Uma aleatoriedade de textos ao acaso escrita por Leite Moça
Descobri que algumas coisas nunca mudam. Parece clichê começar o ano com essa frase, mas na virada do dia 31 de dezembro para 1 de janeiro, eu percebi...
Percebi quando minha tia encontrou um cãozinho abandonado na rua com medo dos fogos e ficou cuidando dele, perdendo o espetáculo no céu, porque o espetáculo dela era outro, era aquele serzinho cujas orelhas ela se sentia impelida a tampar e a fazer carinho.
Percebi quando minha vó exibiu um olhar de felicidade ao ver os fogos pela octogésima - e mais algum número - vez, sem perder o encantamento. Isso me fez admira-la, pois eu sei que pra ela dói - fisicamente e psicologicamente -, e mesmo assim, minha vó continua se desafiando a sorrir, a se encantar, a me abraçar com os olhos brilhando e me chamar de meu anjo.
É essa chama que eu quero manter acesa dentro de mim nesse ano novo. Algumas vezes forte, outras com um brilho fraco, mas sempre acesa. É isso que desejo para a minha vida. O resto, o inesperado, eu aceito de braços abertos.
Esse texto é pequeno, mas trata de um sentimento enorme chamado: Amor.
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