O sol de manhã iluminava com vigor toda cozinha da família Uzumaki, que tentava se virar sem a matriarca, que sempre fazia o café da manhã para todo mundo, inclusive para Naruto. Naruto arranjou um frango frito para as crianças comerem, ele ficou apenas na sopa missoshiro pronta que havia comprado em um mercado perto de casa.

     Naruto recapitulava: sua esposa havia desaparecido e se tornado a menina tímida que ela era durante sua época Genin. A pequena Hinata comia seu frango aos poucos, sem tirar os olhos daquela que seria sua filha. Seu rosto completamente vermelho devia-se ao fato de Himawari ser uma verdadeira combinação entre o casal Uzumaki e Hyuuga, ela mal poderia acreditar naquela realidade, tanto que se beliscava na mão para ver se tudo aquilo não era um sonho maluco. Enquanto Hinata observava Himawari, Boruto a observava, notando cada detalhe de sua personalidade, levando a crer que haviam pego a Hyuuga errada:

      — Eu imagino... —  Boruto coçou o queixo — Se a mamãe era assim, tímida e calada, como ela se tornou alguém tão assustadora no futuro?

     — Assustadora? — o vermelhidão de seu rosto ficou mais fraco, deixando-se levar pela confusão — Como?

     — Simplesmente não posso nem ficar até mais tarde jogando jogos e você me bota de castigo — contou, surpreendendo a pequena — Até meu pai tem medo de você

     Naruto-kun assustado de mim...? Hinata não conseguia decidir se aquilo era bom ou era extremamente ruim:

      — Ok Boruto, você tem aula agora — interrompeu a conversa do filho com sua em breve mãe devido a vergonha que sentia — E eu tenho que resolver esse problema

      — Saco... Até mais! — Boruto se levantou, engolindo o último pedaço de frango frito que havia em seu prato

       — Terminei! — anunciou a menor, colocando seu copo que havia algumas gotas de suco de laranja escorrendo de suas bordas — Eu vou brincar lá no meu quarto! Tchau papai, tchau mamãe!

        O coração de Hinata simplesmente parou quando sentiu os braços curtos de sua filha envolverem seu corpo com todo entusiasmo do mundo, diferente do esperado, Hinata apenas ficou com um leve rubor em seu rosto e abriu um simples sorriso, desejando que aquilo realmente fosse o futuro, não um sonho:

        — Beleza, vamos Hinata! Vamos resolver esse problema! — Naruto estava determinado demais para aquela hora da manhã

        Hinata apenas confirmou usando sua cabeça, entusiasmada para conhecer a vila do futuro.

        Ambos se retiraram da residência Uzumaki e partiram para as ruas de Konoha. Naruto sabia exatamente quem procurar naquela circunstância, ainda mais envolvendo um dos livros de jutsus sagrados, que, por sinal, Naruto carregava em uma pequena mochila, procurando, obviamente, não chamar nenhuma atenção.

        Hinata estava maravilhada, quando se é jogada em um mundo pelo menos 25 anos depois de sua posição temporal original, tudo realmente parece diferente. As pessoas, as coisas e a paisagem; Hinata se maravilhou com as estatuas dos Hokages, já que eram tantos novos:

        — Ah! Sakura-chan! — Naruto chamou, deparando-se com sua amiga no meio do caminho

         Hinata observava a rosada com atenção: ela usava uma roupa parecida com aquela que usava na academia, isto é, uma camisa rosa escuro com partes mais longas na parte da frente e de trás das coxas e leggins beges. Seu cabelo preso com uma passadeira da mesma cor de sua camisa, provavelmente para prender a franja. Ao lado da mulher adulta, uma criança desconhecida para Hinata, uma com cabelos negros e curtos, usando uma roupa similar a de Sakura e completando sua aparência com um par de óculos vermelhos:

       — Naruto! Oi! — Sakura acenou, dando um enorme sorriso — Tive que levar a Sarada no oftalmologista, o grau dela aumentou de novo — sussurrou no ouvido do loiro

       — Vamos lá mãe, não fique falando essas coisas para todo mundo — Sarada falou encolhida, mostrando um certo rubor em suas bochechas

       — Mãe? — Hinata se surpreendeu, então até mesmo Sakura tinha filhos?

       — Quem está ai com você Naruto? Achei que era a Himawari, mas os olhos são diferentes — Sakura encarava a pequena Hinata, que se escondeu com timidez — Se for ela mesma, caramba, ela tá igual a mãe

        — S-Sakura-chan, como posso explicar para você — Naruto coçou a cabeça, dando um sorriso nervoso, agradecia a deus que poderia confiar na amiga rosada — Hinata foi vítima de jutsu, ela simplesmente trocou com sua versão de 13 anos, agora tenho que reverter isso

        — O que?! Que jutsu é esse? — Sakura assustou-se, dando um leve salto para trás

        —  É um jutsu que realmente não posso falar aqui — Naruto comentou ao ver que o grito de Sakura chamou a atenção de dois homens com cara fechada — O importante é: você sabe onde está Tsunade?

        — Onde mais estaria? No bar é claro

        — Nessa hora da manhã? — Hinata intrometeu-se, realmente curiosa sobre o paradeiro de Tsunade

        — Ah! Não, não! Ela não vai beber agora — Sakura disse movimentando as mãos em frente ao seu peito — Ela deve estar jogando dominó com os verdadeiros alcóolatras

        — Faz sentido, não é? — Naruto alisou seu queixo — Muito bem, vamos indo, foi ótimo lhe encontrar!

        — Espera! Antes de tudo — Sakura correu em direção aos dois — Hinata, o que achou de mim?

        Hinata coçou as costas das mãos meio nervosa, realmente não sabia a resposta que Sakura queria ouvir:

        — Sakura-san, você não mudou nada — Hinata disse, com um sorriso inocente

        Hinata esperava uma reação energética de Sakura, entretanto, só teve uma visão de uma mulher adulta cair de joelhos em sua frente:

         — Não mudei... Nada? — Sakura estava triste, não só no sentimento, mas sim no rosto

         — Muito bem, Sakura-chan, temos que ir! — Naruto agarrou Hinata pela braço, que corou com o movimento — Tchau!

         Sakura ajoelhou-se no chão da rua, uma aura pesada tomou conta de seu corpo:

        — Mãe, como você era quando mais nova? — Sarada perguntou, realmente intrigada com a natureza do descontentamento da mãe

        — Só vamos para casa, filha — Sakura segurou a mão da filha, retirando suas últimas forças para se levantar

☯

      Tsunade estava sentada em uma cadeira, virada para três homens com aparência e cheiro deploráveis. Peças de dominó estavam jogadas nas mesas, o jogo já estava para ter um fim; um dos homens deu um gole em sua cerveja gelada — a terceira daquela manhã — e jogou uma peça na mesa, fazendo o seguinte jogador passar a jogada. Com aquilo, Tsunade jogou a última peça com “seis” do jogo, ganhando assim, o jogo de dupla:

       — É! Ganhamos! — comemorou, obviamente mais agitada, já que era a única que não estava sob efeito de álcool naquela mesa — Vocês não podem abater essa dupla, meus caros amigos

       — Que? Não vale! Tsunade não está bêbada! — um dos perdedores protestou, tomando mais uma dose de sakê

       — Eu só fico bêbada em finais de semana — orgulhou-se — Então, vamos mais uma?

       — Tá beleza, mas agora eu vou com você — o outro perdedor pediu, já levantando para trocar de lugar

       — Com licença — a porta do bar se abriu, Naruto entrou com cautela, tentando ao máximo não chamar atenção

       — Que? Naruto? — Tsunade chamou curiosa

       — O Hokage?! — os três homens gritaram em uníssono

      Os alcóolatras correram até o banheiro mais próximo, obviamente não querendo passar de desleixados para o líder da vila, irónico, já que jogavam e bebiam com a quinta Hokage de Konoha. Tsunade levantou-se e foi ao encontro de Naruto, que escondia Hinata em suas costas com a clara intenção de protege-la. Os sapatos salto alto de Tsunade faziam um barulho respeitoso conforme ela se aproximava:

       — O que aconteceu? — Tsunade perguntou, sabia que o único motivo de Naruto vir ao bar era para conversar com ela

        — Antes, vamos para algum lugar mais reservado

        Tsunade notou a mãozinha de Hinata nas costas do loiro, já imaginando que aquela pessoa misteriosa seria o motivo da visita. Tsunade foi em direção ao banheiro feminino, o lugar mais reservado naquele bar na manhã, já que provavelmente era a única mulher que frequentava o estabelecimento pela manhã.

        A loira lavou o rosto, tentando parecer mais respeitável para conversar com o Hokage:

       — Muito bem, imagino que o motivo da visita seja essa menina ai atrás de você — Tsunade apontou

       Hinata saiu cuidadosamente de trás de seu futuro marido, mostrando a mesma cara vermelha que costuma mostrar quase vinte e quatro horas por dia. Pediu desculpas a mais velha, já que para ela, Tsunade ainda era a sua Hokage:

       — Sim... Essa é Hinata, ela foi vítima de um jutsu sagrado — explicou, Hinata respirou fundo, tentando parecer mais forte — Se não me engano, foi o Potarujinkan no Justu

       — Potarujinkan? — Tsunade surpreendeu-se, fazia tempo que não ouvia o nome deste jutsu — Mas o único jeito de saber esse jutsu é tendo o livro sagrado!

       — Pois é — Naruto retirou o livro de sua mochila — Acredito que alguém tenha roubado o livro e Hinata entrou em seu caminho, mas nem o mais forte dos ninjas é capaz de desviar deste jutsu

       — Bem... Eu posso desfazer este jutsu — Tsunade comentou, enquanto coçava seu queixo com suas longas unhas

       — Sério? — Hinata aumentou o tom da voz, acanhando-se logo em seguida — Digo, não duvido de suas habilidades de jeito nenhum, mas achei que um jutsu sagrado demoraria mais de se aprimorar

       — Esse jutsu é muito simples de se fazer, justamente por isso se tornou sagrado, e então, proibido — contou, folheando as páginas do livro — Até um ninja mediano consegue fazer esse jutsu, por isso é tão perigoso: ele pode cair em mãos erradas

       — Exatamente, um jutsu que pode alterar duas pessoas no tempo? Isso é bastante perigoso. Usavam isso para matar poderosos ninjas em uma época mais desprovida de poder, assim ele não iria nunca chegar naquele estagio de poder — Naruto explicou

        — Isso mesmo, mas não se preocupem, já vou poder reverter isso agora mesmo — Tsunade já se preparava para fazer o jutsu, mas acabou ouvindo as vozes fracas a chamarem do bar: o jogo estava prestes a começar — Digo, deixa eu acabar o jogo que eu acabar o jogo

        — Espera! — palavras inúteis de Naruto, Tsunade já havia deixado o banheiro — Mas que droga!

        — Achei que uma antiga Hokage seria alguém mais concentrado — Hinata foi sincera

        — Ela já passou de seus 60 anos, deve ser mais algum tipo de crise — Naruto bufou — Bem, não tem jeito, vamos sair daqui e esperar ela terminar o jogo

        Naruto e Hinata se dirigiram para a porta do bar, saindo de novo sem causar nenhum alarde. Hinata continuou a observava tudo ao seu redor; era incrível como Konoha havia evoluído de lá para cá: mais tecnológico e aparentemente mais tranquilo também. Naruto apenas observava a pequena e seus olhos cinzas brilhando com todas as descobertas que ela fazia, ele estava levemente arrependido de não ter começado a pensar em Hinata de maneira romântica desde aquela época, as coisas teriam sido diferentes?

        Hinata continuava andando tranquilamente, até o ponto onde parou ao sentir-se em um lugar familiar; mais a frente, pode observar o enorme casarão antigo, com uma placa nada discreta escrita “Hyuuga”. Naruto acabara de perceber aonde tinha metido a doce Hinata: em seu antigo lar. Um lugar de conforto para a Hinata adulta, a mansão Hyuuga só trazia a Hinata pequena memórias de opressão e pressão, deixando-a realmente desconfortável e trazendo lembranças das vezes que pensou em fugir para não dar mais desgosto ao pai.

       O loiro sentia o batimento acelerado do coração de Hinata como se fosse o seu; estavam realmente conectados e aquele ritmo cardíaco só deixava Naruto ansioso pela situação da sua futura esposa:

     — Se você quiser, você pode entrar — Naruto disse, obviamente nervoso — Você cresceu muito durante os anos, Hinata, está muito mais forte e seu pai se arrepende de tudo que fez com você nessa época, inclusive, ele está um avô muito babão

       — Naruto-kun — Hinata alisou seu cabelo curto, demonstrando uma bochecha levemente corada devido a informação do loiro — Eu... Não vou entrar

      Naruto surpreendeu-se com a decisão da pequena, ainda mais depois de tudo que ele disse sobre Hiashi:

       — Acho que se eu descobrir pessoalmente o que meu pai acha de mim agora, vou parar de me esforçar, vou parar de pensar no presente e só pensar que no futuro eu vou estar melhor, não acho que isso seja bom para mim — Hinata sorriu serenamente, tentando passar tranquilidade para o loiro — E também eu vou ter uma família maravilhosa, ao lado daquele que eu sempre observei. É tudo que eu poderia pedir!

      Naruto não se aguentou: em um movimento rápido, agarrou Hinata, envolvendo-a em um caloroso abraço:

       — Hinata, eu te amo — as palavras pularam da boca de Naruto, já que aquilo era algo comum de Naruto dizer para sua esposa. Naruto não largava a pequena, apenas quando sentiu a sua cabeça pesar um pouco mais em seu ombro, mostrando que mesmo com toda aquela coragem, Hinata ainda era a pequena Hinata, ficando vermelha ou desmaiando com qualquer contato mais próximo com Naruto

      O Hokage carregou a sua futura esposa nos ombros, pensando apenas em deixa-la em casa para poder descansar

☯

       Os olhos de Hinata foram se abrindo aos poucos; o céu já passava de um laranja forte para o verdadeiro crepúsculo que avisava a chegada da noite com perfeição. Hinata levantou-se da cama onde estava e continuou a explorar o quarto parada, apenas tentando entender novamente onde estava, quando finalmente lembrou que estava em sua cama futuramente. Ela olhou para uma cadeira e viu seu casaco bege preferido pendurado com delicadeza para não ser amassado. Hinata ajeitou o cabelo com suas próprias mãos e foi em direção a peça de roupa, afinal de contas, o clima já estava ficando mais frio.

       Quando finalmente pôs seu casaco em seu corpo, ouviu passos na porta do quarto: era ninguém mais ninguém menos que Himawari, só que desta vez usando uma roupa mais arrumada do que de manhã: um moletom amarelo pastel que ia até suas mãos já que era um pouco maior que seu manequim, uma saia rosa salmão com dois babados que davam um ar mais juvenil para a pequena, meias pretas que cobriam quase toda sua perna e uma espécie de bota rosa avermelhada com uma abertura bem na parte dos dedos:

     — Mamãe! Você acordou! — comemorou, pegando nas mãos delicadas de Hinata — O papai disse que está voltando mais cedo do trabalho hoje, vamos poder sair para jantar!

        — Pois é! — Boruto surgiu — Ele disse que quer te mostrar como está o Ichiraku hoje em dia, acho que você vai gostar

        Hinata sorriu delicadamente, apenas concordando com sua cabeça, já indo a caminho da saída do quarto.

        Não demorou muito para Naruto chegar, e quando chegou, foi recebido com um abraço apertado de sua filha mais nova e um “olá” tímido de seu filho mais velho, Hinata apenas sorriu com a cena adorável, apenas saindo quando percebeu que o momento acabou.

        O Ichiraku não era longe, puderam ir andando sem problemas, e quando chegaram lá, quatro lugares especiais estavam reservados para a família Uzumaki, bem em frente o balcão. Sentaram-se e pediram o Ramen de porco clássico, o favorito de todos ali. A comida não demorou para chegar, afinal de contas, Teuchi sempre priorizava aquele que fez seu negócio crescer tanto. Todos agradeceram a comida e atacaram o macarrão, saboreando os diversos sabores envolvidos naquela receita. Ao olhar para o lado, Hinata percebeu uma foto de uma mulher bem parecida com ela, aparentemente quem havia comido o maior número de tigelas seguidas na história do restaurante:

        — Aquela sou eu? — Hinata perguntou, curiosa

        — Sim! Você bateu um recorde aqui! — Boruto explicou — Lembro desse dia como se fosse ontem

        — Foi a primeira vez que você cortou seu cabelo curto depois de se casar comigo, bons tempos

        — Nem mesmo o papai conseguiu de derrubar — Himawari brincou, puxando mais um monte de macarrão ramen para sua boca

        Todos riram, voltando a saborear o prato em sua frente:

        — Que tal você tentar alcançar esse recorde? — Boruto desafiou

        — Que?! Não! É muita comida!

       — Vamos lá mamãe! Mostra que você consegue! — Himawari torceu, levantando os braços alegremente

        — Vamos lá, Hinata! Você vai dar um show! — Naruto encorajou, e mesmo que aquelas palavras fossem sobre comida, aquilo deu uma energia enorme para Hinata

       Hinata encarou o prato finalizado de Ramen com uma determinação no coração:

       — Por favor, pode me trazer mais um prato de Ramen? — Hinata pediuainda meio tímida

       — Isso ai! — o resto da família gritou em uníssono

☯

       — Eu só consegui chegar em 36 — Hinata lamentou — Eu realmente não conseguia comer mais

       — Veja pelo lado bom, você comeu mais que o recorde de Naruto — Boruto caçoou, recebendo um olhar mortal de seu pai

       Entraram em casa e retiraram os sapatos; estavam mortos. Boruto subiu sem nem dar boa noite direito para ninguém, correndo para seu quarto e pulando na cama com toda força. Hinata botou um dos pijamas que encontrou no armário: um com mangas e calças longas totalmente azul pastel, dando um visual ainda mais inocente para Hinata, e mesmo que estivesse meio grande, tudo parecia estar aonde deveria estar.

       Naruto deitou-se ao lado de sua futura esposa, mantendo uma certa distância respeitosa para que ela não se assustasse nem nada, apenas deu um beijo na testa coberta pela franja, desejando uma boa noite, que, obviamente, Hinata retribuiu, mesmo que bem nervosa.

        Mal desligaram as luzes e ouviram Himawari entrar no quarto com cuidado, coçando os olhos, implorando por uma história para dormir. Naruto e Hinata se encararam, e Hinata, com o mesmo rubor nas bochechas de sempre, disse que iria contar a história para a pequena. Levantou-se e foi com ela até seu quarto.

        Naruto esperou Hinata acordado, mesmo que cansado, ele deveria cuidar de sua pequena esposa, porém, ela nunca aparecia; passavam-se dez, vinte, trinta minutos e nada de Hinata aparecer. Curioso com o paradeiro da esposa, levantou-se e foi para o quarto de sua filha mais nova, e lá encontrou o que procurava: Hinata dormia ao lado de Himawari, uma abraçada com a outra em um sono aconchegante e principalmente fofo. Naruto aproximou-se das duas, dando um leve beijo na testa como forma de desejar uma boa noite, com cuidado para não pisar em nenhum brinquedo, Naruto saiu do quarto sem tirar os olhos das duas mulheres de sua vida:

         — Durmam bem — desejou, finalmente deixando o quarto