: E vai Cristina, vai também, triunfar como quer, claro que vai, meu amor.

Ele a beijou em seguida. Parecia que iam começar de novo. Mas quantas vezes já estavam começando de novo? Frederico já não sabia, mas tinha certeza que recomeçaria ao lado de Cristina quantas vezes fosse suficiente.

E assim passou-se dias, meses.

Maria trabalhava arduamente para reeguer sua empresa, trabalhava tanto que algumas questões foi deixada de lado por ela, como as terapias que fazia com Estevão, tinham se dado alta, abandonado elas. Victoria tinha perdido sua modelo consentida na casa de moda em cima de uma viagem que faria novamente aos Estados Unidos e levaria sua melhor equipe, o que deixou uma pilha de nervos. A revista que lançou sua nova tendência em uma aliança com uma grande revista com Maria na capa já estava em circulação há 2 meses, e os lucros vinha não só para ela com para Maria, que no momento o que ela mais precisava era visibilidade para vender suas obras primas em jóias tampar o buraco que o prejuízo milionário com o incêndio de sua empresa havia deixado. Elisa sentia que estava pronta a assumir sua homossexualidade aos pais, apenas esperava o momento para fazê-lo. Heitor sofria pela primeira vez por amor, Vivian o tinha deixado sem dar uma explicação, tinha partido com Maria Desamparada sem dizer aonde. Enquanto Maximiliano, seguia desfrutando de sua liberdade de solteiro e uma vida cheia de privilégios, se aproximando também devagar de Osvaldo com Heriberto sabendo, fazendo Victoria ouvir todo aquele tempo seus descontentamento não só Osvaldo se acercando de seu primogênito mas também de ver Max voltar a passar dos limites levando sua vida com mais irresponsabilidades aquelaes meses. Enquanto Cristina, havia comprado com a venda de seu apartamento um lugar que montou sua clínica no meio da Vila Hermosa. Ela investiu seu dinheiro também guardado naquele novo negócio que gerou empregos. Tinha dois profissionais veterinários também, trabalhando com ela, atendentes e auxiliares, também estava sendo solidária ao ter organizado um programa para que a clínica dela atendesse a população mais carente que tinha seus animais de estimação mas não podiam pagar um tratamento com ela e seus profissionais.

Ela e Frederico estavam felizes, estavam vivendo uma vida nova e com ela cada vez mais perto do seu parto e se tornarem pais, o que Frederico acreditava mais ainda que ao nascer Maria do Carmo, Cristina tivesse a certeza que ela podia não só viver como já viviam mas que também podia ser uma mãe maravilhosa que ela tanto temia não ser. Iam ser logo pais. Ele seria pai e logo bem casado. Enquanto Raquela, seguia grávida com a diferença de dois meses de Cristina mas ele podendo evitar que ambas se cruzassem. Viviam novos dias, com uma nova fase para todos...

 


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