Equinox escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 25
Capítulo 105


Notas iniciais do capítulo

fotos do capítulo 105:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1768831143152161&set=pcb.1768843859817556&type=3&theater



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/753346/chapter/25

Capítulo 105

16 de Fevereiro de 2008 – Monday

Hoje eu acordei me sentindo estranha, com dor na barriga; mas não daquele tipo que é causada por alguma coisa estragada que você possa ter comido. É uma dor diferente, não proveniente do estômago, é localizada na cavidade abdominal e eu sei o que significa. É um alerta e para me precaver eu coloco um pano dobrado dentro da minha calcinha. Assim eu fico tranquila e não preciso me preocupar com possível vazamento ou mancha de sangue na roupa.

Ainda bem que hoje é feriado na escola e não tem aula porque hoje é o aniversário da instituição, ela foi criada há uns trinta anos. Eu não gosto quando isso acontece em um dia da semana. Mesmo se tivesse aula hoje eu acho que meus pais não me deixariam sair assim para o colégio. Eles sabem como eu fico nesse dias, principalmente no começo parece que quase morro. Ter que passar por isso todos os meses é uma desgraça.

Mas com o tempo nós meninas aprendemos a lidar melhor com isso que vai nos afetar todos os meses por boa parte de nossas vidas. Quer queiramos ou não. Só nos resta aceitar resignadas e aprender a administrar. Me lembro de uma situação uma das primeiras vezes que isso aconteceu comigo, eu ainda estudava na outra escola, e eu não conseguia andar muito bem. Minha mãe humana dizia que se andarmos direito ninguém percebe, mas eu ainda era inexperiente e uma colega notou meus passos estranhos.

Ela era repetente, pois ainda estava na sexta série com idade para estar na oitava como eu ou quem sabe no primeiro ano do ensino médio. Eu menti que não conseguia andar direito porque bati o dedinho na cama naquela manhã. Ela nem acreditou na desculpa esfarrapada que eu inventei na hora. Não sei por que motivo eu menti; eu não costumo mentir. De alguma forma eu sabia que tinha que mentir. Não queria que ninguém soubesse e ficasse rindo de mim. Já é ruim o bastante sem rirem de nós, pior se rirem. Isso não é nada engraçado.

Os homens tem é que agradecer que eles não precisam passar por isso. No mínimo devem nos deixar em paz. Eles não sabem como é, não sabem quanta sorte tem. O pior é quando outra mulher que em tese deveria entender pelo que nós estamos passando também ri. Não foi apenas esse caso, mas eu me lembro de outra situação em que até uma professora substitua riu. Como se já não fosse ruim o suficiente passar por isso, ainda algumas pessoas humilham outras.

Mas com o tempo eu aprendi a caminhar direito nessa época horrível do mês. Nunca mais quero sofrer desse jeito novamente. Ninguém merece, muito menos eu merecia.

Se isso não é uma prova do Pecado Original eu não sei mais o que pode ser. As fêmeas da outras espécies de animais não tem que sangrar todos os meses. Elas têm uma época determinada do ano para a reprodução. Só nós mulheres que temos que passar por esse incômodo todo mês. Mais um motivo para eu querer ser uma vampira para não ter que passar por isso. Quando é que nós mulheres podemos viver? Quando velhas? Aí não temos mais o vigor da juventude. Isso não é justo!

Ser mulher é uma coisa curiosa. Quando somos bebês temos que usar fralda, daí aprendemos a usar o banheiro. Crescemos mais um pouco e temos que usar uma espécie de fralda durante certos dias do mês. E depois que não precisamos usar mais, algumas ainda precisam usar fraldas mais uma vez quando estamos velhas. Realmente é difícil ser mulher, mas eu não trocaria nada o que sou hoje para ser um menino. Ser menino tem suas vantagens também, como poder sair de casa sozinho sem ficarem te cercando ou darem em cima de você, mas eu não iria querer ser menino.

Gosto de ser menina, só não acho que seria necessário passar por isso. Como  a natureza pode ser tão burra? É um desperdício todos os meses; isso poderia acontecer só com as mulheres que já casaram, não é justo as meninas também terem que passar por isso!

Dizem que as meninas crescem antes que os meninos e somos mais inteligentes. Quanto a inteligência não creio que seja relacionada ao gênero. Somos mais atenciosas e detalhistas, prestamos mais atenção e somos mais cuidadosas, isso é fato; mas os rapazes tem sua inteligência também e são bons no que sabem fazer.

Cada um tem suas habilidade e aptidões. Talvez os homens possam também ser cuidadosos como nós somos com treino e paciência. É algo que se aprende, faz parte da cultura e da maneira em que somos criadas. Por exemplo, papai também é. Ou isso seja algo particular aos vampiros, as pessoas dizem que são mais sentimentais.

Não acredito muito, pois Carlisle não é de acordo com os padrões, digamos. Ele tem um jeito próprio de ser, que de certa forma difundiu para a família que criou. Graças a Deus que ele existe e os vampiros maus não são o único tipo que existe no mundo!

Quanto a serem mais sensíveis, acho que a sensibilidade de alguns vampiros se restringe à vingança da morte de seu parceiro, como no caso de Victoria, que queria vingar o parceiro James a qualquer custo, inclusive acabou morrendo por causa dessa obsessão. Irina foi quase no mesmo estilo para vingar a morte de Laurent. Realmente isso não é brincadeira.

Se vampiros que se alimentam de sangue humano tem laços de afeto tão fortes, muito mais os vampiros vegetarianos. Pois meu pai diz que a abstinência de sangue humano torna mais favorável o estabelecimento de laços afetivos, não apenas entre companheiros, mas também entre irmãos, entre pais e filhos e entre primos. Verdadeiros laços de parentesco por afinidade e não apenas por conveniência ou sobrevivência.

...XXX...

 

A manhã prossegue normalmente: eu gosto de ficar em casa vendo a internet e mexendo no perfil da minha rede social quando tenho tempo livre. Tenho meus irmãos nos contatos para caso eles queiram conversar. Eles não precisaram me chamar até agora, ou não quiseram fazê-lo, mas eu vou deixar o contato em aberto. Não tem problema nenhum, se eles precisarem poderão me contatar. Assim não nos perderemos quando eu for embora do Brasil.

Vou ao banheiro lavar as mãos assim que sinto o cheiro da comida que Esme está preparando na cozinha.

Quando me sento no vaso sanitário percebo que eu estava certa, realmente veio. Eu gostaria que faltasse, mas a ausência não seria um bom sinal, e poderia sugerir que minha saúde não está boa. Ainda bem que eu não fiquei menstruada enquanto estava na casa dos Cullen lá nos EUA. Acho que fiquei com tanto medo que nem aconteceu, ou de algum modo meu corpo ‘congelou’ (não posso deixar de perceber o curioso disso, logo eu estarei realmente congelada). Ou foi só a mudança de ambiente que desregulou meu ciclo. Seja qual for a razão, até mesmo se foi Providência Divina, é possível, fato é que foi muito bem apropriada essa suspensão temporária.

Nunca foi muito regular mesmo. Papai me disse que isso é normal nos primeiros anos, pois as primeiras vezes que isso ocorre o corpo ainda não está totalmente formado, com seu desenvolvimento completo. Isso ocorre só anos mais tarde, por volta do vigésimo aniversário. E eu passo por isso há pouco mais de um ano, desde que eu tinha quase quinze anos (não lembro se foi junho ou julho). Ainda não deu tempo de estabilizar:

Grito de susto, não que eu esteja propriamente espantada, mas ainda não esperava que fosse mesmo acontecer:

— Ahhhhhhhhhhhhhh.

Mamãe vem me ver imediatamente:

— O que foi, filha? Me desculpe, por entrar assim.

Eu é que não deveria ter gritado, mas não reagi de outra forma. Está tudo bem, eu é que preocupei minha mãe sem necessidade:

— Tudo bem, mãe – não poderia dizer outra coisa. Ela não fez por mal, fui eu que gritei, então a culpa foi minha. Ela é mãe, está preocupada naturalmente, ela faria qualquer coisa, transporia qualquer obstáculo para me ver.

— Você está bem querida? – imediatamente ela percebe do que se trata e seus olhos brilham. Não escurecem por causa do sangue mas parece que ficam mais claros até, mudam de castanho-dourado opaco para caramelo-dourado líquido.

— Ah mãe, não faça isso!

— Fazer o quê?

— Ficar contente por causa disso. Minha mãe humana também ficou assim a primeira vez. Eu fiquei atordoada, não sabia o que estava acontecendo comigo, mas ela sabia.  - Porque ela não me avisou antes? Me senti traída. Um alerta teria sido bom. Assim eu fui pega totalmente de surpresa.

— Certo, sua mãe poderia ter avisado pelo menos. Mas eu estou aliviada porque isso significa que você não está doente. Eu estava ficando preocupada.

Esme sabe que é muito pouco provável que o exame de sangue que eu fiz estivesse errado (menos de 0,1% de chance, mas ela ainda acredita nessa possibilidade por menor que seja ela não perde a esperança; mas eu não fiquei revoltada quando soube que tinha endometriose, eu não queria ter filhos, não podia fazer com uma criança o que meus pais humanos fizeram comigo.)

Na verdade eu estava doente sim. Apenas não tinha sintomas como às vezes algumas doenças não apresentam - são assintomáticas, ao menos no começo. Se não fosse a desconfiança de Carlisle talvez eu nunca descobrisse. Para mim também não iria fazer muita diferença ser estéril, nunca quis ter filhos mesmo; e como vampira também não teria como saber disso. Eu jamais iria saber.

Não entendo qual é o apelo que as crianças têm sobre algumas pessoas. Não tenho nada contra elas, eu me dou bem com essas criaturas puras. Apenas desejo que aqueles que decidem ter filhos cuidem bem dessas pessoinhas, porque filho é para a vida toda. Depois que os pais decidem não podem voltar atrás e simplesmente descartar a criança, isso é uma crueldade abominável. A pior coisa que uma pessoa pode fazer com outra. Tem alguns pais que desistem da paternidade no meio do caminho, e essa não é uma escolha revogável, não deveria ser assim; coitada da criança. Eu passei por isso e portanto sei do que estou falando.

— Talvez foi só a viagem que bagunçou meu ritmo biológico – digo o mais despreocupada que eu consigo.

Mamãe me olha como se eu devesse levar isso mais a sério. Como eu deveria também me preocupar mais com o fato de ela ser vampira, às vezes parece que eu esqueço ou não dou a devida importância como ela gostaria. Jamais me esqueço disso porque se ela fosse humana teria morrido muitos anos antes de eu ter nascido.

— Ou o medo – Esme comenta.

— Pode ser – eu me rendo. – Não costumava vir sempre no mesmo dia, mas não atrasava tanto.

— Agora veio e isso me deixa mais tranquila. É normal que mude um dia ou dois, pois os meses não são sempre iguais.

— Sim, papai também me disse a mesma coisa. Uma variação de alguns dias é esperada, mas não de semanas – A não ser que a mulher esteja grávida: o que definitivamente no meu caso não era possível; ou significa doença. Eu queria que pudesse não acontecer e não ser alguma doença. Quando somos meninas isso não ocorre e está tudo bem. Ah como eu queria ser criança novamente!

— Seja como for agora estou mais calma – Esme suspira de alívio. Sei que ela não precisava ter feito isso, foi intencional, ela queria que eu soubesse o quanto ela estava aliviada.

— Não precisava se preocupar comigo mãe – digo baixinho, em um fraco protesto.

 Sempre achei que ninguém se importava comigo, eu não me considerava digna, embora é claro que eu gostaria. Quem não?  Ninguém nunca se importou comigo dessa forma explícita e eu jamais imaginei que alguém iria, por isso esperava, mas não me atrevia a ter tanta expectativa - como eu penso, é melhor ser surpreendida do que decepcionada se não acontece algo que você queria.

Ainda bem que mamãe não tem medo de demonstrar suas emoções. É bom saber que eu sou amada, que mereço. Eu ainda vou precisar de algum tempo para aprender a me expressar novamente depois de ter vivido tanto tempo tendo meus sentimentos menosprezados, sendo humilhada pelo que sentia. Pode parecer que eu não sinto, mas eu tenho sim sentimentos, só não sei expressá-los coerentemente.

Mamãe e papai serão pacientes comigo; eles sabem que precisarei de tempo, carinho e compreensão. Eu sei amar, eu sou capaz de amar tanto; mas preciso reaprender e Carlisle e Esme vão me ajudar. Será para eles, afinal. Eu tenho potencial e meus pais sabem o que posso ser quando estiver recuperada.

— Oh meu bem! Eu me preocupo com meus filhos. É assim que eu demonstro que amo vocês.

— Obrigada mãe – ela disse com todas as letras que me ama. O que posso fazer? Não posso esconder; ela sabe o que eu sinto. Ela merece saber e eu tenho que dizer e mostrar para ela o que eu sinto. Não tenho nenhuma vergonha dessa emoção. Mesmo que ela seja vampira e alguém pode pensar que isso não é certo. não me importo com o que os outros pensem, a opinião deles é irrelevante agora eu faço o que eu tenho vontade. Ajo conforme  o que eu sinto. – Eu também te amo. Muito.

— Por nada sweetie; eu sei. Mas como você percebeu?

— Eu senti um incomodo na barriga, não propriamente uma dor. Sempre antes acontece isso; é um aviso que eu aprendi a identificar.

— Muito bem, querida – Se Esme ficou desconfiada com o que eu disse, pelo fato de eu sentir dor, não pareceu. – Você quer ficar em casa hoje à tarde?

Tínhamos planejado ir ao supermercado fazer compras juntas, mas o passeio foi cancelado devido ao meu estado. Se Alice estivesse aqui, não teria nos deixado planejar sabendo o que iria acontecer:

— Quero sim, mãe. Me desculpe por arruinar seus planos – abaixo a cabeça.

Image 1

— Tudo bem querida, você é mais importante. Quando você estiver se sentido melhor podemos ir. Você está sentindo cólica?

Image 2

Eu enrubesceria por falar disso com ela, uma vampira, mas ela é minha mãe. Seja como for, já passamos por essa fase de estranhamento e superamos isso.

— Ainda não, mãe, mas acho que à tarde vou ter. Conheço meu corpo – eu pensava que conhecia, até Esme sabia melhor do que eu o que acontecia comigo, dentro de mim.

— Eu me lembro quando era mocinha... – mas essa conversa fica para mais tarde. – Vamos almoçar?

Ela convida, mas o arroz cheira levemente queimado, eu não percebi mas ela notou e antes que eu pudesse me levantar, Esme já foi para a cozinha. Lavo minhas mãos e vou atrás dela. Eu gosto de arroz queimado. gosto de comer ou aqueles grãos que ficam por cima da panela ou os que estão embaixo.

...XXX...

 

À tarde depois do almoço vamos ao meu quarto e eu me deito no colo de mamãe.

Image 3

 Ela afaga meus cabelos e pergunta:

— Você não tem mais medo que eu fique perto, filha?

— Não mãe, eu sei que você pode se conter ou se afastar se sentir que é necessário.

— Obrigada pela confiança. Mas no começo você tinha medo. Me lembro daquele dia como se fosse hoje.

— Eu também me lembro – admito e abaixo a cabeça constrangida com a lembrança de minha atitude.

Image 4

— Não precisa ficar envergonhada, querida – Esme ergue minha cabeça delicadamente para olhar em seus olhos. – Sua reação não foi fora do normal, nessa situação eu teria feito a mesma coisa caso fosse comigo.

Image 5

Toda vez que ela me toca, mesmo o mais gentilmente e tão suavemente possível e inacreditável, o meu coração acelera de uma forma que parece querer sair do peito; sei que ela percebe. Secretamente talvez, ou não tão secretamente assim, pois eu sei, e não há nenhum problema nisso, ela sente satisfação por fazer isso comigo.

Eu me lembro que ela foi mesmo tão gentil comigo naquele dia que era evidente que ela imaginava como eu estava nervosa e apreensiva. Eu estava muito assustada e com medo. Apavorada.

Não sabia na época que não tinha motivo para minha reação. Foi instintivo, automático. Esme podia ouvir meu coração e sabia como eu estava. Ela não queria que eu ficasse assim, mas sabia que era uma reação natural e irracional e não queria me deixar ainda mais assustada do que eu já estava.

— Mamãe você disse que se lembra como era com você. Pode me contar como foi?

— Sim, eu me recordo claramente. Eu tinha pouco mais de 16 anos quando aconteceu a primeira vez, o mais difícil foi que eu estava com a perna quebrada; e da última vez eu tinha pouco mais de vinte e cinco anos. Você sabe que eu fui transformada pouco tempo depois de ter dado à luz, então minha última menstruação foi pouco mais de nove meses antes. Eu não estava grávida de um vampiro como minha nora, por isso não foi uma gestação anormal.

— Se você tinha 16 anos mamãe, então foi por causa de papai?

— Possivelmente, eu estava quase madura. Conheci meu marido enquanto ainda era uma menina, sapeca, diga-se de passagem, e mais tarde me tornei mulher. Ou mocinha como se dizia naquela época.

— Minha mãe também me disse a mesma coisa.

— Acho que isso não mudou... O que quero dizer é que meu cheiro naquela época era tão forte (eu não sabia, não era culpa minha; eu não fazia de propósito) que Carlisle não resistiu; ou melhor dizendo, resistiu e preferiu ir embora depois que cuidou de mim, por dever de seu trabalho como médico.

‘Ele tinha medo do que poderia fazer comigo se ficasse. Meu marido não precisava partir, pois estava a menos de quatro anos em Columbus, e as pessoas ainda não desconfiavam que ele não estivesse envelhecendo como deveria. Porém ele resolveu deixar a cidade para não correr o risco de fazer alguma coisa.

 Eu me lembro que papai disse que mamãe era a cantante dele assim como eu sou a dela.

Esme prossegue:

— Eu fiquei arrasada quando soube que ele tinha ido embora assim que pude andar e fora ao hospital levar um pequeno presente de agradecimento a ele, um bolo que eu havia preparado.

— Pobre mamãe; imagino como foi para você – digo emocionada.

— Você é tão linda! – Esme acaricia meu rosto.

O seu toque provoca um arrepio gostoso em mim, parece que chega até a minha alma. Ela e Carlisle são os únicos que chegaram tão fundo. os primeiros que se esforçaram para chegar e os últimos também. Talvez eles nem tiveram que fazer esforço, eles são adoráveis naturalmente. Eu não preciso de outros e quem poderia se comparar com eles?

Não creio que eu poderia encontrar outros dois iguais a eles. eu já tive muita sorte em conhecê-los, não acredito que isso se repetiria. é uma vez na vida. nem todas as pessoas tem a mesma sorte que eu. bem, nem todas as pessoas precisam das mesmas coisas. Cada um tem necessidades diferentes, nem todo mundo tem o que precisa. eu tive sorte. reconheço e sou grata.

— Obrigada, você também é maravilhosa, mãe.

— Obrigada querida.

‘Hoje eu sei que de qualquer forma meu marido não poderia ter comido mesmo, talvez ele tivesse engolido um pedaço para fingir ter comido. Às vezes eu faço algo e levo para os hospital para Carlisle dividir com os outros integrantes da equipe. Ele sempre ‘compartilha’ com os colegas, o que nos faz sorrir.

— Papai sabe disso? – Esme entende a que eu me refiro.

— Sim, ele sabe de tudo, eu contei para ele depois de nosso casamento.

Bocejo de sono e logo adormeço.

...XXX...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Equinox" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.