Descobrindo o passado! escrita por Megawinsone


Capítulo 2
Quem é você? A carta misteriosa!


Notas iniciais do capítulo

Tenha uma maravilhosa leitura!



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No dia seguinte, Whis acordou um pouco mais cedo do que costumava, espreguiçou-se e suspirou antes de se levantar devagarzinho de sua cama macia e quentinha, lençóis de cor violeta lhe tapavam o corpo, contrastando com o cobertor dourado.

O quarto era muito espaçoso, as paredes tinham a cor azul turquesa e os móveis eram de madeira escura em estilo colonial, havia perto da escrivaninha onde estava a escova de cabelos, um espelho e uma cadeira no mesmo estilo de todos os móveis, sendo acolchoada no assento com a cor verde musgo.

Whis caminhou até o banheiro e tomou um banho demorado de banheira, após isso optou por colocar uma roupa diferente daquela que ele costumava usar, preferiu escolher vestir uma calça preta, uma camisa pólo bordo e sapatos pretos. Toda aquela roupa terráquea ele tinha ganhado de Bulma há anos atrás, mas apesar do tempo, elas estavam novas, pois nunca as usou.

Logo após se vestir, o rapaz seguiu até a cozinha e preparou seu lanche matinal. Quando terminou de comer seu prato favorito trazido de outra galáxia por sua nova empregada sorriu e fez uma cara de satisfeito, pois o comida preparada com frutos do mar, estava divina, o fazendo lembrar-se da terra e de seus amigos. Imediatamente uma nostalgia tomou conta dele por conta da lembrança que estava tendo.

Não demorou muito para Whis terminar o seu lanche e levantar-se da mesa e chamar sua nova empregada que tinha chego à noite anterior, o surpreendendo. Esta possuía forma humanóide, era de altura mediana e em sua cabeça havia duas pequenas anteninhas, contrastando com as orelhas pontiagudas, sua pele era de cor alaranjada e seu cabelo longo de cor prata. Minit foi designada por seu pai para trabalhar pra ele, já que Bra iria vir morar ali. Parecia que seu querido progenitor realmente tinha afeto paterno pela garota, pelo que ouviu os empregados comentarem. Já estava até vendo, isso iria lhe gerar muita dor de cabeça, pois pelo que Vados contou a garota também tinha um gênio forte.

— Minit! Onde você está? – Chamou o jovem sacerdote anjo.

— Estou aqui senhor Whis – Respondeu Minit trazendo consigo algumas cobertas que estavam em suas mãos.

— Estava arrumando o quarto de Bra? – Questionou surpreso o rapaz.

— Sim, desde ontem a noite que cheguei aqui já estou arrumando essa casa e só agora estou terminando de arrumar o quarto onde aquela doce garota vai ficar – Respondeu a senhora encarando seu novo patrão, pois anteriormente trabalhava para o grande sacerdote.

— Vejo que tudo parece mais limpo mesmo, começando pela cozinha e sala de jantar – Comentou o sacerdote.

— Meu rapaz, eu não sei como você conseguia viver em meio dessa bagunça. Foi uma boa mesmo o seu pai me mandar trabalhar aqui – Minit rebateu sincera.

— Sou sortudo, quer dizer a Bra é sortuda – Murmurou prendendo o cabelo num rabo de cavalo, bem diferente do que ele costumava usar.

— Vocês dois o são! Agora não se preocupe... deixe que da casa cuido eu – Falou a senhora antes de sair do recinto.

— Certo, então vou indo! Vou buscar a Bra antes que a Vados e meu pai tenham um chilique – Gritou o sacerdote do sétimo universo antes de sair da casa e ir em direção ao planeta onde seu pai morava.

Nesse mesmo instante Bra estava na cozinha com Vados e Daishinkan saboreando um delicioso café da manhã, que recém foi servido.

— Será que ele vai vir mesmo? – Questionou a garota se servindo de mais suco.

— Não se preocupe filha, ele virá sim – O alto sacerdote falou num tom carinhoso e educado.

— E se eu não gostar dele? – Inquiriu a jovem meio sayadin antes de tomar todo o suco que estava no copo e encarar seu pai adotivo.

— Acho difícil você não gostar dele, às vezes ele é meio desligado, mas sempre foi educado com as pessoas – Retrucou o sacerdote terminando de comer uma torrada com cobertura de ervas e legumes.

— Quando você conhecer ele, você vai gostar dele, não há quem não goste – Interrompeu a conversa a copeira de longos cabelos ruivos e de forma humanóide, que servia suco a Vados.

— Lilik... você é um amor, hahahahaha! Está interessada nele não é? – Vados sugeriu ao mesmo tempo em que ria um pouco, pois deixou a nova copeira do local meio sem graça.

— Não senhorita Vados, só vi ele algumas vezes quando ele visitava minha antiga mestra do universo décimo onze – Confessou Lilik envergonhada.

— Whis sempre me surpreendendo, quem diria, que já mudou de namorada de novo – Murmurou o sumo sacerdote.

— Eu pensei que ele ainda estava se envolvendo com a deusa da destruição do segundo universo. Eu hein! – Vados exclamou risonha.

— Então, vocês vão me entregar para que eu seja auxiliar de um devasso? – Pediu Bra olhando indignada para o alto sacerdote, que levantou a sobrancelha esquerda em sinal de preocupação.

— Não exatamente, tenho certeza que ele vai lhe respeitar e proteger, com certeza vai enriquecer o seu treinamento – Daishinkan respondeu sério.

— Que assim seja, assim eu espero. Vou até a biblioteca pegar alguns livros para levar comigo. Posso levar? – Perguntou à jovem sayadin levantando-se da mesa.

— Mas é claro que pode, porém no final da leitura peça para sua empregada me trazer os livros já lidos – Concordou o sacerdote anjo.

Não demorou muito para Whis chegar ao planeta onde ficava a casa de seu pai, ao contrario do lugar em que ele morava, ali era muito gélido, as flores possuíam cores escuras, como azul, roxo e cinza azulado. A atmosfera era nem quente e nem fria, tudo tinha cara de outono e inverno.

Caminhando pelo pátio da enorme casa de três andares, Whis foi se lembrando de sua infância, de como viveu ali, de como foi criado e treinado, tantas memórias o assaltavam aquele momento.

Ao adentrar no pórtico da entrada da residência foi recepcionado por um dos guardas de seu pai, que o cumprimentou de forma gentil, pois o conhecia desde quando era uma criança.

— Olá Melinq! – Whis sorriu feliz em rever seu amigo.

— Mestre Whis! Eu tenho uma carta para você, me entregaram hoje pela manhã bem cedo, me pediram que entregasse em suas mãos e pra mais ninguém – Sussurrou o ser de meia idade, que tinha barba ruiva e cabelos da mesma cor.

— Obrigado! Nossa não tem remetente e parece que tem algo dentro – Murmurou curioso o irmão de Vados, percebendo que a única coisa que tinha escrito no envelope da carta era uma frase em letra bem pequena e isso intrigou o sacerdote. A mensagem dizia o seguinte:

Preste atenção... leia essa carta em um lugar bem seguro, você está prestes a descobrir algo muito importante, cuidado!

— Pois é, a pessoa que entregou era bem misteriosa, não deu de ver o rosto dela, sabe, ela usava uma capa que tapava a cabeça. Quando me distraí um pouco olhando pra carta, a pessoa desapareceu – Confessou o guarda.

— É uma pena, não se tem muito a fazer. Muito obrigado por me entregar em mãos – Whis se despediu, guardou o envelope em sua jaqueta e seguiu em rumo ao interior da casa.

Não muito longe dali na biblioteca Bra pegava os livros que iriam acrescentar conhecimento a ela, sendo que todos falavam a respeito do sétimo universo, os temas variavam iam desde como ele foi apagado e o motivo, quais raças e planetas habitavam o sétimo universo, como também a culinária, cultura e regras de cada povo e alguns livros escritos por eles. No total a meio sayadin pegou uns 50 livros, mas teve que selecionar aos que achava melhor pelo sumário, fez uma seleção e pegou somente 17 livros. Já com os livros selecionados a jovem de madeixas azuis os empilhou num monte, em seguida os pegou em seus braços e foi em direção a sala onde Vados e seu pai adotivo lhe aguardavam.

Whis caminhava pelo corredor absorto em seus pensamentos, preocupado e curioso sobre a carta misteriosa que tinha recebido, ainda não sabia o conteúdo dela, porém pelo aviso era algo muito importante e que tinha que ser mantido em sigilo. De repente o sacerdote para de forma repentina, pois sentiu que bateu em algo ou alguém, isso fez com que ele voltasse a realidade e olhasse para baixo, ao fazer isso enxergou de imediato uma moça de cabelos azuis sentada no chão praguejando e livros caídos ao seu redor. Ela era muito semelhante a Bulma, só poderia ser Bra, deduziu a encarando cuidadosamente e ao fazer isso recebeu um olhar mortal, que o lembrou Vegeta, definitivamente aquela era a filha do príncipe dos sayadins, que prometera cuidar.

— Quem é você? Não olha por onde anda não? – Inquiriu impaciente a filha de Vegeta encarando ameaçadoramente o homem que estava parado a sua frente, notou que ele era muito parecido com Vados.

— Sou Whis e admito... que eu estava um pouco distraído, por isso lhe peço desculpas, não era minha intenção – Respondeu oferecendo a mão para ajudar a filha de Bulma a se levantar, esta o olhava atônita, porque não esperava que aquele desconhecido fosse o seu orientador.

Continua


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Notas finais do capítulo

Qual será o segredo que estará na carta?
Qual é o mistério?
Será que Bra e Whis se darão bem?

Muito obrigada pela leitura!



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