Yamcha, se olhava no espelho sorridente, planejara uma verdadeira obra prima, depois do fiasco do término com Bulma, passara os últimos meses treinando e tentando descobrir uma forma de reconquistar sua amada. Só quando ela saiu batendo a porta que percebera que só conseguiria construir uma vida ao lado dela, acabara deslumbrado com a fama e a sua segunda chance de vida. Vida que só tinha de volta graças, a sua Coelhinha.

Ele preparara tudo, um lindo smoking, encomendou um belo anel e flores, logo depois que ela recebesse o prêmio iria falar com ela e acertar tudo. Tinha certeza o que Bulma havia falado sobre se envolver com o alien homicida apenas para atingi-lo. Ela com certeza devia estar morrendo de saudades dele, só não queria admitir, sempre fora muito orgulhosa.

Na manhã do baile, foi ao barbeiro, dispensara sua última peguete, não precisaria mais de nenhuma delas, agora tomaria jeito e ficaria com a mulher que sempre amou. Não tinha como seu preciso plano dar errado, já havia entregado a aliança para Pual, que lhe ajudaria. Olhou-se no espelho, mais uma vez, terminando de ajeitar a gravata estava perfeito, com um largo sorriso no rosto tinha certeza que sua vida mudaria aquela noite.

— Yamcha, você tem certeza que quer fazer desse jeito? Sabe a Senhorita Bulma, não tem nem mandado mensagem para gente... Você não acha que ela pode estar namorando outra pessoa.. – Perguntou Pual preocupado com a animação do amigo. Ele não tinha tanta confiança no plano, Bulma sempre fora muito voluntariosa e teimosa, duvidava muito que ela aceitasse facilmente a volta dos gracejos de Yamcha.

— Pual! É claro que vai dar tudo certo!! Bulma me ama, ela sempre me amou! Aquilo que aconteceu foi só um equívoco.. Vamos nos acertar, como sempre fazemos e vai ficar tudo como era antes! – Disse o moreno, olhando mais uma vez no espelho para ver se estava tudo certo, essa noite seria inesquecível. – Vamos, Pual!?

Pual apenas assentiu desanimado, e o moreno pegou a capsula de seu carro conversível, último modelo e os dois partiram rumo ao baile que mudaria a vida de Yamcha. Ele parou na frente do manobrista e entregou a chave, ajeitou a lapela e foi em direção da entrada onde vários Papparazzi já estavam posicionados.

— Se prepare, Pual! Por que essa noite, vai ditar todo o futuro da minha vida amorosa! – Falava animado, posando para as câmaras. Pual apenas respirou fundo e seguiu o amigo rezando para que a noite não fosse completamente desastrosa.

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A manhã do baile começara animada para quase todos na casa, a Srª Brief, estava de um lado para outro ligando para os amigos, verificando todos os convites, confirmara o cabelereiro dela e da filha entre outros planos. Mas para a esverdeada o dia não havia começado nada bem, acordara se sentido mal, até o costumeiro cheiro do café expresso do seu pai já fazia ter que correr para o banheiro. Nunca havia ficado tão enjoada assim, Vegeta já estava começando a ficar nervoso com a palidez e a fraqueza da sua terráquea, até desistira de treinar para ficar ali. Parecia que ela ia desmaiar a qualquer momento, nunca a vira tão frágil.

— O que há de errado com você, Mulher!? – Perguntou com a voz grave num misto de irritação e preocupação. Ela estava mais uma vez com a cara no vaso, botando as próprias tripas para fora, ele estava odiando aquilo, sentia-se um inútil não fazia ideia do que poderia fazer.

— Não é nada, deve ser alguma coisa que comi... talvez só nervosismo...- Falou Bulma, sentando-se no chão frio do banheiro, limpado a boca. Ela tentava transparecer tranquilidade, mas o semblante abatido, a camisa encharcada de suor e as olheiras não convenciam ninguém. Vegeta entrega uma garrafa d’água para ela e agacha na frente dela.

— Estou a tempo demais nessa casa, para saber que não é isso... Se você não passou mal com um ataque das tropas de Freeza e a explosão de um planeta, não vai ser uma festa que vai fazer isso! – Falou rabugento, segurando com firmeza o rosto dela para ver como estava. Ela estava estranha a semanas, o cheiro dela estava levemente mudado e o ki dela parecia ter aumentado drasticamente, nunca vira algo assim antes.

— Deve ser só uma virose... daqui a pouco passa... não precisa ficar preocupado..- Falou dando um beijo na bochecha do moreno e depois levantando do chão meio tonta. – Só preciso de um remédio para enjoo, dormir um pouco e um bom café da manhã e estarei ótima! Vai ver a noite estarei estonteante para o Baile! Todos os flashes vão querer fotografar a mais bela da festa!

Vegeta se já não gostava da ideia dessa maldita festa antes, agora, com Bulma parecendo que ia evaporar se fizesse um movimento brusco esta odiando mais ainda. Mas a cientista era mais teimosa que ele e não ia desistir daquilo, ele sabia disso. A esverdeada pega o remédio em cima do criado mudo, que havia sido deixado por um dos robôs da casa, e voltara a deitar.

— Me dê mais dez minutinhos e estarei perfeita novamente. – Falou a esverdeada já não conseguindo manter os olhos abertos, e caindo rapidamente em sono profundo.

O Moreno sentara na cadeira da penteadeira e ficara ali de braços cruzados velando o sono dela, se qualquer coisa acontecesse com ele tinha que estar ali para protege-la. Agora era ela a sua princesa e não deixaria nada acontecer com ela, lutaria até com a Morte se fosse necessário, mas ninguém lhe tiraria sua princesa.

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Enquanto isso na casa dos Sons, Chichi gritava a plenos pulmões pelo marido e o filho, que havia saído de madrugada sorrateiramente para treinar sem avisá-la. Ela iria enforcar os dois dessa vez, não acreditava na irresponsabilidade do marido, hoje era um grande dia: recebera o convite dos Brief para o tal baile, onde haveria cientistas e pesquisadores de todo planeta, a chance perfeita para que conseguisse um bom tutor para Gohan. Mas para isso eles tinham que estar impecáveis! Mas se os dois não chegasse logo não daria tempo de chegarem. Eram três horas de viagem até o local da festa, e ainda tinha que aprontar todos e dar um jeito nos cabelos rebeldes do marido.

Estava preste a ter um ataque, quando os dois apareceram voando vestindo apenas farrapos, Goku com o mesmo sorriso bobo de sempre. Gohan estava com algumas escoriações e a roupa de treino praticamente destruída, o menino ficava um pouco atrás do pai, estava receoso da reação da mãe, com razão, o rosto dela era um exemplo perfeito da mais pura ira.

— GOKU O ONDE VOCÊ ESTAVA!! OLHA COMO ESTÁ NOSSO QUERIDO GOHAN!! VOCÊ PERDEU O JUÍZO!! HOJE É UM DIA IMPORTANTE, VOCÊ ESQUECEUUUUU!!!!!! – Berrava a morena com os olhos já injetados de fúria, mas nada disso abalava o sayajin que apenas coçou a cabeça mantendo o sorriso bobo no rosto.

— Chichi, não precisa ficar assim... só fomos treinar um pouquinho...Temos que está preparados para os androides - Falou Goku, se aproximando cautelosamente da esposa. – Viu, já estamos em casa! Só precisamos de comida e banho e logo estaremos prontos! Além de que sempre podemos chamar a Nuvem Voadora, nós chegaremos rapidinho naquele troço que a Bulma nos chamou!

— TROÇO!!! TROOOÇO!!! Essa é a grande chance de Gohan conseguir UM BOM TUTOR!! – Berrou Chichi, dando uma moca no marido. – ESSE BAILE É DECISIVO PARA O NOSSO FILHINHO!! É A PONTE SOBRE O ABISMO QUE SEPARA A VITÓRIA DOS GRANDES GÊNIO DO VALE DA DESGRAÇA DOS SEM FUTURO!! VOCÊ QUER ACABAR COM FUTURO DO NOSSO FILHO!!! – Agora já bufava como um touro bravo no cangote do marido, que já havia dado alguns passos para trás com medo da esposa. Tudo só não piorara, porque Gohan, calmamente se aproximara da mãe tentando apaziguar a situação, pois sua vontade era de esganar o marido.

— Desculpe, mamãe, só queríamos treinar um pouquinho antes de ir.. eu prometo que me arrumo bem rapidinho!! – Falou menino com a voz calma. meio tremida de medo – Nós vamos tomar banho e quinze minutos já estaremos prontos para almoço! – Já puxava o pai para dentro em direção ao banheiro, enquanto Chichi apenas acena com a cabeça mantendo olhar mortífero para o marido, que mantinha o sorriso no rosto.

Os dois correram para o banheiro da casa, Gohan já ligava a água do ofurô enquanto o pai terminava de se despir. Dessa vez eles estavam bem encrencados, fazia tempos que não via a mãe tão furiosa. Tinha que dar tudo certo se não era capaz de impedi-los de treinar até o sol apagar, o menino suspirou, tirando o resto que sobrara da sua roupa e já começava a passar o sabão.

Os dois saíram do banho e foram direto para cozinha, o almoço já estava posto, e os dois devoravam tudo sem cerimônia, haviam saído para treinar no meio da madrugada e nem tinham preparado o café para não acordar Chichi. Os dois estavam com uma fome de mais de oito mil mendigos, e comeram cada prato que era posto a mesa.

Chichi ainda perdera mais duas horas, quinze pentes e pelo menos dois litros de gel para domar os cabelos do filho e do marido, sem falar nas sete camadas do inferno que foi ajeitar os smokings dos dois. Depois de tudo, ainda tinha que se arrumar, por sorte Bulma havia mandando um lindo vestido para ela, arrumara o cabelo correndo, um coque alto preso com um pente decorativo com detalhe de lótus.

Podia não gostar muito da amiga espevitada do marido, mas tinha de admitir que ela tinha um excelente bom gosto. Os três estavam maravilhosos os dois nos smokings pretos impecáveis, a morena estava num vestido estilo chinês azul Royal com bordado de flores em prata. Usava uma sandália prata de salto agulha e uma maquiagem marcante, quando se olhara no espelho nem se reconhecera, estava tão linda como a tempos não se via.

Já estavam no limite da hora para chegarem no Baile, quando Goku chamara a nuvem voadora para irem, os três subiram na nuvem, e voaram direto para o seu destino. Chegando lá, Goku parou a nuvem junto ao manobrista que ficara de olho arregalado quando vira três pessoas descendo de uma nuvem voadora, que voltou a voar assim que o moreno mais velho se despediu dela. Foram direto para entrada com Chichi ajeitando a gravata do filho deixando o pobre manobrista estupefato. Ele realmente estava precisando de férias depois dessa, só faltava ver alguém voando para completar a imagem bizarra.

— Ai, que bom conseguimos chegar a tempo! Ia esganar você, Goku, se tivéssemos perdido essa festa! – Falou a morena ajeitando o vestido e depois virou feroz para o marido- Você se comporte!! Ouviu bem!? Essa é grande chance do nosso filho! Se algo der errado eu juro que paro de cozinhar por um ano!!! – Ameaçou olhando diretamente para o marido, que chegara a tremer e os olhso arregalaram ao ouvir que poderia ficar sem comida.

— Chichi...não faça isso... como eu vou ficar sem a sua comida... – Choramingou o moreno, se havia uma coisa que o moreno não conseguia viver era sem a comida deliciosa da esposa. – Eu disse que vou me comportar...Dei minha palavra..- Cruzou a mão no peito em juramento.

Depois das ameaças feitas, os três foram direto para o Salão, que naquele momento começa a encher. O salão estava ricamente decorado, com mesas e cadeiras de madeira nobre, quadros de pintores famosos pelas paredes e grandes lustres de cristais. Era de arquitetura clássica, e todos os presentes estavam perfeitamente arrumado, parecia até um baile de contos de fadas com tantos vestidos e smokings. Isso fez a morena se lembrar de sua vida luxuriosa em seu castelo antes da montanha pegar fogo, isso fez sentir uma pontinha de saudades da vida que tinha quando era uma princesa.

Mas aquilo estava no passado, e não iria chorar pelo leite derramado, agora sua meta era achar um bom tutor para seu querido filho. Faria isso naquela festa, ou não se chamava Son Chichi, ela tirou da bolsa seu celular onde havia listado o perfil de cada cientista e pesquisador que estaria naquela festa, essa era sua grande chance e não iria desperdiçar.

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Kuririn, Mestre Kame, Oloong e Tartaruga estavam na sala arrumados jogando majong, enquanto esperavam Maron terminar de se arrumar, ela já havia descido uma três vezes, cada vez com um vestido diferente, mas sempre desistindo. Um vestido estava marcando de mais seu bumbum, o outro não destacava seus olhos, o outro não combinava com o sapato que havia escolhido. Estavam começando achar que não conseguiriam ir ao baile, de tanta que era a demora da esverdeada.

Eles já estavam na segunda partida de Majong e nada de Maron descer, todos já suspiravam. Mestre kame já percebera que acabaria não podendo ver todas as jovens lindas que estariam pela festa, Oloong já até afrouxara a gravata, provavelmente a única coisa que iria ver aquela noite seria sua própria cama vazia.

Depois de mais quarenta minutos, quando já haviam terminando o jogo, a garota desceu finalmente, trajando um ousado vestido vermelho com uma larga fenda na lateral esquerda e duas aberturas na lateral da cintura, o vestido de cetin parecia embalado a vácuo, todas as curvas da esverdeada estavam perfeitamente alinhadas dentro do vestido.

— Então eu estou bem? – Perguntou a garota com um sorriso estonteante, o nariz de Mestre Kame começara a sangrar descontroladamente. Kuririn estava embasbacado, ainda não acreditava como havia conseguido uma namorada tão incrível e bonita como Maron.

—Está perfeita! Não terá ninguém mais bonita que você no baile! – Falou o namorado ainda completamente fascinado pela beleza dela. Recebeu um sorriso maior ainda em resposta, era disso que ela gostava, elogios e todos os homens aos seus pés.

Hoje Maron fez questão de caprichar, faria aquele deus grego que mora com os Brief babar por ela. Ia esfregar na cara da CDF de Bulma que ela era a original, a mais bela de todas. Adoraria ver aquela velha chorando quando seu novo e gostoso namorado não conseguisse tirar os olhos dela. Já havia mentalizado tudo, essa noite ela teria sua vingança, depois de ficar anos sendo sempre a terceira mais bela nas festas. Seria a mais bela, a que tem os olhares de todos, a que todos comentariam no dia seguinte.

Ainda perdida em planos maquiavélicos, pegou o braço oferecido pelo namorado e foram em direção do carro-aéreo que já estava do lado de fora. Todos entraram e partiram logo, já estavam bem atrasado, quando chegaram quase todos os convidados já haviam chegado. Faltavam apenas os convidados principais, os Brief. Todos os flashes estavam sobre a jovem, a esverdeada mantinha um sorriso triunfante no rosto, enquanto posava com Kuririn para as fotos.

Mas logo os fotógrafos, saíram correndo quando a convidada de honra chegara junto com a família. Eram a visão perfeita do luxo e da elegância, o sayajin estava mais afastado de braços cruzados e aparência sisuda. Os fotógrafos adoraram o novo estranho, a aparência elegante e o semblante fechado, deixavam claro o porte nobre do moreno. Um estranho e elegante homem era tudo que queriam para a capa das revistas, aquela noite já começava bem para todos os repórteres ali presentes.

Maron bateu o pé frustrada ao percebe que mais uma vez seus preciosos holofotes eram roubados pelas Briefs. Já estava irritada, e frustrada e nem havia entrado na festa, mas não se daria por vencida teria os olhares do moreno até o fim da noite com certeza. Seus olhos se encontraram com o de Bulma a guerra estava declarada, até o final da festa muita água ainda ia rolar.