Sensações - A filha de Snape escrita por Caah


Capítulo 8
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Helloooo my friends!

Como estão?

Vim o mais rápido que pude com esse capitulo, desculpe se não estiver muito bom.
Espero que gostem!

Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/752718/chapter/8

 

 

As noticias sobre a câmara secreta ainda corriam pela escola, Filch ainda andava olhando torto para Harry, aonde quer que ele fosse o que causava uma raiva descomunal em Sara.

 Na noite anterior, a agitação havia sido grande nos alunos de Hogwarts. Sara ainda se lembrava perfeitamente de como as coisas haviam acontecido.

Harry tentara abrir a boca para explicar o que havia acontecido, quando Draco Malfoy falou em voz alta:

— Inimigos do herdeiro cuidado! Vocês serão os próximos sangues ruins! — Falou abrindo caminho por entre a multidão de alunos que havia se juntado ali.

Naquele momento uma raiva imensurável se apossou de Sara, ela não pensou em nada quando caminhou até o Malfoy e desferiu um tapa com toda força no rosto do loiro.

O impacto fora tanto que o garoto teria ido ao chão se não fosse por Crabbe e Goyle que o seguraram rapidamente. Em menos de um segundo todos os alunos fizeram silencio, observando a cena de olhos arregalados.

— Olha aqui seu...! — Sara foi impedida de continuar sua lista de xingamentos contra o loiro, por Fred que puxou levemente sua mão a tirando dali antes que ela causasse mais alguma confusão.

Não demorou muito para que Fred e George parassem no corredor um pouco afastado dos alunos.

— Caraca! Aquilo foi de mais! — George falou fazendo a ruiva olhar impressionada para ele. Ela estava esperando um sermão não um elogio.

 — Como é que você foi parar na Corvinal, hein Lana? — Fred perguntou brincando.

— Mas isso com certeza vai lhe dar uma detenção daquelas, viu? — George avisou observando mais ao longe Dumbledore se aproximar.

— O máximo que pode acontecer é eu ser expulsa. — Falou dando de ombros, embora estivesse muito preocupada por dentro. “Droga de mente impulsiva! Parece que o chapéu seletor me colocou na casa errada!” Era o que ela pensava.

— Anda, vamos ver o que eles estão fazendo. — Fred falou ainda segurava a mão da garota.

— Venha comigo, Argo. — Dumbledore falou direcionando o olhar a Filch. — Os senhores também, Sr. Potter, Sr. Weasley e Srta. Granger. Ah e Srta. Potter e Sr. Malfoy eu gostaria que nos acompanhassem também.

Lockhart deu um passo a frente com um ar agitado.

— A minha sala fica mais próxima, diretor, logo aqui em cima, por favor, fique a vontade...

— Muito obrigado, Gilderoy. — Dumbledore agradeceu.

Fred apertou levemente a mão de Sara antes de solta-la.

Os alunos se afastaram para os lados em silencio para deixá-los passar. Além de Lockhart que seguiu com um ar importante pelo corredor, Snape e Minerva também os acompanharam.

— Vamos, todos para os seus dormitórios! — Sara pode ouvir Minerva antes de dobrar o corredor, ela sentia o olhar de Malfoy lhe queimar as costas. “Bem, com certeza não está queimando tanto quanto o tapa.” E foi esse pensamento que a permitiu sorrir levemente. Snape também a encarava, ele não conseguia entender como aquela garota podia arranjar tanta confusão em tão pouco tempo.

Uma mistura perfeita de Lilian, ele pensava.

Ao entrarem na sala escura do professor de DCAT, os presentes ouviram uma agitação passar pelas paredes, Sara foi capaz de ver vários Lockharts nas molduras se esconderem com os cabelos presos em rolinhos. Sara prendeu o riso e revirou os olhos diante da cena.

— Que patético. — Escutou Draco resmungar um pouco atrás de si.

O professor Lockhart acendeu as velas sobre a escrivaninha e se afastou para que Dumbledore pusesse madame Nor-r-ra na superfície e começasse a examiná-la.

Harry, Rony, Hermione e Sara trocaram olhares tensos e se sentaram nas cadeiras, observando.

A ponta do nariz comprido e meio curvo de Dumbledore estava muito próxima dos pelos de madame Nor-r-ra, ele apalpava e cutucava-a com seus dedos longos. Minerva estava quase tão perto quando Dumbledore, e observava com os olhos apertados, já Snape esticava-se por trás deles, escondido na sombra.

Já Lockhart andava em círculos contando algumas de suas sugestões e hipóteses.

— Decididamente foi um feitiço que a matou, provavelmente a tortura Transmogrifiana. Já a usaram muitas vezes, que pena eu não estar presente, conheço exatamente o contrafeitiço. — Sara revirou os olhos diante das palavras do homem. Ela apostava 10 galões que de 10 palavras que ele dizia 11 eram mentiras.

Sara já estava começando a sentir pena de Filch, que soluçava de forma violenta jogado em uma cadeira ao lado da escrivaninha, incapaz de dirigir o olhar para sua gata.

— O que foi que aconteceu? — Sara sussurrou para o irmão que estava ao seu lado.

— Logo depois que saí da festa do Nick quase sem cabeça eu ouvi... Coisas. E quando vimos estávamos no lugar onde madame Nor-r-ra estava, mas eu juro que não fiz nada! — Harry sussurrou de volta. — E o que deu em você?

— Não tenho culpa se aquele imbecil não sabe controlar o que sai da maldita boca dele! — Sussurrou encarando Malfoy mortalmente, ele parecia prender o riso diante da cena da gata.

Dumbledore agora murmurava palavras estranhas para si mesmo, tocando Madame Nor-r-ra com a varinha mas nada aconteceu, ela continuava parecendo que fora empalhada. Sara já se encontrava aflita, estava com muito medo de que seu irmão fosse expulso de Hogwarts.

— Lembro-me de algo muito parecido que aconteceu em Ouagadogou. – Lockhart voltou a falar. — Uma série de ataques, a história completa se encontra na minha autobiografia, naquela ocasião pude fornecer aos habitantes da cidade vários amuletos, que resolveram imediatamente o problema...

As fotografias de Lockhart na parede concordavam com a cabeça quando ele falava. Sara suspirou fundo se controlando para não mandar o professor calar a boca. Já havia arranjado confusões de mais.

Finalmente Dumbledore se ergueu.

— A gata não está morta, Argo – Dumbledore falou. Todos presentes olharam para ele.

Lockhart parou imediatamente de contar o número de assassinatos que evitara, todos Sara julgava impossível ele haver evitado ao menos um!

— Não está morta? – Engasgou-se Filch, olhando por entre os dedos para Madame Nor-r-ra. – Então por que é que ela está toda... toda dura e gelada?

— Ela foi petrificada – disse Dumbledore.

— Ah! Eu bem que achei! — Lockhart exclamou

— Mas de que forma, eu não sei dizer...

— Pergunte a ele! – gritou Filch, virando o rosto manchado e escorrido de lágrimas para Harry.

— Meu irmão não fez nada! — Sara falou apertando os punhos para tentar se controlar.

— Senhorita Potter, já iremos conversar, por hora peço que escutemos o que o senhor Potter tem a dizer. — Minerva falou.

— Nenhum aluno de segundo ano poderia ter feito isto – Dumbledore falou com firmeza. – Seria preciso conhecer Magia Negra avançadíssima...

— Foi ele, foi ele! – cuspiu Filch. – O senhor viu o que ele escreveu na parede! Ele encontrou... no meu escritório... ele sabe que eu sou um... sou um... – O rosto de Filch se contorceu de modo horrendo. – Ele sabe que sou um aborto! – terminou.

— Jamais encostei o dedo em Madame Nor-r-ra! – disse Harry em voz alta, Sara percebeu que ele estava sentindo-se incomodado por saber que todos o olhavam, inclusive todos os Lockharts nas paredes. – Nem mesmo sei o que é um aborto.

— Mentira! – rosnou Filch. – Ele viu a carta do Feiticexpresso!

Nesse momento Sara precisou segurar a risada. Se lembrava de Harry contando isso á ela. Embora Harry realmente não soubesse o que era um aborto, Sara havia pesquisado. Ela não ria de Filch por isso, mas sim pelo desespero ao falar isso. Não era nada extraordinário de outro mundo, para Sara ele não devia ter vergonha de falar.

— Se me permite falar, diretor –Snape falou de seu lugar nas sombras — Talvez Potter e seus amigos simplesmente estivessem no lugar errado na hora errada — disse ele, um ligeiro trejeito de desdém como se duvidasse do que dizia. — Mas temos um conjunto de circunstâncias suspeitas neste caso. Por que é que estavam no corredor do andar superior? Por que não estavam na Festa das Bruxas?

Harry, Rony e Hermione, todos desataram a dar explicações sobre a festa do aniversário de morte.

— ... havia centenas de fantasmas na festa, que poderão confirmar que estávamos lá...

— Mas por que não foram depois para a Festa das Bruxas? – perguntou Snape, os olhos negros faiscando à luz das velas. – Por que subir àquele corredor?

Rony e Hermione olharam para Harry.

— Porque... porque... – Harry falou procurando uma maneira de falar – porque estávamos cansados e queríamos nos deitar. — Sara não havia acreditado muito nisso.

— Sem jantar? – disse Snape, um sorriso vitorioso perpassou o seu rosto magro. – Eu não sabia que nas festas os fantasmas ofereciam comida própria para consumo de gente viva.

— Não estávamos com fome – disse Rony em voz alta ao mesmo tempo que sua barriga dava um enorme ronco.

Sara bateu a mão na própria testa. Eles só estavam se complicando.

— Suspeito, diretor, que Potter não esteja dizendo toda a verdade. Talvez fosse uma boa ideia privá-lo de certos privilégios até que esteja disposto a nos contar tudo. Pessoalmente, acho que deveria ser suspenso do time de quadribol da Grifinória até que se disponha a ser honesto.

— Francamente, Severo – McGonagall falou com aspereza – Não vejo razão para impedir o menino de jogar quadribol. Esta gata não foi enfeitiçada com um golpe de vassoura. Não há qualquer evidência de que Potter tenha feito algo errado.

Sara não conseguiu conter uma risada que fora abafada pela sua mão.

— Inocente até que se prove o contrário, Severo – Dumbledore disse com firmeza encarando Harry.

Snape pareceu furioso. E Filch também.

— Minha gata foi petrificada! – gritou, os olhos esbugalhados. – Quero ver alguém ser castigado!

— Vamos curá-la, Argo – disse Dumbledore, paciente. – A Profa Sprout recentemente obteve umas mandrágoras. Assim que elas crescerem, vou mandar fazer uma poção que ressuscitará Madame Nor-r-ra.

— Eu faço – Lockhart entrou na conversa. – Devo ter feito isto centenas de vezes. Seria capaz de preparar um Tônico Restaurador de Mandrágora até dormindo...

— Desculpe-me – disse Snape num tom gelado. – Mas creio que sou o professor de Poções aqui nesta escola.

— E é ponto, para o Snape! — Sara não se conteve e falou baixinho na sala silenciosa atraindo alguns olhares.

— Vocês podem ir – disse Dumbledore a Harry, Rony e Hermione. — Agora vamos tratar do seu caso senhorita Potter.

— Senhor diretor, em minha defesa, eu digo que esse... Esse... Garoto, falou algo a qual eu julgo imperdoável. — Sara falou lançando um olhar mortal ao sonserino.

— Imagino. Mas nada justifica o que você fez.

— Não justifica mesmo! Meu rosto ainda está ardendo. Tenho certeza que a marca das mãos dessa sujeitinha vão continuar no meu rosto. Meu pai não vai gostar nada de saber disso! — Draco desatou a falar irritado. Realmente era possível ver a marca da mão da ruiva estampada na bochecha esquerda do rapaz.

— Como castigo você deverá limpar toda a enfermaria da escola, sem usar magia. Irá fazer isso no sábado a noite. — Dumbledore decretou. Sara revirou os olhos. — Estão liberados.

Sara se sentou próxima ao lago onde observou a lula gigante. Ainda não havia encontrado Harry ou Rony ou Hermione, então resolveu se sentar e aproveitar um pouco o dia.

— Hey Alana! — George cumprimentou-a se sentando ao seu lado.

— Já sabe das novidades? — Fred perguntou se sentando do outro lado da garota.

— Que novidades?

— Iremos limpar a enfermaria sábado com você. — Disseram juntos, fazendo a ruiva arregalar os olhos antes de revira-los.

— Vocês não existem! — Exclamou rindo.

— Claro, até porque eu sou um sonho, não é? — Fred brincou empurrando-a de leve com o ombro.

— Idiota. — Resmungou.

— Ela me chamou de idiota, George?

— Sim.

— Sabe o que ela está merecendo? — Perguntou levantando uma sobrancelha.

— Cosquinhas! — Exclamaram os dois juntos antes de atacá-la.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sensações - A filha de Snape" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.