Noites em Toscana escrita por Chrisprs


Capítulo 12
Capítulo 11 - Antônia ou Carmencita?


Notas iniciais do capítulo

É com muita honra e admiração de falar que esse capitulo foi feito por ela, única, com sensibilidade ímpar, um carinho imenso em tudo que faz, muitooooooooooooo obrigada

Capítulo escrito por Annaruffoevora



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Ao mesmo tempo em San Sebatian - Espanha.....

San Sebastian, uma mulher dava entrada no hospital, estava desfigurado, a surra que levou foi feia, a pessoa que bateu sentiu muita raiva, pois ela estava com apenas um sopro de vida, quando a ambulância deixou os médicos cuidarem dela, logo a polícia chegou, um dos socorristas entregou a bolsa que estava com a mulher, quando o policial abriu, encontrou uma arma, documentos, uma carta. Os documentos entregues ao policial diziam Antônia Bottura DeMazzi.

XX: Temos que avisar alguém da família. - disse o médico. - Ela já está fora de risco, mas está sedada, os ferimentos estão muito feios, alguém estava com muita raiva ao fazer isso com ela.

POL: Está parecendo mais vingança. - disse a policial que iria cuidar do caso. - Temos que saber quem fez isso, nesses casos o principal suspeito pode ser o marido.

MED: Bom, já fiz o que tinha que fazer... - o médico olhou a prancheta. - Me acompanhe, vou acorda-la por uns segundos, se ela não responder nada, terá que esperar.

A policial assentiu e foram em direção ao quarto que ela estava, tinha alguns aparelhos ligadas a ela, estava no soro, seu rosto estava inchado, com alguns hematomas já arroxeadas, seu olho direito não abria nem se ela quisesse de tão inchado que estava. A policial levou a mão na boca, quem poderia machucar ela a tal ponto.

POL: Senhora Bottura, consegue falar quem fez isso? - pergunta a policial bem próximo ao rosto dela, que gemia de dor. - Precisamos saber, para pegar quem fez essa brutalidade.

Ant: Henrique... Henrique DeMazzi, ele..ele me seguiu até minha casa! - dizia com dificuldade. - Ele não aceita, direito o acordo da nossa separação.

Ela disse em um sussurro, gemia, pois, estava sentido muita dor. O médico a sedou de novo, não tinha condições de falar mais nada, precisava descansar, mas ao menos a policial conseguiu o que queria, saiu dali já fazendo uma ligação.

Depois de ter esperado Antônia no restaurante, é ela não ter aparecido, Henrique ficou furioso, queria que aquilo acabasse o mais rápido possível. Conversava com Chloé.

Cholé: Deve ter acontecido algo Henrique. - ele andava de um lado para outro. Algum imprevisto, isso é normal, ou então para ela não está sendo fácil terminar um casamento de 24 anos.

Hen: Antônia está armando alguma coisa! Eu sei que ela não aceitaria tão bem assim. - a fitou. - Eu tenho certeza disso.

A campainha toca ele vai atender, o abrir a porta, se depara com dois polícias, é a policial que está cuidando do caso de Antônia.

Pol: Senhor Henrique DeMazzi?

Hen: Sim, sou eu, aconteceu algo? - pergunta preocupado. - Em que posso ajudar?

Pol: O senhor está preso por agredir a senhora Antônia Bottura DeMazzi _ os policiais o virou algemando, Chloé veio imediatamente. - Você tem o direito de ficar calado. Tudo o que disser pode e será usado contra você no tribunal.

Chloé: O que está acontecendo? - ele foram levando Henrique, ela saiu logo atrás deles. - Calma Henrique, vamos resolver isso.

Hen: Eu não fiz nada. NADA! - disse alterado, algumas pessoas olhavam aquela cena dele saindo algemando. - Chloé está de prova, sabe que eu não faria isso.

Ele foi levado para a delegacia, para a polícia ele foi pego em flagrante. Não demorou muito Chloé já estava lá, ele estava na sala sendo interrogado.

Hen: Já disse que não encostei nenhum dedo nela _ ele estava desesperado _ marquei um encontro com ela, porém ela não apareceu. Quero minha advogada...

Chloé: O interrogatório termina aqui, meu cliente não tem nada a ver com o que aconteceu com a senhora Bottura. - disse ela entrando na sala. - Eles estão em processo de separação. - ela se pôs ao lado dele. - Marcaram um jantar para finalizar tudo, porém ela não apareceu, aqui está o número do restaurante, pode confirmar tudo, eu estava com ele, por tanto não tem como ele ter feito isso, ou ter mandado.

A voz dela era firme em tudo o que dizia, Henrique esboçou um sorriso de lado, sabia que com ela ali, ele não passaria nem mais um minuto naquele lugar, a policial saiu da sala deixando-os a sós, depois de alguns minutos ela voltou, tirou as algemas, realmente o que Chloé disse era verdade, porém ele não estava descartado como suspeito.

POL: Por hora está liberado, mas ainda não está descartado como suspeito. - disse a policial o olhando se cima a baixo. - Quem fez isso a queria morta, e nesses casos, ainda mais de separação, é comum os maridos agredirem suas "futuras" ex- esposas.

Hen: Mas eu não sou esse tipo de homem! – disse convicto e alterado. - E vou provar que essa mulher está armando, ela quer me destruir, mas ela não irá conseguir.

Chloé: Vamos Henrique, temos que ir ao hospital, ela terá que esclarecer essa acusação, que é muito grave. - disse Chloé segurando seu braço. - Tem que se acalmar, ou será preso por desacato.

Os dois foram embora ele queria ir ao hospital, mas Chloé aconselhou ir no outro dia, na companhia dela, assim ele não complicaria mais o caso. A noite parecia não passar Henrique não pregou os olhos. Ao amanhecer ele tomou um banho se arrumou e foi para lá o mais depressa possível, como ainda era casado com Antônia, a entrada dele foi liberada. Caminhou até o quarto que ela estava, uma enfermeira acabava de sair de lá, ele entra é a ver toda machucada, já estava acordada ainda sentia dores por todo o corpo, mas estava tomando remédios para amenizar a dor.

Hen: Pensa que vai me destruir? - ele se aproximou da cama, ela esboçou um sorriso de canto. - Escute bem o que vou te dizer! Fique longe de mim, ou vou te destruir, quer que todos saibam quem realmente é você? "Carmencita", em um estralar de dedos eu destruo tudo o que conseguiu nas minhas custas.

Ant: Eu te odeio! Não vou aceitar isso assim, tão fácil como quer. - riu, mas estava com dor. - Vou te destruir Henrique, nem que seja a última coisa que eu faça!

Hen: Quem te deu essa surra deveria ter acabado com você. - ela tentava se soltar. - Porque se fosse eu! - riu debochado. - Não iria sair viva! - ele apertou ela ainda mais, estava com fogo nos olhos de tanto ódio, como pode se enganar tão facilmente com ela. Chloé achou melhor ir atrás dele, antes que pudesse fazer uma loucura, sabia do temperamento explosivo dele.

Chloé: Henrique! - ela vai até ele a tirando de perto de Antônia. - Vamos, assim vai piorar sua situação, e vão achar que é culpado, não vê que é isso que ela quer.

Ant: Ele é culpado!.... Porque eu vou me encarregar disso! - disse com um pouco de dificuldade. - E é quem é você?

Chloé: Quem eu sou não te interessa!.... Vamos, já não tem mais nada a se fazer aqui.

Os dois saíram do quarto, Henrique olhou de modo frio para Antônia antes de cruzar aquela porta, escutou os xingos dela porém não deu importância, os dois foram embora sem olhar para trás.

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