Butterfly Fly Away escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 5
Capítulo 5 - Sonhe sempre alto


Notas iniciais do capítulo

Povo me desculpem mesmo por não ter postado esse cap mais cedo mas é que tenho tantas fics pra atualizar... bem... esse cap ficou muito grande acho que é o maior dessa fic até agora. De qualquer maneira espero que gostem dele, abraços da sua amiga Mandy.



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Enfim, tinha chegado o dia da chegada de Sara. Winry estava super feliz por saber que sua mãe chegaria hoje à noite, e acordou super animada. O pai dela, no dia anterior, disse que eles iriam visitar a sua avó hoje, e ela estava super feliz, porque adorava visitar a avó. Pinako Rockbell tinha uma mecânica de próteses e Winry poderia passar horas só observando fascinada ela montando diversos designes de próteses diferentes. Ela foi até a cama do pai e começou a pular em cima dela, acordando-o bruscamente.

 

— O que foi, minha filha? A gente ganhou na loteria, é isso? Ou foi o Papai Noel que chegou mais cedo esse ano? — Brincou o pai, bocejando e esfregando os olhos.

 

— Não é nada disso, papai! Lembra que hoje você prometeu que iria me levar pra visitar a vovó? — Ela disse, com os olhos brilhando. O pai bocejou.

 

— Querida, é muito cedo... — Disse o pai em um bocejo. — Me acorde daqui a pouco.

 

— Mas papai, já é quase hora do almoço! — Disse a pequena, sentando ao lado da cama.

 

O pai levantou e se sentou ao lado da cama, em susto. Ele correu até a cozinha, e Winry o seguiu. Não tinha ideia de que já era tão tarde assim.

 

— Droga! Não acredito que dormi tanto assim! Tenho que fazer o almoço e... — De súbito, ele olha para o relógio e vê que na verdade está marcando nove horas.

 

Urey olhou para Winry, que deu um risinho e fez cara de anjo.

 

— Você disse que era mais tarde só pra que eu levantasse logo? — Ele perguntou, olhando para a pequena raposa.

 

— Eeeeeuu? Nãããão, papai, jamais — Disse a pequena, e deu um risinho maroto depois.

 

— Nossa, isso foi sua mãe que te ensinou, não tenho a menor dúvida — Disse o pai, em um suspiro. — Passando a perna no próprio pai, não é, sua piveta?

 

Winry deu uma risada gostosa, olhando para o pai, que riu também.

 

— Bom... já que estou de pé mesmo vou fazer o café. Já perdi o sono mesmo.

 

Winry sorriu vitoriosa e foi sentar-se à mesa, enquanto o pai foi até a cozinha preparar o café. Ele fez dois sanduíches de queijo e colocou na sanduicheira, e foi pegar um pouco de suco na geladeira. Colocou o suco de maracujá em um copo e deu para Winry, enquanto enchia uma xícara com café. Tomou um gole do café logo após tirar os sanduiches e colocar em dois pratos, um pra ele e outro para Winry. Comeram sem pressa, teriam ainda muito tempo.

 

Depois de terminarem o café, o pai vestiu uma camisa social azul clara e colocou um vestido azul bebê em Winry, pegou a chave do carro e lá foram os dois, em direção à casa de Pinako. Winry olhava pela janela e via a linda paisagem de Resembool. Várias campinas recobertas com grama verde brilhante e árvores espalhadas, com a luz do sol refletindo toda a sua beleza. Realmente era uma paisagem que não se encontrava em qualquer lugar.

 

Urey dirigiu até a casa da avó de Winry, e assim que chegaram ela abriu um largo sorriso, pois adorava visitar a avó. Ela abriu a porta correndo assim que o pai estacionou no cantinho da estrada de terra, pois lá não haviam estradas, e foi correndo antes mesmo do pai ter tempo de abrir a porta do carro.

 

— Calma! A casa não vai fugir! — Disse o pai brincando enquanto abria a porta sem pressa.

 

Pinako ouviu agitação do lado de fora e abriu a porta para ver o que estava acontecendo, e foi recebida por Winry, que se jogou em seus braços e a abraçou forte.

 

— Vovó! Que saudade! — Pinako sorriu e retribuiu o abraço.

 

— Querida, há quanto tempo não vem me visitar! Estava morrendo de saudade! — Ela disse sorrindo.

 

Urey foi andando sem pressa até a casa da mãe, que abriu um largo sorriso ao vê-lo.

 

— Querido, há quanto tempo! Se esqueceu da mamãe? — Ela disse, e ele se abaixou para receber um abraço. Ele riu e a abraçou, e ela lhe deu um beijo na bochecha. — Vocês chegaram tão de repente e... hã? Cadê a minha nora?

 

Pinako olhou em volta e viu que não havia mais ninguém além deles ali.

 

— Sara foi até a cidade para cuidar de uns pacientes. — Disse Urey, suspirando. — Mas ela vai estar de volta hoje à noite, sem falta! — Ele abriu um sorriso.

 

— E o que ainda estamos fazendo aqui fora? Vamos, entrem logo! Eu fiz torta de maçã! — Winry e Urey comemoraram e entraram sem pensar duas vezes.

 

Pinako pediu que eles se sentassem à mesa e mostrou cheia de orgulho a sua maravilhosa torta de maçã, cujos cheiro e aparência pareciam estar ótimos. Urey lambeu os beiços, ansioso para provar daquela torta. Winry também adorava a torta que sua avó fazia, e ficou esperando ansiosa com seu prato na mão, na esperança de receber um pedaço. Pinako sorriu e deu um pedaço a cada um, que comeram um pedaço. Eles gemeram de prazer, aquela torta era realmente uma delícia.

 

— Quase chega aos pés da que Sara faz. — Disse Urey, lambendo os beiços.

 

— Um dia ainda domino a receita dela. Essa torta seria mais saborosa com ela aqui... — Disse Pinako, e suspirou. — Bom, eu guardo um pedaço pra ela e vocês entregam mais tarde, certo?

 

— Entregamos sim, vovó! — Disse Winry, sorrindo e com o canto da boca sujo de recheio de torta.

 

Pinako e Urey riram e ele limpou a boca dela que estava suja. Pinako se levantou suspirando e tirou a poeira do avental.

 

— É, tenho que voltar a construir um auto-mail pra um cliente. Ele está quase pronto e quero terminar ele logo.

 

Os olhos de Winry brilharam de alegria. Iria ver a sua avó montar auto-mails. Isso pra ela era como uma diversão sem limites.

 

— Vovó, posso ver a senhora trabalhar? Por favor por favor por favoooor! — Ela estava super animada, o que assustou Pinako um pouco.

 

— C- claro... pode sim. — Pinako disse meio assustada por Winry estar tão feliz assim só em vê-la montar auto-mails.

 

Winry deu pulinhos de alegria e foi correndo até a oficina, à espera da avó. Pinako e Urey riram.

 

— Nossa, ela adora mesmo mecânica. — Disse Pinako, sorrindo. — Pode ser muito talentosa quando crescer.

 

— É, mas parece que ela não pretende esperar tudo isso. — Disse Urey e riu, olhando para a filha que estava radiante.

 

Pinako foi até a oficina e encontrou Winry sentada em um banquinho, só esperando ela começar. Pinako pegou sua caixa de ferramentas e colocou-as sobre sua mesa de trabalho. Ela foi até uma maleta e retirou dela um auto-mail ainda inacabado, colocando sobre a mesa. Os olhos de Winry brilharam de alegria ao ver aquele auto-mail maravilhoso. Ah, o cheiro de óleo, o barulho dos rolamentos, os designes variados dependendo do portador, tudo isso deixava Winry super animada. A avó dela começou a mexer nos auto-mails com tanta prática e perfeição que deixou ela pasma e pensativa ao mesmo tempo. Sua avó tinha tanta experiência em fazer aquilo que quase inibia o entusiasmo da garota. Ela ficou olhando pensativa enquanto a avó manuseava os instrumentos com habilidade, e se levantou para sair.

 

— Winry, onde vai? Pensei que quisesse ficar aqui olhando.

 

— Eu só vou ali na cozinha beber um copo de água, vovó. — Ela disse sorrindo.

 

— Tá bom então — Disse Pinako, voltando ao trabalho.

 

Winry foi caminhando até a cozinha, calmamente. Parecia um pouco triste. O pai a viu passando e estranhou sua serenidade, sendo que há pouco estava animada e super alegre.

 

— O que aconteceu querida? Você parece triste. — Ele disse, se virando e olhando para a filha que passava ao seu lado.

 

— Não foi nada, e eu não estou triste. — Ela disse baixinho, quase em um sussurro. O pai a segurou e colocou-a em seu colo.

 

— Vamos, conta pro papai o que aconteceu. Eu te conheço, você não é quieta assim. — Ele disse sorrindo, e ela olhou pra ele nos seus olhos azuis gentis. Winry suspirou.

 

— Papai... você acha que eu posso ser uma boa mecânica? — O pai foi pego de surpresa com essa pergunta.

 

— Claro, porquê? — Ele disse, e ela suspirou.

 

— É que... a vovó constrói os auto-mails tão bem... faz tudo tão certinho... e eu só sei ficar olhando. — Ela abraçou o pai, e deixou aquelas palavras no ar por uns segundos. — Não sei se posso ser tão boa quanto ela...

 

O pai sorriu. Agora sim entendia porque ela parecia tão triste.

 

— Querida, é claro que sua avó constrói os auto-mails melhor do que você. Ela tem anos de prática. Você é ainda pequena e já entende várias coisas que eu mesmo não entendo lhufas, e já sou velho! — Winry riu.

 

— Papai, você não é velho. É um coroa arrumadinho. — Disse Winry rindo, o que fez Urey rir também. Essas crianças de hoje...

 

— Bom, continuando... colocando em questão a sua idade e a sua paixão por mecânica quando você crescer vai dar um show montando auto-mails! Mas tudo isso só depende de você. Humm, deixa eu achar um exemplo bom... Ah, já sei! — Ele pegou uma caneta que estava em cima da mesa. — Finja que isso é uma lagarta.

 

— Mas papai, isso é uma caneta.

 

— Certo, eu sei, mas só finja que isso é uma lagarta — Ele disse, colocando a “lagarta” à frente dela. — Essa lagarta ainda é pequena, e só pode comer. Ela precisa comer para poder ficar forte e construir um casulo, mas ainda só pode comer. Ela precisa primeiro comer pra depois fazer as outras etapas, tem que fazer em partes. Se ela se apressar, não vai virar uma borboleta. Mas se ela fizer tudo direitinho e no tempo certo, ela vai virar uma linda borboleta e vai poder voar sozinha.

 

Winry sorriu e abraçou o pai forte, e depois se levantou, animada.

 

— Tem razão, papai! Tenho que me esforçar pra ser a melhor mecânica de auto-mail de todas! Até melhor do que a vovó! — Winry apontou o indicador para o pai, com convicção.

 

— Isso mesmo! — Urey disse, também animado.

 

— Vovó, espere por mim! — Ela disse, correndo e subindo para a oficina. O pai sorriu.

 

— Essa Winry... — Ele disse a si mesmo, rindo um pouco. — Vai dar uma grande mecânica. Mamãe, se cuide, pois vai ter uma bela rival.

 

 

Caterpillar in the tree

How you wonder who you'll be?

Can't go far

But you can always dream

Wish you may and wish you might

Don't you worry

Hold on tight

I promise you there will come a day

Butterfly fly away

 

--------------------tradução--------------------

 

Lagarta na árvore

Como você sabia quem seria?

Não pode ir longe

Mas você sempre pode sonhar

Desejo que você possa, e você vai

Não se preocupe,

Aguente firme

Prometo que vai chegar o dia

que a borboleta vai voar


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Mereço algumas reviews? Uma recomendação talvez? Mas isso são vocês que decidem XD



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