Billdip - O que acontece nas próximas férias escrita por Willy Ciph Pines


Capítulo 12
Belle


Notas iniciais do capítulo

Capítulo multi-narradores!
Boa leitura!



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{Mabel Pines}
Eu e Dip estávamos na frente da floresta, parados. Dip falou no "walk-tok" com o Bill:
— Hey, Bill, tá tudo bem aí? Dá pra ouvir bem?
'bzzzz - ...hmn... S-... Sim... - bzz'
— Okay... Temos que nos apressar, May, ele está mesmo mal!
"May" é o apelido que ele decidiu me dar a uns dias atrás, tenho a sensação que ele vai me chamar disso a partir de agora. Estávamos prontos para dar um passo, mas duas criaturas maravilhosas apareceram na nossa frente:
— Olá!
— U- Unicórnios!! — Eu disse, surpresa, ali nem era a "Casa-dos-unicórnios"!
— Na verdade é um unicórnio e um... PÉGASO! UAU! — Dipper pegou o Diário 4 e começou a desenhar rápido, mas muito bem
— Viemos aqui para... Ajudar vocês! Ouvimos o pedido dos dois! — A unicórnia falou, sabia que era garota por causa da sua voz — Somos aprendizes jovens de unicórnios. Sou Annabellebellabelle e essa é minha BFF, Maryannacellesttabelle, mas podem nos chamar de Anna e Maryanna!
— Isso de ter "belle" no nome é alguma regra de unicórnios? — Dipper perguntou, anotando
— Sim, é! Quem são vocês? — Maryanna disse, com um tom de quem está tão longe do mundo quanto uma estrela qualquer
Olhei para Dipper, esperando que desse permissão para dizermos nossos nomes para elas, mas ele continuava anotando e decidi falar:
— Sou a Mabel, esse é Dipper, meu irmão gêmeo!
— Ooohhh... E o amigo de vocês, o Bill, está aqui? — Maryanna disse, olhando para trás de nós
— Ele está em casa, doente... Espera aí...! — Dip disse — Como vocês sabem sobre ele?!
— Uhhhh.... — Anna disse, pensando — Nós, os unicórnios, sabemos o nome de todas as crianças maravilhosas do mundo!
— Então porque não sabia os nossos? — Perguntei, desconfiada
— Porque... Não são maravilhosos! — A "pégaso" disse
— A- ... Okay. — Dipper aceitou a resposta delas
Ainda estava desconfiada... Como elas sabiam sobre o Bill? Ele não é assim tão maravilhoso... Acho que Dipper acha o contrário... Como será que Bill estava se sentindo agora...?! Espero que esteja bem!

{Bill Cipher/Chiper}
EU NÃO ESTAVA NADA BEM! Me sentia mesmo horrívelmente naquele momento, se é que me entendem... Do pescoço para cima, sentia o calor, macio e o cheiro do travesseiro de Dipper, mas, do pescoço para baixo só sentia dor. Sentia muito frio e muito calor, variava, se virava para um lado ou para o outro, por isso não parava quieto na cama. Também não estava afim de dormir, ainda estava assustado com aquelas "visões" que tenho durante a noite. Sentia minha testa e meu pescoço derrentendo... Os humanos têm um nome pra isso?
Aquele desgraçado do Stanford NÃO DISSE QUE ERA VENENOSO! Quem me dera ter meus poderes agora para transformar ele em pedra- Não, não, não! Não, Bill, não pense nisso! Pensa no Dipper... Ele ficaria zangado... E triste... Não quero meus poderes de volta! Não! Nunca mais! Também, duvido que Ford esteja pensando em mim agora...

{Stanford Pines}
"BILL", "BILL", "BILL"! Porque as crianças se importam tanto com ele?! UUURGH! Sabia que devia tentar gostar mais dele, já que parece que vai ficar o verão todo aqui em casa... Decidi ir ver como ele estava. Saí, assustando sem querer umas crianças do lado de fora do quarto.
— Hey, — Wendy disse, atendendo alguns clientes — mudou de idéias? Dipper disse que deixou Bill na sala e disse para dizer para você quando saísse do quarto.
— Esse garoto me conhece tão bem... — Ri
Fui até a sala, onde Stanley estava, sentado na poltrona bebendo refrigerante:
— Ford!
— Mano! Onde foi aquele idiota do Cipher?
— O Bill? Hahahaha! O Dipper levou ele lá pra cima e depois saiu com a Mabel, não sei pra onde!
— Hum...
Subi as escadas e entrei no quarto dos garotos. Bill estava na cama do Dipper, deitado.
— ... Ford...? — ele murmurou baixo
— Como é que vai aí? — Perguntei, entrando no quarto
— ... Ugh... M-má... — Ele tociu e virou de lado — ... Hmn- ...
— Não gaste toda sua energia tentando falar, pode piorar. — Falei, meio preocupado, mas frio e sério, suspirei — Eu te odeio, sabia?
— ... Gah! Sim! ... Ai....!
Ri um pouco, mas depois me calei, ele estava mesmo muito mal. Comecei a me preocupar mais, não por causa dele, mas por causa das crianças, podem ficar mesmo tristes...
— Está suando muito... — Tentei desfarçar o que sentia, passei a mão na testa dele, me sentia meio como tio dele naquele momento, tipo "extinto natural de tio" — ... Uh... Não tá tãããão mau...
Ele olhou para mim (com o máximo que ele conseguia abrir os olhos), meio chatiado, talvez ele soubesse que estava congelando e queimando o tempo todo... É um dos piores sintomas das frutas amarelazuis: o sangue fica confuso e fica mudando de temperatura o tempo todo.
— Okay, talvez só um pouco muito mal...
Ele olhou para mim e murmurou um pouco.
— Vou trazer um pano molhado para você. E um termômetro...

{Bill Cipher}
Ele afinal tava pensando em mim... Estava me sentindo pior que a uns minutos atrás. Nem sei por que motivo aquele velho foi buscar aquelas coisas! Ele chegou. Pôs uma coisa na minha boca e disse:
— Isso é um termômetro, vai medir sua temperatura.
Não tinha um gosto tão bom nem tão mau... Mas não me importei muito. Ele pôs um pano molhado na minha testa, não sei pra quê, e ele também não me disse nada. Ia perguntar o motivo, mas fui interrompido por mim mesmo: senti grande parte do meu stress indo embora, até dormiria naquela hora se não receasse aquilo...
— Tem certeza que não vai dormir mesmo? — Ele falou, vendo os meus olhos semi abertos e rindo — Vou ter que fazer um contrato pra você dormir, é?
Quando ele disse aquilo, me arrepiei. Ele também, pela cara dele. O nosso último trato... Mal consigo pensar naquilo sem depois pensar "Ninguém pode saber" e repetir a frase milhares de vezes na minha cabeça...

{Dipper Pines}
Aquelas duas criaturas eram estranhas e perfeitas para o 4º Diário! O sol bateu nelas e meus olhos refletiam o brilho.
— Woooooooooah! — Mabel disse, maravilhada com a aparência de Anna e Maryanna — Brilhanteeeee!
A crina de Anna era laranja com mechas rosa e lilás em degradê e a de Maryanna era laranja com as pontas coloridas. O chifre dela era dourado e as asas da pégaso eram brancas e grandes. As duas tinham olhos azuis brilhantes e redondos e uma pele beje bem claro. Fiquei impressionado, mas consegui me manter no chão:
— V- Vocês sabem onde fica a Fonte Pura?
— Fonte Pura? Sabemos! Porque vocês querem ela? — Anna perguntou
— Bill. — disse
— Oh! O Bill Cipher? — Maryanna disse, voltando do mundo da lua
Taquei a mão na testa e Mabel também acordou do mundo da lua:
— FOOOONTE PUUUUURA!
— Ah, sim, venham! — Anna foi andando para dentro da floresta e seguimos ela


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Notas finais do capítulo

O que acontece depois?!
Continua...



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