Noites em Toscana escrita por Chrisprs


Capítulo 13
Capítulo 12 - Marcello e Sofia - Re e Regina - o baile parte II


Notas iniciais do capítulo

Escrito por InesAmazona. Amoreeee obrigada pelo lindo capítulo. Eu ameiiiiiiiiiii❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤




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Há muitas definições para o amor. Talvez, a que mais chega perto das sensações que ele pode causar seja a que diz que o amor é como se jogar de um grande penhasco e simplesmente voar. Você sente um frio na barriga, as pernas ficam bambas, a respiração pesada, as pupilas dilatadas. Todos os sintomas da melhor doença de todas. Aquela que, mesmo dolorosa, é a mais prazerosa de se contrair. 

   Sofía e Marcello se beijavam sem se importar onde estavam ou quem estivesse olhando. Era como se apenas os dois estivessem ali, e mais ninguém. 

   Cello: – Me desculpe, mas não pude resistir. 
   Sofía: – Não peça desculpas. Não estrague tudo. Eu também quis que esse beijo acontecesse. 
   Cello: – Imaginei esse momento tantas vezes, desde que nos conhecemos. 

   Eles sorriam um para o outro enquanto a música os levava pelo salão. No entanto, alguém não estava gostando nada dessa história. 

   Carmela: – Isso não é bom. 
   Paolo: – Deixa os dois, Carmela, eles se gostam. 
   Carmela: – É sempre assim que começa. Lembra do Henrique com a Vivien?… Do mesmo jeito. E depois… Bem… O senhor sabe o que houve depois. 
   Paolo: – Só porque o Henrique foi um idiota com Vivien, não quer dizer que a história vá se repetir, Carmela. 
   Carmela: – Não estou disposta a arriscar. Não quero que minha filha sofra. 
   Paolo: – Então não se meta nessa história, Carmela. A menina Sofía é inteligente, forte, sabe se cuidar. Eu não a escolhi para cuidar da questão da partilha dos meus bens a toa. E o Marcello parece gostar dela de verdade. 

   Ainda assim, Carmela não ficou tranquila. Ela era uma mãe protetora. Todas as mães italianas são. Querem o melhor para os filhos, e são capazes de brigar com quem for por essa felicidade. 
   Ao final do baile, Marcello e Sofía estavam do lado de fora do salão. Ele a abraçava por trás, enquanto sentia o perfume em seu pescoço. 

   Cello: – Adoro o seu perfume. É doce, inebriante. – ele veja seu pescoço. 
   Sofía: – Assim não vale. Faz cócegas. – ela ri. 
   Cello: – Adoro te ver assim, sorridente, feliz. Acho que é por isso que o nono te adora. 
   Sofía: – Eu também adoro o meu padrinho. Sabe, ele estava muito triste antes de você e o seu pai voltarem. Ele disfarçava, mas eu percebia sua tristeza escondida. 
   Cello: – Eu sei. A história daqueles dois é complicada. O passado dessa família é cheio de mistérios. 
   Sofía: – Mas agora você e seu pai voltaram. E o meu padrinho está feliz outra vez. 
   Cello: – Eu também estou. E devemos isso a você, Sofía. 
   Sofía: – A mim? 
   Cello: – Sim. Você foi nos procurar. E nós estamos aqui. Você reuniu essa família há tanto tempo separada. 

   Sofía fica feliz com as palavras de Marcello e os dois se beijam de maneira apaixonada. De repente, eles escutam uma voz. 

   – Sofía, vamos pra casa. Está tarde. 
   Sofía: – Mama? 
   Carmela: – Venha, vamos embora. 
   Cello: – Pode deixar, Dona Carmela. Eu levo a Sofía pra casa. 
   Carmela: – Se eu quisesse que você a levasse, eu não teria vindo buscá-la. 
   Sofía: – Mãe, que é isso!… Ele só estava querendo ser gentil. 
   Carmela: – Eh… Eu sei no que essa gentileza vai dar, afinal, ele é o filho do Henrique. 
   Marcello: – Sei das coisas que o meu pai fez, Dona Carmela. Sei que ele magoou muito a Senhora Vivien, mas pode ter certeza que ele está muito arrependido. E eu não sou como ele. Meus sentimentos pela Sofía são sinceros. 
   Carmela: – Então prove. Fique longe da minha filha. - disse ela puxando Sofía para irem embora. 
   Marcello: – Esperem!… Sofía! 
   Sofía: – Marcello! 

   Paolo aparece e toca no ombro do neto. 

   Paolo: – Calma, ragazzo. Carmela é assim mesmo. Turrona. Ela só quer o melhor pra Sofía. 
   Cello: – Mas eu amo a Sofía, nono. 
   Paolo: Eu sei, bambino. Não é a mim que tem que convencer. É a ela. Carmela tem medo que a história de Vivien se repita. Amo seu pai, Marcello, você sabe. Mas ele foi um canalha com ela. Vivien sofreu muito, polvereta. 
   Cello: – Eu sei. E ele também sofreu e ainda sofre. Mas eu não sou como ele. Amo a Sofía. 

   Paolo podia ver a sinceridade nos olhos do neto. Ele o ajudaria no que pudesse. 

   Paolo: – Então lute pelo seu amor, ragazzo. – ele sorri. 

   Mais tarde, ao chegarem em casa, Sofía estava muito chateada com o comportamento da mãe. 

   Sofía: – Como pôde me tratar daquele jeito, mãe?… Como se eu fosse uma bambina?! 
   Carmela: – Você é uma bambina, Sofía. Uma bambina que pensa que sabe da vida mas não sabe. 
   Sofía: – O Marcello não é como o pai dele, mama. 
   Carmela: – Quem herda aos seus não degenera, filha mía. Ele vai machucar o seu coração, como o pai dele fez com a Vivien, pode acreditar. 
   Sofía: – A senhora está errada, mama. Cello me ama, e eu a ele. 

   Sofía sobe as escadas correndo e vai para o seu quarto. 
   Era madrugada quando Sofía escuta um barulho na sua janela. Ela toma um susto, mas logo abre um sorriso ao perceber quem era. 

   Sofía: – O que está fazendo aqui? Ficou maluco? 
   Cello: – Acho que sim. Maluco de amor por você, minha bella. 

   Ela abre a janela e ele entra no quarto. Eles se olham; Marcello acaricia o rosto de Sofía, e ela fecha os olhos sentindo o seu toque. Eles se beijam intensamente. 

   Cello: – Te amo tanto, Sofía. 
   Sofía: – E eu a você. 
   Cello: – Quero estar com você pra sempre. Mas… 
   Sofía: – O que foi? 
   Cello: – Não quero fazer nada que não queira, ou que magoe você. 
   Sofía: – Sei que não vai me magoar. E eu também quero estar com você. 

   Ele vai descendo a camisola dela delicadamente, enquanto beija seus ombros. Sofía vai abrindo a camisa dele, sem pressa, botão por botão, sentindo a pele. 
   Eles vão deitando na cama lentamente enquanto se beijam, se acariciam. As mãos de Marcello percorriam o corpo de Sofía lentamente, de maneira suave, lhe causando arrepios a cada toque. Os beijos dele desciam por seu corpo chegando em sua intimidade a fazendo se contorcer de prazer. 
   Ele sente o gosto de Sofía, era doce como seu perfume e inebriante. 

   Cello: – Quero você, Sofía. 
   Sofía: – Ahhhh, Marcelo! 

   Ele a penetra lentamente. Sofía sente um desconforto inicial, prova de que Marcello era o seu primeiro. O que o deixou ainda mais apaixonado. 

   Cello: – Você se guardou pra mim? 
   Sofía: – Eu apenas esperei pelo homem certo. 

   Ele olha em seus olhos e os dois se beijam, enquanto Marcello se movimentava dentro dela, bem devagar. Os dois queriam aproveitar aquele momento o máximo que podiam. 
   Marcello começa a acelerar o ritmo, enquanto os gemidos de Sofía ficavam mais intensos e suas respirações ofegantes. Até que os dois chegam ao ápice daquele momento e deitam na cama completamente exaustos. Ele a puxa para os seus braços e acaricia seus cabelos, até que os dois dormem. 


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