Perigosamente apaixonado escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: A garota da boate




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P.O.V. Nick.

Recebemos um chamado. Uma boate foi atacada.

Assim que chegamos o cenário era de caos total. Vários corpos, então ouvi uma respiração, era dura e difícil.

—Hank! Chama os paramédicos! Temos uma sobrevivente.

—Fica calma, vai dar tudo certo.

—Não me mate. Por favor, não arranque meu coração.

—Fique calma, os paramédicos estão vindo.

Os paramédicos a levaram e não encontraram nada fisicamente errado com ela.

—Podemos conversar com ela?

—Vocês podem tentar.

Nós entramos no quarto e ela estava sentada na cama.

—Oi. Eu sou o Detetive Burkhart e esse é o detetive Griffin.

—Você veio me matar?

—O que?

—Você veio me matar?

—Não. Pode dizer o que aconteceu na boate?

—Eles vieram e começaram a matar todo mundo. Eles cortaram a minha garganta, eu sufoquei no meu próprio sangue por alguns minutos antes de morrer. Eles estavam todos de preto, armados com armas pesadas. Começaram a disparar nas pessoas, o pânico, as pessoas correndo, pessoas sendo pisoteadas, o barulho dos ossos quebrando. Um deles veio por trás de mim e cortou minha garganta.

—Cortou sua garganta? E como é que você tá viva?

—Você. Eu sei o que você é, eu senti o seu cheiro. Pensei que estavam extintos. O último que eu encontrei foi em mil quatrocentos e cinquenta e dois na Bulgária. Robert Grimm era o nome dele. Ele tentou me matar, mas eu era mais rápida. Enfiei os meus dentes no desgraçado e bebi o sangue dele até ele morrer.

Ela tirou a agulha do braço e se levantou.

—Eu sou Ariadne. Muito prazer.

Ela me estendeu a mão e eu apertei.

—Muito prazer.

E a mão dela era tão gelada.

—Você está bem? Sua mão está...

—Fria como a morte? É.

O médico apareceu e deu alta pra ela.

—Precisamos que vá até a delegacia prestar depoimento.

—Tudo bem. Acho melhor eu omitir a parte da garganta cortada não é mesmo?

Nós a levamos conosco para a delegacia. E começamos o interrogatório.

—Você disse eles. Eles quem?

—Eu não sei quem eram, estavam de máscara. Carregavam armas pesadas, eles começaram a disparar contra a multidão. Eu contei quatro, eram dois homens e duas mulheres, estavam usando roupas pretas e usavam máscaras de esqui. Eles não pediram nada, só entraram disparando.

—Se estavam mascarados como sabia a diferença entre homens e mulheres?

—Roupas femininas são diferentes de roupas masculinas. Muitas pessoas foram pisoteadas, o barulho dos ossos quebrando, eu não sei se houve algum outro sobrevivente.

—Não. Você é a única.

—Isso é tudo?

—Sim. É. Obrigado pela cooperação.

—De nada. Obrigado por não arrancar meu coração.

Quando as informações da perícia chegaram batiam com a descrição de Ariadne, balas de calibre doze exclusivo de uso militar.

Eu pesquisei no arquivo da polícia, mas ela não era fichada. O nome que ela deu foi Ariadne Timlin. Ela morava no centro da cidade, num prédio de apartamentos.

Fui até a loja da Rosalie para perguntar se tinha algum Wessen que vivia bastante, mas eles disseram que não. Estávamos conversando quando ela entra pela porta.

—Posso ajudar?

—Bom dia, eu preciso de verbena.

—Claro. Quanto?

—Tudo o que você tiver.

Ela colocou um maço de notas de cem no balcão.

—Uau! Onde arrumou tanto dinheiro?

—E mais importante, como arrumou tanto dinheiro?

—Com o passar do tempo, acumulei um certo patrimônio.

—Quantos anos você tem?

—Eu nasci dia vinte e cinco de janeiro de dois mil antes de Cristo. Eu sou grega. Nasci em Atlântida antes da cidade ir parar no mar.

—Que tipo de wessen você é?

—Eu não sou wessen. Sou a primeira verdadeira imortal.

—Imortal?

Ela tirou uma faca da bota e fez um corte no pulso. Vi o corte fechar segundos depois de ser feito.

—Sensacional.

—Você é um Bluthbath e ela é uma Fuschbau. Eu reconheci o cheiro. Os humanos chamam o que eu sou de vampiro.


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