Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 2
Capítulo 2




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E na mansão San Roman


Estevão estava na mesa do café da manhã tomando café sozinho, quando Heitor chegou para se juntar a ele e disse.


— Heitor : Bom dia papai.

Estevão de olho no seu jornal respondeu Heitor.

— Estevão : Bom dia meu filho .

Heitor puxou a cadeira ao lado de Estevão que sentava na ponta da mesa e se sentou .E assim ele começou se servir daquele café da manhã, que Rebeca a governanta da casa tinha preparado.


Estevão lia com atenção seu jornal, a notícia do dia já trazia criminalidade estampada e corrupção. E então Maria chegou na sala de jantar com Estrela nos braços, toda vestida de rosa para leva -la para escolinha.

Estevão sentiu o cheiro do perfume dela e o bater de seus saltos no chão ao chegar, e por isso ele virou o rosto deixando seu jornal para olha-la. Maria estava linda, vestia um conjunto social de calça e terninho vermelho vivo e tinha seus bonitos cabelos soltos.

E assim ela disse depois de ter dado um beijo no rosto de Heitor.

— Maria : Bom dia meu amor.

Heitor sorriu respondendo a mãe, enquanto Maria arrumava Estrela na sua cadeirinha ao lado da onde ela ia sentar . Estevão ficou a olhando com atenção, ele pegou a sua xícara de café levou aos lábios e quando viu Maria se sentar ele finalmente disse.

— Estevão : Bom dia meu amor .

Maria então olhou pra frente, mostrando seus lábios vermelhos para Estevão. E por fim ela o respondeu, ainda brava com ele por ter chegado tarde.


— Maria : Bom dia Estevão.

Ela então se virou para cuidar de Estrela. A bebê sorriu vendo Maria abrir a papinha dela de frutas da manhã. Maria então começou alimentar a filha com cuidado, enquanto tinha os olhos de Estevão sérios nela.


E quando a menina segurava sua mamadeira de suco, Maria tomou um pouco de leite branco cruzando os olhos com os de Estevão. Até que ela disse para Heitor.

— Maria : E então meu filho, como anda sua residência ao lado do seu tio Heriberto, meu amor? Esta gostando?

Heitor sorriu, limpou os lábios e a respondeu.

— Heitor : Muito mamãe. Meu tio me ensina sempre quando pode, ele sempre me apoia.

Estevão mexeu com o jornal pondo ele na sua cara. E então ele disse uma verdade que sabia.

— Estevão : Meu irmão Heriberto daria tudo para que Max fosse como você meu filho .


Heitor deu de ombros. Ele fazia parte de uma grande família, onde os dilemas de cada um não era tão segredo assim.


— Heitor : Eu sei papai, ele sempre diz isso. Mas já conversei com meu primo Max, mas parece que ele não se interessa muito por seu futuro.


Maria suspirou limpando a boca de sua bebezinha com aquele tema que tinham entrado. E então ela disse com pesar.

— Maria : É uma pena que Max dê tanto trabalho . Meu sobrinho tem um futuro brilhante pela frente.


Estevão então também disse, aparentemente irritado.


— Estevão : Lembre-se que sua irmã Víctoria, apoia o que ele faz Maria .


Maria olhou Estevão séria pelas palavras dele, e então ela disse .

— Maria : Não estamos falando de minha irmã Estevão.


Estevão cruzou a perna inquieto e pegou duas bolacha seca na mesa, era só aquilo que ele comeria e ponto. Ele estava de mal humor, pois então duas bolachas com um café forte bastava naquela manhã.


E assim os três continuaram comendo calado, até que Heitor deixou a mesa e foi trabalhar .

E então Estevão disse por fim.


— Estevão : Até quando irá me ignorar Maria ?


E Maria sem olhar entregando uma rosquinha doce na mão de sua filha, ela disse.


— Maria : Pedi que voltasse mais cedo ontem Estevão, e não fez isso.


Estevão suspirou, dobrou o jornal deixando ao lado dele e então ele respondeu pra se defender.


— Estevão : Tive muito trabalho Maria, não consegui sair cedo. Tenho uma delegacia pra comandar.

Maria arqueou uma sobrancelha, levando um copo na boca, e depois de colocar sobre a mesa de novo ela disse.

— Maria : É claro, sempre seu trabalho Estevão. Ou está gostando de trabalhar tanto com Ana Rosa, que está querendo fazer horas extras.


— Estevão : Não diga bobagens Maria, eu sou o delegado, sem mim aquela delegacia não funciona. Mas tentei sair cedo meu amor.


Maria então suspirou, limpou os lábios e ela disse sem disposição para entrarem em uma briga .


— Maria: Está bem Estevão, não quero suas desculpas .

Ela se levantou, tirou Estrela da cadeirinha e a pegou no colo e saiu da sala de jantar. Então rápido Estevão se levantou também e a seguiu dizendo.


— Estevão : Maria meu amor. Por favor espere .


E assim Estevão alcançou Maria com Estrela nos braços quase subindo as escadas. E por trás dela com a mão em um dos seus braços . Ele disse querendo concertar sua gafe .


— Estevão : Eu sei que errei não chegando cedo . Mas eu juro que tentei, estava ansioso para estar contigo meu amor. Ansioso.


Por trás de Maria, Estevão cheirou e beijou os cabelos dela. Ela fechou os olhos abraçando sua bebê nos braços, e então ela pediu pra não se render ao que ele fazia.

— Maria : Me solte Estevão.

Estevão não a soltou e em troca ele continuou.


— Estevão : Cheguei ansioso para te ter em meus braços, mas você me rejeitou Maria . Se soubesse o que me acontece sempre que me rejeita. Eu me desespero, eu sinto medo de te perder .


Estevão então passou a frente de Maria. E tocou em um lado do rosto dela, ele acariciou com as pontas de seus dedos e voltou a dizer com amor .

— Estevão : É tão linda Maria, tão perfeita. Não posso te perder, não posso ficar sem a mulher da minha vida.

Ele então depositou leves beijos nos lábios dela por Estrela estar presente. E sem Maria ainda dizer nada ele continuou.

— Estevão : Vamos almoçar hoje juntos. Aonde quiser, o que acha?


Maria suspirou arrumando Estrela nos braços, a menina era gordinha e por isso pesava . E assim ela respondeu sedendo a Estevão.


— Maria : Está bem Estevão, estarei na prataria te esperando.

Estevão sorriu contente. E então beijando umas das mãos de Estrela ele disse.


— Estevão : Viu, mamãe e papai irão almoçar hoje juntos minha princesa.

Maria sorriu e depois Estevão roubou mais beijos dela antes de sair primeiro de casa . E assim ela subiu para os quartos pra pegar a bolsa dela e de sua filha.

E Estevão meia hora depois chegou todo de preto na delegacia em qual comandava. Ele estacionou seu carro todo brindado em frente e entrou no prédio de cara fechada . Logo que ele cruzou a porta de vidro com o símbolo da polícia federal, seu estagiário de 18 anos de óculos todo nerd, chamado Luiz se apressou para contar as novidades.

— Luiz : Senhor San Roman, alguém te espera na sua sala.

Estevão caminhando tirou a parte de cima do terno que vestia, então assim que ele tirou, o coldre dele com duas armas ao lado se mostrou e sua corrente, com o símbolo da polícia e seu nome pendurado no seu pescoço também se destacou . E assim ele deu para seu estagiário seu terno e disse.


— Estevão :Mal acabei de chegar, quem é?


— Luiz : É melhor o senhor ver, senhor delegado.

Estevão cruzou as mesas espalhadas de seus policias . E assim quando abriu a porta de sua sala ele sorriu. Era Leonel .

E então ele disse.


— Estevão : Leonel.

Leonel caminhou, deu a mão para Estevão e disse.


— Leonel: Delegado San Roman.

Os dois se cumprimentaram naquele aperto de mão com euforia, e depois com um abraço encerrado com tapas nas costas. Estevão disse entre risos.


— Estevão : Pra você Estevão, Leonel, sempre Estevão.


Leonel sorriu feliz e respondeu Estevão.


— Leonel : Se me aceitar em seu departamento, será meu Delegado Estevão.


Estevão sorriu mais que Leonel. E assim ele perguntou esperançoso.


— Estevão : Então está aqui pra ficar?

Leonel abriu um sorrisão e então ele disse.


— Leonel: Com toda certeza!


Estevão ficou mais que feliz com aquela notícia, Leonel era afilhado dele e de Maria mas por cinco anos ele esteve fora do país . E agora estava de volta, era uma felicidade para Estevão. Já que Leonel ficou órfão aos 10 anos, e por isso depois viveu até a fase adulta com Maria e ele , e agora seu rapaz estava de volta e ao que tudo indicava estava a ponto de trabalhar com ele, já que Leonel tinha se formado como investigador criminalística. Ele tinha se formado no mesmo ramo que Estevão que diferente de Heitor que escolheu medicina, Leonel que era para Estevão também como filho tinha escolhido seguir os passos de seu padrinho.


E longe daquela delegacia .


Na casa de moda Víctoria.


Victória estava em sua sala em pé com Maximiliano em sua frente.

Ele estava ouvindo sermões dela, depois de ter falado sobre a conversa da manhã que teve com Heriberto.

E assim Max pegou nas mãos de Víctoria e as beijou e disse.

— Max : Está bem mamãe, sem mais desconhecidas na sala de casa para que não tenha problemas com o coroa .

Víctoria fez um gesto negativo com a cabeça e disse .


— Víctoria : Seu pai está preocupado contigo, por que não começa trabalhar comigo hum? É inteligente meu filho, logo aprenderá algo . E assim ele não fala mais que não faz nada .


Maximiliano revirou os olhos. Ele amava demais o pai que tinha, mas recebia muita pressão vinda dele o que fazia o jovem se sentir sufocado e fazer tudo a contrário que ele queria. E pensando em Heriberto Max respondeu sua querida mãe.


— Max : Ele se irrita com tudo que faço mamãe.


Víctoria então desejando que aquela questão fosse resolvida de uma vez, disse.


— Víctoria : Não é verdade, ele se irrita mais com o que não faz, por exemplo trabalhar. Então aceite minha proposta de uma vez . E depois veremos o que pretende estudar Max.

Victoria andou até a mesa dela dando as costas para Maximiliano. E ele ficou olhando uma modelo muito charmosa que parou na frente da porta. Max piscou para ela sorrindo, ele sabia que era lindo e sabia muito bem atrai-las. Mas quando Víctoria voltou a olhar pra ele com uma pasta de desenhos na mão , ele tossiu sério e disse.


— Max : Tem alguém te esperando na porta mãe.


Victoria olhou de lado e revirou os olhos.

E então ela disse.

— Víctoria : Pense no que eu disse filho, venha trabalhar comigo e evite mais brigas com seu pai.

Victoria então saiu da sala, chamando a modelo com ela e juntas caminharam até a sala de Pepino.

Max sentou com as mãos no bolso no sofá que tinha na sala da mãe dele. E começou a pensar o que mudaria se ele começasse a trabalhar com a mãe dele, já que ele sempre estava presente na casa de moda mas não a trabalho é claro , apenas procurava alguma interessada em uma saidinha com ele depois do expediente ou até durante como ele já tinha feito muitas vezes sem Victoria saber .

Ele era diferente gostava de namorar e as obrigações? Elas vinham sempre pra depois. E por isso Max era bem diferente de Elisa, sua irmã do meio que dava sempre orgulho aos pais.

E na faculdade ansiosa para se tornar uma pediatra e tratar de muitas criancinhas, Elisa se esforçava cada dia mais em suas notas para que quando chegasse esse dia, ela fosse a melhor.


E assim no pátio da faculdade.

Elisa estava em uma mesa que tinha livros, cadernos e canetas sobre elas . A jovem usava óculos e segurava uma de suas canetas na mão.

Elisa (Angelique Boyer) era linda, tinha os cabelos castanhos longos nas costas e olhos azuis claros . Ela tinha uma cintura fina e seios fartos, era uma bela moça que se tivesse optado seguir os passos de sua mãe teria um grande futuro no mundo da moda mas não, ela seguiu os passos do pai .

E assim, concentrada como estava a jovem viu que alguém sentava a sua frente. E então ela sorriu. Era Matias, seu amigo cheio da purpurina .


E assim ele disse, jogando sua franja de cabelo loiro liso para o lado.

— Matias: E aí gata, vamos pegar uma baladinha hoje ?

Elisa sorriu com o modo dele falar e disse.

— Elisa : Hoje ainda é quarta-feira, quem pega uma baladinha no meio da semana ?

Matias bateu o cabelo e então ele respondeu.

— Matias : Seu irmão aquele gostoso pega. Aí gata, por favor me arruma aquele boy , tô quase dando minha alma ao diabo pra ter ele na minha cama.

Elisa gargalhou alto. E então ela disse.


— Elisa : Você sabe muito bem a espécie de galinha que meu irmão é, e o que ele gosta, não é ?

Matias suspirou frustado e disse.


— Matias : Mas é claro que sei, não destrói meus sonhos com seu irmãozinho tarado meu amor .

Elisa riu e pediu, ao seu amigo assanhado por seu irmão mais velho.


— Elisa : Está bem, está bem, agora me deixa estudar?

Matias se levantou e então ele disse o que pensava da amiga nerd que tinha.

— Matias : Cuidado para não ficar seca como as páginas desse livro amiga. Fui.


Elisa riu sem se importar com as palavras de seu amigo. E então ela voltou a se concentrar.

Em um avião que ia direto para Miame Cristina dormia. Ela estava exausta, não tinha pregado os olhos desde que deixou a fazenda de Frederico, ela tinha passado na capital visitado a mãe e depois embarcado pra longe de suas raízes, pra longe de Frederico Rivero.

Enquanto isso o dia na bananal estava sendo penoso, com um patrão como Frederico e ainda como ele estava 10 vezes pior que o normal, estava sendo difícil suportar-lo. A fuga de Cristina estava sendo sentida por ele, e aquela dor ele transformava ela em raiva do mundo e de todos em sua volta. Mas ele era homem demais para assumir que estava sofrendo por uma mulher, mas todos seus trabalhadores já estavam ciente de sua condição. Os falatórios dentro da bananal e olho d'água corriam rápido, e diziam que o grande Frederico Rivero tinha sido abandonado por sua veterinária.


E assim em cima de seu cavalo Frederico cavalgava gritando, dando ordens, vendo tudo errado de mal com a vida e querendo odiar Cristina na mesma intensidade que queria acha -lá e tê-la de volta.

Ele sabia que era uma maldição amar aquela mulher indomável.

E assim quando Frederico entrou em casa bufando, da cozinha Candelária com Raquela escutou o pisar dele firme no chão.

A senhora trabalhava há anos com Frederico e pegou amor de mãe por ele, e por isso sempre torcia pela felicidade dele. E assim ela sabia da vida que Frederico tinha e quem ele sempre amou, que era a cunhada de seus primos.


Candelária quando soube que do nada Cristina tinha ido embora, se entristeceu por Frederico e se preocupou. Porque com ela , ele tinha rédeas sem ela ele era incontrolável.


E assim a senhora correu até a sala limpando as mãos no seu avental. E quando viu ele, ela disse.


— Candelária : Senhor Frederico, posso por a mesa ?


Frederico olhou a senhora de cima a baixo tirou o chapéu que usava e disse grosso.

— Frederico : Não! Nem agora e nem depois!

E assim com passos duros Frederico se dirigiu ao seu escritório e logo na mesa ele viu uma garrafa de bebida. Ele pegou abriu e virou ela na boca . O amargou desceu queimando. Se fosse por ele, ele deixaria de fazer suas refeições sozinho, se dependesse dele faria uma família. Mas com Cristina, só com ela. Mas a desgraçada não queria, então ele não iria se humilhar mais!

E longe dali, em DF .

Estevão aguardava Maria na sala dela para almoçarem. Ele tinha um ramo de tulipas vermelhas na mão para agrada-la, e depois da noite passada com desejo de concertar as coisas, ele tinha chegado 15 minutos antes do combinado para busca -lá.


E assim ele ouviu Maria falar, e então ele escondeu as flores em suas costas para surpreende-la.


E assim Maria entrou sorrindo .

— Maria : Estevão meu amor.


Estevão sorriu, agora ele tinha até o meu amor dela. E ele pensou que com certeza estava com alguns pontos com ela. E assim ele mostrou as flores, e disse .

— Estevão : Meu amor te esperava.

Maria sorriu mais, e pegou as flores que Estevão lhe dava e as elogiou.


— Maria : Elas são lindas Estevão.


Estevão virou a cabeça e sorrindo ele sugeriu.

— Estevão : Pode colocá-las em sua sala para que sempre que olhe lembre de mim, lembre que é tão bela quanto essas tulipas minha vida.

Estevão então beijou Maria nos lábios, ele começou com beijinhos até que ela abriu a boca e o beijo se tornou mais íntimo .

E então depois de ser largarem. Estevão perguntou.

— Estevão : Onde quer almoçar ?


Maria se afastou dele, colocou as tulipas sobre a mesa dela e o respondeu.

— Maria : Em nossa casa meu amor, pedi para que Rebeca fizesse algo especial.

— Estevão : Então será como quer minha vida. Então vamos?

Estevão deu o braço pra Maria, ela pegou sua pequena bolsa e depois apoiou no braço dele pra sair . E assim já na frente do carro de Estevão ele abriu a porta para que Maria entrasse, e depois foram em direção a mansão.


E na frente de um colégio de primários, Heriberto descia do seu carro depois de ter terminado sua manhã de trabalho no posto de saúde público aonde ele prestava serviços. Ele estava ali para pegar Isabela .

A menininha meiga de cabelos castanhos, olhos verdes e nariz empinado como da mãe era o xodozinho do doutor Heriberto, pra ele ela era a única bebê da família e depois vinha Estrela, sua linda sobrinha que ele amava muito também.

E assim quando Bella viu o pai, ela correu com uma mochila nas costas rosas da Barbie .

Heriberto então se abaixou e abraçou a filha . E disse com amor.


— Heriberto :Oi minha filha, meu anjo lindo .

E Bella nos braços de Heriberto feliz por ter sido ele buscar ela na aula, disse.


— Bella : Papaiiii .

Heriberto tocou nos cabelos soltos de Bella. E então ele perguntou sorridente depois de desfazerem o abraço.

— Heriberto : Então filha, Como foi a aula?

— Bella : Muito boa papai. A professora me passou tarefa .


Heriberto sorriu dando a mão pra filha para andarem. E disse puxando conversa com ela.

— Heriberto : Hum, quando chegarmos em casa me mostre para que eu possa te ajudar.


Bella olhou pra cima pra ver seu grande pai, e assim ela o respondeu convicta.

— Bella : Não precisa papai, eu sou muito inteligente, lembra?

Heriberto riu e disse.

— Heriberto : É claro que lembro, vamos?

— Bella : Vamos !


Heriberto então depois de atravessarem a rua, entrou com Bella em seu carro e dirigiram para casa.


E na mansão de Heriberto e Víctoria.


Elisa na sala andava de um lado para outro, ela lia suas anotações para próxima prova que teria.


E assim ela falava sozinha . Até que Heriberto cruzou a porta com Bella e lhe tirou a atenção.

E então ela disse sorrindo pra eles.


— Elisa : Papai, Bella .

Isabela entrou pulando na sala já dizendo.


— Bella : O que tem pra comer ?


Elisa sorriu e então ela falou.


— Elisa : Eu acho que seu prato preferido minha irmã.


Bella largou a mochila nas costas e foi conferir com Lurdes, a cozinheira de anos da família o que ela tinha feito para o almoço. E assim Heriberto perguntou orgulhoso daquela filha.


— Heriberto : Estudando muito filha?

Ele deu a volta e quando esteve na frente de Elisa, ele beijou a testa dela. E Elisa o respondeu.


— Elisa : Muito papai .

Heriberto sorriu orgulhoso. E então ele disse.

— Heriberto : Logo chegará sua formatura, e estará fazendo residência ao meu lado, assim como Heitor. É isso mesmo o que quer?

Elisa abriu um sorriso certa, e então ela disse.


— Elisa : Mais do que tudo papai.

E assim ela abraçou Heriberto . E naquela tarde os três almoçaram, enquanto Victoria tinha pedido seu almoço na casa de moda mesmo e Max ninguém sabia aonde ele estava .


E na mansão San Roman

Estevão finalmente tinha Maria nos seus braços, tinham feito amor depois que almoçaram juntos .


Então sobre a cama deles, Maria estava deitada no peito de Estevão nua assim como ele.

E assim com os braços em volta dela . Estevão disse .


— Estevão : Eu te amo tanto Maria .


Maria suspirou. Nunca duvidou do amor que Estevão sentia por ela, era tanto amor que ele se tornava possessivo de uma maneira que ela não gostava, de um jeito sem controle que ele começou a ter a 5 anos atrás e desde então ele era incontrolável quando tinha ciúmes ou se sentia inseguro em relação ao amor deles. Mas Maria o amava tanto, tanto que ela sentia seu ar faltar só em pensar em perde-lo. Mesmo que Estevão tinha seus defeitos, ela sabia que ele poderia mudar, que ele poderia se controlar . Afinal tinha também a profissão dele que cada ano que passava ela via Estevão mais sobrecarregado no que fazia, e ela odiava vê-lo trazer todo seu descontrole também no trabalho para dentro da casa deles.

E assim acariciando o peito dele . Ela disse.

— Maria : Eu também te amo Estevão, você sabe disso.


Estevão olhou pro teto suspirando pensativo . E então ele disse.


— Estevão : As vezes sinto que a qualquer momento pode me deixar Maria.

Ele baixou a cabeça e buscou os olhos de Maria. Ela tinha os cabelos todo emaranhado sobre o peito dele , e assim ela o olhou também nos olhos. E então ela disse.

— Maria : Não te deixei quando quase estivemos a ponto de nos divorciamos , não vou fazer isso agora Estevão.


Estevão olhou a boca de Maria e depois voltou os olhos para os olhos dela e disse.


— Estevão : Eu estou tentando mudar a cada dia para que isso não aconteça Maria . Não posso te perder nunca, nunca.

Eles se beijaram . E as mãos de Estevão buscou mais o corpo de Maria debaixo das cobertas enquanto se beijavam, e quando estavam a ponto de fazer amor de novo. Maria tirou os lábios dela dos lábios de Estevão e disse quase sem ar.

— Maria : É melhor não começarmos de novo Estevão. Temos muito que fazer ainda meu amor.

Maria foi se levantar, mas Estevão pegou ela pelo braço tocou no rosto dela a enchendo de beijos, e disse.


— Estevão : Pra que pressa hum? Vamos ficar mais um pouco só nós dois aqui.


Estevão desceu seus beijos para o pescoço de Maria . Ela fechou os olhos, sua debilidade era Estevão com suas carícias, seus beijos e o que ele fazia com ela em uma cama era difícil resistir.


Mas então ela disse o principal motivo de querer sair da cama .

— Maria : Estevão não por favor, ainda tenho uma reunião com meu advogado.

Estevão então se separou de Maria e a olhou nos olhos sério já mudando de humor de novo. E então ele perguntou.

— Estevão : Que advogado Maria ? Não me diga que é Luciano!

Maria então se arrumou na cama se sentando. E disse séria.

— Maria : É o único que eu tenho Estevão.

Estevão respirou fundo. Ele não suportava Luciano, para ele Luciano tinha interesse fora do seus serviços prestados a Maria na prataria, mas o pior era ele ter apoiado ela quando quase se divorciaram. Então para Estevão, Luciano apenas queria o caminho livre para ficar com Maria .


Maria então saltou da cama, sabia que qualquer coisa que Estevão pudesse falar estragaria tudo. Então ela pegou um roupão branco de pano fino e transparente e se vestiu rapidamente.

E então Estevão saiu da cama também vendo que ela ia ao banheiro.

E assim ele disse.

— Estevão : Maria espere . Não pode sair assim. Ma, Maria!

Ele então procurou ao chão a cueca que vestia e pôs ela . E assim Estevão entrou no banheiro, e viu Maria entrando no chuveiro de água quente.

E então ele questionou.


— Estevão : Porque saiu daquele jeito da cama Maria? Eu não disse nada.


E assim Maria o respondeu.

— Maria : Mas sei que pensou Estevão. E não quero brigar, não quero estragar a tarde que tivemos.

Estevão então disse .

— Estevão : Não vamos brigar, não estamos brigando. Deixa eu tomar esse banho com você e como quer te deixo na prataria.


Estevão sem esperar a resposta de Maria se despiu e caminhou até ela. Maria suspirou vendo ele nu indo em sua direção. Estevão era tão insaciável que já tinha uma orgulhosa ereção que se formou assim que começaram se beijar ainda cama, e Maria o vendo assim se sentia a mais vulnerável das mulheres.

E assim ele a encostou na parede, Maria ficou pressionada entre a parede e ele na frente. Ela então ergueu a cabeça para vê -lo, Estevão tinha os olhos brilhantes de desejo por ela, e ela ofegou desejando ele entre suas pernas de novo . E assim Estevão sem mais esperar beijou o pescoço dela. Maria o agarrou cravando suas unhas em suas costas largas . Estevão então desceu os beijos, desceu o corpo e logo esteve beijando a intimidade dela, com uma deliciosa delicadeza.


Maria gemeu levando uma mão nos cabelos dele, era maravilhoso ter assim Estevão como estava com ela. Mas então aquele toque suave com os lábios que Estevão dava no sexo de Maria, tornaram chupões fortes e intenso e os leves gemidos dela, se tornaram em gritos de prazer. E quando ela gozou, Estevão subiu, e abriu as pernas dela mantendo uma perna dela erguida ao lado do seu corpo. E foi então que Maria o sentiu deslizar para dentro dela com aquele membro de um tamanho e largura que a levava ao céu em segundos . E assim, Estevão começou a se mover dentro e fora dela . Maria o olhava nos olhos gemendo, sedenta por mais recebendo todas as investidas de Estevão dentro dela cheia de vontade dele.

Ele então tomou os lábios dela, e chupou eles e Maria gemeu mais quase gozando . E Estevão a pegou no colo, e sua ereção naquela posição pareceu entrar mais fundo que antes nela. Com tantos vai e vem dessa forma, Estevão virou Maria para o lado do vidro do box em seus braços, o corpo dela nu e molhado embaçou o vidro transparente. Maria então pegou nos cabelos de Estevão, gemendo alto, e sentindo que ia gozar ela gritou por ele.

— Maria : Ah Estevão, ahhhh.

Estevão então sentiu Maria gozar e as pernas dela amolecerem em sua cintura, enquanto suspirava ofegante do seu orgasmo. Mas ele não tinha terminado, então ele a tirou do vidro e fez ela subir e descer sobre ele , Maria reuniu forças em sua perna outra vez e o ajudou nos movimentos de sobe e desce gemendo. E fazendo Estevão perder o controle, ela fez ele urrar de prazer em um gozo forte dentro dela que a fez revirar os olhos de prazer e gritar junto com ele.

E assim aquele dia seguiu. Estevão voltou para delegacia e Maria para prataria muito mais leves .

E no fim da tarde Maria voltava para a casa querendo estar com seus filhos.

Estrela já estava em casa, ela ficava na escolinha o dia inteiro e a babá pegava ela . E quando Maria chegava em casa tinha sua filha nos braços pelo resto do dia . E assim, dirigindo Maria ouviu seu celular tocar . E com um aparelho em seu ouvido, ela atendeu.

— Maria : Alô.

Era Victoria na linha. Ela estava em seu quarto acabava de chegar mais cedo da casa de moda. Victoria tirava seus sapatos , enquanto em uma mão segurava o celular que estava falando com Maria. Bella, sua filha menor estava deitada no meio da cama dela, a menina tinha um livro infantil na mão, ela lia enquanto via a mãe passar para lá e pra cá.

E assim, ao ter resposta de Maria, Víctoria disse.


— Víctoria : Oi querida irmã .


Maria sorriu ao ouvir sua irmã mais velha . E então ela alegre disse.

— Maria : Oi Victoria, como está ?


Victoria se olhou no espelho , tirou o colar dela e então ela respondeu Maria.

— Víctoria : Bem, muito bem. Estou ligando para ver como está, e se sabe algo da sua irmã Cristina.

Maria riu . E respondeu.

— Maria : Nossa irmã Victoria. E não, não sei. E estou bem obrigada.


Víctoria moveu os cabelos com as mãos pensando em Cristina, a irmã mais nova delas tirava ela do sério mas também fazia falta ainda que Víctoria não gostasse de assumir isso. E assim ela disse na linha.


— Victoria : Por que Cristina nunca nos da notícias? Ela deve achar que ainda é uma adolescente irresponsável para sumir do mapa como ela sempre faz .

Maria suspirou. Amava Cristina, ela era a irmã caçula entre elas . E Victoria e ela viviam opinando sobre a vida dela, até que Maria percebeu que isso estava afastando Cristina delas, e então Maria parou, mas Victoria como irmã mais velha não conseguia. Ela cobrava e jogava na cara a idade que Cristina já tinha e ainda assim, tinha atitude de uma jovem que ainda não sabia o que queria . Mas o que Víctoria não entendia era que Cristina sim sabia o que queria.

E assim Maria disse.

— Maria : Foi de tanto criticarmos Cristina que hoje não sabemos mais nada da vida dela Víctoria .


Víctoria revirou os olhos e certa do que ia dizer, ela disse.


— Víctoria : Cristina é uma ingrata. Mas eu sei que quando ela estiver com problemas ela irá aparecer e lembrar que tem família.


Maria ouviu Victoria atenta, ela sabia que ela tinha razão. Mas Maria já tinha aceitado como era Cristina e seu pensar sobre a família e a vida que tinha. E assim ela disse.


— Maria : Nossa Irmã não quer saber de família perto dela, muito menos em formar uma família Victoria. O que nos resta é aceitar a decisão dela.


Foi a vez de Víctoria suspirar, Maria sempre estava certa, sempre ela procurava agir com a razão e evitar brigas entre elas. E Victoria no fundo queria ser controlada como Maria era . Mas então ela disse querendo mudar de assunto.


— Victoria : Está bem Maria. Não vamos mais falar da nossa irmã . E sim da nossa mãe, que com certeza nem visita-lá Cristina está indo .

Maria atenta na direção disse.

— Maria : Isso também acho. Mas o que tem nossa mãe ?

— Víctoria : Irei visita -la amanhã, quero passar a manhã com ela . Vem comigo?


Maria sorriu mais que feliz, porque ela já estava pensando em passar um dia na clínica com a mãe delas. E assim ela respondeu rapidamente Víctoria.

— Maria : Claro, Víctoria .


— Víctoria : Então não esqueça Maria, temos um compromisso amanhã.


— Maria : Não esquecerei. Agora manda beijos aos meus sobrinhos, logo irei visita-los.


Victória revirou os olhos outra vez e disse pensando no cunhado.

— Víctoria : Se Estevão deixar, não é Maria .


— Maria : Que história é essa, Víctoria? Estevão não me proíbe de sair de casa.

Victoria andou na frente da cama dela onde estava Bella e depois de ter dado um sorriso pra ela, ela virou as costas e respondeu Maria o que achava.


— Victoria : Por enquanto, ainda lembro quando ele te algemou para que não saísse , e você ainda não conseguiu manter as pernas fechada depois disso pra ele.


Maria suspirou lembrando do acontecimento, Estevão tinha sim algemado ela mas não da forma que Víctoria pensava. Era da forma que Maria no fundo gostava mas não assumia realmente pra Estevão, que ele a enchia de um desejo insano quando fazia tal coisa mesmo que também ela sentisse raiva o que fazia ela entrar em uma guerra interna com ela mesma.


E assim brava, Maria respondeu Víctoria para se defender.


— Maria : Victoria eu não falo quando fecha ou abre as pernas para Heriberto.


Víctoria enrolou as pontas de um lado do seu cabelo no dedo e respondeu Maria.


— Victoria : Heriberto não me algema em casa para que eu não saia .

— Maria : Não foi dessa forma que pensa que foi Víctoria. Mas me diga, quando que começou odiar meu marido?


Víctoria suspirou mais atenta na ligação. Ela realmente não odiava Estevão, apenas se preocupava demais com a irmã depois de ver como o cunhado tinha mudado.


E assim Víctoria respondeu Maria.


— Victoria : Eu não odeio ele , apenas não tenho o mesmo apresso quando ele resolveu se sentir seu dono Maria .


Maria suspirou cansada. No fundo ela conhecia as causas que Víctoria tinha pra se preocupar com ela, por elas não serem sem fundamentos. E então ela disse.


— Maria : Depois do nascimento de Estrela ele está mudando Victoria. Poderia dar um voto de confiança a ele, ele é seu cunhado meu marido e irmão do seu.


E Victoria por ouvir Maria disse .

— Victoria : Está bem Maria não vamos brigar, você é a única irmã que tenho não posso te perder também.


Maria então riu reconhecendo aquele drama de Victoria. E assim ela disse.

— Maria : As vezes você é tão dramática Víctoria . Não perdeu Cristina, não perdemos ela.

— Bella : Mamãe olha, olha.


Maria então ouviu a voz de Bella ao fundo na linha. E assim ela disse.


— Maria : Estava falando se minhas pernas se abrem ou não para Estevão na frente de minha sobrinha, Victoria?


Víctoria riu de Maria e disse.


— Víctoria: Ela estava lendo algo muito importante para prestar atenção na nossa conversa Maria . Mas vou desligar , porque tenho uma filha que quer que eu veja algo.


Maria sorriu e disse já na frente de casa.


— Maria : Está bem Víctoria . Também tenho que desligar, acabo de chegar em casa e estou morrendo de saudades de minha bebê e Heitor .

Víctoria então disse sorrindo.


— Víctoria : Leve Estrela amanhã com a gente por favor. Quero ver minha sobrinha .


— Maria : Levarei. Eu te amo minha irmã.


— Víctoria : E eu a você Maria .

 


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