Butterfly Fly Away escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 2
Capítulo 2 - Primeiro dia de aula


Notas iniciais do capítulo

Se ficou pequeno, novamente peço desculpas.



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— Winry, acorda meu amor, está na hora da escola.

 

Winry abriu os olhos lentamente e viu que era o seu pai quem estava lhe chamando. Ela resmungou baixinho, não queria se levantar.

 

— Eu não quero ir... — Ela resmungou, entre os lençóis.

 

— Porquê? Não quer fazer novos amiguinhos? Brincar com outras crianças? — O pai se sentou na beira da cama, curioso.

 

— Não é isso... — Ela sussurrou baixinho. — Tenho medo.

 

— Medo? De quê? — Perguntou o pai, curioso. O que ela poderia temer?

 

— E se o professor não gostar de mim? E se as outras crianças rirem de mim se eu errar? Não quero ir... — Disse Winry, afundando o rosto no travesseiro. O pai riu um pouco. — Viu? Até você acha isso besteira...

 

— Claro que eu acho — Disse o pai, pacientemente. — Você não precisa ter medo de nada. Vai conhecer muitas crianças legais, acredite, e os professores só estão lá para fazer você aprender, não importando se você erre ou não. Ninguém vai rir de você, amor. — Ela olhou para ele ainda um pouco indecisa. — Agora vem cá, sua danadinha!

 

Urey pegou Winry nos braços e começou a fazer cócegas nela, brincando. Ela riu e tentava se soltar dos braços do pai que a prendia.

 

— Nããão, papai! Cosquinha não! — Ela dizia rindo, e o pai soltou ela e riu.

 

— Pronto, vem que eu te arrumo pra ir pra escola.

 

Urey levou Winry até o banheiro e escovou seus dentes, depois ela sentou no colo dele e ele começou a escovar seus lindos cabelos loiros curtos, fazendo uma Maria-chiquinha adorável. Vestiu-a com um macacãozinho cor-de-rosa e com uma blusa azul bebê, e pegou os livros dela e colocou-os na linda mochila rosa bebê dela, e depois passou uma colônia de lavanda nela. Ela estava adorável e cheirosa, assim como uma flor. A linda menininha olhou-se no espelho e sorriu para o pai.

 

— Estou linda, papai!

 

— Você é linda, querida. — O pai disse, sorrindo.

 

Deviam ser umas dez horas da tarde, e ele colocou-a no seu carro, para ir a um local próximo comprar um lanche. Assim que chegaram no mercado, ele entrou na garagem e estacionou. Eles entraram e ele deixou que ela escolhesse o que quisesse. A pequena voltou trazendo um pacote de biscoitos recheados e um suco de caixinha.

 

— Aqui está, papai! Quero esses!

 

— Tudo bem, amor! Vem, vamos até o caixa.

 

Assim dito, eles foram até o caixa. Tinham poucas pessoas na fila, então não teriam que esperar muito. Quando chegou sua vez, Urey pagou o pequeno lanche e os dois se dirigiram para a garagem, de volta ao carro. A aula de Winry começaria às onze horas e já eram dez e meia, ainda tinham um tempo antes da aula começar.

 

Já que ainda tinham trinta minutos, ele decidiu levá-la para passear, além das proximidades com a qual estava acostumada. Ela ficou olhando fascinada toda a paisagem janela afora, curiosa para conhecer lugares mais distantes. Ele passou na frente de uma modesta clínica, e apontou para ela.

 

— Tá vendo aquela clínica? O papai trabalha lá.

 

— Verdade? — A pequenina dizia fascinada.

 

— Verdade. Um dia ainda te levo aí para conhecer o lugar. — Disse o pai em um sorriso. Ela ficou com um brilho inocente no olhar.

 

Ele voltou o carro em direção à escola de Winry, parando bem em frente. Aí ele saiu, foi até a porta de trás e abriu a porta, tirando-a da cadeirinha em que estava sentada e dando-lhe a mão, acompanhando-a até a porta de entrada. Ela segurou a mão dele com força. Estava nervosa, afinal era o seu primeiro dia de aula.

 

— Não se preocupe, eu venho te buscar mais tarde. Vai, não tenha medo — Ele sussurrou ao ouvido dela. — Depois a gente vai tomar um sorvete, que tal?

 

Ela assentiu com a cabeça, ainda com receio. Pegou a sua lancheira e a mochila e foi andando sem pressa. Cada passo parecia mais difícil para seguir em frente, a medida que se afastava do pai. Ela olhou pra trás, por um instante, com um pouco de receio. Ela o viu em pé, acompanhando seus passos, e ele acenou para ela e fez um dedão positivo dizendo “vai lá, querida!”

 

Ela sorriu pra ele e foi andando em passos mais relaxados até o portão da escola. Ela viu dois garotinhos brincando com uma bola. Um tinha olhos dourados e outro olhos castanhos bem claros, e um era loiro e o outro cabelos castanhos bem claros, e ela sorriu pra eles, colocando a mochila e a lancheira sobre um banquinho.

 

— O-oi, meu nome é Winry. Posso brincar? — Os dois meninos pararam por um minuto e sorriram animados.

 

— Claro que pode! Ah, e meu nome é Edward — Disse o loiro, abrindo um sorriso.

 

— E eu sou Alphonse, prazer em te conhecer, Winry! — Disse o de cabelos castanhos claros, sorrindo igualmente e abrindo espaço na roda. Ela abriu um enorme sorriso. Mal sabia ela que essa amizade duraria a vida inteira.

 

Uma figura a observava brincar, um pouco distante. Era o seu pai, que sorriu ao ver que ela já tinha feito amigos novos. “Viu que eu te disse?” Ele pensava, sorrindo. Depois entrou no carro e se dirigiu de volta para casa.

 

Brushed my teeth and combed my hair

 

Had to drive me everywhere

 

You were always there

 

When I looked back

---------------tradução--------------

 

Escovou meus dentes e penteou meu cabelo

 

me levou para todo lugar

Você sempre esteve lá 

 

Quando eu olhei para trás


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Notas finais do capítulo

Mil perdões pelo capítulo pequenoo
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