A fake real-life - INTERATIVA escrita por Bill Cipher


Capítulo 1
Choque Cultural


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores!

Há quanto tempo não escrevo! (Não respondam XD)
Na realidade eu estava escrevendo sim, mas era um projeto pessoal que não pretendo postar aqui. Entretanto, não consegui avançar muito nele e por isso voltei para cá para quem sabe arranjar inspiração para continuar.

Novamente, as fichas estarão no fim da história. Espero que gostem ^^



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— Vocês querem ir em casa essa noite? Meus pais vão fazer uma mini festa na vizinhança em homenagem a chegada da primavera. - perguntou um garoto do ensino médio para alguns outros de mesma idade que conversavam com ele.

— Uh, legal! Acho que posso sim. - respondeu um deles seguido dos outros com respostas similares.

Era final de tarde e todos os alunos do colégio estavam retornando para suas casas. A cidade era pequena, o que facilitava a locomoção por ela, e por isso raramente os alunos andavam sozinhos por ali, além de que sempre havia algum amigo que ia passar a noite em sua casa ou algum vizinho que estudasse na mesma escola, que eram poucas. Companhia para voltar a pé, de bicicleta ou em raros casos de carro não faltavam na cidade de Novam Vitam.

— Ei! Luan! Você também pode ir. Se quiser ir conosco ainda dá tempo.

Mas claro, havia exceções.

— Ahn, não obrigado, eu… eu tenho que ir. - sem olhar para trás o garoto encapuzado de dezesseis anos subiu em sua bicicleta e começou a pedalar no sentido contrário ao do colégio, se distanciando cada vez mais de seus colegas de turma.

— Então tá…

Fazia algumas semanas que Luan havia se mudado para o interior com sua família. Seu pai havia arranjado emprego em um grande laboratório de pesquisas recém aberto pelo governo na cidade e ele não teve escolha a não ser se mudar, e com isso toda a sua família foi obrigada a fazer o mesmo. Luan nunca foi o garoto mais alegre e sociável de sua vizinhança ou de sua escola, mas a situação se agravou após a notícia da mudança. Desde então ele se fechou em si mesmo, se limitando a apenas conversar brevemente com seus pais e a dar as respostas mais curtas possíveis sempre que alguém tentasse iniciar uma conversa com ele. Luan tinha medo de recomeçar tudo do zero e depois ter que abandonar o que conquistou novamente. Obviamente a mudança foi notada por seus pais, que tentavam na medida do possível ajudar seu filho e se reaproximar dele, mas não conseguiam encontrar uma forma para isso. Eles sabiam que seria difícil para o menino abandonar todos os seus amigos e se mudar para um lugar totalmente diferente do que conhecia, mas eles não podiam deixar uma oportunidade dessas passar.

Enquanto pedalava lentamente em direção a sua casa Luan se lembrava da última vez que passou a noite na casa de seus amigos, alguns anos atrás. As férias tinham começado havia alguns dias, e para comemorar o fato de tanto ele quanto seus melhores amigos terem passado de ano a grande custo resolveram passar a noite na casa de um deles. Uma coisa que eles gostavam muito de fazer era jogar videogames, e o preferido deles era com certeza “Humanity: A Second Chance”. O jogo consistia de um RPG online multiplayer que se passava em mundo pós-apocalíptico, onde a humanidade teve de recriar toda a tecnologia que desenvolvera ao decorrer de séculos. Quando estavam juntos jogavam esse jogo, quando estavam separados também, era o passatempo predileto deles, e assim, jogando-o, passaram longas horas daquela noite. Com o passar dos anos os garotos deixaram de passar a noite na casa um do outro, mas ainda assim continuavam jogando juntos, digo, cada um em seu respectivo lar. Se soubesse que ia se mudar talvez Luan não tivesse parado de passar a noite jogando com seus amigos juntos, dessa forma ele teria pelo menos aproveitado mais a companhia deles, já que agora havia centenas de quilômetros entre ele e seus colegas.

De repente Luan foi retirado de seus pensamentos com o barulho de uma buzina de um carro vindo em sua direção. Apesar do susto ele conseguiu desviar a tempo de ouvir os xingamentos do motorista por não ter ligado a lanterna de sua bicicleta. Foi aí que o rapaz de cabelos castanhos bagunçados percebeu que durante sua pedalada o sol já tinha se posto, e que naquela hora da noite ele ainda estava no meio da estrada que interligava o centro e a zona rural da sua cidade, onde morava agora.

— Meu deus, minha mãe vai me matar!

Luan ligou sua lanterna e começou a pedalar o mais rápido que podia. Era perigoso ficar sozinho naquela estrada durante a noite, não havia iluminação artificial e ao redor da rodovia só havia densas e escuras florestas, além disso de acordo com seus vizinhos ali já foram registrados um número considerável de crimes dos mais diversos tipos.

“Da próxima vez eu pego um ônibus mesmo.” pensou. “ARGH, por que tínhamos que nos mudar para esse fim de mundo?!”.

Luan pedalava tão rápido e tão concentrado em seus pensamentos que não notou o barulho de algo correndo entre os arbustos em direção ao asfalto. Quando menos esperava um vulto da altura de um homem adulto passou em sua frente. Devido a velocidade Luan não foi capaz de desviar e acertou a figura em cheio, fazendo com que a lanterna de sua bicicleta se quebrasse deixando-os na escuridão.

Apesar da ausência de luz Luan conseguia ver que a figura se aproximava dele lentamente, como um animal analisando sua presa. Por mais que tentasse fugir a batida machucou sua perna de tal forma que não conseguia levantar, deixando-o exposto ao perigo. Quando estavam a apenas dois metros de distância um do outro ficou claro que o vulto era de uma pessoa, e não só isso, ela possuía algo em suas mãos que estava apontado para Luan.

— Me desculpa, cara, mas eu não tenho nada, eu juro! Leve meu celular se quiser, mas por favor não...

De repente um brilho azul ofuscou a visão do garoto. O objeto que a pessoa carregava em suas mãos era uma inofensiva lanterna, talvez nem tanto para os olhos de Luan.

— O que é um “ce-luar”?

— Como? - perguntou enquanto protegia seus olhos da luz.

O homem se ajoelhou no asfalto e aproximou a lanterna da mão de Luan.

— Essa coisa na sua mão. O que ela é?

— Ahn… o celular?

O vulto concordou com a cabeça.

— Você está brincando, né? Sério isso? - disse tentando se erguer do asfalto, mas sua perna ainda doía muito.

— Tenho cara de estar brincando? - a figura levou a luz ao rosto revelando sua aparência. Era um adolescente assim como Luan, só que um pouco mais alto e talvez um ou dois anos mais velho. Seus olhos possuíam a cor azul mais viva que o rapaz já virá, sua expressão facial era fria e seu cabelo totalmente branco era penteado e espetado para a direita, de uma maneira quase impossível de ser feita para até mesmo os cabeleireiros mais profissionais do mundo. Suas roupas, ainda que pouco visíveis por causa da baixa luminosidade, lembravam as calças e a camiseta regata de algum soldado, assim como suas botas. Se fosse qualquer outra pessoa que tivesse se esbarrado com aquele rapaz ela acharia que era só um cara com um estilo muito diferente do comum, mas Luan não era qualquer pessoa, ele reconhecia aquele garoto.

— Ahn… por que você está de cosplay de Mark do “Humanity: A Second Chance”?

Sim, aquelas roupas, aquele cabelo e aqueles olhos eram exatamente iguais ao de “Mark, o guerreiro”, um dos personagens principais do videogame tão amado por Luan. Depois de passar anos jogando com ele ou como ele era impossível não reconhecê-lo.

Após a pergunta Mark se levantou e ficou encarando Luan.

— Do que você me chamou?

— Mark, oras, a propósito ótimo cos… - sem permitir que terminasse a frase Mark agarrou o braço de Luan e o imobilizou contra o asfalto.

— Como você sabe quem eu sou?

— Uou uou uou, calma aí cara, não precisa levar seu personagem tão a sério.

— Personagem? Você está de zoeira comigo?

— Ah, agora sou eu que estou te zoando e… - o barulho da buzina de um caminhão chamou atenção dos dois garotos colados ao chão. Mark correra em direção à mata, mas Luan ainda tinha dificuldade para se levantar. Enquanto isso o caminhão se aproxima cada vez mais dele.

Antes que a colisão ocorresse Mark correu de volta para a estrada e retirou Luan de lá a tempo. Vendo que o celular do outro rapaz tinha caído na estrada ele voltou mais uma vez para o local, recuperando o objeto e sendo quase atingido de raspão pelo pneu do veículo. Infelizmente, ele não conseguiu salvar a bicicleta de Luan, que foi destruída quase que completamente.

— Você está bem? - perguntou Mark após encostá-lo no tronco de uma árvore.

— É LÓGICO QUE EU NÃO ESTOU BEM! - respondeu rispidamente empurrando Mark para longe dele - Você aparece do nada usando essa fantasia aí, me derruba no chão, machuca minha perna, quase me faz ser atropelado e ainda destrói minha bicicleta. Você tem dúvidas de que eu não estou bem?!?! - Luan gritou tão alto que espantou uma coruja que estava pousada em um galho perto deles.

Os dois garotos ficaram em silêncio. Mark continuava olhando para Luan, que por sua vez o ignorava.

— Ahn… pelo menos eu consegui salvar o seu… ce… lu alguma coisa. - Mark estendeu de seu bolso o aparelho que estava incrivelmente sem nenhum arranhão.

Luan virou o rosto em direção ao objeto e o pegou, agradecendo brevemente. Logo em seguida ele tentou ligar para casa, mas infelizmente não havia sinal ali. Além disso ele só tinha 1% de bateria sobrando, até sua mãe atendê-lo o celular teria desligado.

Mark continuou observando Luan dos pés as cabeças, como se ele fosse um alien ou algo assim.

— O que foi?! Você não para de me encarar por que?

— Suas roupas. São bem diferentes.

Luan vestia um moletom amarelo por cima do seu uniforme escolar. Sua calça também era de moletom e sua cor era cinza-escuro. Finalmente, nos pés calçava um tênis preto do tipo all-star.

— Elas não têm nada demais. É só um moletom qualquer.

Mark fez uma expressão de dúvida.

— Não vai me dizer que você nunca viu um moletom?

— Mole…

— Argh, conversar com você não leva a lugar nenhum.

Luan permaneceu em silêncio por mais alguns momentos. A visão dele já tinha se acostumado com a escuridão, e por isso foi possível notar que o braço de Mark estava bem ralado e também sangrando.

— Isso foi da batida?

— Sim, mas não foi nada demais.

O garoto de olhos castanhos olhou para si mesmo. Percebeu que não tinha nem mesmo um arranhão no corpo, somente a perna dele estava machucada, e provavelmente fora só uma torção.

— Ahn… me desculpe… por não te agradecer por ter me salvado.

— Sem problemas, já estou acostumado.

Luan se lembrava de como era Mark no jogo: embora frio e sombrio ele sempre estava disposto a ajudar aqueles ao seu redor, mesmo que isso o ferisse. Várias vezes fora traído por aqueles que ajudara, mas nem isso parou suas ações. Naquele exato momento o rapaz na sua frente estava agindo exatamente como no jogo. Ele poderia ter se levantado e ido embora cuidar de seus ferimentos e fazer o que quisesse. Mas não. Ele permanecia ali o observando, esperando ele se movimentar ou dizer que estava bem. E como Luan agradecia? Se queixando e descarregando sua raiva sobre ele, assim como os traidores do jogo.

 

— Se quiser... ir embora para onde você estava indo pode ir... eu... já consigo... AI! - Luan tentou se levantar, mas apesar de seu ferimento ser leve era o suficiente para deixar sua caminhada bem desconfortável.

— Você ainda está machucado, não posso deixá-lo sozinho. Você não teria uma poção de regeneração contigo, teria?

Luan ficou sem saber o que responder. "Esse cara realmente deve achar que é do jogo. Não adianta eu argumentar que ele não vai me entender."

—  E se... - Mark disse interrompendo os pensamentos de Luan - Eu te levasse de volta para sua casa?

— Quê?! Do que você...

— Nessas condições você pode cair e ser atropelado por uma daquelas... coisas que estão passando de um lado para o outro pela estrada.

— Carros...

— Carros. Você quer que eu te acompanhe? Se não, teremos de ficar aqui mais um pouco.

— Eu... bem...

"Esse cara é louco... vai saber o que ele fará ao descobrir onde moro. E se ele me roubar?!? Não, ele já teria feito isso muito antes. Mas eu não posso ficar mais aqui, meus pais vão achar que eu fui sequestrado! O que não deixa de ser o caso..."

— Espere! - Mark botou sua mão sobre a boca de Luan enquanto o puxava para atrás de um arbusto. Em seguida um silêncio perigoso tomou conta na mata. Nem mesmo um automóvel passou por lá durante aquele momento, até os animais pareciam ter ficado mudos para ouvir o que estava por vir. Entretanto, passado uns vinte e longos segundos nada aconteceu. O silêncio foi aos poucos sendo substituído pelos sons dos grilos e da coruja que voltará ao galho que estava antes. A ameaça, seja lá qual era, havia sumido.

Mark deu um suspiro de alívio e soltou o rosto de Luan, que o olhava assustado sem entender o motivo daquilo.

— Desculpe, mas temos que sair daqui.

— Ahn? Como assim temos?

— Eu vou te levar para sua casa. É muito perigoso aqui.

— Espera aí, eu nem falei se quero...
Novamente o ignorando Mark se levantou, puxou o corpo de Luan para sua direção e o botou sobre as costas, como se o garoto fosse um saco de grãos ou algo do tipo.

— EI, ME BOTA NO CHÃO, SEU...

— Para onde é sua casa?

— Seguindo essa estrada, mas do que isso importa?!?! Só me solte agora ou vou chamar a polí...

Em questão de milésimos de segundo Mark disparou pela mata paralelamente à rodovia a uma velocidade similar a de um corredor olímpico, isso sem contar o fato de que carregava o peso do garoto de moletom amarelo sobre os ombros e de que desviava dos obstáculos sem mesmo enxergá-los na escuridão.

— Meu deus, cara, devagar, devagar, DEVAGAR!!!!!

Luan sentia seu corpo sendo atingido por galhos, folhas, talvez até insetos enquanto era levado entre as árvores para saiba lá onde. Apesar do esforço para se soltar ele não conseguia escapar dos fortes braços de Mark.

— POR FAVOR PARE DE CORRER PELO MENOS POR UM MOMENTO! VOCÊ NÃO PRECISA ME CARREGAR, EU JÁ CONSIGO AND...!

O rapaz dos cabelos alvos deu uma freada brusca com o corpo quase fazendo com que Luan fosse arremessado.

— Desculpe-me, mas a floresta acabou.

Mark colocou cautelosamente os pés do menino no chão. O garoto que rezava em agradecimento a sua sobrevivência se preparou para discutir novamente com o outro quando percebeu que tinham chegado ao seu bairro. Era um lugar tranquilo com apenas algumas chácaras e pouquíssimos comércios, separado do resto da cidade.

— Ah, já posso ver minha casa finalmente! - Luan comemorava. Enquanto isso Mark apenas observava o local sem dizer uma palavra, da mesma forma que olhava para as roupas de Luan um pouco antes.

Na varanda da casa de madeira onde a família de Luan vivia estava sua mãe, tentando achar sinal de seu filho que ainda não tinha voltado para casa. Ao enxergar o vulto do garoto perto da floresta começou a gritar pelo seu nome e acenar para ele voltar para casa rápido.

— É a minha mãe, tenho que ir. - Luan começou a correr com um pouco de dificuldade para sua casa, porém conforme fazia seu caminho seus passos foram se cessando - Ahn, obrigado… pela ajuda.

— Disponha.

Os dois ficaram parados por um momento se olhando. Mark não parecia que se moveria tão cedo, e Luan ficava sem jeito de ir embora simplesmente. Aos poucos o garoto voltou a andar e foi para a casa enfim. Sua mãe o puxou para dentro de casa enquanto perguntava o que havia acontecido com ele. Do lado de fora o rapaz de cabelos brancos permaneceu imóvel por mais alguns minutos, observando o luar que já se formava. Depois disso adentrou a mesma floresta e foi embora.

 

….

— Foi isso que aconteceu. - concluiu Luan após explicar o motivo de ter chegado naquela hora e daquele jeito. Claro que ele não contou exatamente o que aconteceu, apenas que ele havia sofrido um acidente na estrada e aquele rapaz o ajudou a trazê-lo de volta.

— Nossa, filho, já falei que não é bom andar naquela estrada sozinho, nem mesmo de bicicleta. Mas também não posso reclamar muito, afinal seu pai tem que usar o carro para ir ao serviço.

— Falando nisso, cadê ele? Não era para ele ter chego já?

— Não sei também, ele não ligou nem nada.

A mulher de quase cinquenta anos parecia muito preocupada com o atraso. Era de se esperar, já que seu filho também tinha se atrasado e o motivo fora um acidente.

— Mãe, se quiser eu posso…

O som do telefone tocando ecoou pelo cômodo. A esposa aflita correu para atendê-la, enquanto Luan aguardava a resposta sem sair do sofá.

— Senhora Gleisi?

— Sim, pois não.

A mulher deu um sinal com as mãos para que o garoto fosse tomar um banho enquanto ela conversava.

Atendendo ao pedido o garoto foi para o banheiro se despir. Claro que ele estava preocupado com o pai, mas a situação que ocorrera com ele um pouco antes foi muito marcante para sair de sua mente. Será que aquele era mesmo… não, por favor. Como se um personagem fictício pudesse ser real. O nome já diz: fictício, não é real. Seja lá quem ele fosse Luan se sentia um pouco constrangido por ter sido tão rude com ele, mesmo sabendo que o acidente tinha sido culpa dele em parte. E com Mark não foi a primeira vez que isso ocorrera, ele já havia agido assim com seus pais, professores e até mesmo com seus próprios amigos. Luan sabia que havia mudado, e sabia que aquela nova personalidade dele não era saudável, mas ele não conseguia evitar. A cada dia parecia que sua vida ficava cada vez mais cinza. Ele não gostava dessa nova vida. Ele queria fugir dela, voltar para como era antes, onde vivia antes, com quem ele vivia antes. Se aquilo fosse um jogo era só dar reiniciar e pronto! Ele poderia começar de novo. Mas as coisas não funcionam assim no mundo real.

Após sair do banho e ir para seu quarto Luan abriu sua janela. Nenhum de sinal de seu pai, nem mesmo de… Luan começou a se trocar lentamente, absorvendo tudo que acontecerá desde sua saída da escola até aquele momento. Ao botar sua última peça de roupa ele já estava mais relaxado e já até achava graça da situação.

Entretanto ao abrir a porta de seu quarto sua paz voltou a desaparecer. Sua mãe corria de um lado para o outro, botando coisas numa mala enquanto ao mesmo tempo arrumava seu cabelo e roupa, que já não era a mesma com que estava quando Luan apareceu.

— O que aconteceu, mãe?

A voz de seu filho lhe deu um susto, fazendo com que ela ficasse paralisada. Seu rosto estava muito pálido e ela gaguejava ao tentar falar.

— Se acalme, o que aconteceu?

Gleisi respirou fundo, abraçou o garoto e respondeu:

— Vamos para o hospital, seu pai está lá.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem sua opinião que eu responderei o mais rápido ao meu possível.

Agora assim as fichas. Antes disso me despeço e espero encontrá-los no próximo capítulo. Muito obrigado!

Byeke!

Ficha (duas garotas e dois garotos):

Nome:
Idade:
Aparência:
Personalidade (pode ser alterada):
História:
Gostos:
Medos:
Qualidades:
Defeitos:
Sexualidade (opcional):
Extra:




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