Noites em Toscana escrita por Chrisprs


Capítulo 16
Capítulo 15 - A vingança de Antônia - parte I


Notas iniciais do capítulo

Cap escrito com minha docinho Jairane Rodrigues



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Cello: E está com o par certo! – falou embalado ela ao som da valsa real. – Sofia eu sei que ainda é cedo, mas quero te perguntar uma coisa. – ele toma ar e fala sorrindo. – Sofia Belinatti quer casar comigo?

Sofia: Sim, aceito, isso é loucura, mas aceito. – ele a beija no meio do salão um beijo que deixou muitas com inveja com aquele beijo, dançaram mais algumas músicas, depois de mãos dadas saíram da festa.

Cello: Quer ir ao meu apartamento?

Sofia: O do seu pai você quer dizer, por que está morando com o padrinho!

Cello: Sim, mas meu pai disse que era meu também, então quer ir ou vamos ficar no seu quarto?

Sofia: Só se pedir com jeitinho! - ela falou manhosa e Marcello a beijou com ternura.

Eles foram para o apartamento que Chloé montou para eles, quando Sofia entrou notou que foi uma mulher que fez tudo ali, Marcello pegou Sofia pela mão e a conduziu para o quarto. Antes passou na geladeira do bar que tinha entre a sala e a escada para o quarto e pegou uma garrafa de champanhe, ela pegou as taças.

Ao entrar no Marcello colocou a garrafa na mesa, pegou as duas taças, e a puxou para seus braços, dançavam ao som do amor, Sofia acarinhava as costas dele, e ele a beijava onde sua boca alcançava.

Cello: Eu te amo!

Sofia: Eu te amo!

Ele a beijou de forma intensa, um beijo que ambos queriam e anelavam desde o primeiro momento. Ela passou os braços por debaixo os dele assim teria mais acesso a suas costas, e ele teria mais acesso a ela. O beijo se tornou mais intenso, sabiam o que estavam fazendo. Sem palavras, nada fora dito, somente gestos, olhares e caricias.

Marcello começou a descer a alça do vestido de Sofia, dando beijos molhados de desejo e prazer, em toda a extensão do seu ombro, colo e braço. Percorreu com suas mãos o corpo dela, como se fosse a vinha mais rara, mais preciosa que ele já teve e também a mais delicada.

Suas respirações estavam descompassadas, ele a acomodou ela na cama larga e retirou seu vestido de forma delicada para melhor admirá-la. Ela só usava uma calcinha, ela era linda, ficou olhando para ela com mais desejo.

Quando seus corpos roçaram foi como se uma faísca na palha seca, os corpos queimavam de desejo, ele deslizou a mão para a intimidade dela por cima da calcinha, roçando que até a calcinha estava molhada, mordeu a ponta as orelhas dela e sussurrou.

Cello: Quero você, quero sentir você, quero te fazer minha. - ela sorriu e consentiu com a cabeça.

Ele tirou sua roupa bem rápido e logo tirou a calcinha dela, deitou entre suas pernas e a tocou de forma prazerosa e carinhosa. Sofia estava ofegante com aquele toque, sentindo cada caricia dele. Ela estremeceu quando ele colocou os dedos dentro de sua intimidade, arfava sentindo cada carinho dele.

Ele a beijava sem deixar de tocá-la e ela o correspondia. Quando ela já não aguentou mais gozou lentamente sentindo ele retirando os dedos e roçando o sexo duro e enorme nela.

Sofia estava em êxtases, sorriu e abriu mais as pernas para que ele pudesse penetrá-la. E ele o fez com maestria, sentindo cada parte do corpo dela, ambos estremeceram com aquela sensação prazerosa. Se amaram uma vez chegaram ao ápice do gozo, dormiram abraçado.

***

Em San Sebastian, Antônia chegou ao hotel onde Henrique estava, queria dar a cartada final, ela subiu para o andar sem ser anunciada pela recepção, chegou no andar e foi ao apartamento dele.

Henrique estava com um copo de uísque, sorvia gole e gole, com se tomasse o pior dos venenos, quando ouviu

Ant: Bem cômodo para você querer a separação agora depois que seu pai veio te buscar "filho pródigo". - riu com deboche e caminhou pela sala sem tirar o olhar dele.

Hen: Fiz pelo meu filho Antônia, ele tinha o direito de conhecer a família. - falou com propriedade. - Porque merece ter o convívio com o avô, meu pai sim falou a verdade de você ser uma qualquer golpista uma cigana de merda e o que restou de bom entre nós dois foi Marcelo e nada além disso.

Ant: DeMazzi... seu machista de merda, se pensasse com a cabeça certa, Marcello não estaria com você, nem seria seu amado herdeiro, o que carrega seu sangue lembra?

Hen: Marcello foi sua garantia, um bom golpe do baú, teve meu filho para ficar no luxo e dando do bom e do melhor aos seus amantes.

Ant: Seu canalha imbecil! – ela deferiu um forte tapa deixando Henrique sem ação e ela com um olhar matador, talvez fosse coração de mãe ferido ou seu ego destroçado com aquelas palavras pesadas, mas a verdade tinha que ser dita pelos dois de preferência, anos de enganos e um acordo meramente financeiro, um casamento de fachada. Um momento de palavras guardadas e ódios velados por anos saindo numa conversa definitiva.

Henrique colocou a mão no rosto, sentiu a face arder, bufou, queria avançar nela, mas não o fez, era homem demais para bater em uma mulher, mesmo essa mulher sendo Antônia, que destruiu sua juventude com enganos e palavras doces, baseadas em mentiras. Ele sorriu, mas com ódio, era irônico tudo aquilo, estavam ali para

Hen: Canalha imbecil? Isso é sério Carmencita? Eu sou muito mais que esses xingamentos pobres.

Ant: Você é um sem alma, vai perder o carinho do meu filho, Marcello não merece conviver com um pai com você, nem você merece um filho maravilhoso como o Marcello.

Hen: Eu devia te bater agora verdade? - a olhou com pena e deboche, se queria a ira dela conseguiu, a mulher já estava fervendo em puro ódio.

Ant: Está se achando o rei verdade? O "DeMazzi intocável", o príncipe da Toscana, o babaca que perdeu o amor por cair no encanto de uma "golpista" verdade?

Encarou a mão dele que estava bem em cima da sua cabeça a poucos centímetros do seu rosto.

Hen: Não teste minha paciência nem tente jogar mais baixo sua cadela maldita.

Ant: Vamos ver quem tem a melhor cartada final, nesse jogo! Me aguarde, quem mais te ama irá te odiar.

Henrique caminhou para mais perto dela, sentiu o sangue ferver, mas não poderia fazer nada, pois ele e Chloé tinha feito algo para pegar Antônia.

Ant: A mocinha que nosso filho está andando é a cara da falecida, bem interessante se pai e filho se apaixonasse pela mesma mulher, mas Marcelo está em vantagem verdade? Mais jovem e chegou na frente do papaizão meia idade de merda.

Hen: Não mexa em assuntos perigosos, vai ser pior, não queira despertar o pior de mim, porque juro que irá se arrepender amargamente.

Ant: Uma ameaça do filho pródigo?

Hen: Eu não ameaço, aviso e cumpro, não sou covarde, eu acabo com sua raça nojenta, Carmencita!

Ant: Olha que ainda tem uma investigação sobre você, por bater em mim. Não esqueça disso.

Hen: Acusação falsa, eu não estava perto de você, estava do outro lado da cidade, e não mandei ninguém fazer por mim, pois isso eu mesmo faria, acabar com a sua raça.

Ant: Eu sei, a pessoa que eu contratei foi bem paga para fazer o serviço bem feito, assim não teriam dúvidas.

Hen: Quem tem que provar que foi eu quem te mandei para o hospital, é você, eu provei com quem estava e onde eu estava.

Ant: Veremos que vai rir por último.

Ela deu as costas e saiu batendo a porta, Henrique passou a mão no rosto e caminhou para a outra sala, abriu a porta e perguntou.

Hen: Tudo feito!

Chloé: Eu falei que ela falaria, assim que se sentisse segura, e então delegado, podemos dar o caso por encerrado? – perguntou ela olhando para o senhor ao lado.

Del: Falsa acusação é um crime bem grave, colocaremos o agravante de dificultar o trabalho da polícia, o promotor vai adorar isso. – ele se levantou e foi até Henrique. – Obrigado pela explicação, e sinto muito por perturbar, aquela viagem que o senhor falou para fora do país, acho que já pode fazer. – ele estendeu a mão para cumprimentar Henrique, depois olhou para Chloé, assentindo e saiu em direção a porta.

Henrique emocionado abraçou Chloé forte, como forma de agradecimento, ela levantou a cabeça e seus olhos encontraram os dele, seus lábios estavam próximos, ele a olhou passar a língua entre os lábios e não resistiu a beijou delicadamente.


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