A Princesa do Olimpo escrita por Timelady


Capítulo 1
Capítulo 1- Sofia


Notas iniciais do capítulo

Oi, espero que gostem :)



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O meu nome é Sofia Stevens, tenho 17 anos, e esta é a minha história...

Eu cresci em Londres,eu era uma menina rica mas não feliz. Eu vivi com os meus pais e a minha avo por 15 anos. Os meus pais não eram perfeitos, a minha mãe, que era arquiteta trabalhava para a família e fazia tudo o que podia, porém era ocupada demais para dar atençao à sua pequena filha, já o meu pai, bem não interessa o meu pai... Ele não é uma pessoa que eu goste de falar...
E por último a minha avó... Foi ela que me criou... Eu adorava a minha avó, ela era uma pessoa ótima. Mas as ruas onde vivíamos não eram seguras sempre havia algum homem bêbado tentando voltar pra casa, mancando e rindo de si mesmo, ou uma prostituta andando por ai, à espera de algum carro ou pessoa que passe para ganhar algum dinheiro.
E foi numa dessas ruas que a minha vida mudou e não exatamente pra melhor...

2 anos atrás...

Estava voltando pra casa à noite, naquela noite fria, depois da escola, com meus 15 anos, me lembrei que deixei meus livros na sala de aula, resolvi voltar e pegar os livros.
Algum tempo depois, com o vento batendo no meu corpo e fazendo os meus cabelos voarem para trás, senti que estava sendo observada. Ninguém gosta de ser observado, certo? Decidi olhar à volta e foi ai que eu o vi, um par de olhos pretos, tão pretos como a noite e tão intimidadores quanto um lobo, num beco tão escuro que não se via a silhueta da pessoa que me observava ao meu lado.

Ele se aproximou, me fazendo recuar alguns passos, e finalmente consegui distinguir a sua silhueta da escuridão da noite.
Era um homem nos seus 30 ou 40 anos, forte, com várias tatuagens espalhadas pelos braços, cabelos negros, um sorriso malicioso estava no seu rosto sujo.

Eu comecei a correr, sabia o que aqueles olhos e o sorriso significavam e não estava com vontade de ficar pra saber como ia acabar.
Eu corri e ele correu atrás de mim, como um lobo atrás de uma ovelha. Eu era rápida, sempre gostei de correr, mas não numa situaçao como esta, depois de correr por algumas ruas, assustada, eu já não sabia pra onde ir e o homem ainda estava no meu encalço. Enquanto corria, por um segundo eu jurei ter visto um raio de várias cores descendo do céu algumas ruas à frente, mas com a adrenalina sempre fiquei com a impressão de ser apenas uma ilusão de minha mente.

Encontrei uma rua estreita e segui por ela, pensando que me salvaria, esse foi o pior erro da minha vida... A rua era um beco sem saída.

Me encostei na parede de frente para o homem parado a alguns metros de mim sorrindo debochadamente da minha estupidez.

— e agora boneca? O que pretendes fazer? - perguntou ele se aproximando.

Eu fiquei completamente paralisada quando ele me agarrou pelo braço, alguns segundos depois resolvi me debater mas ele era muito mais forte que eu e então ele me agarrou com mais força e me deu um tapa com tanta força que eu cai no chão, sentindo o gosto de sangue no canto do meu lábio.

—não há como fugir boneca... Mas não se preocupe eu não vou mata-la, eu fazer muito pior... - disse ele rindo e começando a rasgar a minha blusa.

Eu me desesperei, gritei, debati, chorei, mas não valia a pena, ninguém ouviria...
O homem arrancou minha blusa e minhas calças, passando as suas mãos imundas no meu corpo, ele começou a beijar o meu pescoço e o meio dos meus seios, enquanto eu já não tinha força para resistir e apenas me limitei a chorar silenciosamente.
Quando o homem se afastou um pouco para abrir as suas calças, juntei o máximo de força que me restou e gritei, em meio as lágrimas de desespero:

— SOCORRO!!! POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDE!!!

Eu gritei tão alto que as ruas ecoaram as minhas palavras, mas ninguém veio... Mas quando o homem ia colocar o seu membro dentro de mim, alguém puxou o homem para trás e o atirou para uma parede.
Eu me encolhi, passando as mãos à volta do joelhos, chorando baixinho, eu não consegui ver quem era o meu salvador, por com ta dos meus olhos embaçado pelas lágrimas, apenas consegui ver que era muito alto, mais alto que meu agressor, tinha cabelos pretos curtos,penteados para trás e os seus olhos eram incrivelmente verdes como se duas esmeraldas os substituíssem.

O meu agressor se levantou um pouco atordoado e reclamou:

— quem diabos é você? Se quer dividir é só pedir eu não me importo ela deve aguentar! - disse com um sorriso debochado e apontando pra mim

O homem de olhos verdes se aproximou fo outro e respondeu:

—você não devia ter dito isso... - disse ameaçadoramente.

Pela grossura da voz ele parecia jovem, talvez estivesse na casa dos 20 anos.

— ah sim? E o que você pretende fazer, rapazinho? Me jogar um carrinho de brincar? - debochou o meu agressor

— uh, que medo! Talvez você devesse brincar com alguém do seu tamanho e não intimidar criaturas mais frágeis... É a isso que eu chamo covarde! - disse o outro com um sorriso de lado.

— já chega! Se não quer dividir vai fugir!

O homem de olhos negros partiu pra cima do outro dando um soco na cara deste que rodou a cara pra esquerda.

— uau! Belo soco! - disse ele olhando de novo para o meu agressor- tenho que me precaver...

Então, ele deu um soco tão forte no meu agressor que este caiu no chão desmaiando.
Os olhos verdes esmeralda se concentraram em mim, caminhando na minha direçao.
O homem ficou à minha frente e dobrou um joelho me encarando nos olhos.
Eu levantei o olhar cheio de tristeza e o encarei.

— você está bem? Ele chegou a... Machucar você? - disse ele calmamente.

Eu apenas balancei a cabeça negativamente e ele estendeu a sua mão na minha direçao:

— não tenha medo... Não lhe farei mal.

Eu o encarei por alguns segundos, e aceitei a sua mão ficando de pé e tentando cobrir o máximo do meu corpo exposto.
Ele me olhou, e na sua mão surgiu uma manta verde escura e me entregou perguntando:

— qual o seu nome?

— Sofia- respondi um pouco rouca enquanto me cobria com a manta que ele me deu... - e o seu?

— o meu nome não tem importância... Me diga onde fica sua casa para eu te levar até lá...

— claro, é a primeira casa na rua do outro lado destes prédios...

— certo, então vamos?

— sim...

Então eu comecei a andar, mas quando dei o meu primeiro passo sinto dor no meu joelho e quase caio, provavelmente algum ferimento que eu fiz enquanto me debatia, mas o homem ao meu lado me segura pela cintura antes de cair.

— me parece que não vai conseguir andar... Não tem problema eu te carrego

— não... - eu neguei tirando a mão dele da minha cintura. - você já fez muito por mim... Eu agradeço, mas eu vou pra casa sozinha.

—como você vai pra casa? Você tem o joelho ferido, vai acabar caindo por aí... - insistiu ele levantando uma das sobrancelhas.

—esta bem... - quando eu aceitei, ele colocou uma mão nas minhas costas e a outra por baixo dos meus joelhos, me levantando do chão como se fosse o peso de uma pena.

Coloquei a minha cabeça encostada ao ombro dele enquanto ele me carregava andando, e devido ao cansaço adormeci no seu peito sentindo seu cheiro amadeirado.

No dia seguinte acordei com a mesma manta que ele me tinha dado, enquanto a minha vó me via acordar com a preocupaçao estampada no rosto.

Aquele sem dúvida foi o pior dia da minha vida apesar do homem nao ter feito aquilo que ia fazer, foi péssimo.
Aquela noite me mudou, eu jurei pra mim mesma que não me envolveria romanticamente com ninguém, porque a solidão me protegeria.
Meses depois a minha mãe e o meu pai desapareceram, alguns dizem que morreram mas nunca acharam os corpos... Então eu entendo como "desaparecidos".
Aprendi a usar arco e flecha, para minha proteçao e porque era tradição da família, quando as minhas habilidades foram de bom para excelente, a minha avó me deu o arco da família mas que apesar de ter mais de 500 anos parece novo e é melhor e mais resistente que muitos por aí.
Ao fim de 1 ano, eu não aguentei viver no mesmo lugar em que eu fui quase violentada e que os meus pais se foram, então fui para NY, arranjei uma casa e fiz duas amigas: Diana e Clara.

As três viajamos juntas durante 3 meses, perambulando por alguns Estados da america.
Passamos por uma floresta com uma cascata e decidimos nos refrescar nela e tomamos banho, mas enquanto estávamos conversando alegremente pela floresta ouvimos algo atrás de nós...

Flashback

— ah que banho ótimo, não foi meninas? - perguntou Diana, com seus cabelos ruivos todos molhados.

— o melhor de todos! - concordou clara prendendo o cabelo loiro num coque mal feito

— ah, vocês são doidas, piradas ! Quem se atira do cimo de uma cascata para um rio que não é muito largo? Não é Diana? Você podia ter batido numa rocha!

— ah Sofia você tem que viver, correr perigo fazer o que qualquer um não faria! Se não arriscamos então o que a vida tem de belo? - disse Clara

— eu...

Eu ia responder mas fui interrompida por um barulho atrás de nos- vocês ouviram isso?

—sim! - responderam as duas

—o que vocês estavam dizendo sobre perigo?

—ehh... - Diana engoliu em seco

—eu to brincando... Vamos ver o que é ! - eu disse sorrindo indo na direçao do barulho

Algum tempo depois, encontramos um lindo cavalo preto, ele era realmente lindo, nos as três ficamos paradas olhando o cavalo com os olhos arregalados e as bocas entreabertas. Depois do nosso transe, Clara deu uma ideia:

—hey! Quem conseguir chegar perto e monta-lo fica com ele! Feito?

—Feito! - dissemos eu e Diana ainda espantadas com o belo cavalo.

Nos viajamos de cavalo, apenas dois, eu e Clara iamos montadas em Caramelo, um cavalo da cor do próprio nome, e Diana ia na sua própria egua, Luz, que era branca como a luz, os dois pertenciam ao tio de Diana que tinha uma quinta no meio do nada.

A primeira a tentar foi Clara, mas quando está ia fazer uma carícia o cavalo relinchou, se apoiando nas patas traseiras, mas não a magoou, assim ela voltou e disse assustada:

—eu desisto!

—mas já? Só tentou de primeira! - ri

— mas isso é porque você não viu os olhos dele... Quando tentei acaricia-lo os olhos dele pareciam brilhar de fúria!

—Besteira, você tá com medo! Deixa eu ir! - disse Diana confiante

Diana tentou mas a mesma coisa aconteceu com ela, o cavalo relinchou e a mesma disse que os olhos brilham de fúria.

— eu avisei! - disse Clara

— falta você Sofia! - disse Diana.

— tudo bem, acho que nada vai acontecer! É apenas um cavalo, deve estar assustado! - e então eu me aproximei

O cavalo que comia algumas ervas do chão, me encarou quando me aproximei.
Levei a mão na direçao de sua crina e consegui afagar a sua crina comprida. Olhei seus olhos e vi que os seus olhos negros brilhavam , sim... Mas não de fúria, os seus olhos brilhavam de ternura de amor...
Então ele se afastou e eu pensei que ia fugir ou se levantar sobre suas patas traseiras, mas não... Ele apenas baixou a cabeça como se fizesse uma vénia e abaixou o tronco de forma para eu conseguir subir e sobre os murmúrios de Clara e Diana se perguntando como eu consegui, eu susurrei para o cavalo:

— vai garoto, me mostra do que você é capaz!

Então ele começou a galopar, e a correr... Ele sem dúvida era o cavalo mais rápido que eu já vira! Pedi para ele voltar para onde estávamos e desci do cavalo, acabando a crina do mesmo.

— bem, de acordo com o que concordamos em fazer... Ele é meu agora certo? - perguntei sorrindo

— sim... - disse Clara admirada- como você conseguiu?

— eu não sei, eu acho que foi ele que me escolheu... - falei pensativa- você precisa de um nome!

— olha pra ele! Você tem o melhor cavalo fo mundo, olha só ele é forte! - argumentou Diana

— Sim, forte... É isso! Nero! Ele vai se chamar Nero! O que vocês acham? Nero significa "Forte" e "vigoroso" ... Perfeito! - eu disse sorrindo

— sim acho um bom nome! - disse Diana

Nero relinchou de uma maneira positiva o que deu a entender que o mesmo também gostou.

Assim continuamos a nossa viagem, eu com Nero, Diana com Luz e Clara com Caramelo.
Voltamos para NY e compramos uma casa as três onde pudéssemos viver com nossos cavalos sem termos problemas de espaço e ambiente, então optámos por uma casa perto de Central Park. Nos pedimos autorizações e um monte de papeladas para deixar os cavalos num estábulo no Central Park e assim podiam viver no meio das árvores e da grama.

Nos as três não precisávamos trabalhar porque os pais da Clara pagavam tudo, então as três vamos fazemos o que nos apetece e arranjamos encrenca em todo o lugar, até uma encrenca maior chegar.


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Notas finais do capítulo

E então? O que irá acontecer agora?



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