Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi lindonas mais um capítulo pra vocês bjs.



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E momentos depois estavam todos em um hospital. 

Heriberto o aniversariante da noite não podia imaginar que a  festa dele terminaria com ele trabalhando.

Cristina estava sendo atendida na emergência e Luciano também estava sendo atendido já que Estevão tinha quebrado o nariz dele com um soco. E todos naquele momento estavam a flor da pele. Maria preocupada queria livrar Estevão de um processo que como advogado Luciano ameaçou fazer contra o marido ciumento que ela tinha, mas também ela estava preocupada com sua irmã que tinha desmaiado na frente de todos acabando com a tranquilidade daquela festa junto com o cunhado dela.

Ainda vestidas com seus vestido de festa, Maria e Victoria estavam na sala de espera com o pai delas, que estava possesso por saber que Cristina estava grávida sendo solteira. Enquanto Frederico longe do pai das três irmãs, estava com Heriberto que ainda estava sem acreditar que ele e Cristina mantinha um caso por anos debaixo do nariz de todos e que ele era o pai do filho que ela estava esperando.

Os dois estavam na frente do quarto que Cristina era atendida por uma obstetra. Nervoso com aquela verdade que Cristina escondia dele, Frederico andava de um lado para o outro enquanto ouvia Heriberto falar. Como um clínico ele só via aquele momento os resultados dos exames que Cristina havia feito a uma semana, o que demonstrava o grande cuidado que ela estava tendo com aquela gravidez que mais uma vez ela tinha parado em um hospital apresentando um quadro de risco de ter um aborto.E Frederico ainda que não soubesse de antes  estarem ali que Cristina estava gravida sem duvidas dele por saber que ela tinha passado 4 meses com ele e ter apenas 3 semanas de gravidez, ele estava se culpando pela maneira que tinha tido relações sexual com ela, sem cuidado algum com ela grávida e tão recente. Mas na verdade ele sabia que a única culpada ali era Cristina que mais uma vez só estava se importando com ela mesma colocando o filho deles em risco enquanto guardava segredo daquela gestação, que ele tanto começou a desejar e agora era real, ele ia ser pai e pai de um filho dela. E Frederico ainda que já soubesse que ela não queria aquele bebê, jamais iria permitir que ela desfizesse dele como se fosse um lixo descartável.

E assim ele passou a mão na cabeça e disse.

— Frederico: Por que demoram tanto?

Heriberto tocou no ombro de Frederico e respondeu.

— Heriberto: Se acalme Frederico, ela está sendo bem cuidada.

Frederico passou a mão no rosto respirando fundo e olhando Heriberto ele disse, bravo pensando em o que Cristina tinha feito.

—Frederico: Eu vou matar Cristina por ter escondido de mim que está grávida!

Heriberto tirou a mão do ombro de Frederico e cruzou os braços com os exames de Cristina na mão, por eles ele soube que ela estava anêmica e precisaria tomar vitaminas mas o resto ela estava saudável. E assim ele disse.

— Heriberto: Não vai matar ela porque terão um filho Frederico. Não diga besteiras, hum.

Frederico suspirou virando as costas para Heriberto e tocando a parede ao lado da porta do quarto de Cristina. E então ele disse, com pesar expondo o que sentia por Cristina pela primeira vez a Heriberto.

— Frederico: Eu amo ela mesmo que ela não me ame com a amo, mas isso não me dói mais do que saber que ela quer tirar nosso filho.

Heriberto observou Frederico falar vendo ele pela primeira vez mostrar sofrer por uma mulher. E assim ele disse querendo consola -lo.

— Heriberto: Eu nunca te vi falar assim Frederico. Mas deve conhecer Cristina, sabe como ela é.

Frederico então voltou a virar para Heriberto, e pensando como conhecia Cristina ele disse.

— Frederico: Claro que eu sei, conheço ela até mais que pensam que a conhecem. Mas eu amo ela por ser exatamente assim como ela é. Eu fui fisgado por uma mulher mas não por uma qualquer e sim por ela.

Frederico andou colocando a mão no bolso e Heriberto falou com ele por saber como o primo sempre viveu.

— Heriberto: Você sempre foi um libertino Frederico, sabia que um dia encontraria uma mulher que te faria mudar. Mas não esperava que seria Cristina. A viu crescer Frederico, deve lembrar dela ainda menina, como conseguiu se interessar por ela?

Frederico então riu das últimas palavras de Heriberto e o respondeu enquanto tocava seu bigode pensando na mulher que Cristina havia se tornado.

— Frederico: Pode ter certeza que eu não me interessei quando ela ainda era uma menina Heriberto, porque a menina que fala quando se casou com Victoria cresceu e foi então que ela com todo seus hormônios me perseguiu. Eu fui a vítima dela, tenho mais certeza disso.

— Heriberto: Ainda assim, disse que ficaram por dez anos atrás ela nem era maior de idade.

— Frederico: Mas já respondia pelos seus atos Heriberto, ela estava preste a fazer 18 anos e antes disso já me infernizava me atentava de todas as formas e eu não resisti. Não me julgue se não resisti sua cunhadinha.

Heriberto então se calou por segundos, em questão de provocações ele entendia muito bem já que Victoria sempre tinha sido uma provocadora que ainda novinha ela se entregou para ele antes do casamento diferente de Maria que se guardou até casar com Estevão, mas que Octávio acreditava que Victória tinha feito o mesmo, mesmo ela casando já gravida sem o pai dela saber. E então ele pensando em Cristina que ainda parecia terrível com idade que já tinha e que mais nova devia ser pior, ele disse tentando compreender Frederico como homem.

— Heriberto: Está bem Frederico não irei te julgar hum. Porque sei que Cristina pode ter sido capaz sim de fazer o que diz porque não posso imaginar como ela foi quando ainda era uma adolescente. Mas tem mais um problema hum, o pai dela esta do outro lado na sala de espera e vai querer saber quem engravidou a menina dos olhos dele, é melhor que oculte essa parte que esteve com ela antes mesmo dos seus 18 anos. Octávio não vai gostar de saber disso.

Frederico então pensando em Octávio depois de Heriberto lembrar da existência dele, disse.

— Frederico: Não tenho medo daquele velho, Heriberto.

E Heriberto certo do que ia dizer, disse.

— Heriberto: Aquele velho vai fazer com que case com Cristina. Então se prepare.

Frederico então suspirou nervoso, casar com Cristina não era um problema o problema era ela aceitar casar.

E assim a porta se abriu do quarto de Cristina e Frederico se apressou para falar com a enfermeira que saia do quarto dela.

— Frederico: Como ela está? Já podemos vê-la?

A enfermeira sorriu e o respondeu.

— Enfermeira: Agora a médica esta ouvindo o coração do bebê.

Frederico então depois de ouvi-lá não esperou mais uma palavra da enfermeira e entrou dentro do quarto.

E assim ele viu Cristina deitada em um cama com a barriga a mostra e a médica ao seu lado segurando um aparelhinho na mão que só escutava o coração do bebê. E Frederico apareceu no exato momento que as batidas dele soava forte naquelas quatros paredes.

E a médica sem notar a presença dele disse para Cristina.

— Médica : As batidas do coração do seu filho estão normais Cristina, apesar do susto dessa noite tudo indica que esta tudo bem com ele. Mas precisa começar o pré-natal, disse que está de 3 semanas então já esta na hora de ser acompanhada por um obstetra.

Cristina então incomodada empurrou a mão da médica da barriga dela, dizendo.

— Cristina: Está bem, está bem eu já escutei agora tira isso de minha barriga.

A médica então recuou se afastando de Cristina e então ela notou Frederico e disse.

— Médica: Posso ajudar?

Ele olhava para Cristina que notou a presença dele naquele momento também. Frederico tinha o coração acelerado, estava abalado com aquele som que acabava de escutar parecia o barulho de um cavalo trotando no chão, as batidas rápidas do coração do bebê era forte então ele só conseguiu lembrar desse som. E ele vibrou, porque ele ia ser pai, ia porque aquele filho iria nascer, Cristina querendo ou não.

E assim ele disse olhando para médica.

— Frederico: Eu sou pai desse bebê.

A médica então olhou para Cristina que estava calada olhando para Frederico, então ela entendeu que teria que dar espaço para os dois. E assim ela disse.

— Médica: Vou deixar os dois sozinhos. Com licença.

Frederico viu a médica sair do quarto e sem rodeios com os olhos detonando agora raiva contra Cristina ele disse.

— Frederico: Não vai tirar meu filho Cristina! Não vai tira-lo!

E na sala de espera, Maria terminava de falar com Heitor por celular que estava a caminho da mansão e veria como Estrela estava.

Ela cansada tocou os cabelos encostando a cabeça na parede. Maria apenas desejava estar em casa com sua bebê e esquecer daquela noite e do que Estevão tinha feito de novo e o pior que ela sabia que aquilo se repetiria e teria o mesmo desfecho de novo. Mas ela não queria sair do hospital sem saber como Cristina estava e seu sobrinho além de por consideração saber como Luciano ficaria e faria depois daquela briga com Estevão. Seu advogado era tão gentil e respeitador, realmente aquele ciúme todo de Estevão era sem fundamentos. Afinal tudo era sem fundamento, porque ela o amava tanto que não tinha olhos para outro alguém, o amava tanto que começa se odiar, odiar por ama-lo daquela forma por não ser capaz de colocar um fim em tudo. De colocar o fim no casamento que tinha que por aquela mudança repentina de Estevão há alguns anos estar desgastando a relação deles, deixando ela sufocada todas as vezes que ele agia como acabou de agir.

Enquanto Victoria do outro lado conversava com Octávio que não tinha Linda mas com ele, Estevão apareceu e disse.

— Estevão: Como está Cristina?

Estevão perguntou para seu sogro chegando aquela hora no hospital por saber que ele esteve errado e saber que Maria entre todos ali não iria querer ele perto, então ele havia retornado para casa mas inquieto não pôde esperar Maria voltar para casa deles pra resolver as coisas com ela. E assim ele olhava ela como estava no canto da parede sozinha, e Victoria disse brava com ele por ver ele olha -la.

— Victoria: Deixe minha irmã Estevão, já causou estragos demais essa noite.

Estevão olhou feio para Victoria e Octávio também olhando feio para ela ao lado do genro, disse em defesa dele.

— Octávio: Não se meta nos problemas da sua irmã com Estevão, Victória, se ele fez o que fez deve ter tido suas razões.

Victória revirou os olhos e saiu de perto do pai e de Estevão para ir até Maria.

E Octávio olhando Estevão disse.

— Octávio: Agora vai me dizer quem foi o infeliz que engravidou minha filha Cristina, Estevão, porque Maria e Victória sabem mas não querem me dizer . E acho que você também deve saber.

Estevão então olhou sério seu sogro, ele ainda não tinha ideia de quem era o pai do filho que Cristina esperava.

E Victoria ao lado de Maria tocou no ombro dela e disse.

— Victoria : Está tudo bem Maria?

Maria olhou de lado para sua irmã mostrando seus olhos verdes chorosos e disse.

— Maria: Eu amo meu marido Victória, ele é o pai dos meus filhos é o homem que amo não quero que nosso casamento termine assim. Mas já não estou aguentando mais.

Victória então suspirou com pesar,  ela tinha vontade de dizer para que Maria deixasse tudo que largasse Estevão, mas ela se calou porque ela conhecia aquele amor que Maria sentia por Estevão, porque ela amava Heriberto igual amava ele e a família que tinha e vê-la desfeita era o que menos ela queria, e por isso ela sentiu que não podia apenas dizer o que Maria poderia fazer se ela no lugar de sua irmã sentia que não podia ser capaz de fazer. Então Victoria apenas abraçou Maria calada tentando consola-la, porque aquela questão ela teria que decidir sozinha.

Heriberto então apareceu e Victoria com Maria foram até eles. E assim ele disse dando notícias de Cristina por ter falado com a médica dela.

— Heriberto: O que Cristina teve foi outra ameaça de aborto, então terá que passar a noite no hospital.

Victória moveu a cabeça em sinal de negação, se Cristina continuasse tendo tantas ameaças de aborto assim ela realmente perderia o bebê que esperava. O Octávio por estar sabendo de mais aquilo disse.

— Octávio: Então Cristina já esteve nesse estado outra vez? Quando iriam me contar isso ?

Octávio olhava para Maria e Victoria questionando elas, enquanto Estevão e Heriberto calado as olhava também .

E assim Victória brava disse.

— Victoria: Cristina que tinha que falar algo, não nós papai. Além do mais faz tempo que não é nosso pai como antes foi, só quer saber de estar com suas vagabundas então que volte para elas porque Cristina não está só.

Octávio apertou os punhos ao lado de seu corpo bravo com a resposta de Victória e disse.

— Octávio: Olha como fala comigo Victoria, ainda sou seu pai mesmo que não goste disso. Então tome cuidado de como fala comigo ou...

Victória então ergueu a cabeça o enfrentando ele e disse.

— Victória: Ou o que? Vai me bater?

Heriberto então passou a frente dos dois porque nunca que na frente dele ele iria permitir Octávio se quer erguer a mão para Victória, mesmo ele sendo o pai dela. E Maria também preocupada do pai ser capaz de levantar a mão contra Victória, ela pegou no braço dela para acama-la. E Heriberto disse.

— Heriberto: Vamos todos se acalmar aqui. Cristina está grávida é um fato e ela não quer essa criança, é outro fato e se queremos que ela aceite de uma vez essa gravidez para que possa se cuidar como deve, não devemos se comportar assim e sim mostrarmos apoio a ela.

Octávio então passou a mão na cabeça e disse irritado.

— Octávio: Eu vou achar o infeliz que engravidou minha filha e vou fazer ele arcar com as responsabilidades dele! Desgraçado! Era para ele estar aqui com ela também.

Heriberto olhou para Victoria e Maria trocando olhares cúmplices enquanto Estevão tentava entender aqueles olhares deles, que diziam um para outro que sabiam quem era o pai do filho de que Cristina e que ele já estava presente.

E de volta no quarto que Cristina estava.

Ela estava de braços cruzados de cara virada e com os olhos cheios de lágrimas, enquanto Frederico ainda estava revoltado e não aceitando que ela fizesse o aborto e tirassem o filho deles.

E assim ela repetiu o que já tinha falado para ele.

— Cristina: Não nasci para ser mãe, não quis isso. Então vou tira-lo Frederico e você terá que aceitar isso!

Frederico então apontou o dedo para Cristina se importando apenas com o filho dele naquele momento e disse gritando com ela.

— Frederico: Só por cima de meu cadáver que irá tirar meu filho Cristina! Você não irá tira-lo, já disse!

E Cristina decidida o respondeu se pondo alterada por ouvir ele gritar com ela.

— Cristina: Acontece que essa escolha é minha Frederico e não sua!

Frederico então perdendo a cabeça, pegou Cristina pelos ombros e sacudiu ela na cama dizendo.

— Frederico: Você vai deixar nosso filho nascer Cristina, vai deixar! Porque pela primeira vez vai deixar de pensar só em si mesma e vai pensar nele!

Cristina abriu bem os olhos assustada com as palavras de Frederico aos berros com ela e a pegando daquele jeito. E como ele estava a porta voltou se abrir e a médica por ter escutado ele e o vendo agressivo como parecia estar, disse.

— Médica: Solte minha paciente e se retire desse quarto senhor!

Frederico então com raiva soltou Cristina de qualquer jeito deixando ela atordoada pela forma que ele tinha agido, e assim ele disse sério.

— Frederico: Essa nossa conversa ainda não terminou Cristina.

E assim de cara feia até para médica ele saiu do quarto com raiva. Ele sentia que odiava Cristina, odiava por saber que sem consideração alguma ela insistia em querer tirar o filho deles como que se ele fosse realmente um lixo descartável.

Ele passou a mão nos cabelos andando sem olhar dos lados, sentindo que tinha perdido a cabeça porque Cristina fazia isso com ele, tinha feito desde do início ele perder a cabeça. E assim ele apareceu na sala de espera dando de cara com todos, Octávio quando o viu se perguntou o que ele fazia também no hospital. Mas então depois dele olhar para Heriberto e lembrar da conversa deles, ele disse encarando o pai de Cristina.

— Frederico: Eu queria que conversemos em algum lugar senhor Octávio Sandoval, é sobre Cristina e o filho que ela espera.

Octávio então encarou Frederico nos olhos dele e disse seco.

— Octávio: O que você tem haver com isso, Frederico?

Frederico então estufou o peito como o homem que era e que não temia outro e o respondeu.

— Frederico: Eu sou pai do filho que ela espera.

Então depois de soltar o ar com raiva do que ouviu, Octávio foi pra cima Frederico pegando ele pela blusa. Frederico ficou todo vermelho de fúria e pegou nas mãos do senhor de 65 anos que podia ser o pai dele também para que ele o solta-se.

E assim trincando os dentes Octávio disse, sem se importar que antes simpatizava com Frederico. E enquanto Estevão e Heriberto já estava perto dos dois pronto para separa-los.

— Octávio: Você não vai deixar minha filha grávida e escapar dessa fácil Frederico Rivero! Você vai casar com ela, vai dar seu nome a esse filho e a ela! Porque filha minha não vai ser mãe solteira enquanto eu estiver vivo!

E assim Frederico ofegante trocando força com Octávio disse, depois de ter conseguido se livrar das garras dele.

— Frederico: Se esse é seu medo, pode ficar tranquilo senhor Sandoval. Se depender de mim Cristina não irá ser mãe solteira, ela e meu filho terão a mim ao lado deles.

Octávio então ficou olhando Frederico analisando a seriedade das palavras dele. E Heriberto outra vez intervindo disse.

— Heriberto: Estamos em um hospital, vamos todos se acalmar .

Octávio então se virou para ver Heriberto e Estevão atrás dele e disse apontando para os dois.

— Octávio: Vocês dois sabiam disso? Sabiam que o primo de vocês estava com minha Cristina, com minha filha?

Heriberto e Estevão se olharam e Maria tocando no braço do pai disse, querendo acalma-lo.

— Maria: Papai por favor se acalme ou terá um ataque do coração.

Octávio bufou olhando para Maria e tocou o rosto dela com as mãos e disse.

— Octávio: Você Maria minha querida, minha filha mais sensata do que essas duas que tem como irmã, irá me dizer o que eu não sei.

Maria suspirou, se estava sobrando para ela contar tudo com mais detalhes sobre as questões de Cristina grávida e seu caso com Frederico, ela contaria, contaria sem precisar de brigas como já estava tendo demais naquela noite. E assim calma ela disse, tocando nas mãos do seu pai que estava no rosto dela.

— Maria: Está bem papai. Vamos tomar um café e então conversamos, está bem?

Octávio assentiu e saiu com Maria até a lanchonete do hospital para lá conversarem com calma. Estevão como viu ela se afastar passou a mão na cabeça agoniado, porque quanto mais as horas passavam mas ele sabia que as coisas entre ele e Maria pioravam.

Mas como naquele momento ele não podia falar com ela, ele se afastou puxando Frederico pelo braço que ainda respirava agitadamente por estar nervoso, deixando Victoria e Heriberto sozinhos aonde estavam. E assim Victória disse, deitando a cabeça no peito de Heriberto.

— Victória: Não era esse fim de noite que eu estava planejando para seu aniversário Heriberto. Me desculpe meu amor.

Heriberto abraçou ela suspirando paciente e disse.

— Heriberto: Não tem que pedir desculpa querida. Somos uma família todos nós, e temos problemas como todas tem. E não posso reclamar, porque estou contigo hum.

Victória ergueu a cabeça para olhar Heriberto e lhe deu um selinho e depois disse.

— Victória: Minha irmã e seu irmão foram os protagonista dessa noite Heriberto.

Heriberto riu e disse.

— Heriberto: Toda família tem o que dão mais trabalho, a nossa é eles dois.

Ele então abraçou mais Victoria e virou o rosto vendo Estevão de costa conversar com Frederico. E a noite parecia que ia ser  maislonga.

Enquanto eles seguiam no hospital, com as horas passando a mansão de Heriberto e Victoria agora na mão dos filhos deles começava esvaziar.

Elisa fazia as honras se despedindo de todos e se desculpando pela ausência dos pais. Enquanto Maximiliano saia do escritório de Heriberto que estava cheio de caros presentes que ele havia ganhado e assim ele ao ver Elisa fechar a porta com o último convidado saindo por ela, ficando ainda o serviço de buffet para organizar tudo, disse.

— Max: Olha o que nosso querido pai ganhou.

Elisa se virou para olhar e viu ele segurar uma calcinha rendada e vermelha que estava dentro de uma caixinha quadrada branca que ele tinha nas mãos.

E assim ela disse .

— Elisa: Ai que horror, quem deu uma calcinha de presente para nosso pai?

Max então disse rindo.

— Max: Não sei, mas tenho um pressentimento que a senhora Sandoval não vai gostar desse presente.

Max então guardou a calcinha de volta e encontrando um bilhete dentro dela disse.

— Max: Olha tem um bilhete aqui.

Ele foi ler mas Elisa tirando a caixinha e o bilhete da mão dele disse.

— Elisa: Já chega Max. É melhor ir dormir e parar de mexer nas coisas do papai.

Max então ergueu as mãos para o alto em forma de redenção e disse.

— Max : Está bem você que manda.

E rindo ele deixou ela sozinha e subiu para o quarto, Elisa então olhou dos lado não vendo ninguém, curiosa ela abriu o bilhete e leu. E ela abriu a boca arregalando os olhos com as obscenidades que ela tinha lido naquele bilhete que com certeza não tinha sido a mãe dela que tinha escrito, parecia mais que seu pai tinha uma admiradora e muito tarada por sinal que nem tinha assinado o bilhete com seu nome.

Então Elisa amassou o bilhete e subiu com ele e a calcinha para o quarto dela e guardou mas deixando o quarto dela, ela foi para o quarto de Isabela e se deitou com ela.

E no hospital

Estevão estava sendo anunciado por Luciano que deixava o hospital com um curativo no nariz que ia ser processado. Estevão riu da cara dele e disse.

— Estevão: Não me importo com esse seu processo, porque sei que tem segundas e terceiras intenções com minha mulher Luciano, sua cara de tonto não me engana.

Luciano riu de lado e o respondeu.

— Luciano: Tenho as intenções que Maria desejar que eu tenha com ela Estevão. Mas por enquanto só sou o advogado dela, mas por enquanto já que anda fazendo o que faz com ela que se não for eu, outro tirará ela de você.

E Estevão com raiva do que ouviu e de punho fechados deu dois passos para frente de Luciano, quando ouviu Maria falar.

— Maria: Estevão!

Ele e Luciano olharam ela. E ela se aproximando deles, disse.

— Maria: Eu sinto muito pelo que houve Luciano.

Maria baixou a cabeça envergonhada das atitude do marido e Luciano a respondeu.

— Luciano: Não sinta Maria, não é sua culpa ter um marido descontrolado.

Estevão então ao ouvir mais aquele desaforo de Luciano, disse bravo.

— Estevão: Acho que não aprendeu a lição dessa noite Luciano.

Maria então pegou no braço de Estevão e disse, desejando ir embora de uma vez, já que antes de estar ali depois de ter conversado com o pai dela ela tinha visto Cristina e se despedido.

— Maria: Vamos Estevão, já estou cansada.

Estevão então sorriu para Luciano pegando na mão de Maria que pegou o braço dele e disse.

— Estevão: Vamos meu amor.

E assim quando os dois atravessaram a porta do hospital, Maria soltou o braço de Estevão e caminhou sozinha para o estacionamento.

E ele a seguiu sabendo que agora teria que lidar com ela com suas consequências do que tinha feito de novo.

E então Maria parou ao lado do carro dele, para espera-lo. E quando Estevão chegou ao lado dela, ele tocou com uma mão em seu braço e disse acariciando ele.

— Estevão: Não sei por onde começar a me desculpar por essa noite Maria.

Ele fechou os olhos dando um beijo na bochecha dela e em seguida cheirando seus cabelos. E Maria suspirou lembrando do que ele tinha feito e sentindo de novo o efeito das palavras dele e disse.

— Maria: Vamos embora de uma vez Estevão, estou exausta e não estou disposta a ouvir suas desculpas. Estou tão cansada, tão cansada delas.

Estevão então assentiu sem saber o que dizer. E abriu a porta do carro e Maria entrou.

E assim momentos depois os dois estavam a caminho da mansão San Roman. Em silêncio Estevão dirigia com a cabeça cheia querendo encontrar as palavras que justificasse as atitudes dele, mas sem encontra-las ele disse rompendo aquele silêncio.

— Estevão: Me perdoe Maria, me perdoe por mais isso.

Maria virou para Estevão mas não o respondeu voltando olhar a janela como antes ela estava.

E ele dirigindo continuou a falar.

— Estevão: Estava linda essa noite, estava deslumbrante Maria. Mas eu mais uma vez estraguei tudo, estraguei deixando nossa situação pior do que estava. Eu sinto muito.

Estevão então olhou para Maria com o carro parado e ela olhando para ele, finalmente disse como se sentia.

— Maria: Me ofendeu Estevão, me ofendeu quando insinuou que eu estava com Luciano e sem achar pouco bateu nele como fez na festa da minha irmã e na frente de todos. Estou cansada desse seu ciúme e do seu descontrole.

Estevão pegou na perna de Maria colocando o carro para andar outra vez e a respondeu olhando a direção.

— Estevão: Sei que errei, me perdoe por isso Maria. Eu te amo, te amo mais que a mim mesmo e te ofender não era minha intenção. Mas reconheça, apenas reconheça que Luciano esteve todo o momento te cercando e você ainda estava dando atenção a ele, sem se importar comigo e como estávamos.

Maria olhou para ele já vendo ele parar o carro e disse o que realmente pretendia .

— Maria: Eu queria esquecer como estávamos Estevão, e queria me distrair apenas essa noite e esquecer de nossos problemas, para que depois que chegássemos em nossa casa bem e em paz talvez fizéssemos amor para no reconciliarmos depois de uma noite calma de comemoração entre nossa família e amigos de minha irmã e o seu. Mas como disse você estragou tudo e mais uma vez.

Maria então depois de suas palavras desceu do carro deixando Estevão nele meditando no que ela acabava de dizer. E então ele nervoso se sentindo o mais imbecil da terra naquele momento, bateu no volante descontrolado.

Dentro da mansão Maria entrou no quarto de sua bebê, já tarde da madrugada ela dormia como um anjinho que era, ela beijou então a mão e tocou no rosto dela. Já estavam na madrugada do sábado, então Maria desejava passar aquele dia apenas mimando sua pequena Estrela, passar o dia sendo mãe era a terapia que ela precisava.

E assim sorrindo ela saiu do quarto de sua bebê e foi para o dela e então ela sentou na cama e tirou as sandálias, lembrando de como aquela noite pareceu ser longa. E ela ficou em pé e já descalça buscou nas costa dela com uma mão o zíper para descer seu vestido.

E ela sentiu dedos juntos com os dela e sabendo que era Estevão ela disse, sem querer brigar mais sem ter forças para brigar de novo sobre o mesmo assunto com ele.

— Maria: Sabe muito bem que te amo Estevão, mas agora quero que prove se me ama igual se está disposto a mudar para salvar nosso casamento.

E estevão descendo o zíper dela lentamente a respondeu apenas querendo se redimir.

— Estevão: Eu estou disposto a tudo para não te perder Maria, a tudo meu amor.

Maria então se virou para Estevão e olhando nos olhos dele ela voltou a dizer, a solução que tinha encontrado para eles  a muito tempo mas que ele antes havia se negado.

— Maria: Quero que você  aceite de uma vez em fazermos uma terapia de casal juntos Estevão. Porque eu não sei mais como ajuda-lo nem como salvar nosso casamento. Então faremos essa terapia e você sozinho também irá fazer Estevão, para que mude.

Estevão franziu a testa achando que aquilo não era necessário, para ele o que os especialistas naquelas terapias de casais queria era apenas o dinheiro e por isso ele sempre negava em faze-la. E assim ele disse .

— Estevão: Mas meu amor eu não sei isso resolverá.

Maria então séria deixando claro que ele não teria escolha, disse.

— Maria: É isso ou nos divorciaremos. Procuraremos ajuda para nós dois ou nosso casamento irá acabar, porque eu não aguento mais Estevão.

Estevão então assustado tocou o rosto de Maria e disse., temendo perde-lá.

— Estevão: Não Maria, divórcio não meu amor. Eu não poderei viver sem você.

Ele então beijou ela sentindo que seus molhava de lágrimas porque se sentia um motivo que fazia ele chorar era em pensar em perda-lá como antes de Estrela nascer quase perdeu. E Maria aceitou o beijo dele já entre lágrimas e depois que o beijo terminou ela disse.

— Maria: Eu não quero que nosso casamento termine assim Estevão. Então faça o que peço.

Estevão então limpou os olhos dela das lágrimas e disse.

— Estevão: Eu vou fazer Maria, vou fazer meu amor. Só não desista de nós, não desista de mim. Eu te amo tanto.

Estevão beijou Maria outra vez e ela se afastando dele voltou a dizer.

— Maria: Eu vou procurar um profissional que vai nos ajudar e te ajudar. E semana que vem eu quero que me prove começando ir  em todas a sessões. E assim saberei Estevão que quer mudar e que quer salvar nosso casamento. Essa é a última chance que estou te dando.

Estevão sem ver opção apenas em fazer o que Maria pedia para não perde-la de uma vez, disse com a voz que detonava seu desespero por dentro.

— Estevão: Faço o que quiser já disse meu amor. Procure o especialista que achar melhor se acha que pode nos ajudar eu aceito, com tanto que eu não te perca eu aceito fazer tudo.

Estevão então abraçou Maria, e ela suspirou deitando a cabeça no peito dele, desejando que aquela saída que ela tinha encontrado surgisse efeito. Porque ela sozinha não estava podendo mais lutar para que Estevão voltasse a ser o marido que foi um dia e não aquele possessivo e abusivo que havia ser tornado sem haver um real motivo para essa mudança.

E no fim daquela noite Estevão passou no seu escritório pensativo bebendo, enquanto Maria dormia sozinha na cama deles.

E no hospital Frederico dormia também como podia sentando no sofá que tinha no quarto que Cristina se mantinha internada. Ela acordada via ele dormir pensativa na certeza que se ela tirasse aquele filho deles, ele nunca perdoaria ela pelo feito ainda que tivesse agido como tinha agido com ela, Cristina sentia que ele estava sofrendo por sua ameaça.

Cristina então se moveu olhando para o teto e chorou em silêncio.

Frederico parecia merecer ser pai, mas ela merecia ser mãe, queria ser mãe ou melhor conseguiria ser uma mãe?

Ela suspirou pensando naquelas perguntas sem respostas e limpou uma lágrima. Cristina tinha tido a melhor mãe que ela e suas irmãs poderia ter tido durante a infância delas toda e metade de suas vidas, então ela sabia o que era uma amor de mãe, sabia também que era importante para uma criança ter um lar, uma família com pai e mãe presente assim como ela teve. E por saber disso, ela pensava em tudo que teria que mudar, que seus pensamentos de como gostava de viver teria que mudar. E Cristina não sabia se estava preparada para aquela mudança, ela nunca desejou formar uma família então como se preparar para ter uma e tão precocemente, já que a gravidez era indesejada o casamento seria a mesma coisa.

Cristina então voltou a olhar para Frederico, e se perguntou se ele merecia aquilo se ele merecia uma esposa como ela que se casaria só porque estava grávida e ainda gravida de um filho que não queria. Mas o pior era se ela merecia aquela vida, de senhora de uma casa mãe de filhos e domada por um marido.

Cristina então apertou os olhos com as mãos temendo aquilo tudo, com medo daquela mudança vendo só uma saída que seria a mais fácil, mas apenas para ela. Por que com sua decisão ela atingiria todos principalmente Frederico.

E na mansão de Heriberto e Victória, ela na cozinha bebia água sem conseguir dormir ela havia descido, e quando ela fechou a geladeira com o copo na mão ela viu Heriberto e gritou pelo susto já que ela o deixou no hospital e havia voltado primeiro pra casa.

E assim ela de robe preto por cima de sua camisola levou a mão no coração e disse.

— Victoria: Quase me mata de susto Heriberto.

Heriberto riu dela, e disse abrindo a geladeira de novo.

— Heriberto: Não foi minha intenção assusta-la meu amor.

Victória então controlando sua respiração voltou a dizer.

— Victória: Meu pai ficou no hospital?

Heriberto fechou a geladeira trazendo uma jarra de água com ele e disse.

— Heriberto: Não, ele foi embora assim que foi também. Cristina fingiu que dormia para não falar com ele e até  que foi bom por tenho certeza que ela iria se alterar até mais do que se alterou com Frederico.  Mas ele foi mais calmo embora deixando Frederico com Cristina, parece que agora ele esta feliz por saber dos dois pois acredita que irão se casar.

Victoria pensou em Cristina fingindo dormir para não enfrentar o pai, no fim das contas Cristina  pagava de esperta mas era uma medrosa e Victoria sabia como irmã mais velha que ela estava morrendo de medo de tudo que estava acontecendo com ela. Mas o final das palavras de Heriberto, fez Victoria rir,  então ela levou a mão na boca e disse.

— Victoria: Minha irmã não vai casar com Frederico, é melhor meu pai não se iludir .

E Heriberto depois das palavras de Victória pegando um copo a respondeu.

— Heriberto: E por que não? Meu primo é bonitão e estavam tendo um caso todos esses anos. Então ser casados não vai mudar muito.

E Victória de braços cruzados o respondeu sem exitar.

— Victoria: Para Cristina vai mudar muita coisa Heriberto. Ela não é  apegada a família, Cristina gosta de ser livre, de viajar  e de ser dona do seu próprio nariz. Você sabe que passamos meses sem vê-la, porque ela não se importa comigo nem com Maria muito menos com os sobrinhos dela. Essa é minha irmã Cristina, ela pode ter esse filho mas casar duvido.

Heriberto então concordando com partes das palavras de Victória retrucou com ela.

— Heriberto: Esta certa, mas vou apostar que ela vai casar. Não conhece Frederico como eu conheço, ele vai conseguir fazer ela casar com ele.

Victória riu outra vez e disse.

— Victoria: Não conhece Cristina como eu conheço, ela não vai casar.

Heriberto riu também deixando seu copo ao lado deles no balcão de mármore que tinha na cozinha deles e disse.

— Heriberto: Então vamos apostar algo, hum? Se ela casar você deixa sua querida casa de moda, e tiramos férias de um mês para termos nossa segunda lua de mel.

Victoria arqueou uma sobrancelha sorrindo e perguntou.

—Victoria: E se ela não casar?

— Heriberto: Ai você escolhe o que quer de mim.

Victória olhou Heriberto mordendo o canto da boca e o respondeu.

— Victoria: Gostei da sua ideia, a não ser da parte que tenho que me ausentar por tanto tempo da minha casa de moda, Heriberto.

— Heriberto: Tudo que tem sexo você gosta Victoria. E falando nisso e meu presente, hum?

Heriberto então abraçou Victoria pela cintura beijando o pescoço dela, agora interessado apenas no presente dele. E ela disse, com a mão no peito dele sentindo seu beijos.

— Victoria: Já é de madrugada não é mais seu aniversário Heriberto.

E Heriberto sem querer desistir e sem solta-la disse.

—Heriberto: Mas ainda não me deu nenhum presente. E não acha que mereço, hum?

Victória então virou de costa para ele e com ele ainda com as mãos em volta do corpo dela  e ela roçando nele, ela disse sorrindo .

— Victoria: Já te dei presentes demais Heriberto, três filhos que serão sempre meu presente pra você e essa festa que seu irmão estragou.

Heriberto cheirando ela desceu uma mão para frente do corpo dela buscando o caminho certo que se encontrava entre as pernas dela. E assim ele a respondeu já tocando ela por cima de seu robe.

— Heriberto: A sua irmã também não esqueça, hum. E não vale colocar nossos filhos no meio Victoria. Eu quero o presente que disse que me daria. 

Victória mordeu os lábios com tesão e disse querendo atiça-lo.

—Victória: Eu não sei se merece meu amor, ainda que eu queira. 

Heriberto então virou ela de frente e a colocou nos braços e logo depois sentou ela sobre o balcão da cozinha. Victória agarrou nos cabelos dele já excitada  sentindo ele beijar de seu peito pra baixo. 

E assim ele disse.

— Heriberto: Acho que já me redimi socorrendo Cristina e deixando minha festa de aniversário por ela pra trabalhar e voltar a essa hora. Viu? Eu sou um santo e mereço meu presente.

Victoria riu olhando para ele que tinha parado o que fazia para olha -la. E então ela disse.

— Victoria: De santo você não tem nada Heriberto. Mas ainda assim vou dar seu presente.

 

Heriberto então a beijou com pressa e com mais pressa ainda a tirou de cima do balcão para leva-la para o quarto deles.


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