Noites em Toscana escrita por Chrisprs


Capítulo 6
Capítulo 5 - Paolo e Henrique - o confronto


Notas iniciais do capítulo

Escrito com ela Mi Angel. Mi otra mitad. Mi razón.

Catekila

Gracias mi cielo, ajudou muitooooooooooooo



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Paolo respirou fundo, se levantou e foi até a sala, Henrique entrou e viu o pai e Carmela, olhou em volta viu que a casa continuava igual, sentiu o cheiro que amava, o cheiro de uvas, cheiro de amor. Depois olhou o pai nos olhos e falou.

Hen: Pensei que nunca mais iríamos no ver, mas aqui estamos nós, o que você fez foi golpe baixo!

Paolo: Golpe baixo? – ele sorriu irônico. – Golpe baixo foi estar no enterro de sua mãe e não estar com os que te amam, golpe baixo é sua esposa vir aqui, trazer meu neto quando eu não estou em casa. Isso é golpe baixo.

Hen: O que você quer? Por que mandou Vivien para falar comigo?

Carmela: Vivien morreu de tristeza Henrique, assim como a tia Pietra. Elas morreram pelo seu egoísmo. Sofia, minha filha foi quem você viu.

Paolo: E o que eu quero, quero que Marcello saiba que tem uma família de verdade, um avô que mesmo de longe o ama.

Hen; Nunca precisamos do seu dinheiro, nunca foi por isso, e sabe bem!

Carmela: E foi pelo que? Por amor? Pois sempre que Antônia ligava e falava com sua mãe era isso que ela pedia dinheiro.

Paolo: Carmela, não por favor! – falou segurando o braço a sobrinha. – Casou de pirraça, para medir forças e o que conseguimos com isso, perdemos quem mais amamos!

Hen: Pirraça? Estou casado até hoje não estou?

Paolo: Está casado, mas por amor? Ama Antônia?

Carmela: Está casado por amor? – perguntou olhando para ele. 
Hen: Isso não é da sua conta!

Carmela: Já tenho a resposta, não negue, isso você demostra no olhar. Com licença, tio estou na cozinha se precisar de mim. – ela saiu deixando os dois ali conversando.

Hen: Por que? Qual o motivo disso tudo?

Paolo: As vezes devemos perdoar quem não tem coragem de pedir perdão Henrique, estou no final da minha vida, queria conhecer meu neto, isso tudo aqui, que lutei e trabalhei a vida inteira para construir vai ser dele!

Hen: Sabe que não precisamos disso, deixei claro quando sai daqui naquela noite!

Paolo: O sangue de uma família, mesmo que renegue filho, segue nas veias dos seus.

Hen: Você não tem o direito depois desses anos todos, exigir algo!

Paolo: Eu não estou exigindo nada Henrique, como está escrito no documento, os que é meu, passa a ser de Sofia e Marcello. – nesse momento Sofia entra com o mais lindos dos sorriso de felicidade.

Sofia: Padrinho, amei meu presente....- ela ficou parada olhando a cena ao entrar na sala. – Me desculpe, eu volto depois.

Henrique segurou o braço dela de leva, olhou os olhos de Sofia, tinha uma luz incomparável, era incrível a semelhança das duas. Ela sorriu desconfortável com o gesto dele, minutos depois ele a soltou.

Hen: Agora sei, não quero nada seu! Não precisamos!

Sofia: Don Paolo não está deixando para o senhor e sim para Marcello, quem tem que decidir é ele, o senhor foi avisado por que meu padrinho assim pediu, pois pela lei o Marcello é maior e pode tomar as decisões por si mesmo.

Paolo: Sofia, minha filha, nos deixe conversar sim!

Sofia: Mas Padrinho! – ele olha para ela com carinho, beija a testa dela, que sorri carinhosamente e sai da sala.

Paolo: Ela poderia ser sua filha!

Hen: Isso está passando os limites. Eu não quero saber de nada seu. – ele falava com um dor imensa no coração o que ele queria mesmo esta abraçar o pai ali e pedir desculpas por tudo que lhe causou.

Sofia viu quando Henrique foi embora, voltou para dentro e viu seu padrinho sentado na poltrona com um olhar distante, ele olhou para ela e sorriu triste.

Paolo: Eu sabia que seria difícil, ele é igual a mim.

Sofia se aproximou de Paolo, sentando no chão e colocando sua cabeça em seu colo, como fazia quando era pequena.

Sofia: O senhor padrinho é a pessoa mais maravilhosa que conheço, sei que aquele cabeça dura vai dar o braço a torcer e se arrepender.

Paolo riu com o jeito que Sofia disse, ela se levantou.

— Eu sei que vai Sofia, só espero que não seja tarde.

— Não será, eu vou dar uma volta e já venho.

Ela deu um beijo na testa dele e saiu pegou o carro e foi para a cidade, não era uma cidade grande e tinha apenas um hotel em que Henrique se hospedaria, ela foi até a recepção e se anunciou, pediu para falar com ele, a recepcionista ligou para o quarto e depois de alguns minutos ela foi liberada para subir, bateu na porta e ele abriu, deu passagem e ela entrou.

— Olha se veio até aqui...

Sofia não deixou ele falar.

— Meu padrinho, seu pai não imagina que estou aqui, vim por ele sim, porque não suporto ver a tristeza no olha que ele tem quando fala no senhor, a saudade que ele demonstra, ele apenas quer conhecer o neto, neto esse que o senhor o separou dele.

— Você não sabe nada dessa historia, o que aconteceu.

Sofia cruzou os braços e franziu a sobrancelha, Henrique piscou, parecia Vivien em sua frente, ela fazia exatamente assim quando estava brava.

— Eu sei que você se deixou levar, foi embora e abandonou a mulher da sua vida, que foi contra a vontade de seu pai para medir forças c ele e que quer muito pedir perdão mas e tão orgulhoso quanto meu padrinho, mas o amor dele passou por cima desse orgulho e ele te perdoa, olha a vida é de cada um, mas meu padrinho é muito importante pra mim, eu amo ele e não quero que sofra mais, pense bem senhor Henrique o senhor já perdeu sua mãe sem poder conviver com ela por anos e isso deve te corroer sempre, não cometa o mesmo erro a vida é muito curta para não vive-la, e seu pai infelizmente não vai viver para sempre te esperando, com licença.

Sofia passou por ele e foi embora, Henrique sentou na cama, toda sua vida passou pela sua mente, a imagem de Vivien mais viva que nunca, sua mãe e principalmente de seu pai, sabia o que Sofia disse era a mais pura verdade, então porque era tão difícil a decisão correta.

Novamente Henrique escuta batidas na porta do quarto, estava certo que era Sofia de novo, mas quando abriu teve uma surpresa, Marcelo entrou no quarto e o olhou.

Hen: Marcello, como soube onde eu estava?

Marcello: Não foi difícil, afinal tenho acesso a sua sala e a tudo que tem nela, agora me responda você papai, o que faz aqui nesse país, e porque eu acabei de ver aquela morena que te deixou chorando outro dia na empresa saindo daqui?

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