Todos temos alguém em nosso passado que insiste em aparecer em nossos pensamentos vez ou outra. Talvez esse alguém esteja em sua mente agora. Sem saber como, sua mente viajou até essas memórias, até pouco tempo atrás esquecidas ou apenas guardadas em uma gaveta empoeirada. Remexer dentro de si dói. 

Seria possível resgatar a primeira emoção? Aquela de muito tempo atrás quando éramos jovens? Seria possível resgatar nossa história? Detalhes que só eu pareço lembrar.

Me pergunto se os protagonistas dessa história tivessem se assumido realmente como protagonistas que são... sem máscaras de medo... me pergunto se estaríamos assim.

A vida seguiu seu rumo. Como os afluentes de um rio, seguimos por caminhos diversos, caminhos nossos, unicamente nossos, sem nos incluir nos planos um do outro. 

Sou grata por ter aprendido a remar meu barco sozinha. Crescer dói e esse é o ponto. Até quando devemos nos segurar a um porto seguro e até que ponto devemos seguir sozinhos? 

Acho que foi assim que descobri o que era amar, não só aos outros, mas, principalmente, a mim mesma. Gostaria de elucidar o que se forma em minha mente, mas não encontro palavras.

É um misto de sensações, mas mentalizo uma palavra enquanto remo, mesmo com dificuldades: Gratidão.