Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Hoje é aniversário da minha mozona @Raffis175 e queria deixar escrito nesse capítulo aqui que eu amo essa garota que desde do início esta sendo minha leitora mas mais do que isso e o que é mais importante ela esta sendo minha amiga, minha cúmplice  e paceira nessa loucura que é ser fã! Eu amo você Rafa e desejo tudo de bom pra você e agradeço sempre aos nossos veios que colocaram você no meu caminho que não sei mais o que seria de mim sem você no meu pv! Agora dedico a você esse capítulo lindona  e espera que vem tiro por ai a história esta apenas no começo kk. 

E as demais desculpa a demora estava sem escrever esses dias mas agora irei atualizar com mais frequência amém kk bjs a todas. 



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Heriberto, Victória, Maria e Estevão estavam juntos os quatros recebendo Octávio Sandoval e sua convidada que Victória olhava com os olhos de quem estava a ponto de expulsa-la de sua casa, mas sentindo as mão de Heriberto gentilmente nas costa dela ela se controlava porque afinal, ali diante deles era o pai dela e de Maria, que ainda que ele não tivesse mais nenhum moral do qual elas como filhas se orgulhara,, ele era o pai delas e não um inimigo. Então com um sorriso não se importando com a cara feia que suas duas filhas olhavam para acompanhante da noite, Octávio a apresentou.

 

Ele beijou a mão dela e disse já diante das suas filhas e genros. 

— Octávio: Essa aqui é Linda. Um nome que faz jus a ela mesma.

Victória revirou os olhos vendo a mulher, e Maria virou o rosto olhando qualquer um menos o pai. Estevão então beijou um ombro dela e respondeu seu sogro sendo educado com a acompanhante dele. 

— Estevão: É um prazer conhece-la Linda.

Estevão então deu a mão para a mulher e Maria tentada olhou a mão de seu marido tocando a mão de Linda, e ela teve melhor a visão da interesseira que ela era, que vestia um vestido curto demais dourado e com joias nos braços e pescoço que Maria podia apostar que eram regalias dela estar com o pai dela, que era um senhor que podia até ser o próprio pai dela também. E quando Estevão tocou a mão de Linda, Maria rapidamente tocou o braço dele puxando ele. E assim ela disse direta, sem largar o braço de Estevão ignorando ainda a mulher como Victória fazia e impedia com um olhar que Heriberto cumprimentasse ela como Estevão tinha feito. 

— Maria: Poderia ter vindo sozinho papai. 

Victória então no embalo de Maria também disse. 

— Victória: Concordo com Maria. Ter vindo sozinho seria o ideal papai. 

Octávio riu vendo suas filhas virarem o rosto novamente para o lado a contrário de Linda. Ele então pegando na mão dela novo, disse ignorando o contentamento de suas filhas. 

— Octávio: Querida, pode ir buscar duas bebidas para nós? 

Linda riu e para provocar ela deu um selinho nos lábios de Octávio e depois ela disse. 

— Linda: Claro meu pompom. Eu já volto. 



Linda então com um grande sorriso deu as costas e saiu andando rebolando.

E assim depois de soltar um suspiro pesado, Octávio aborrecido, disse com um olhar rude para as filhas. 

— Octávio: Será que vão tirar a noite para atacarem a mim e minha convidada? Não estou aqui para isso. E sei que Cristina está aqui. Victória chame sua irmã quero vê-la também, antes que eu seja expulso de sua casa e por você mesma. 

Victória então suspirou vendo Octávio sentando no sofá enquanto tocava a gravata impaciente, ela mesma tinha dito a ele que Cristina estava na cidade e na casa dela. E assim ela disse. 

— Victória: Vou pedir que a chamem. 

Victória então saiu deixando Heriberto, Estevão e Maria com o Octávio. E quando os três já estavam sentados. Octávio disse. 

— Octávio: Me olham como se eu fosse algo do além. Digam algo, o que houve com minha ausência, nunca mais nos vimos. Maria filha, como está? 

Maria tinha sentado ao lado de Estevão que estava ao lado de Octávio e Heriberto estava só em uma poltrona. 

E assim ela disse, depois de suspirar em pensar no que estava acontecendo, já que ela e Estevão estavam voltando para a mesma situação que levou ao quase divórcio deles, que Octávio tinha condenado além da situação que Cristina estava grávida solteira o que ela sabia que o pai delas ia condenar mais ainda que condenaria ter uma filha divorciada. 

— Maria: Eu estou bem papai. E não a muito para contar ao senhor. Com licença eu já volto. 

Octávio se moveu inquieto sentindo que Maria escondia algo, e ele deixou ela sair para depois olhar sério Estevão e dizer. 

— Octávio: Você e minha filha não estão pretendendo se divorciar novamente, não é Estevão? Porque não quero saber dessa história outra vez. Seja homem e mostre quem é que manda para ela, porque não quero uma filha separada e mãe solteira. 

Estevão então sentiu que sua veia ao lado de seu pescoço pulsou pela forma que seu sogro falou com ele sobre Maria e Heriberto da onde estava o viu ficar vermelho, sabendo que seu irmão não tinha se agradado pelo que ele havia falado. Octávio adorava os genros que tinha e por isso Estevão e Heriberto não tinham problema com o sogro, mas as vezes ele era chato com suas ideias e pensamentos pequenos que não cabia mais no século que estavam. Então Heriberto querendo impedir que Estevão falasse algo por saber que ele já estava sem paciência, disse. 

— Heriberto: Já viu os seus netos seu Octávio? Estão todos aqui, menos Estrela é claro.

Octávio então virou para o lado de Heriberto e sorriu, sorriu feliz porque ele tinha uma verdadeira adoração pelos netos que tinha.



E no quarto que Cristina estava com Frederico, ela estava nua sobre o peito dele. Ela tocava o peito de poucos pelos de Frederico que ainda estava soado pelo sexo que acabavam de fazer. Estar assim com um homem depois do sexo pra Cristina não era aceitável, ela não gostava daquilo por ser intimo demais, mas com Frederico era diferente, porque ele não era qualquer um, ele era apenas o Frederico Rivero que tinha feito ela mulher e que já tinham um longo caso juntos que nada mais era íntimo demais que não podiam fazer juntos. E por isso com aquela intimidade de 10 anos que tinham, era mais que normal para eles na maioria das vezes terminarem de transar e ficarem assim, como estavam ela no peito dele e ele tocando os cabelos dela enquanto conversavam ou simplesmente descansavam. Mas agora aonde estava no peito de Frederico, Cristina só queria se perder nas sensações que o corpo dele dava a ela e esquecer de tudo que estava acontecendo com ela.



E assim ela pediu. 

— Cristina: Vamos seguir aqui Frederico. Não volte a descer lá embaixo. Vamos ficar aqui só você e eu.

Frederico, calado olhava o teto depois de tudo que ele tinha feito com Cristina dentro daquele quarto, ele buscava força para deixa-la de verdade para deixa -lá como havia pensado que faria desde que pisou na cidade do México outra vez. Tocando os fios de cabelos dela com os dedos, ele só pensava que agora seria definitivo, que seus dedos já não mais voltaria estar ali aonde estava, que ele não sentiria mais o cheiro dos cabelos dela nem ao menos sentiria a pele dela como estava grudando na dele pelo suor de seus corpos depois de se satisfazerem como muitas vezes aquilo tinha se repetido, mas muito tarde ele tinha percebido que a amava, que amava a mulher que ele tinha nos seus braços mais que sua própria vida mas que agora ele teria que deixa-la para ser feliz, deixar ela pra ela ser feliz como ele não iria fazer por não mais querer seguir na vida que ela gostava de viver . Então era o fim, tinha que ser. Porque Frederico estava certo que Cristina não era para ele.

E assim sem que Cristina esperasse, Frederico saiu bruscamente da cama. Ela se assustou quando foi tirada daquela forma do peito dele. E assim ela disse, vendo ele subir a calça ao lado da cama olhando ela nua sobre o colchão mas com um olhar gélido. 

— Cristina: O que foi? Por que saiu da cama assim? 

Frederico então riu sem vontade fechando o zíper de sua calça e a respondeu rude. 

— Frederico: Não vim para passarmos um tempo na cama Cristina. Vim para dar um fim de uma vez por todas no que vivemos até aqui. 

Frederico então virou as costas procurando a blusa, Cristina então se arrastou na cama sentindo seu coração bater muito rápido. Não desejando nenhum fim mais no que tinham. Não podendo enxergar o fim deles, ou melhor ela enxergou sim e o que viu tinha tornado ela durante aqueles dias em uma mulher sem sal que não gostava de viver. E Cristina não queria voltar estar como estava todos aqueles dias sem sentir como voltou a se sentir nos braços de Frederico. E assim ela saltou da cama e agarrou ele de frente e deu beijos no peito dele, que estava ainda nu apenas com a camisa posta sem estar abotoada. E ela disse tentando encontrar uma solução para eles. 



— Cristina: Não precisa colocar um fim em tudo que vivemos Frederico. Não precisa ser assim. Não precisa.

Cristina então beijou todo o peito de Frederico agarrando ele nos braços porque ela sabia o efeito que tinha sobre ele. E Frederico respirou fundo com o que ela fazia e ainda nua, mas então ele resistindo ela a afastou pelos braços e disse bravo.

— Frederico: Chega Cristina! Não quero mais ser seu brinquedo, seu objeto sexual. Me deixou primeiro, colocou um fim no que vivemos primeiro!

Cristina então franzindo a testa olhando Frederico nos olhos, o respondeu.

— Cristina: Você não é meu brinquedo Frederico. Você é muito mais que isso, muito mais! São dez anos, dez anos não se joga assim. 

Frederico então soltou Cristina e passou a mão na cabeça, ele não podia acreditar no que ela agora estava dizendo. Cristina só podia estar querendo deixa-lo louco, então indignado com ela, ele disse. 

— Frederico :Não seja louca Cristina, fala pra mim não fazer algo que você mesma fez. Você me deixou sem se importar com esses anos todos. Você foi fria e agora está sendo calculista em não querer aceitar que agora eu estou terminando com o que tivemos. 

Cristina então viu Frederico dar as costas para ela enquanto tinha uma mão na cabeça. Ela então por trás dele disse relutante, não querendo terminar nada com ele, apenas concertar as coisas mas da maneira dela.

— Cristina: Não é bem assim Frederico. Não sabe do que sinto. Me pediu em casamento, eu me assustei porque não queria me casar. Mas não significa que eu não queira você. Eu gosto de você, gosto de estar com você, sempre gostei. Então podemos dar um jeito em tudo isso.

Frederico então se virou para ela, e ela levou a mão no rosto dele e o beijou, mas Frederico afastou ela de novo dele com as mãos nas mãos dela e disse, por saber que ele não podia mais se contentar com o que tinham, ele não podia se contentar com o apenas gostar de Cristina porque ele a amava e por isso ele seria o mais prejudicado como estava sendo se seguissem com aquele caso deles. 

— Frederico: Ai que esta Cristina, você gosta de mim e gostar não é amor porque eu te amo Cristina e já deixei claro isso. Não posso mais saber que a mulher que amo pode estar com outro alguém, não posso aceitar  viver a relação que tivemos por todos esses anos mais. Ou casa comigo ou me deixa em paz. Mas como sei que nunca será capaz de se casar então me deixe em paz que eu te deixarei. Seguiremos nossas vidas dessa forma, longe um do outro.

Frederico então soltou as mãos de Cristina, e ela sentida com as palavras dele pegou o lençol da cama e se cobriu vendo ele abotoar a camisa. Ela então suspirou sentindo seu peito doer enquanto lágrimas acumulava nos olhos dela. E assim ela disse sincera, segurando o choro enquanto tocava um lado dos seus cabelos com uma mão e a outra segurava o lençol no seu corpo. 

— Cristina: Eu não posso ser essa mulher que quer, eu não posso ser sua esposa, mas não significa que não doa em mim saber que tudo que tivemos vai se acabar assim Frederico.

Frederico analisou as palavras dela, medindo quem sofria mais naquela separação que estavam tendo. E ele só podia crer que o único tolo era ele, porque era ele que amava sozinho naquela história enquanto ela não amava ninguém a não ser a si mesma. E então com raiva ele disse.

— Frederico: Para de ser cínica Cristina você vai ficar feliz. Ou melhor sei que está desde que me deixou na fazenda. Porque afinal, segue livre podendo estar em camas com quem quiser ou com quantos quiser, com uma verdadeira vagabunda!

Cristina depois de ouvir Frederico com o coração acelerado e tremula, bateu no rosto dele, ela bateu sentindo uma dor estranha no peito, sentindo que seu coração se partia com as palavra dele, que podia vim de qualquer pessoa que ela não se importaria, mas como viam dele ela sentia que tinha doído mais de que um tapa mais do que o tapa que ela havia dado nele e ela chorou soltando as lágrimas que esteve segurando. Porque Frederico para ela, era o único homem que estava na vida dela e que ela permanecia com ele nela pelo simples fato que ele nunca tinha julgado ela desde do início. Como nenhum outro homem, Frederico havia entendido Cristina como poucos homens eram capazes de fazer, de entender e respeitar também uma mulher com seus direitos de viver como bem quisesse sendo livres e donas de suas vontades. E o ver ofende-la como tinha feito fez Cristina sentir uma dor que ela não tinha deixado jamais sentir por nenhum homem como ela sentia aquele momento pelo que Frederico tinha dito.

E assim ele então viu ela chorar e soube que tinha errado em ofender ela como nunca tinha feito, mas que com sua dor e seu ciúme ele foi capaz de fazer. Cristina então limpou um lado do rosto que a lágrima grossa desceu. E disse tentando se recompor para manter seu orgulho diante dele. 

— Cristina: Está bem, vai Frederico. Pode ir, que a vagabunda aqui tem que estar em mais outras cincos cama depois dessa que estive com você antes que termine a noite. 

Frederico então arrependido tentando se aproximar de Cristina disse. 

— Frederico: Cristina me desculpe, me perdoe por favor. Não foi isso que quis dizer. Eu perdi a cabeça!

Cristina então cruzou os braços e riu sem vontade das palavras de Frederico, e assim ela o respondeu nervosa.

— Cristina: Você é um homem. Claro que foi isso que quis dizer Frederico, porque é isso que vocês homens fazem. Nos julgam. Está tudo bem quando estamos na cama de vocês, mas quando não estamos mais procuram nossos defeitos, nos insultam como acaba de fazer comigo, porque não aceitam perder e até não aceitam que temos os mesmo direitos que vocês em tudo até de estarmos em várias camas como fazem e essa sociedade ridícula não diz nada. 

Frederico passou a mão no rosto todo vermelho de nervoso e depois de ouvir Cristina ele disse em defesa.

— Frederico: Sabe que nunca te julguei Cristina, sabe que não sou assim. Nunca fui. Para mim uma mulher é muito mais que sexo, mas se ela quiser só compartir isso comigo eu darei a ela e como merecem. Não sou esse homem que está me pintando agora, como um...

— Cristina: Como um machista? Porque é isso que está sendo me ofendendo Frederico. 

Frederico então respirou fundo e tocou nos braços de Cristina para olhar nos olhos dela e dizer.

— Frederico: Sim Cristina. Mas sabe que não sou assim. Eu sou agora um homem apaixonado que não pode ter a mulher que ama e por isso estou sofrendo e quero que sofra também. Mas um machista não! 


Cristina então fechou os olhos sentindo Frederico alisar carinhosamente os braços dela da forma que ele estava, e então ela disse em voz baixa.

— Cristina: Por que tinha que me amar Frederico?

Ela então abriu os olhos se deparando com os olhos verdes de Frederico bem atento aos dela. E ele também disse.

— Frederico: Por que não pode simplesmente me amar Cristina?

Os dois seguiram olhando em silêncio incapazes de falarem algo um para o outro. Até que Frederico estufou o peito porque estava mais que claro que aquele era o fim deles, nada ele tinha mais a dizer nem muito menos fazer. Ele então terminou de arrumar a blusa e depois ele voltou a dizer. 

— Frederico: Adeus Cristina. 

Ele então deu meia volta e saiu batendo a porta, Cristina se sentou na cama enrolada no lençol e ouviu um barulho e quando olhou para onde ele vinha que era da porta ela viu que o trinco dela do lado de dentro havia caído ao chão. E ela tocou o rosto baixando a cabeça e chorou, chorou sentindo que era a Cristina infeliz de novo que parte da felicidade dela acabava de sair pela porta e ela não tinha feito nada para impedir. Mesmo que ela soubesse que ela tinha um forte motivo que ela não tinha contado a Frederico que faria ele mudar aquele adeus para um até logo.



E assim Victória na parte de cima de sua mansão por estar procurando Cristina e lembrar que ela poderia ainda estar no quarto dela, encontrou Frederico. E assim ela disse estranhando ele estar ali. 

— Victória: Frederico, o que faz aqui?

Frederico então a olhou e Victoria viu o rosto dele tenso, mas também ela viu os olhos dele vermelhos como que se tivesse chorando ou lutando para as lágrimas não descer. E assim ele a respondeu. 



— Frederico: Tinha algo pendente por isso subi até aqui. Me desculpe Victoria. 

Victoria sorriu amável com Frederico e depois disse.

— Victória: Não Frederico, não precisa se desculpar, seja o que for que te fez subir até essa parte da minha casa você é da família. Mas viu Cristina?

Frederico então em pensar em Cristina sentiu seu corpo tenso outra vez. E respondeu Victoria.

— Frederico: Vi. Agora vou descer e me despedir de Heriberto e Estevão.

Victoria então estranhando Frederico já querer ir embora, passou a frente dele para impedir que ele andasse e disse.

— Victória: Como assim já se despedir Frederico? Acabou de chegar, achei que ia ficar conosco pelo menos esse fim de semana. 

E Frederico sem rodeios a respondeu.

— Frederico: Não posso Victória. 

Victoria ainda que estivesse desconfiada como Frederico estava, apenas disse.

— Victória: Não me parece bem, por isso não vou insistir. Mas antes de ir se despeça de mim e Maria.

Victória então pensando em como viu Frederico seguiu para o quarto de Cristina, e quando chegou na porta do quarto dela, ela já viu que algo estava errado uns racho na porta branca eram bem visível. Ela então pegou no trinco e abriu a porta mas o trinco enquanto a porta se abria, ficou na mão dela e assim ela disse, de cabeça baixa olhando o trinco na sua mão. 



— Victoria: Mas o que houve aqui. 

Ela então ergueu a cabeça e viu Cristina em pé ao lado de sua cama toda revirada e segurando um lençol no seu corpo que claramente estava nu. Victoria também notou os cabelos revoltos de Cristina como que se ela tivesse revirado naquela cama que ela via de forros bagunçados. Victoria então voltou olhar para sua mão, depois para o corredor que acabou de encontrar Frederico e vendo Cristina de novo, ela disse com sua conclusão do que via. 

— Victória: Desde quando você e Frederico tem um caso? 

Cristina tocou o cabelo arrumando eles ao ouvir Victoria. E cansada de tudo aquilo que estava vivendo, ela a respondeu sem rodeios, sem se importar mais em esconder o que já não tinha com Frederico. 

— Cristina: Tínhamos Victória, tínhamos um caso de dez anos mas já acabou.

Victoria então abriu e fechou a boca e só depois disse entrando mais no quarto nervosa.

— Victória: Dez anos? Dez anos Cristina!

Cristina então nervosa com mais esse rumo que sua vida que ela já não tinha nenhum controle tomava, voltou a dizer respondendo sua irmã mais velha.

— Cristina: Sim 10 anos e antes que junte mais as peças ele é o pai do feto que espero que agora mais do que nunca irei tira -lo. Por que já estou cansada, estou cansada de não ter mais o controle de minha vida!



Cristina então com raiva pegou suas roupas do chão e sem mais nada a dizer ela foi até o banheiro do seu quarto, deixando Victória ainda chocada com sua revelação. 

Enquanto embaixo na festa Frederico bebia mais, enquanto com raiva e decidido ficar mais na festa estava trocando olhares de longe com uma mulher que havia sorrido para ele. Enquanto Heriberto ainda estava com o sogro e Estevão, mas agora eles estavam em pé conversando enquanto bebiam. E Linda tinha desaparecido na festa e Maria parecia que tinha tomado o mesmo rumo.

E assim Estevão inquieto disse cochichando para Heriberto. 

— Estevão: Onde está Maria?

E Heriberto virando o rosto para falar com Estevão sem que Octávio o escutasse, disse.

— Heriberto: Nesse momento eu quero saber aonde está Victória, Octávio está esperando Cristina e até agora nada dela. 


E Estevão impaciente disse.

— Estevão: Afinal aonde estão essas três? Mas quer saber eu vou procurar Maria. 

Estevão então deixou sua taça vazia de bebida sobre uma bandeja que passou na mão de um jovem garçom daquele buffet e saiu andando ignorando Heriberto que dizia.

— Heriberto : Estevão não me deixa sozinho com o pai delas .

E assim Octávio impaciente voltando a olhar Heriberto, disse vendo Estevão se afastar deles. 

— Octávio: Cadê Cristina? Cadê minhas filhas Heriberto?

Heriberto passou a mão na cabeça, agora ele teria que dar atenção a seu sogro e a Linda quando voltasse estar com eles presentes, e teria que aguentar sozinho os olhares dela quando Octávio não via ela se insinuar para ele e Estevão. 

Enquanto isso Maria e Victória estavam no quarto com Cristina. Ela arrumava as malas decidida em ir embora. E agora aquela festa já não era mais uma festa para as irmãs. 

E na cama Cristina enfiava todas suas coisas dentro de uma mala enquanto chorava com raiva do mundo e de todos. 

E Maria, que Victória desceu para puxar ela pra cima ao quarto de Cristina estava quase chorando ao ver ela decidida em partir. Maria já sabia que o pai do bebê de Cristina era Frederico, ela já sabia de tudo por Victória e estando naquele quarto. 

E assim ela dizia tentando fazer Cristina voltar atrás na sua decisão. 

— Maria: Cristina pense, pense no que irá fazer. Não precisa ir embora, não precisa partir assim.

— Cristina: Claro que preciso. Vou embora! E eu vou acabar com essa gravidez. Afinal o pai já deixou muito claro que não quer saber mais de mim. 

Victória levou as mãos no cabelos andando pelo quarto e disse brava com Frederico, mas acreditando que ele não seria capaz de ser negligente com aquela gravidez de Cristina .

— Victória: Quando penso que Frederico esteve com você quando ainda tinha 17 anos eu quero mata -lo Cristina. Mas ainda acho que se disser que esta grávida ele voltará atrás.


Cristina então parou de enfiar roupas na sua mala e disse respondendo Victoria.

— Cristina: Ai por favor Victoria, eu já era uma mulher nessa idade e queria fazer sexo. E ele foi o escolhido. E sobre essa gravidez ele não precisa saber, além do mais não sou o tipo de mulher que segura homem com uma barriga. Eu não!


Cristina então passou uma mão no rosto com raiva limpando as lágrimas que insistiam em cair e que ela estava odiando estar assim, estava odiando aquela fragilidade toda que ela se encontrava. E Maria então observando ela, disse.

— Maria: Você chora Cristina, talvez ame ele, talvez ame Frederico. E grávida dele vocês podem serem felizes. Afinal vocês ficaram 10 anos juntos. 

E Victoria bufando depois de ouvir Maria ainda não acreditando que Frederico e Cristina tinham escondido um caso todo aquele tempo disse.

— Victória: Dez anos e debaixo do nosso nariz, Maria. 

E Cristina se sentando na cama por não se sentir bem mas mantendo sua postura disse brava.

— Cristina : Sim bem debaixo do nariz de vocês Victória. E não Maria, não amo ele. Se choro é de raiva, eu tinha uma vida perfeita e ela desmoronou. Eu tinha Frederico pra mim e tinha minha liberdade também. E agora tenho nada. Não tenho ele e não tenho minha liberdade e ainda estou grávida. Mas já decidi vou partir e vou acabar com isso. 

Maria então sentou ao lado de Cristina e pegou na mão dela, ela sabia que sua irmã mais nova não estava sabendo lidar ainda com o que estava passando muito menos com seus sentimentos e ela precisava de ajuda. E assim ela disse com Victoria em pé ao lado delas, tocando a testa com uma mão e a outra na cintura dela porque Cristina parecia dar mais trabalho do que a filha dela Elisa que ainda era mais nova.

— Maria: Não pode ir Cristina. Devia ter contado a Frederico que espera um filho dele. Ele tem o direito de saber e sei como Victoria que ele vai te ajudar. Não terá só nossa ajuda mas também a dele. 

Cristina então suspirou olhando nos olhos de Maria. Maria sempre era mais amável que Victoria. E por isso mais calma Cristina a respondeu repetindo o que achava.

— Cristina: Se eu contasse Maria, ele ficaria e não seria por mim . E não sou mulher que prende homem com filhos muito menos um que eu não quero ter. E vocês tem razão, sei que ele vai me ajudar com essa gravidez mas eu não quero ajuda dele, não quero ajuda de ninguém. Eu só quero decidir agora sozinha o que vou fazer.

Victoria então olhou para Cristina de mãos dadas com Maria e também mais calma ela disse.

— Victória : Eu pensei em criar seu filho como meu Cristina, mas agora que sabemos quem é o pai eu concordo com Maria, Frederico tem que saber . Mesmo eu querendo mata -lo ele é o pai do meu sobrinho. E agora essa sua decisão pertence a ele também.


Cristina então rapidamente se levantou da cama já ficando na defensiva com a insistência de suas irmãs em contar a verdade. E assim ela disse.

— Cristina : Vocês não irão contar para ele . Não irão contar porque vocês duas são minhas irmãs e se fizerem isso estarão me traindo.

Maria em pé levou a mão nos cabelos e voltou a dizer tendo uma ideia ara ganhar tempo com Cristina nada casa, enquanto torcia que Victoria entendesse ela. 

— Maria: Está bem faça o que quiser. Mas nosso pai está aqui e te espera. Veja ele antes de ir. E é melhor que veja logo antes que Heriberto ou Estevão digam que você está gravida, porque se ele souber, se nosso pai souber você só sai daqui por cima do cadáver dele Cristina. Então é melhor descer e fazer uma das suas melhores encenações .





Victória então olhou para Maria entendendo o que ela pretendia. E Cristina soltando o ar arrumou os cabelos e disse, sabendo que se Octávio Sandoval soubesse que ela estava gravida ela jamais tiraria o bebê e ele caçaria o pai até no inferno e com toda certeza faria ela casar contra sua vontade como se ainda estivessem no tempo dos casamentos arranjados. E ela temeu aquele poder de persuasão que o pai delas ainda tinha sobre elas.

— Cristina: Está bem, eu vou falar com ele. E depois que essa festa terminar eu não estarei mais aqui e espero que as duas aceitem minha decisão . 

Enquanto isso no jardim da mansão de Victória e Heriberto. 

Em um banco branco de jardim, estavam os únicos jovens daquela festa. Heitor, Maximiliano, Leonel, Elisa e Matias que era o amigo cheio da purpurina de Elisa. 

Elisa estava sentada no banco, Heitor estava em pé no lado direito dela enquanto Matias estava sentado com ela e Max estava também em pé mas ao lado de Leonel. Todos eles bebiam enquanto conversavam. E assim Matias disse. 

— Matias: Tem um velho nessa festa do seu pai Elisa, que é meu amante. 

Matias riu jogando a franja loira lisa para o lado e levou uma garrafa de cerveja na boca que tinha ali só pra eles. E Elisa riu e perguntou curiosa. 

— Elisa: É? E quem é?

— Matias: É segredo, mas ele está aqui e com a esposa dele o safadão.

— Elisa: hummm antes que acabe a festa quero saber quem é.

Leonel então ouvindo aquela conversa dos dois, disse rindo. 

— Leonel: Ele é um velho, pronto muito fácil saber. 

E Max também disse exagerando.

— Max : Sim muito fácil, diante dos 400 velhos que estão presente na festa . 

Os 4 riram e Leonel olhando Heitor distraído disse.

— Leonel: O que foi Heitor?

Heitor sorriu, ele estava pensando no sorriso de uma garçonete que havia trombado com ele e Leonel no meio da festa, e disse. 

— Heitor: Quem será aquela garçonete Leonel? Queria saber.

Max então curioso perguntou rindo. 

— Max : Que garçonete ? Me apresenta. 

E Heitor conhecendo o primo disse rápido.

— Heitor: Nem morto.

— Max : Também não queria . Todos aqui pra mim é homem. 

Matias então também disse em um tom de brincadeira.

— Matias: Homofóbico. 

Elisa riu passando a mão nos cabelos de seu melhor amigo para dizer.

— Elisa: Supera o fato que meu irmão gosta de vaginas coleguinha. 

Max ouviu Elisa e achou que ela falava demais por estar bebendo com eles e disse.

— Max: Elisa não fala esse nome no meio de homens, te deixa vulnerável irmãzinha.

Elisa riu e de Maximiliano e o respondeu. 

— Elisa: Ata. Eu estou no meio de meus primos, meu irmão e um gay então posso falar quantas vezes eu quiser esse nome. E qual era mesmo? Ah é mesmo, era vagina.

Elisa então rindo cochichou algo no ouvido de Matias e ouviu Leonel dizer por trás dela.

— Leonel: Eu não sou seu primo Elisa. 

— Max : Alguém faz ela parar beber .


Heitor então vendo duas garçonetes se aproximar disse. 

— Heitor: Tarde demais. Está vindo mais bebida.

E assim duas jovens chegaram até eles e com elas próximas, Heitor pôde ver que umas delas era a dona do sorriso que estava nos seus pensamentos. E a mocinha sorriu para ele sem jeito por lembrar que enquanto andava pela mansão momento antes quase derrubou bebidas nele. Ela então olhou para sua amiga, ambas estavam de uniformes e com bandejas nas mãos e ela viu que sua amiga tinha os olhos presos nos olhos de Maximiliano. As duas garçonetes se chamavam Vivian e a outra Maria Desamparada, elas moravam juntas e eram amigas desde do orfanato que passaram sua infância que ao ficarem maiores de idade deixaram o abrigo e agora alugavam uma casa e uma vila humilde. Vivian e Maria desamparada, tinham 20 anos e estava ali para ajudar nos custos de seus estudos e o aluguel delas. E assim Maria Desamparada desviou o olhar de Max, ele era muito bonito e ela sabia que homens bonitos como ele e ainda ricos era a perdição de uma garota como ela. E assim ela disse para todos. 

— Maria: Querem alguma bebida?

Max tinha uma garrafa de bebida na mão mas por perceber que a mocinha tinha olhado ele demais e ele ter achado ela uma gracinha de morena, ele pegou uma taça em cima da bandeja dela e disse. 

— Max: Obrigado anjo lindo. 

Leonel olhou de lado para Max, ele nem conhecia a moça e já estava chamando ela de anjo e em troca ele viu a garçonete ruborizar. Enquanto Heitor mais gentil e discreto sorria para Vivian, e disse com uma taça na mão. 

— Heitor: Ainda tenho minha taça cheia, mas pelo menos voltei ver você. 

Vivian tinha os olhos verdes e era loirinha com os cabelos até seu ombros e assim ela nervosa apenas sorriu enquanto Maria Desamparada tinha se virado para servir Elisa e Matias. E sem ninguém esperar aquele ato de Maximiliano ele apertou o bumbum de Maria Desamparada. Um ato impensável dele que ele poderia jogar a culpa na bebida, mas ele se sentia o garanhão entre todas e parecia não ter remédio para que ele mudasse.

E assim Maria Desamparada se virou rápido, e ela com raiva olhou para bandeja que segurava tirou uma taça e derramou o líquido dela na cabeça dele e depois disse, mostrando as garras que ela tinha contra caras como ele.

— Maria Desamparada: Nunca mais faça isso só porque se sente o dono do mundo!

Leonel deu um pulo para trás e Max ficou com a cara pingando bebida enquanto Maria Desamparada se afastava com Vivian e Elisa e Matias tinham se colocado em pé. E Elisa brava disse.

— Elisa: As vezes você é um sem noção Maximiliano. 

E Heitor então também disse. 

— Heitor: Um grande sem noção. 

Ele então correu atrás das duas garçonetes. Vivian e Maria Desamparada já saiam prontas para deixar o buffet porque elas sabiam que iam ser mandadas embora antes daquela festa acabar, porque Maria Desamparada estava ciente que o cara que ela acabava de derramar uma taça toda de bebida morava naquela casa. 

E assim Heitor chamou por elas e elas pararam no caminho, e assim Vivian disse nervosa. 

— Vivian: Você é louca Maria Desamparada, agora estamos ferradas precisávamos desse dinheiro para o nosso aluguel do mês.

Maria Desamparada então rápido disse. 

— Maria Desamparada: Desculpe foi mais forte que eu. Aquele cara é do time dos mauricinhos que se acha dono do mundo pelo dinheiro que os pais deles tem.

E assim Heitor já diante delas ele disse.

— Heitor: Eu quero que desculpem meu primo. Ele bebeu e bom desculpem o comportamento grosseiro e desrespeitoso dele. 

Maria Desamparada deu de ombros por saber que precisavam ficar até o fim da noite naquele buffet mas sem querer engolir aquilo só porque precisava muito estar ali, ela disse.

— Maria Desamparada: O que ele fez pode ser considerado um assédio. Mas precisamos ficar até o fim da noite.

E Heitor gentil e compreensível disse.

— Heitor : Eu sei, senti vergonha por ele . Mas não se preocupem ficarão até o fim da noite, eu garanto isso a vocês .

Heitor sorriu mas agora olhando para Vivian, e Maria Desamparada sorriu para amiga e deixou ela sozinha ali e Heitor aproveitou para trocar mais algumas palavras com ela e por sorte conseguir seu telefone.

Enquanto isso impaciente todo vermelho e até soado, Estevão pela festa procurava por Maria. Ele passava a mão no rosto enquanto caminhava do lado de fora da casa de Victória. Ele estava nervoso, uma pilha de nervos com o que começava pensar, porque por uma trágica coincidência ele também não via Luciano na festa mais.

E assim voltando para dentro da mansão, ele viu Isabela, sua pequena sobrinha estava solta pela festa entre os adultos o que fez Estevão parar e dar atenção a menina. E então ele disse se abaixando ainda que ao lado do seu rosto descesse um risco de suor pelo estado que ele estava.

— Estevão: O que faz aqui sozinha hum? É melhor que volte pra dentro e fique perto de seus pais Bella.

Isabela olhou nos olhos do seu tio Estevão e sorriu e inocentemente e disse.

— Bella : Estou brincando tio.

Estevão então passou a mão na sua testa e disse ainda como estava.

— Estevão: Sabe a história do chapeuzinho vermelho que o lobo mal come a vovozinha e se veste como ela para enganar a chapeuzinho, hum?

Bella assentiu com a cabeça e Estevão seguiu dizendo.


— Estevão : Pois então, existe muitos lobo mal por ai fantasiado de vovozinha e não é bom que uma chapeuzinho como você fique por ai . Então vem com seu tio, irei te levar até seu pai ou seus irmãos Isabela.

Bella apenas assentiu como medo da historinha que havia se criado na mente dela com as poucas palavras de Estevão, e assim ela deu a mão para ele e entraram na mansão.

E assim que Estevão entrou na sala cheia de gente de Victoria e Heriberto, avistou Octávio que sorriu para sua netinha e ela soltou a mão dele e correu até o vô e Estevão olhou de lado e finalmente viu Maria descendo sozinha a escada enquanto parecia arrumar um lado de seu vestido. E ele com pressa foi até ela.

E quando ela estava a ponto de virar para ir em direção ao seu pai depois de ter descido as escadas, para avisa-lo que Cristina já desceria, ela sentiu as mãos de Estevão puxar ela pelo braço e dizer no ouvido dela.

— Estevão: Onde esteve Maria? Onde esteve todo esse tempo?

Maria sentia a força da mão de Estevão no seu braço e pela voz dele ela sabia que ele por algum motivo estava nervoso. E assim ela disse, tentando ser o mais discreta que poderia ser para que ele a soltasse.

— Maria: Estevão me solte, está me machucando.

Estevão então sem ainda soltar o braço dela andou com ela  enquanto dizia.

— Estevão: Não, não vou soltar Maria. Você sumiu. Sumiu e eu não sabia aonde você estava! Agora irá me dizer aonde esteve!

Maria então parou no lugar obrigando Estevão parar com ela e de frente para ele com ele ainda sem larga -lá, disse já nervosa.

— Maria: Eu estava com minhas irmãs Estevão! Não seja louco e me solte já!

Estevão então ergueu o rosto encarando Maria nos olhos dela cego de ciúme e assim ele disse.

— Estevão: Então me diga aonde estava Luciano também, estava com você Maria, hum? Ele estava com você?

Maria então piscou os olhos entendendo as insinuações de Estevão e sentiu que neles formavam lágrimas e ela respirou fundo para segura-las e quando fez, ela disse fria.

— Maria: Se não me soltar agora Estevão irá se arrepender. Porque estou a ponto de perder o controle e te esbofetear aqui mesmo, mas se eu fizer isso vou embora sem você e você não entrará mais em meu quarto muito menos na casa de meus filhos!

Estevão então entendeu muito bem as palavras de Maria e ele rapidamente soltou o braço dela. E ela com raiva ergueu a cabeça segurou seu vestido ao lado para erguer a barra e se virou para deixa -lo plantado aonde ele esteva.

Mas então Maria enquanto andava não conseguiu se controlar e suas lágrimas começou descer e de cabeça baixa ela bateu de frente com Luciano que pegou nos braços dela e a olhou nos olhos vendo que ela chorava. Mas não houve tempo para que Luciano falasse algo, que Estevão por ter seguido Maria os viu e ele perdeu o pouco equilíbrio que já não tinha e passou por ela atacando Luciano, descontando toda raiva nele por ele ter visto ele cortejar Maria por toda festa. Mas no fundo Estevão estava furioso com ele mesmo e Luciano estava servindo como um saco de pancada para ele descarregar toda raiva que tinha.

Maria tinha se afastado com a mão na boca enquanto um montinho de gente tinha se achegado perto deles. Heriberto que viu de longe o que acontecia correu com Frederico e mais dois homens que também viam o que acontecia. Ele tinha tirado os olhos do seu irmão ciumento que Victoria por muitas vezes o tinha mandando ficar de olho.

Já no chão Estevão e Luciano se batiam, mas Estevão levava vantagens por ser quem ele era e saber lutar por ter sido treinado para isso. E Victoria que descia agora com Cristina viu aquele movimento estranho no meio de seus convidados. E assim ela desceu apressada deixando Cristina para trás.

E quando ela já chegou naquela roda, Frederico continha Estevão agarrando os braços dele para trás, enquanto Heriberto olhava o rosto de Luciano exatamente o nariz dele que corria muito sangue que ele tinha quase certeza que tinha quebrado. Victoria levou a mão na testa e então ela sentiu uma mão tocar seu ombro e  ouviu a pessoa gemer de dor. Victoria então olhou de lado e viu Cristina com uma mão na barriga dizer.

— Cristina: Ai Victoria. Minha barriga esta doendo. Ai!

Victoria então encarou Cristina erguendo a cabeça dela que estava baixa e a viu pálida como um papel. E então Cristina esmoreceu desmaiando aonde estava. 


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