Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 3
Capítulo 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/753436/chapter/3

Dia seguinte

Em uma clínica para idosos com Alzheimer.

Maria e Victoria visitavam a mãe delas, a senhora Leonor levando suas duas filhas menores.

Estavam em um bonito jardim daquela clínica particular com altas despesas que as irmãs mantinha Leonor segura e com médicos 24 horas por dia. Já fazia muito tempo que Leonor Álvarez estava internada na clínica, que Victoria, Maria e Cristina temeram tanto o momento de ter que deixar ela em uma clínica de repouso daquelas, mas não tiveram mais escolha e ali a senhora estava internada a quase 5 anos vivendo uma vida sem memória, tendo apenas vagos lapsos de memória de alguns momentos que já viveu, o que não era sempre. Então cada visita que ela tinha das filhas, era como se fosse a primeira pra ela .


E então naquela jardim em uma mesa bonita, estavam Maria, Victoria e as filhas delas.

Leonor tinha os cabelos quase todo grisalhos, e ela os usava soltos acima dos ombros. Os olhos da senhora era tão marcante como das três filhas que tinha. E assim ela olhava para suas visitas de rabo de olho, não as conhecendo muito menos as crianças.

— Victoria: Como está mãe?

Leonor virou o rosto pra voz de Victoria, ela tinha Bella em pé do seu lado. E a senhora então disse.

— Leonor : Desculpe, não conheço você.

Victoria suspirou com amor. Já tinha aceitado a doença da mãe, e o fato dela dizer que não a conhecia não doía como antes mais . Então como sempre fazia, ela se apresentava pra mãe como se fosse a primeira vez.

— Victoria: Me conhece sim mamãe. Sou sua filha Victória a mais velha de três irmãs comigo, e a que te ama demais . E essa é sua neta , minha filha caçula.

Victoria tocou nos cabelos de Bella e menina sorriu pra vó.

E Leonor sorriu e disse.

— Leonor : Filha, Victoria como você cresceu. E essa menina parece tanto com você.

— Víctoria : Cresci mamãe.

Maria sorriu pra Víctoria, ela sabia que segundos depois Leonor perguntaria de novo quem era elas, mas por enquanto poderiam conversar e passar o tempo com a mãe delas.

Leonor então olhou pra Maria e depois baixou os olhos pra Estrela que dormia calma nos braços dela. E assim a senhora disse.

— Leonor : Cristina, você também cresceu.

Leonor buscou as mãos de Maria pra toca-las confundindo ela com Cristina.

Maria beijou a mão suave de sua mãezinha e concordou com ela, com lágrimas nos olhos.

— Maria : Também Cresci mamãe.

Leonor então tirou as mãos das mãos de Maria, se virou cruzando as pernas e disse.

— Leonor : É uma pena vocês duas ter crescido. É terrível ser adulta.


As irmãs suspiraram, e uma enfermeira se aproximou delas com uma bandeja de um light café da manhã pra por na mesa pra elas. E seguiram ali, até que souberam que no dia anterior Cristina havia visitado a mãe delas também.


E longe dali no início daquela manhã.

Heriberto estava no consultório do postinho público que ele trabalhava como clínico geral e Heitor estagiava com ele.

E assim ele estava sentado na mesa a arrumando. Heriberto era muito organizado, era metido ao perfeccionismo tudo que era dele tinha que estar impecável e a mesa dele nada podia estar torto, sujo ou fora do lugar.

E assim ele separou as folhas de receitas de um lado deixando elas empilhadas, o carimbo reto e sua caneta azul ele colocou no bolso da frente de seu jaleco impecavelmente branco.

E depois de um suspiro, ele de óculos pegou as fichas dos pacientes que teria naquela manhã e por só passar os olhos nela ele via que passaria da casa dos 20. Mas ele sorriu, porque ele era um médico por amor, e amava o que fazia.

E assim Heitor entrou no consultório e disse.

— Heitor : Tio, tem um monte de pacientes hoje .

Heriberto então ergueu a cabeça e olhou pra seu sobrinho debaixo de seus óculos de grau. Heitor tinha um estetoscópio ao redor do pescoço em cima de seu jaleco branco e vestia uma calça jeans. E o olhando assim, Heriberto diz.

— Heriberto : E te incomoda ter muitos pacientes ?

Heitor rapidamente negou com a cabeça e disse.

— Heitor : Não, claro que não tio Heriberto. Me deixa mais empolgado e ansioso pra ajuda-los.

Heriberto então sorriu de lado, Heitor era um filho dos sonhos dele um que ele gostaria de ter.

E em Miami

Cristina entrava em um restaurante que era um dos pontos turísticos que ela mais amava estar. E ela estava só e iria almoçar.


Cristina então entrava toda de preto, com vestido de manginha um pouco acima dos joelhos, meias transparente pretas e sapatos baixos da mesma cor. Ela pediu uma mesa e com uma bolsinha na mão, ela foi conduzida pelo garçom a uma mesa vaga.


E assim ela sentou e cruzou suas lindas pernas, fazendo o vestido subir um pouco ao lado. Cristina então abriu o menu e com uma mão ela o segurava, enquanto a outra ela passou uma mexa do seu cabelo pra trás.


Cristina decidida a pedir seu prato preferido, não demorou muito na escolha então logo o garçom levou o pedido e ela ficou na espera dele.

Ela suspirou e mexeu nas mãos sobre a mesa, com seus pensamentos levando a Frederico. Porque aquele restaurante ela já esteve com ele, quando ele embarcava nas viagens dela para passarem dias juntos .

Cristina então moveu a cabeça passando a mão na franja que ela usava e disse.

— Cristina : Sai dos meus pensamentos Frederico, sai, sai.

E assim ela olhou pra frente e viu seu pedido chegando.

Cristina desde que havia pisado em solo americano estava desanimada, e não tinha deixado de pensar em Frederico e da forma que tinha deixado ele. Mas ela cria que não era remorso, ela sentia que era como uma ressaca dele, uma ressaca de quatro meses com ele.

E assim Cristina já com seu pedido na mesa, o olhou bem e sentindo o cheiro daquele prato com frutos do mar que ela amava e que acreditava que a animaria um pouco. Já que ela tinha deixado o hotel na esperança de se animar e deixar de pensar no senhor Rivero. Mas parecia que a idéia dela não estava funcionando, porque ela não deixava de pensar nele e o prato que antes cheirava muito bem, agora ele cheirava mal deixando ela com ânsia de vômito.

Cristina então levou a mão na boca e com a outra ela chamou o garçom discretamente, com a cara de nojo do seu prato.

E quando o rapaz chegou, ela disse.

— Cristina : Esse prato está estragado! Me mande outro por favor.

O garçom olhou intrigado pra ela. E disse.

— Garçom: Desculpe senhorita mas o prato está fresco, deve haver um engano.

Cristina então pegou o guardanapo da mesa. E levou ao nariz pra não sentir o cheiro mais daquela comida e disse.

— Cristina : Esse é meu restaurante preferido, esse é meu prato preferido então se eu digo que está estragado, é porque está!

O garçom então suspirou e a respondeu pronto pra tirar a mesa dela.

— Garçom: Tudo bem senhorita, vou trocar o prato da senhora e falar com o chefe.

— Cristina : Muito bem.

Cristina então viu o garçom levar o pedido dela de novo, deixando só a garrafa de vinho que ele pediu com acompanhamento.

E assim ela bebeu um pouco da taça do vinho, olhando pra frente quando ela viu um homem de longe erguendo a taça dele em direção dela como se fosse brindar.

Cristina então fingiu que não viu, ela ainda estava se recuperando do quase casamento com Frederico então o que ela mais queria era ficar agora longe da raça masculina e voltar a ser livre como ela gostava.

De volta a cidade do México com o fuso horário de Miami.

Víctoria deixava Bella na escola fora do horário, já que a menina tinha visitado a vó com ela. E depois de sair da escola Víctoria seguiu pra casa de moda porque o dia estava apenas começando.


E assim que ela entrou no prédio de seu império da moda, ela ouviu seu celular tocar ainda no elevador que ela pegou sozinha por todos terem se afastado dela pra ela apenas subir até o último andar onde ficava o escritório dela. E então Victória sorriu quando viu quem era.

E assim ela ouviu .

— Heriberto : Oi meu amor. Como foi a visita a sua mãe? Como ela está? Já deixou nossa filha na escola?

— Víctoria : Oi meu querido. Sim já deixei, e a visita você sabe Heriberto. Sempre quando eu e Maria vamos visita-lá voltamos um pouco abaladas, ainda que já aceitemos o fato de nossa mãe não lembrar mais de nós. Mas ela está bem e é o que importa.

Heriberto suspirou entrando agora no hospital e disse.

— Heriberto : Sempre sentirei por minha sogra sofrer desse mal, meu amor. Essa doença avançou tão rápido.


— Victoria : Sim Heriberto. É uma pena porque eu daria tudo para ter minha mãe lúcida apenas uma vez.

Victoria saiu do elevador e agora Heriberto entrou em um no hospital. E assim ele disse.

— Heriberto : Eu sei que daria meu amor. Mas me diga, já almoçou?

— Victoria: Não Heriberto, acabo de chegar. Pedirei mais tarde meu almoço e comerei aqui mesmo.

— Heriberto : Está bem, só coma hum.

Victoria entrou na sua sala suspirando, ela estava vazia e do jeito que ela tinha deixado no dia anterior. Ela então ouvindo Heriberto cumprimentar alguém, fechou a porta de vidro de sua sala e disse sorrindo de um jeito sapeca .


— Victoria : Hoje as 18: 00 horas marquei depilação Heriberto . Então se prepara que essa noite usaremos nossa hidro.


Heriberto então soltou um longo suspiro de uma excitação antecipada. Entrou no outro consultório dele, agora de um famoso hospital de alto custo, e disse com um riso nos lábios ao encostar a porta.

— Heriberto : Se sua intenção era me deixar ansioso para regressar para nossa casa, parabéns querida porque você conseguiu.


Víctoria então sorriu largando a bolsa dela em cima da mesa indo sentar.

— Victoria: Vou deixar do jeito que gosta Heriberto. Sem nada.

— Heriberto : Do jeito que gostamos hum. Porque sabe muito bem o que minha língua tem o poder de fazer sem que haja impedimento algum .

Victoria então cruzou as pernas mordendo o canto dos lábios e disse.

— Victoria: Não fala assim Heriberto, que vou pra agora mesmo para estar o mais cedo possível em casa.

Heriberto riu e disse.

— Heriberto : Não tenha pressa Victoria. Porque faz tempo que não fazemos amor com calma, e hoje prometo que faremos e na hidro como quer.


— Victoria: Sabe do que mais gosto das suas promessas meu amor? Porque você sempre as cumpre.


E no meio da estrada acontecia uma pequena troca de tiros. Muito pequena perto dos casos que Estevão estava de frente.


Dois criminosos tinham roubado um luxuoso carro e fazia refém o dono dele pelo cerco ter se fechado.

E assim havia três viaturas os cercando de frente e o carro roubado parado de portas abertas.

A polícia apontava as armas para os bandidos enquanto eles apontavam pra o refém.

Estevão via a negociação alguns metros afastado, depois de alguns tiros trocado contra as viaturas e o carro roubado.

E ele só passava ordens começando aquele dia longe da sua sala de delegado.


E assim do bolso dele ele ouviu o celular tocar . Rápido Estevão tocou nos bolsos da calça e tirou o celular e aquele rosto tenso dele se iluminou, e sem ele notar seus homens ao lado dele soube quem era que estava do outro lado da linha.


E assim Estevão disse.

— Estevão : Alô minha morena .


Maria sorriu ouvindo Estevão. Ela andava na prataria na área de fabricação das peças de prata e jóias.

E assim ela disse.

— Maria : Atrapalho meu amor?

Estevão olhou de lado vendo seus homens ainda penar nas negociações e disse se afastando mais dela.

— Estevão : Claro que não minha vida. Você nunca me atrapalha . E então como minha sogra está ?

— Maria : Segue me chamando de Cristina. Mas fora esse maldito Alzheimer que tira minha mãe de mim, ela está com uma perfeita saúde Estevão.

Estevão suspirou e disse.

— Estevão : Cristina e você se parecem muito meu amor, por isso ela sempre olha pra você e lembra dela. Sabe que tudo que queria era que sua mãe não tivesse essa maldita doença, só pra vê -la mais feliz Maria.


Maria suspirou tocando nos cabelos e disse.

— Maria : Eu sei Estevão. Mas eu e minhas irmãs já aceitamos essa condição mesmo que sempre nos abala. O que nos consola é ainda tê-la.


Estevão sorriu e disse ao ter uma ideia.


— Estevão : Quero que se anime hum. Que tal um jantar hoje em um dos restaurantes que você ama? Aquele francês por exemplo.


Maria sorriu já mais descontraída e disse.


— Maria : Quer me levar a um restaurante Estevão? Está querendo me embebedar nele, pra depois fazer o que quiser comigo.

Estevão sorriu mais feliz por ver Maria mais leve e disse.

— Estevão : Eu só faço o que quer contigo Maria, só faço o que você deseja e o que me pede . Mas também gosto quando bebe e fazemos amor, você sabe como fica e isso me deixa louco.


Maria sorriu mais e disse brincando.

— Maria : Então eu acertei, está com segunda intenções Estevão. Não sei se aceito seu convite.

Estevão suspirou e falou, em um tom safado que Maria podia imaginar ao ouvi-lo seu sorriso saliente.


— Estevão : É uma pena Maria . Seria uma interessante noite.

Maria então mordeu o canto dos lábios. E disse de uma vez.


— Maria : Chegue cedo, que eu quero pegar uma das melhores mesas Estevão.

— Estevão : Sabia que iria aceitar . E lembre-se, que te amo mais que tudo mais que minha vida Maria.


Maria sorriu e respondeu as declarações de Estevão.


— Maria : Eu te amo igual meu amor.


Estevão então desligou o celular, e o Estevão tenso e sem paciência voltou pronto para acabar com aquela palhaçada.

E assim ele caminhou com passos duros, levando a mão na arma dele passando por seus federais.

E assim ele disse, alto e em bom som para os criminosos que tinha o refém ainda nas mãos.

— Estevão : Não temos o dia todo para seguir aqui companheiros. Então vou dar a vocês algumas opções pra acabar com essa palhaçada, e espero que sejam suficientes capazes de escolher a melhor opção. A primeira é, se rederem e soltar a o refém assim que eu falar. A segunda e muito melhor pra nós é claro, é não soltarem e morrer, porque vamos atirar assim que eu acabar de falar. Então vocês escolhem que saída querem, a morte rápida ou a prisão. Darei 5 segundos a vocês.

Estevão então ao término das palavras com uma mão aberta ele começou descer cada dedo, olhando para seus homens que apontavam as armas por trás de suas viaturas. Aquilo não passava de uma estratégia de Estevão, arriscada mas era uma já que ele sabia que seria imprudente atirar com o refém presente.

E os homens entenderam aquela estratégia do delegado San Roman .

E assim quando Estevão desceu o último dedo com a cara fechada, ele tirou a arma da cintura apontou pra frente e ele ouviu.


X - Eu me rendo senhor, eu me rendo!

Um dos criminosos jogou a arma no chão se ajoelhou levando a mão na cabeça, enquanto o outro olhou distraído para seu parceiro muito puto, o que foi a deixa pra ele levar um tiro no ombro e largar o refém que saiu correndo em direção aos federais.


E então a ação depois foi algema-los e chamar o resgate não com muita pressa para o ferido.


E Estevão deixando o local disse.

— Estevão : Terminem com isso que estou voltando para delegacia .


Victoria já tinha ido na sua hora marcada ao seu salão preferido, ela tinha feito as unhas e usa depilação. E depois de deixar o salão, ela passou no shopping rapidamente para comprar um par de botas que Elisa estava querendo.


E assim Victoria andava com a sacola do shopping em uma calçada, ela usava um óculos marrom no rosto e tinha os cabelos soltos que voavam no caminar apressado que ela tinha. E distraída, Víctoria Sandoval trombou com alguém. Um alguém alto e de peito largo.


Ela então chingou o mais feio dos nomes em pensamento o ser, e assim ela tirou o óculos e olhou pra cima e
teve uma surpresa .


E então ela disse.

— Victoria: Você ...

— X : Sim, eu Victoria Sandoval, Osvaldo.

Victoria então tinha a frente dela seu ex, Osvaldo Rios que depois de uma separação de 8 meses de Heriberto ela se relacionou com ele por 5 . Ela viveu um caso muito curto com Osvaldo, que terminou assim que Heriberto havia voltado dos Estados Unidos por ter passado uma temporada estudando lá, e ter procurado volta com ela que por ainda ama-lo ela cedeu rapidamente ao seus pedidos de reconciliação mas não tão rapidamente assim, porque antes ela havia ficado enrolada entre terminar ou não com Osvaldo, e acabou que ela traiu ele com Heriberto mais de uma vez e só depois o deixou.

E Osvaldo agora era um ator famoso e Victoria sabia, mas antes ele apenas cursava direito o que não concluiu ao mudar radicalmente de interesse profissional.

Victoria então sorriu sem jeito vendo uma aliança dourada na mão esquerda de Osvaldo que a aliviou, por seu passado que a condenava por ter magoado ele.

E assim ela disse.

— Victoria : Como dizem, uma hora as pedras sempre se encontram. Não é mesmo Osvaldo?


Osvaldo apenas sorriu bobo e disse.


— Osvaldo : Como você está linda Víctoria. Bom, via algumas revistas que tinha você nelas. Mas pessoalmente está mais linda.

Víctoria tocou o cabelo e assim ela disse, olhando a aliança dele sem querer saber de seus elogios.

— Victoria : Então casou?

Osvaldo olhou a mão esquerda e disse.

— Osvaldo : Sim, sou casado com Leonela Montenegro. Não deve conhecer logicamente. Me casei há 10 anos. E você segue casada, com ... Com...


— Victoria : Com Heriberto, Osvaldo. Faz 22 anos que me casei com ele.


— Osvaldo : Estão em um longo casamento. É o sinal que fez a escolha certa.


— Víctoria : Osvaldo eu realmente tenho que ir...

X- Osvaldo Rios? É o ator Osvaldo Rios meu Deus, gente é ele !

Victoria então olhou do lado e viu uma roda de 4 meninas gritar e pular eufóricas . Então ela colocou o óculos de volta vendo elas se aproximar e disse sincera mas querendo sumir logo .

— Victoria: Adeus Osvaldo, estou feliz de ter te encontrado bem e feliz também.

Osvaldo quis ir atrás de Victoria mas as quatros meninas o abordaram com seus celulares, papel e canetas pra ele assinar autógrafos pra elas. E assim Víctoria seguia de passos largos em direção ao seu carro que ela deixou em um estacionamento perto do salão que ela estava e foi de apé para o shopping que era perto.


E na mansão San Roman


Maria estava linda, pronta para ir ao um de seus restaurante favorito com Estevão que também já estava pronto e mais cedo em casa. Naquela noite, Estrela ficaria com a babá em casa e Heitor fazendo companhia a Leonel, que na noite anterior Estevão fez a surpresa convidando ele para jantar deixando assim Maria a par que ele estava de volta e para ficar com eles até conseguir um apartamento.


E assim ela descia as escada com Estevão ao pé dela só esperando-a. Ele então suspirou para a mulher que ele achava a mais linda do universo, Maria vestia preto, um vestido com um chale também preto por cima dos seus ombros, uma pequena bolsa na mão e saltos com cabelos presos elegantemente e de sombras nos olhos e um batom vermelho nos lábios. Olhando ela de cima a baixo, Estevão sabia que ela lhe daria muita dor de cabeça ao cruzarem a porta.


E assim ele disse, já pegando na mão dela e dando um beijo logo depois.

— Estevão: Está divinamente linda, meu amor.

Maria sorriu para Estevão analisando como ele também estava vestido elegantemente de roupa social da mesma cor que ela, e assim ela disse a ele.


— Maria : Você também está lindo meu amor.


Estevão beijou mais uma vez a mão de Maria e sorriu já desejando que a noite passasse, pra que ela terminasse com eles nus em uma cama .


Com essa cena Leonel apareceu vindo da sala com um copo de conhaque na mão, e disse depois de olhar como Maria estava linda.


— Leonel : Alguém terá muito trabalho hoje, não é Estevão .


Estevão sorriu largamente e disse dando o braço para Maria pegar .


— Estevão : Serei muito invejado essa noite, eu sei Leonel .


Maria sorriu para eles e disse sem jeito.


— Maria : Parem vocês dois. Não é para tanto .


Estevão então sorriu e olhando pra Leonel novamente ele pediu.

— Estevão : Leonel já que vai ficar, que tal pegar Heitor e sair com ele ? As vezes acho que ele precisa viver mais.


Leonel assentiu contente e disse.

— Leonel : Não se preocupe Estevão, já ia fazer isso e chamar Maximiliano também. Estou no tédio .

Maria suspirou e como mãe ela disse.

— Maria : Só tomem cuidado os dois, ou melhor os três .


— Estevão : Então vamos ?


— Maria : Vamos meu amor.


E de volta a casa de Heriberto e Victória


Eles já no meio da noite fugiram para o quarto deles, deixando a caçulinha bem ocupada no quarto da irmã dela que dos três filhos era a que podia fazer que os planos que tinham não se concluísse .


E assim no enorme e cheio de luxo banheiro que o casal tinha no quarto deles, Heriberto e Victória passavam aquele tempo juntos. E em uma hidromassagem branca no canto do banheiro, eles se amavam com fogo e saudades um do outro.


A água estava bem aquecida e gostosa enquanto o corpo dos dois lá dentro se fundiam um no outro . Victória estava em cima de Heriberto com ele sentado encostado na borda, atrás dele tinha uma garrafa de vinho pela metade no piso da banheira hidromassagem e duas taças .


Eles já estavam escondido naquele canto do amor deles a mais de uma hora .


Heriberto apertava o corpo de Victória contra o dele com tesão, enquanto ela descia e subia sobre ele. Ela gemia de prazer, suada mas ainda cheia de vontade de fazer amor com ele . E na forma que estava rápida, ela bateu a mão na garrafa de vinho e ela caiu rolando no chão, mas nenhum dos dois fez que estão até que gozaram, ela pela quarta vez e ele pela segunda e assim separaram seus corpos um do outro ofegantes .


Heriberto então passou a mão no rosto, enquanto Victória ia para o lado dele. E só assim ele disse, com um riso de satisfação nos lábios.


— Heriberto : Derrubou nosso vinho no chão Victória .


Victória tocou o peito dele com suas unhas feitas de vermelho e disse.


— Victória : Bati a mão sem querer Heriberto.


Heriberto virou do lado e pegou a taça dele, que ainda sobrava um pouco do vinho e disse rindo .


— Heriberto: Eu entendo, estava muito distraída não .

Victória sorriu tocando parte do seu cabelo, ela tinha um frouxo coque neles mas parte dele na frente tinha se soltado. E assim, ela respondeu Heriberto com um riso nos lábios.


— Victória : Sim meu querido, eu estava distraída gozando e fazendo você gozar .


Heriberto sorriu de lado guardou sua taça novamente e moveu o corpo na água, e disse louco por aquela mulher que despertava nele desejos insanos.


— Heriberto : Senta aqui novamente, hum? Ainda quero te ouvir gritar meu nome dessa maneira, acho que não foi suficiente.


Victória olhou para onde Heriberto colocava a mão, que era na borda da hidro onde estava suas taças e antes ela sentou de pernas aberta para ele explora -lá sem dificuldade alguma .


Ela então mordeu os lábios e fez o que Heriberto pedia. Ela se abriu pra ele, e ele segurou nas pernas dela depois de ter ido ao meio delas . Heriberto então colocou dois dedos dentro de Victória e movimentou, ela com as mãos espalmada no piso jogou a cabeça para trás e abriu a boca gemendo. Heriberto beijou a barriga dela e subiu chupando um seio. Ele chupava tendo ainda os dedos dentro dela não deixando de move -los. E assim Victória gemia.


— Victória : Isso Heriberto .Ahh continua assim .


Victória gemeu apertando um seio dela com a mão enquanto Heriberto começou mover os dedos mais rápido dentro dela . Ele então soltou o seio dela para levar seus lábios mais embaixo. Victória então sentiu logo depois o sugar da boca dele no clítoris dela . E ela gritou sentindo ele descer a língua mais embaixo e subir de novo.


Heriberto sentia Victória puxar os cabelos dele, e ele mordeu a intimidade dela com tesão. Victória se moveu rindo se afastando para atrás, ele então puxou ela de volta com as mão e mordiscou ela de novo no mesmo lugar e depois voltou beija -lá no centro do prazer dela.


E no restaurante francês que Estevão e Maria estavam.


Como previa, Estevão estava sendo provado . Maria havia atraído muitos olhares masculino desde que haviam entrado no restaurante e Estevão já estava ficando fora de si, contando assim os segundos para que voltassem .


Eles já haviam feito o pedido do prato preferido de Maria que era, Boeuf Bourguignon que continha, filé mignon, cenoura, bacon, cebola, vinho, alho poró e champignon. Maria era uma mulher de um corpo lindo que ainda assim apreciava uma boa culinária sem medo de ser feliz.

Mas ainda que estivessem diante de um menu maravilhoso, Estevão havia fechado a cara, ele estava inquieto enquanto estava sendo testado a não fazer o que Maria odiava para não estragarem a noite deles. E assim ela disse.


— Maria: Sorria Estevão, não estrague nossa noite .


Estevão bebeu sério do seu vinho branco que haviam pedido, e depois ele a respondeu.


— Estevão : Acredite Maria não quero fazer isso. Mas é praticamente impossível.


Estevão olhou de lado para um homem que estavam a direita deles, ele estava sozinho e estava virando muito a cabeça para o lado de Maria, o que o estava tirando do sério. E depois de bufar Estevão disse.


— Estevão : Vou perguntar para esse imbecil o que perdeu na nossa mesa.


Maria limpou os lábios devagar com toda elegância que ela tinha . E depois ela disse séria.


— Maria : Não seja louco Estevão. Se fizer isso, o deixo aqui sozinho .


Estevão então suspirou sabendo que Maria era capaz de cumprir o que falava, e assim ele disse pra acalma-la, mas nada calmo.

— Estevão : Não se preocupe meu amor, não vai precisar fazer isso eu prometo, hum.


Estevão então pegou a mão de Maria e levou aos lábios e depois ele voltou a dizer, com ela seguindo calada.


— Estevão: Porque afinal quem vai te ter todinha pra mim depois dessa noite e todas as demais é eu, não é mesmo ? Brindemos a isso Maria, ao nosso amor e por você ser a mulher da minha vida e só minha .


Estevão levantou a taça dele mas Maria não levantou a dela, porque ela sabia que ele apesar de suas palavras estava ao ponto de explodir . Porque Estevão estava sendo assim, uma bomba relógio.


E momentos depois, Maria se levantou para ir ao banheiro para depois irem embora. E foi então que ela passou ao lado de Estevão e da mesa que ainda seguia o homem, Estevão que não era bobo seguiu sua mulher com os olhos assim que ela levantou e então seus olhos bateu no do homem que soltava um riso malicioso enquanto tinha os olhos do movimentar do quadril de Maria enquanto andava. E foi a gota d água que faltava para Estevão perder o controle, que cego ele se levantou da mesa pior que um dragão e levantou o homem do mesmo tamanho dele mas mais magro com uma mão. E então ele o jogou de bruços na mesa. E se ouviu o barulho dos talheres e prato do homem na mesa quando seu corpo se chocou com ela, e Estevão teve a atenção de parte dos clientes com o que acabava de fazer.

E de Maria que também quando ouviu, voltou para trás em passos largos não acreditando no que ele tinha feito. E assim Estevão disse trincando os dentes, com um mão no pescoço do homem mantendo a cara dele na mesa e a outra em sua cintura segurando a arma que tinha escondida.


— Estevão : Olhe mais uma vez assim para minha mulher que arranco seus olhos, infeliz!


Maria levou as mãos na boca e disse.


— Maria : Largue ele Estevão .


Estevão olhou furioso pra Maria e disse.


— Estevão : Você não viu o que eu vi, Maria!


E o homem que estava na mesa disse também, com uma aflição na voz.


— X : Me solte seu louco. Socorro!


— X : Senhor solte nosso cliente.


Estevão então ouviu um garçom falar, com três homem de pretos que eram seguranças ao lado dele. Maria então levou as mãos no rosto com vergonha, tinha se formado uma roda na frente deles e ela podia sentir pelas costas os olhares dos demais clientes sobre o que acontecia. E assim ela querendo mais nem pisar naquele restaurante, pegou a bolsa dela que estava na mesa e saiu. E foi então que Estevão ao ver o que ela fazia, largou o pescoço do homem só tendo os olhos sobre ela. E antes de seguia -la, ele pegou o chale dela que ela havia esquecido na cadeira na pressa.E assim ele quase correndo chamava por ela.


— Estevão : Maria, Maria por favor me.espere.


Maria não escutava, ela andava pisando duro no chão deixando ele para trás. Até que ela atravessou a rua aonde o carro deles estavam e teve que parar. E assim Estevão a alcançou .


E como ele estava de costa ele a virou pelo braço, e assim a viu de olhos molhado de lágrimas. Estevão se odiou por sua falta de controle ter estragado a noite deles e feito ela chorar.


E assim limpando as lágrimas dela ele disse.


— Estevão : Não, não Maria. Não chore por favor .


Maria levou os dedos na frente da boca e disse.


— Maria : Você é um louco Estevão. Nos envergonhou e por sua causa não pisarei mais nesse restaurante depois do que fez, e ele era meu preferido! Mas o pior é saber que mesmo que tente continua o mesmo de antes, o mesmo que estava sendo antes de Estrela nascer!


Estevão se desesperou com as palavras de Maria, e então ele disse querendo se defender.


— Estevão : Não Maria. Eu sou louco mas por você ! Eu te amo e não suporto que te olhem como aquele homem te olhava, não viu o que eu vi. Por favor me entenda!


Maria cruzou os braços e virou o rosto. E assim ela disse.


— Maria: Abre o carro Estevão. E me leve embora de uma vez.

Estevão suspirou aflito mas então nada mais disse, porque ele sabia que a conversa que precisavam não podia ser ali no meio da rua.


Então ele abriu a porta do lado de Maria e depois que ela entrou, ele suspirou mais uma vez cansado e arrependido por ter perdido a cabeça e da forma que Maria não aprovava.

E assim seguiram até a mansão calados diferente do clima que saíram.


Maria entrou na frente assim que chegou e Estevão correu de novo atrás dela.


E assim ele disse.


— Estevão : Maria, Maria por favor espere. Quero te pedir perdão, eu realmente perdi a cabeça. Vamos conversar meu amor.


Maria estava de costa ela tinha a mão no corrimão da escada, então ela se virou e disse o que sentia.

— Maria : Até quando vai pedir perdão Estevão? Você pede mas segue com esse seus ciúmes doentio e que me sufoca! Parece que não confia em mim!


Estevão viu os olhos de Maria brilhar nas lágrimas outra vez. E assim ele se aproximou mais dela e disse tocando ela no rosto.

— Estevão : Não, não é isso. Eu confio em você Maria, confio. Eu não confio nessa raça de homens meu amor. Eles te cobiçam na minha frente! Eu não tenho sangue frio!

Estevão deu um beijos nos lábios de Maria de leve e ela suspirou e disse com o coeacao doendo.


— Maria : Eu quero dormir sozinha hoje Estevão. Por favor durma em outro quarto.

Estevão encostou a testa na testa dela e pediu mais arrependido.

— Estevão : Não faz isso comigo meu amor. Eu sei que perdi a cabeça da maneira que não gosta, mas vamos dormir juntos por favor. Prometo que só dormiremos.


Estevão então beijou Maria, desceu os beijos no pescoço dela e ela suspirou, mas então ela afastou ele com as mãos e disse.


— Maria : Nossa noite poderia terminar diferente Estevão, mas não terminou e a culpa não foi minha. Então boa noite.


Maria então virou as costas e subiu. Estevão passou a mão na cabeça e ao invés dele subir para dormir em outro quarto ele deu meia volta e foi até o escritório dele.


Estevão já entrou no escritório tirando a parte de cima do seu terno, ele tirou e jogou no sofá e arregaçando a manga de sua blusa branca, ele caminhou até o bar de bebida para se servir de um forte conhaque.

E assim desapertando a gravata ele virou o copo de uma vez. E quando fez se servindo de mais bebida, ele disse.

— Estevão : Imbecil, você é um imbecil Estevão!

E em Miami.

Entediada Cristina foi caminhar na praia pela noite . Era uma noite quente , e por isso o calçadão da praia havia bastante gente circulando. A praia ficava a frente do hotel que ela estava hospedada, então ela só colocou uma roupa leve e sandálias pra andar nela.

O dia havia passado e Cristina seguia desanimada sem entender o porque. Depois que voltou do restaurante que ela acabou pedindo outro prato, ela dormiu a tarde toda desanimada . A solidão nunca estava sendo tão silenciosa para Cristina que gostava dela, que gostava da liberdade que ela lhe dava.


E assim ela tinha o celular dela na mão, tinha inúmeras chamadas perdidas, mensagens sem responder além de muitas mensagens de voz tudo de Frederico.

Cristina então resolveu ouvir uma delas. E quando ela pôs no ouvido, a voz grossa de Frederico fez o corpo dela tremer.


" Eu te amo Cristina, você sabe e não vou negar como faz comigo. Mas saiba que quando você resolver voltar, dessa vez poderá não me encontrar a sua disposição. "


Cristina então tirou com o celular do ouvido com medo de ouvir as outras mensagens, porque ela conhecia bastante tempo Frederico para saber que as outras mensagens poderia ser pior do que ela acabava de ouvir, que mesmo que a voz dele soou calma, ele foi firme o que fez o coração dela se apertar.


Cristina então suspirou com pesar. Baixou a cabeça pronta para escrever algo, talvez um pedido de desculpas a ele. Mesmo que ela soubesse que não era suficiente. Mas ligar ela não conseguiria, ouvir a voz de Frederico ela como acabava de ouvir tinha certeza que as palavras dela poderiam sumir assim que o ouvisse.


Então ela apenas digitou andando de cabeça baixa . " Perdão "


E Cristina só pôde ouvir um grito de um rapaz pedindo pra ela sair da frente e depois seu corpo cair no chão. Ela acabava de ser atropelada por um ciclista.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Controvérsias do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.