Crônicas Olimpianas escrita por EdudeMarte


Capítulo 22
Missão Parte 6 - Algo Proibido


Notas iniciais do capítulo

Voltei a narrar, era treta que vocês pediram? Toma treta:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/752987/chapter/22

Eu acordei com Fernanda andando de um lado para o outro dentro do quarto, ela estava pistola pela demora dos dois, eu sabia que nada ia acontecer já que Lusca era gamado em Feeh, por isso resolvi fingir que dormia, porém assim que os dois chegaram Fernanda começou a xingar.

— Pelos Deuses, isso é hora de chegar?? Onde vocês estavam? Porque a demora?

— Calma Feeh, a Manu simplesmente machucou o pé e nós tivemos que parar pra ela descansar. - respondeu o menino colocando o refrigerante e os salgadinhos na mesa.

— E não podiam avisa? Ligar, mandar uma mensagem de Íris qualquer coisa. Eu achei que tinham sido comidos por um monstro, quando na verdade estavam namorando apenas. - disse Fernanda.

— Nós não... - começou Lusca.

— Acha que não vi seu braço ao redor dela? - interrompeu Feeh.

— Fernanda, não aconteceu nada entre a gente, ele estava apenas me ajudando, não precisa ter ciumes. - disse Manu o que deixou a baixinha muito irritada.

— Ciumes?? Desse merda? Obvio que não tenho, minha única preocupação é com a missão. - disse a menina.

— Quer saber Fernanda? Não te devo explicações da minha vida tá? Não te devo nada. - disse Lusca indo abrir o refrigerante. - Droga, esquecemos os copos.

— Nossa dai vem dizer que não fizeram nada. Mas estavam com a cabeça nas nuvens só pode. - brandou a menina irritada. 

— Quer saber acho que vou embora. - disse Manu. - Não queria arrumar nenhuma confusão.

— Não. - disse Lusca enquanto Feeh se limitava a virar a cara.

— Ninguém vai embora. - disse eu me levantando. - Lusca vem comigo e Manu, vamos pegar outro quarto pra vocês dois e eu e Fernanda ficamos nesse, se deixar vocês dois juntos essa noite, se matam antes das três. Lusca e eu vamos no marcado pegar copos e um sorvete que eu estou com vontade.

Dito isso levantei e coloquei meu casaco, e levei Manu e Lusca porta a fora, deixando uma Fernanda quieta no quarto. Alugamos o chale do lado do nosso, e Manu ficou la enquanto em silencio nos dirigíamos até o mercado. Notei que o menino estava muito zangado e deixei ele quieto para que falasse ao seu tempo, estávamos saindo do mercado com eu chupando um picolé sabor maracujá quando Lusca disse.

— Ela me beijou.

— A manu?

— Sim. Ela me beijou e eu a dispensei, por causa daquela vaca.

— A Fernanda?

— Sim. Você sempre soube né? Que eu gostava dela.

— Sim, lembra eu sinto o que você sente as vezes, o elo. - disse eu e ele assentiu com a cabeça, ficando queto em seguida. - Mas você disse gostava?

— Sim! Não gosto mais, cansei dela cara, to cansado de sempre correr atrás dela e ela me ignorar, já perdi de ficar com várias gurias legais por causa dela, e ela não merece saca? - disse ele e eu assenti, em partes porque estava com o picolé na boca e em partes porque não achava que fosse verdade.

Seguimos de volta ao hotel e eu tentei alegra-ló, fazendo com que ele risse e ficasse mais calmo. Quando finalmente chegamos ele me deu uns copos e ficou com o resto, Manu tinha pego alguns salgadinhos e refrigerantes pra levar pro quarto deles.

— Mas só pra você saber Edu. - disse ele antes de ir. - Eu ainda não esqueci ela completamente, mas depois dessa noite, se ela ficar com qualquer cara por ai eu não vou ligar.

Então ele foi pro chale dele e eu entrei no nosso, Fernanda estava deitada em sua cama vendo TV, ela já tinha comido um salgadinho, então abri um refrigerante e levei pra ela na cama que agradeceu. Me sentei em minha cama que ficava ao lado da dela e fiquei olhando a TV.

— O que ele disse? - perguntou a menina.

— Que não vai tentar mais nada com você. - disse sem tirar os olhos da TV.

— É bom. Nós não íamos dar certo nunca. Melhor será não ficarmos. - disse a menina.

— Pois é... lamento. - disse apenas.

— Aposto que ele deve estar transando com ela agora mesmo. - disse Feeh e eu me mantive calado, pois achava o mesmo. De repente ela se levantou e se pós em frente a mim, então se sentou em meu colo fechando as pernas ao redor do meu corpo e abraçando meu pescoço de maneira que ficamos de face um para o outro. - Acho que esse jogo dois podem jogar. No caso quatro.

— Não acho que devíamos. - disse eu encarando o belo decote da moça. 

— E quem liga? - disse ela e me beijou. E então daquele jeito mesmo, banhados pelo brilho da televisão, fizemos algo proibido, porém não eramos os únicos a fazer aquilo naquele hotel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pesei talvez mas né sei que vocês amam isso kk



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas Olimpianas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.