Crônicas Olimpianas escrita por EdudeMarte


Capítulo 13
Missão Parte 1 - O começo




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Depois de ficarmos quase uma hora num chamego ele foi pro chalé dele e eu entrei pra dormir, porém ao fechar os olhos entrei em um sonho estranho, estava novamente em frente ao mar, quando um homem apareceu ao meu lado, ele vestia vestes romanas e possuía um enorme tridente na mão.

— Netuno. - disse eu, assustado.

— Você prometeu cuidar do meu filho. Jurou a vida a manter a proteção dele. - disse o deus.

— Sim senhor, é o que eu irei fazer. - respondi. - Partirei de manhã e vou encontrá-lo.

— Você é um bom garoto Eduardo. - disse o deus e me olhou, ele possuía um olho de cada cor, um azul e o outro verde. - Pena que as Parcas não gostam muito de você. Agora vá, e lembre-se, a água é sua amiga.

Dito isso eu acordei em um pulo, o sol já tinha nascido, olhei no relógio do chalé e eu estava atrasado. Me arrumei correndo e fui ate a colina o mais rápido que consegui, chegando lá Lusca e Fernanda me esperavam com Argos.

— Sempre atrasado né moçinho. - disse Feeh.

— Dessa vez até eu ganhei de você Edu. - disse Lusca rindo.

— Desculpa pessoal. - pedi.

Entramos na vã do acampamento e o olhei para colina e algo estranho me abateu, como se aquela fosse a última vez que eu via o acampamento. Pelo menos do jeito que eu me lembrava dele, como se o mesmo nunca mais fosse ser o mesmo.

Chegando na rodoviária Feeh foi comprar as passagens enquanto Lusca e eu fomos comprar comida. Tínhamos sorte que a mãe de Lusca era muito rica e sempre lhe dava um cartão de crédito pra caso ele tivesse missões. Peguei um daqueles enrolados e um café com muito açúcar pra mim, sentamos numa mesa dentro da lancheria e logo Fernanda voltou com as passagens que deixou na mesa avisando que o ônibus saia em 20 minutos e foi comprar coisas pra ela comer.

— Então qual é o plano? - perguntou Lusca comendo sua torrada.

— O plano é você parar de falar de boca cheia. - disse Feeh.

— Você que vai começar a falar com a boca vazia, sem dentes. - retrucou Lusca.

— Vamos ir até a casa dele pra ver se achamos algo. - disse antes que eles voltassem a brigar.

— Entendido. - disseram os dois.

Logo estávamos no ônibus, eu acabei dormindo durante a viagem ao lado de Lusca que ficou jogando jogo da velha com Feeh, felizmente não tive sonhos. Chegamos perto do meio dia em nosso destino, a casa de Nícolas não ficava muito longe então resolvemos ir até lá de apé e depois procurar algum lugar para almoçar.

Eu lembrava da primeira vez que fui ali, estava em uma excursão com a escola e algo me disse que devia ir ate ali, quando cheguei Nícolas estava batendo com uma panela na cabeça de 2 harpias. Que devem ter sentido seu cheiro e ido atacar, por sorte ele era forte e soube se defender mas não ia durar mais muito, então eu o salvei pela segunda vez.

Chegando na esquina já pude notar que havia algo errado, a casa não estava mais azul da cor que eu me lembrava, estava preta como se tivesse sido queimado a pouco tempo. Ao parar na frente pude notar que boa parte dela havia sido destruída, Feeh era a melhor que nós em entrar e sair sem ser percebida então ela entrou escondida na casa enquanto fomos falar com os vizinhos.

— Oi, podemos lhe fazer umas pergunta? - disse ao me aproximar de uma velhinha que regava suas plantas na casa ao lado da de Nícolas.

— Oi! Claro que sim. - respondeu.

— A senhora conhecia os donos dessa casa? - perguntei apontando pra casa incendiada.

— Sim, uma mulher muito simpática e seu filhinho, trágico o que lhes aconteceu. - disse a mulher.

— A senhora sabe nos dizer o que aconteceu? - perguntou Lusca.

— Pelo que eu entendi, ela deixou uma vela ligada no quarto dele, e a mesma pegou na cortina e incendiou a casa, encontraram o corpo da mãe, porém do menino não acharam, apenas cinzas. - respondeu a mulher.

— Nossa. Que terrível. - disse Lusca porém Feeh apareceu atrás de nós e nos chamou pra um canto.

— Muito obrigado. - disse para senhora e sai.

— O que você descobriu? - perguntei quando estávamos do outro lado da rua.

— A casa foi mesmo incendiada, tudo começou no quarto do menino. Porém eu só senti a morte de uma pessoa, e foi a mãe, o menino ainda esta vivo. - disse a menina enquanto caminhávamos em direção a algum restaurante.

— Que tragédia. - disse Lusca.

— Mas o pior. - disse a menina. - Eu senti presença de monstros. Monstros dos fortes.


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Notas finais do capítulo

Começo da missão tenso, onde será que está o Nícolas?



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