Fui acordado pelos berros da Feeh do lado de fora do chalé de Ares. Por um momento fiquei zangado comigo mesmo por tê-la trazido. Faltavam 2 dias para Páscoa e o Acampamento Júpiter resolveu deixar alguns semideuses irem passar o feriado  com seus amigos gregos.

Deixando sob guarda de um responsável (que era eu). Ser irmão do Pretor Frank Zhang tinha suas vantagens e também suas desvantagens. Ainda sonolento, fui até a porta e a abri, onde me deparei com Feeh segurando um grego debaixo de um braço e uma garrafa de cerveja debaixo do outro.
— Que foi, Fernanda? — perguntei bocejando.
— TU TÁ LOUCO DE FICAR AÍ DORMINDO E PERDENDO A FESTA? — ela gritou tão alto que até mesmo o menino em seu lado se assustou.
— Ei... Não precisa gritar — disse tapando um ouvido que a morena já havia estourado com o grito. — Eu já estava indo, só estava descansando os olhos.
— Sei...— disse ela, já falando baixo. — Enfim, vim te avisar que o Lusca ficou louco e pulou no lago de canoagem pelado.
— Ele fez o quê? — perguntei pasmo dando graças aos deuses que Quíron não estava ali no momento e sim passando o feriado com os parentes centauros selvagens. O responsável por ali no momento era Argos, que era facilmente influenciado. — Pelos deuses, aquele menino é louco.
— Pois é. Ele foi desafiado por um tal de Bruno de Hermes e queria impressionar uma outra menina de Afrodite.
— Típico.
— Pois é... Ah, quase esqueci. Esse é Lucas, de Apolo, ele estava a fim de te conhecer. — disse a menina e saiu correndo feito louca de volta para o lago de canoagem, onde a festa estava acontecendo.
— É... Oii... — disse o menino, nervoso.
— Oi.. — respondi seco. Não que ele não fosse bonitinho, ele era. Mas toda vez Feeh fazia isso. Ela achava que eu devia ficar com todo mundo que me achasse atraente.
— Então...— começou Lucas mas foi interrompido pelos gritos de uma menina.

Rapidamente tirei meu anel do dedo e o mesmo virou uma lança de guerra, presente do papai Marte após derrotar um Drakon sozinho, e corri em direção aos gritos.