Perigosamente apaixonado escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Terror na delegacia.




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P.O.V. Nick.

A perita encontrou o sangue da Ariadne na faca.

—O sangue do espécime possui anticorpos para doenças que nem existem mais.

—E?

—E? Possui características humanas, mas apesar da similaridade o sangue não é humano.

—Espécime. Hum, já fui chamada de coisa pior.

—Como entrou aqui?

—Acha mesmo que eu vou contar? Seguinte, detetive Burkhart eu tive uma visão tem demônios vindo pra delegacia.

—Demônios?

—Toma. Coloca.

—Pra que serve isso?

—Impede que seja possuído.

—E os outros?

—Eu não ligo para os outros, você é valioso. Eles não. Eles são mortais, eles morrem.

Ela saiu e voltou carregando uma mala enorme.

—O que tem ai?

Ariadne começou a tirar armas e mais armas de dentro da mala.

—O sangue na faca, é seu?

—É.

Ela começou a fazer linhas de sal nas portas e nas janelas.

—O que tá acontecendo?

—Estou salvando a vida do Grimm. E por consequência, a sua.

—O que?

—Olha, vamos ser claros. Eu já vi gente morrer de todas as formas que você possa imaginar, com o tempo aprendi a não ligar. Você é só mais um, não to nem ai pra você, mas ele... é diferente. Não existem muitos como ele por ai, e os Grimms são caçadores natos. Por mais que eu não goste de caçadores, ele salvou minha vida e eu to devendo.

—Quantos anos você tem?

—Eu já to por aqui a muito tempo.

Logo uma enorme nuvem negra veio em direção a delegacia.

—O que é isso?

—Demônios. Milhares deles.

Ela pegou um pendente e começou a falar numa língua desconhecida.

—O que você está fazendo?

—Estava usando esse pendente pra achar algo que eu estava procurando e eu achei.

—Que língua era aquela?

—Você faz muitas perguntas. Deve ser um saco ter que ser você o tempo todo.

—Quem é você?

—Ariadne Timlin. Temos que deixar eles entrarem.

—Deixar eles entrarem?!

—Estamos cercados! Temos que lutar. Toma, coloca esse pente na sua arma.

Foi uma luta sangrenta, alguns policiais morreram no confronto, mas os demônios não tocaram num fio de cabelo da cabeça de Ariadne. Eles se quer olharam para ela.

—Porque não olham pra você?

—Porque eu sou filha do meu pai. Ele deve ter mandado os demônios atrás de você.

—Porque?

—Você é mais poderoso do que imagina e ele tem medo que você descubra.

—Quem é o seu pai?

—Ele tem muitos nomes. Os gregos chamavam ele de Hades, mas os cristãos chamam ele de Lúcifer.

—Estamos falando do diabo?

—É. Pode chamar assim. Eu só o vi pessoalmente uma vez e até que ele era bonito.

—Você o viu?

—Vi. Ele quis me convencer a me mudar para o submundo com ele, mas eu não quis. Minha mãe era humana, eu fui criada entre os humanos, eu tenho valores humanos, ás vezes um pouco distorcidos, mas ainda assim.

—Sei.

—Olha, eu não posso voltar pra casa. Eles estiveram no meu apartamento, preciso de um lugar pra ficar.

—Pode ficar comigo e com a minha namorada.

—Você tem uma namorada? Isso vai ser divertido.

—Isso o que?

—Ah, meu caro detetive. Eu ouço as batidas do seu coração, eu ouço como ele bate rápido quando eu chego perto e quanto mais perto eu chego, mais rápido ele bate. Sua namorada é uma Hexenbiest. E um Grimm nunca dormiria com uma Hexenbiest. Eu vejo como eu te deixo. Fisicamente.

—E como você me deixa?

—Eu te deixo nervoso. Quando você olha pra mim eu vejo nos seus olhos que você quer me possuir.

Ela não estava errada, eu queria sim fazer sexo com ela. Eu a desejava ardentemente.

—Eu amo a Juliette.

—Não. Ela te enoja. E certinho do jeito que você é, imagino a quanto tempo não tem uma mulher. E eu aprendi coisas que nenhuma outra sabe fazer. Isso vai ser muito, muito divertido.


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